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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO – UNICEUMA CURSO DE BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS ANA PAULA MESQUITA MENDONÇA OF8 p TEORIA DA CONTABILIDADE: A EVOLUÇÃO DO CONHECIMENTO CONTÁBIL relatar. Foi preocupação nesta obra o efeito da inteligência dos responsáveis pela construção de tão expressivo edifício cultural, em face da constante evolução da riqueza. Ou seja, narra como o progresso patrimonial implicou empenho cultural a fim de conhecer os fenômenos pertinentes.

Oferece este livro extratos de obras importantíssimas, estas que dificilmente hoje e conseguem ter em mãos, mesmo nas melhores bibliotecas, procurando evidenciar a grandeza do pensamento de lideres culturais cujos esforços foram determinantes para o crescimento do conhecimento contábil. Enfoca os fatos relevantes em face do progresso do conhecimento, o que realmente teve influência, sem perder-se em detalhes que, realmente, sendo numerosos, toda uma enciclopédia necessária far-se-ia construir.

Não se omite, entretanto, quanto a fatos que foram direta ou indiretamente determinantes na história, quer como fatores que impulsionaram o desenvolvimento, uer quanto aos que foram obstáculos ao progresso. A partir da era científica, quando a Contabilidade alcançou a sua dignidade máxima, não se tem noticia de escolas de pensamentos no mundo oriental que se tivessem notabilizado, razão pela qual não foram feitas menções específicas sobre a matéria.

A fim de facilitar o estudo por parte do leitor, procurei definir pontos relevantes relativos a períodos da história da civilização em que ocorreram os fatos contábeis evolutivos, de modo a facilitar a compreensão sobre o ambiente em que se desenvolveu a disciplina. O fato histórico exige uma correlação ntre o acontecimento e o ambiente em que o mesmo se consubstancia.

Essa a razão pela qual é deveras importante, na leitura deste livro, a atenção para com as 660 notas de rodapé, estas que importante, na leitura deste livro, a atenção para com as 660 notas de rodapé, estas que representam contribuições para o entendimento sobre vários assuntos (ajudam a explicitar fatos históricos, razões, condições e circunstâncias que influ[ram direta e indiretamente na evolução do conhecimento contábil), algumas extensas, mas, enriquecedoras quanto a uma abrangência cultural ligada ao conhecimento contábil.

A EVOLUÇAO DA CONTABILIDADE Ao observar os reflexos no conhecimento contábil, em virtude das alterações ocorridas no cenário mundial através dos tempos, verifica-se que a contabilidade teve como sua principal função atender as necessidades de informações para o proprietário do negócio ou de pequenos grupos, num ambiente econômico onde a prática comercial imperava, ao mesmo tempo em que a economia era baseada na agricultura. Isso levou ao desenvolvimento de novas formas para melhor registrar as operações ocorridas em busca de se apurar os resultados.

De acordo com Sá (2002, p. 3), “Na antigüidade, o conhecimento contábil estava limitado ao do registro e suas normas, mas já era aprimorado e também ensinado em escolas, juntamente com os cálculos matemáticos”. No princípio a evolução do conhecimento contábil era lenta, levavam-se milênios para realizar novas descobertas, produzir novas formas de escrituração dos registros e da movimentação patrimonial. Segundo Sá (1997, p. 25), “Tais evoluções operaram-se em milênios, desde 4000 a.

C. (período dito de Obeid), segundo se admite, sendo classificadas em períodos, um dos quais chega a mais de 1. 000 anos(período e Jemdet-Nasr, que vai de 3200 a 2050 a. C. )”. Na transição da economia artesanal e manufatureira para a produção industrial e mecanizada, verifica-se um aumento das organizações e 3 manufatureira para a produção industrial e mecanizada, verifica- se um aumento das organizações e a necessidade de capital físico e financeiro.

Como conseqüência, a necessidade do conhecimento contábil igualmente aumentou, assim como as responsabilidades do contador, a fim de atender as necessidades de informações dos acionistas e dos gerentes das indústrias. Vale considerar também que o processo industrial levou ao longamento[pic][pic] da jornada de produção, dando grande impulso à contabilidade de custos,culminando na segregação da contabilidade financeira. Na revolução industrial, os estudos da administração científica de Taylor e de seus sucessores causaram impactos na contabilidade, tendo como principal conseqüência a valorização da contabilidade gerencial.

A partir deste contexto, a contabilidade assumiu também importante papel na mensuração dos custos, dos produtos e da performance gerencial. Conforme Deitos (2008, p. 81 Com a Revolução Industrial e a implementação de grandes ndústrias,novas necessidades em termos de controle e informações contábeis foram se impondo e a Contabilidade foi dando respostas a esses desafios; ao mesmo tempo, foi- se estruturando o arcabouço conceitual que sustenta e confere solidez a esta área do conhecimento.

Assim, as transformações na era industrial tornaram necessária a aplicação de métodos matemáticos e estatisticos na investigação de fenômenos contábeis. O contador passou sua exercer sua função de forma separada das demais funções dentro das organizações, em virtude do crescimento, da complexidade e,igualmente, da diversificação de usuários nteressados nas informações contábeis.

