Ética

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ÉTICA 6 p … 13 6. 3 ÉTICA PROFISSIONAL E RELAÇÕES SOCIAIS. 7. CONSIDERAÇOES FINAIS… REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. 16 17 1. INTRODUÇAO 14 A ética relaciona-se diretamente com os juízos morais. Há empresas que possuem seus códigos de conduta, numa demonstração à sociedade sobre seus pressupostos éticos. A finalidade da empresa, sob a ótica da teoria clássica é a maximização dos lucros. Modernamente, o escopo empresarial ancora-se, também, no conceito da exploração da atividade econômica, sob a ótica de que ela (empresa) é algo mais que um negócio.

Além do interesse da empresa em si, há um interesse social a ser perseguido. A empresa que adota uma cultura ética, possivelmente, reduzirá seus custos de coordenação. A empresa que nao pugna por um comportamento ético, estará, fatalmente, fadada ao insucesso. O presente trabalho tem como objetivo, enfocar, resumidamente, alguns aspectos sobre a importância da ética, as teorias que a fundamentam e seus valores no campo empresarial. 20F saber se são boas ou más, certas ou erradas, justas ou injustas.

Existem sempre comportamentos humanos classificáveis sob a ótica do certo e errado, do bem e do mal. Embora relacionadas com o agir individual, essas classificações sempre têm relação com as matrizes culturais que prevalecem em determinadas sociedades e contextos históricos. A ética está relacionada à opção, ao desejo de realizar a vida, mantendo com os outros relações justas e aceitáveis. Via de regra, está fundamentada nas Idéias de bem e virtude, enquanto valores perseguidos por todo ser humano e cujo alcance se traduz numa existência plena e feliz.

A ética, tantas vezes interpretada como sinônimo de moral, aparece exatamente na hora em que estamos sentindo a necessidade de aprofundar a moral. Geralmente a ética apoia- se em outras áreas do conhecimento como a antropologia e a história para analisar o conteúdo da moral. Seria o tratamento teórico em torno da moral e da moralidade. uma disciplina originária da filosofia, há muito discutida pelos filósofos de todas as épocas e que se estende a outros campos do saber como teologia, ciências e direito. 3. Teorias Sobre os Princípios Éticos Os conceitos éticos são extraídos da experiência e do conhecimento da humanidade.

Há pelo menos cinco teorias a respeito da formação dos conceitos éticos, aos quais também denomina como preceitos, a saber: ?? Teoria fundamentalista: propõe que os conceitos éticos sejam obtidos de uma fonte externa ao ser humano, a qual pode ser um livro (como a Biblia), um conjunto de regras, ou até mesmo outro ser humano; • Teoria utilitarista: sustentada nas 30F conjunto de regras, ou até mesmo outro ser humano; • Teoria utilitarista: sustentada nas idéias de Jeremy Bentham e John Stuart Mill, para os quais o conceito ético deve ser elaborado “no critério do maior bem para a sociedade como um todo”; • Teoria kantiana: defendida por Emanuel Kant, propõe que o conceito ético seja extraído do fato de que cada um deve se omportar de acordo com princípios universais. ?? Teoria contratualista: baseada nas idéias de John Locke e Jean Jacques Rousseau, parte do pressuposto de que o ser humano assumiu com seus semelhantes a obrigação de se comportar de acordo com as regras morais, para poder conviver em sociedade. Os conceitos éticos seriam extraídos, portanto, das regras morais que conduzissem à perpetuação da sociedade, da paz e da harmonia do grupo social; • Teoria relativista: segundo a qual cada pessoa deveria decidir sobre o que é ou não ético, com base nas suas próprias convicções e na sua propria concepção sobre o bem e o mal. Assim sendo, o que é ético para um pode não o ser para outro. O estudo de todas essas teorias revela que os conceitos éticos precisam ser elaborados tendo em conta todas elas, mas sem se ater a uma em especial.

Cada conceito ético, para ser aceito como tal precisa claramente encontrar guarida em pelo menos uma teoria. Não existem verdades absolutas ou exatas em matéria de ética. A reflexão permanente é requerida. 4. Moral e Ética A moral, sendo ordenação de valores, orienta os posicionamentos assumidos em função das decisões que tomadas a cada instante. Esses posicionamentos têm um papel fundamental na vida da ociedade co que tomadas a cada Instante. Esses posicionamentos têm um papel fundamental na vida da sociedade como um todo. Alguns conceitos como “aqui e agora”, como ecologia, como prazer, realização e até mesmo amor e sexo têm muito a ver com a hierarquia dos valores individuais.

