Fatores de risco e associação com qualidade de vida e a presença de doenças crônicas não transmissíveis

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Caetano José da Silva to view nut*ge Fatores de Risco e associação com qualidade de vida e presença de doenças crônicas não transmissíveis crescimento das crianças, estabelecer fatores de risco à saúde, para detectar modificações anátomo-mofológicas causadas por treinamento ou prática de atividades físicas, para comparação entre individuos do mesmo sexo ou sexos diferentes, entre atletas de uma mesma modalidade ou modalidades diferentes, entre atletas iniciantes e atletas consumados.

Toda e qualquer medida antropométrica deve ser precisa, com a finalidade exata, om pequeno coeficiente de erro e de técnica simples. Sabe-se que a estatura é a distância máxima compreendida entre as plantas dos pés e o ponto mais alto da cabeça (vértex), estando o individuo em pé e na posição antropométrica, usando- se para essa medida um estadiômetro ou uma fita métrica disposta em uma parede.

Conforme a literatura, os per(metros ou circunferências são medidas antropométricas sobre planos transversais ao maior eixo longitudinal do corpo e mede seus contornos, permitindo conhecer o grau de desenvolvimento das estruturas musculares, ?sseas e gordurosas de um determinado segmento, o grau de simetria dos membros e o estado de nutrição, utilizando-se para esse tipo de medida uma fita metálica flexível ou fita de material não elástico (fibra de vidro).

Existem três perímetros de tronco, que são o sub axilar, o mamilar e o xifoidiano e dois perímetros principais no abdome, que são o epigástrico e umbilical, este sendo mais usado.

Segundo Weineck (2003), “a aptidão fislca é a capacidade e o estado de rendimento do ser humano, assim como a disposição atual para uma determinada área de atuação”, apresentando ela ignificados especiais, dependendo da situação e dos valores (como saude, rendimento, bem estar e de vários contextos (ocupação profissional e I 15 profissional e lazer) Já a Organização Mundial de Saúde – OMS , define o termo sáude como “um estado de amplo bem estar físico, mental e social e não somente a ausência de doenças e fraquezas”.

Pode-se definir a resistência muscular localizada como “o trabalho realizado em certos segmentos corporais onde o individuo aplica, por um tempo determinado ou por número de repetições uma força de intensidade e aceleração constantes ou aráveis”, podendo ela ser medida: fixando-se um tempo mais ou menos longo e medindo-se o número de repetições realizadas”; fixando-se um número grande de repetições e medindo-se o tempo gasto para a realização dessas repetições; ou contando-se o número máximo de repetições que o testado conseguir realizar, de forma contínua, até a exaustão.

Para medir a resistência muscular localizada citamos os testes de “apoio de frente sobre o solo”, “abdominal”, “teste din¿mlco de barra” e “teste estático de barra”.

A agilidade pode ser considerada “uma variável neuro- otora caracterizada pela capacidade de realizar trocas rápidas de direção, sentido e deslocamento da altura do centro da gravidade de todo corpo ou parte dele”, sendo muito importante em modalidades esportivas como voleibol, futebol, basquete, ginástica e em situações rotineiras da vida cotidiana, sendo medida, geralmente pelo teste de “Shuttle Run”, conhecido como ‘Vai e Vem” PLATONOV (2003) afir PAGF 15 o flexibilidade, flexibilidade é de suma importância tanto para a promoção quanto para a manutenção da saúde”.

Os procedimentos de medida da flexibilidade são classificados m métodos diretos e indiretos, sendo o teste de “sentar e alcançar com banco e sem banco – adaptado”, os mais frequentemente descritos na literatura, por caracterizarem-se como muito práticos, de fácil execução e de grande viabilidade quando da obtenção de informações relacionadas à flexibilidade de crianças e adolescentes.

A literatura aponta que o Índice de Massa Corporal (IMC) ainda é bastante usado na detecção de obesidade, principalmente como padrão populacional para avaliar a “normalidade” da massa corporal de uma pessoa, pois essa medida exibe uma associação lta entre gordura corporal e o risco de doenças.