A aplicação da informática, sobretudo a partir dos anos 50, deu suporte para que a contabilidade se transformasse num 4DF8 sobretudo a partir dos anos 50, deu suporte para que a contabilidade se transformasse num complexo sistema de informações,processando os dados contábeis em informações, visando atender da melhor maneira possível seus usuários. Conforme Gil (1999, p. 14): Os sistemas de informações compreendem um conjunto de recursos humanos, materiais, tecnológicos e financeiros agregados segundo uma sequência lógica para o processamento e dados e a correspondente tradução em informações.

A globalização, que vem definindo uma nova configuração no mercado econômico mundial, teve repercussões importantes na contabilidade, sobretudo em dois aspectos: primeiro, tornou urgente a padronização das normas internacionais de contabilidade, para possibilitar o entendimento nas transações realizadas pelas empresas mundialmente de forma mais simples e ágil; o segundo, como consequência do primeiro, aumentou a variedade de usuários com Interesse nas informações contábeis.

O conhecimento como valioso recurso econômico em provocando profundas modificações na estrutura das organizações e, por isso, merece um aprofundamento maior. A CONTABILIDADE NO MUNDO ANTIGO ludícibus e Marion (2002) afirmam que o desenvolvimento da Contabilidade foi muito lento ao longo dos séculos. Chamam a primeira etapa de fase empírica da Contabilidade, durante a qual foram utilizados desenhos, figuras e imagens para Identificar o patrimônio. Como ciência, propriamente dita, chegou apenas no início do século xX. “Em 1836, e Ciências da França S 8 disciplina, (SÁ, 2002, p. 41-2). para Lopes de Sá (1997, p. 2) “a escrituração contábil nasceu ntes mesmo que a escrita comum aparecesse, ou seja, o registro da riqueza antecedeu aos demais, como comprovam os estudos realizados sobre a questão, na antiga Suméria”. Quando se adentra na história da contabilidade, quatro mil anos a. C. , aproximadamente, em uma época em que não havia moeda, escrita formal e até os números, observa-se o homem pastor, executando uma contabilidade rudimentar, tentando refletir quanto aumentou seu rebanho de um inverno para o outro, comparando o número de pedrinhas entre os dois períodos. “A rigor, o homem fez um inventário há um ano e outro inventário agora.

De forma muito rudimentar, não poderíamos dizer que os inventários estariam correspondendo aos balanços anuais? ‘ No que se refere às dúvidas sobre a autoria dos métodos contábeis, apesar de alguns estudiosos entenderem que foram os templos religiosos os responsaveis pelos processos de registro por controlarem a escrituração contábil e a economia, por toda a história e evolução da Mesopotâmia e todos os seus legados, como o sistema decimal, o calendário, os pesos e medidas, e até o impulso para o surgimento do atual alfabeto, nao falta apoio à hipótese de a Contabilidade ter dado eus pnmelros passos nessa reglao. Apurações de custos, revisões de contas, controles gerenciais de p , orçamentos, tudo isso iá influenciou o desenvolvimento e aperfeiçoamento da escrita contábil. Naquele país o escriba era considerado como o ‘máximo profissional’. “Os egípcios deram um grande passo no desenvolvimento da Contabilidade ao escriturar as contas com base no valor de sua moeda, o shat de ouro ou de prata”. (… ) .

Com o surgimento da moeda e das medidas de valor, o sistema de contas ficou completo, sendo possível determinar as contas contábeis representantes do patrimônio e seus respectivos alores” (SCHMIDT, 2000, p. 22). 1. A CONTABILIDADE NA ERA DA SISTEMATIZAÇÃO Existem muitas hipóteses sobre o nascimento da técnica das partidas dobradas e a primeira delas vem de tempos remotos e é apenas citada como uma primeira intenção da idéia.

Schmidt (2000) relata que em Sitios arqueológicos localizados em Israel, Síria, Iraque, Turquia e Irã foram encontradas, datadas de 8. 000 a 3. 000 a. C. , fichas de barro, com os mais variados formatos, incisões e perfurações, listando na maioria das vezes rebanhos de carneiro. O mesmo autor afirma ainda que depois de 3. 250 a. C. essas fichas eram rmazenadas em envelopes de barro. Do lado de fora era impresso um registro para que fosse possível identificar o conteúdo de cada envelope e depois era colocado um lacre de segurança.

De udimentar, dado que demonstrar o longo e árduo caminho percorrido pela Contabilidade, como forma de conquistar sua independência científica e estabelecer-se como tal. Mais recentemente, oito séculos de crescimento contínuo do saber contábil, desde o surgimento do primeiro trabalho, que contemplava conceitos e aspectos sobre assuntos de natureza contábil, escrito no ano de 1202 por Leonardo Fibonacci, até os dias atuais, buscando implesmente uma forma de ser ciência, a Ciência Contábil. ? importante ressaltar que todo o processo evolutivo do conhecimento contábil fundamenta-se na relação tempoevolução. À medida que o tempo foi passando, o conhecimento contábil foi progredindo, acumulando os conhecimentos anteriormente adquiridos para a elaboração e fixação de novas correntes, ganhando força, sofrendo influências, inovando. Desenvolveu-se assim, de forma continua, do empirismo à revolução da tecnologia da informação e com certeza continuará neste processo a serviço da sociedade. 8