O fato é que se é constantemente chamado a tomar decisões nas quais, consciente ou inconscientemente, os valores que orientam as vidas das pessoas são envolvidos. Se, ao tocar o despertador, de manha, uma pessoa resolve continuar dormindo ou levantar-se, está fazendo uma escolha entre valores. A ética, por sua vez, é ação. ? a maneira de pôr em prática os valores morais. É um sistema de balizamento ou de codificação para ser usado na tomada de decisões. É a forma de traduzir a moral em atos. Praticar a verdade nos meus atos, não mentir, ser autêntico, estes são princípios éticos que, em função da importância que cada pessoa dá ao valor da verdade, pode querer inserir na vida dela, na sua maneira de agir. Até aí, parece bastante simples.

Mas, na realidade, a prática de princípios éticos é bastante complexa, pois a ética se exerce no espaço que se situa entre o que “É” e o que “DEVERIA SER’. É a onstante diferença que existe entre estender a mão e alcançar. São as atitudes individuais na vida que requerem uma firme e clara visão dos valores morais que as pessoas escolhem seguir. Em conseqüência, já na vida individual e particular, o confronto é constante com dilemas éticos. Transpondo isso para o mundo dos negócios, da administração, os desafios são ainda muito maiores. 4. 1 Problemas Morais e Problemas Éticos A ética nao é algo super ainda muito maiores. A ética não é algo superposto à conduta humana, pois todas as atividades envolvem uma carga moral.

Idéias sobre o bem o mal, o certo e o errado, o permitido e o proibido definem a realidade. Nas relações cotidianas, sempre se está diante de problemas do tipo: Deve-se sempre dizer a verdade ou existem ocasiões em que é permitido mentir? Será que é correto tomar tal atitude? Deve-se ajudar um amigo em perigo, mesmo correndo risco de vida? Existe alguma ocasião em que seria correto atravessar um sinal de trânsito vermelho? Os soldados que matam numa guerra, podem ser moralmente condenados por seus crimes ou estão apenas cumprindo ordens? Essas perguntas trazem problemas práticos à tona, que aparecem as relações reais, efetivas entre indiv[duos.

São problemas cujas soluções, via de regra, não envolvem apenas a pessoa que os propõe, mas também a outra ou outras pessoas que poderão sofrer as conseqüências das decisões e ações, conseqüências que poderão muitas vezes afetar uma comunidade inteira. O homem é um ser no mundo, que só realiza sua existência no encontro com outros homens, sendo que, todas as suas ações e decisões afetam as outras pessoas. Nesta convivência, nesta coexistência, naturalmente têm que existir regras que coordenem e harmonizem esta relação. Estas regras, dentro de um grupo qualquer, indicam os limites em relação aos quais se podem medir as possibilidades e as limitações a que devem se submeter. São os códigos culturais que obrigam as pessoas, mas ao mesmo tempo as protege. Diante dos dilemas da vida, tem se a tendência 6 OF obrigam as pessoas, mas ao mesmo tempo as protege.

Diante dos dilemas da vida, tem se a tendência de conduzir as ações de forma quase que instintiva, automática, fazendo uso de alguma “fórmula” ou “receita” presente no meio social, de normas que são julgadas mais adequadas de serem cumpridas, or terem sido aceitas intimamente e reconhecida como válidas e obrigatórias. Faz-se uso de normas, praticam-se determinados atos e, muitas vezes, são usados determinados argumentos para tomar decisões, Justificar ações e sentir-se dentro da normalidade. As normas de que estamos falando têm relação como o que chamamos de valores morais. São os meios pelos quais os valores morais de um grupo social são manifestos e acabam adquirindo um caráter normativo e obrigatório.

A palavra moral tem sua origem no latim que significa “costumes”, no sentido de conjunto de normas ou regras adquiridas por ábito. Notar que a expressão “bons costumes” é usada como sendo sinônimo de moral ou moralidade. A moral pode então ser entendida como o conjunto das práticas cristalizadas pelos costumes e convenções histórico-sociais. Cada sociedade tem sido caracterizada por seus conjuntos de normas, valores e regras. São as prescrições e proibições do tipo “não matarás”, “não roubarás”, de cumprimento obrigatório. Muitas vezes essas práticas são até mesmo incompatíveis com os avanços e conhecimentos das ciências naturais e sociais. A moral tem um forte caráter social, estando apoiada na tríade ultura, história e natureza humana. ? algo adquirido como herança e preservado pela comunidade. Quando os valores e costumes estabelecid adquirido como herança e preservado pela comunidade. Quando os valores e costumes estabelecidos numa determinada sociedade são bem aceitos, não há muita necessidade de reflexão sobre eles. Mas, quando surgem questionamentos sobre a validade de certos costumes ou valores consolidados pela prática, surge a necessidade de fundamentá-los teoricamente, ou, para os que discordam deles, criticá-los. A este comportamento prático-moral, que já se encontra nas formas mais primitivas de omunidade, sucede posteriormente – muitos milênios depois – a reflexão sobre ele.

Os homens não só agem moralmente (isto é enfrentam determinados problemas nas suas relações mútuas, tomam decisões e realizam certos atos para resolvê-los e, ao mesmo tempo, julgam ou avaliam de uma ou de outra maneira estas decisões e estes atos), mas também refletem sobre esse comportamento prático e o tomam como objeto da sua reflexão e de seu pensamento. Dá-se assim a passagem do plano da prática moral para o da teoria moral; ou, em outras palavras, da moral efetiva, vivida, para a moral reflexa. Quando se verifica esta passagem, que coincide com os inícios do pensamento filosófico, já estamos propriamente na esfera dos problemas teóricos- morais ou éticos.

O velho se contrapondo ao novo é o que podemos esperar como conflito saudável para o avanço da moral. Ora, a vida das pessoas não deve ser como uma geladeira para conservas. O ideal é evitar o “congelamento” da moral em códigos impessoais, que vão perdendo sua razão de ser, dado o caráter dinâmico das próprias relaçoes. A interação dialética entre o que é constituído (a moral vigente) e o constituint 80F próprias relações. constituinte (a moral sendo repensada e recriada) é necessária à sobrevivência tanto da própria moral como da respiração dos indivíduos frente a ela. A dança dos valores entra nessa intenção e na hierarquia que eles implicam.

Na hierarquia dos valores é a relatividade dos mesmos que se deve enfatizar, já que o sufocamento do indiv[duo pela absolutização do que está estabelecido é o perigo maior que se deve evitar. Falar em valores e na sua relatividade diante da dinâmica que aí se estabelece é referir-se necessariamente a uma crise em geral permanente, advinda das relações entre o vivido e o herdado. ? bom sempre tirarmos proveito disso, fazer dessa crise algo saudável. Acontece que nossa ânsia benfazeja em mudar, recriar o mundo se esbarra no fato moral natural de que, quando criamos regras, normas de conduta ou leis, nós as imaginamos como um bem permanente 5.

Etica empresarial A ética empresarial ocupa uma posição peculiar no campo da ética “aplicada”. Tal como os seus equivalentes em profissões como a medicina e o direito, consiste numa aplicação duvidosa de alguns princípios éticos muito gerais (“dever” ou “utilidade”, por exemplo) a situações e crises bastante especificas e muitas vezes únicas. Mas, ao contrário destas aplicações, a ética empresarial trata de uma área do empreendimento humano cujos praticantes, na sua maioria, não gozam de um estatuto profissional, e de cujos motivos muitas vezes se pensa (e se diz) serem muito pouco nobres. se diz) serem muito pouco nobres. 5. 1 .

Importância da ética empresarial A ética empresarial e conseqüentemente das organizações é considerada um fator importantíssimo para a sobrevivência delas, tanto das pequenas quanto das grandes empresas. As organizações estão percebendo a necessidade de utilizar a ética, para que o “público” tenha uma melhor imagem do seu slogan”, que permitirá, ou não, um crescimento da relação entre funcionários e clientes. Desse modo, é relevante ter consciência de que toda a sociedade vai se beneficiar através da ética aplicada dentro da empresa, bem como os clientes, os fornecedores, os sócios, os funcionários, o governo… Se a empresa agir dentro dos padrões éticos, ela só tende a crescer, desde a sua estrutura em si, como aqueles que a compõem. 5. 2.

Código de ética empresarial É um instrumento criado para orientar o desempenho de empresas em suas ações e na interação com seu diversificado público. Para a concretização deste relacionamento, é necessário que a empresa desenvolva o conteúdo do seu código de ética com clareza e objetividade, facilitando a compreensão dos seus funcionários. Se cada empresa elaborasse seu próprio código, especificando sua estrutura organizacional, a atuação dos seus profissionais e colaboradores poderia orientar-se através do mesmo. O sucesso da empresa depende das pessoas que a compõe, pois são elas que transformam os objetivos, metas, projetos e até mesmo a ética em realidade. por isso é importante o comprometimento do indivíduo com o código de ética. 0 DF 16

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