Deve-se destacar ainda que o IMC é apenas um estimativa razoável de composição corporal, mais adequada para adultos (18 – 65 anos), que não sejam atletas ou que tenham uma massa muscular muito desenvolvida, que pode ser confundida como excesso de gordura, como os fisiculturistas, os levantadores de pesos ou os lutadores das categorias mais pesadas.

Segundo Nahas (2001) a RCQ (Razão Cintura Quadril), medida a circunferência da cintura, dividida pela circunferência do quadril no ponto de maior dimensão é muito utillzado para determinar padrão de obesidade e risco de doenças, podendo-se observar que a configuração da gordura corporal afeta os riscos para a saúde, independentemente da gordura corporal total, sendo que a gordura que se distribui na re ião abdominal (obesidade tipo andróide) representa mai gordura depositada nas PAGFd 15 Assim como os adultos, as crianças que apresentam distribuição de gordura do tipo abdominal podem sofrer efeitos decorrentes da “síndrome plurimetabólica”, com tolerância à glicose diminuída ou diabetes mellitus, resistência à insulina, hipertensão arterial istêmica, dislipidemia, obesidade visceral e albuminúria, motivo pelo qual pesquisas sobre obesidade e riscos de doenças utilizam, simultaneamente ou não, os índices antropométricos de IMC, RCQ e perímetro da cintura. Esses aumentos na gordura central estimulam mais prontamente os processos que causam doença cardíaca, sendo que as relações da circunferência para cintura-quadril que ultrapassam 0,80 para mulheres e 0,95 para homens estão relacionadas ao maior risco de morte.

A necessidade do diagnóstico de fatores de risco e associação com qualidade de vida e presença de doenças crônicas não ransmissíveis dos educandos de São Caitano, Estado de Pernambuco e sua importância no planejamento da educação fisica escolar, foi o principal motivo para a reallzaç¿o desta pesquisa. Assim este estudo objetivou descrever a antropometria (peso, estatura e medidas de circunferência de tórax, cintura e quadril), bem como os níveis de flexibilidade, agilidade e resistência muscular abdominal em escolares entre 11 e 13 anos, todos do sexo masculino, da Escola de Ensino Fundamental João Almeida Lima, Distrito de Tapiraim, no munic(pio de São Caitano – PE, onde estudam aproximadamente 600 alunos, visando diagnosticar atores de risco e associação com qualidade de vida e presença de doenças crônicas não transmissíveis.

SEÇAO 2 – MATERIAIS O estudo foi realizado na Escola Pública Municipal João Almeida Lima, no Distrito de Tapiraim, na Cidade de São Caitano- PE, no dia 05. 12. 2011, envolvendo 23 crianças, todas do sexo masculino, na faixa etária de 11 à 13 anos, durante as aulas de Educação Física ministradas no contra-turno escolar. Essa Instituição situa-se num distrito da Cidade de São Caitano, atendendo alunos de classe média baixa. As crianças foram avaliadas pela medição de peso, estatura, erímetro do tórax, da cintura e do quadril, além de terem se submetidos a testes de agilidade, flexibilidade e resistência muscular abdominal. Todos os testes de antropometria foram realizados numa sala de aula da Escola João Almeida Lima.

A pesagem foi realizada com as crianças descalças, em uma balança de mola, com capacidade de0-1 50 kg. Para a estatura as crianças foram colocadas descalças, em posição ereta, braços pendentes com as mãos espalmadas, os calcanhares unidos e as pontas dos pés afastadas, formando ângulo de 60a, joelhos em contato, cabeça ajustada ao plano e Frankfurt e em inspiração profunda, utilizando-se uma trena fixada à parede, na altura de 2m- Na perimetria foi utiliz étrica metálica, sendo ou menor de doenças, associadas a qualidade de vida e presença de doenças crônicas não transmissivels. para a realização dos testes de aptidão fisica foi utilizada a quadra esportiva da escola, situada há cerca de 100 m. da unidade estudantil.

Na realização do teste de flexibilidade, sabe-se que o teste mais utilizado para a medição e avaliação é o de “sentar e alcançar’, proposto originalmente por Wells, o qual foi adaptado ara a nossa realidade, realizado sem o banco. Usando como referência o Manual de Aplicação de Medidas e Testes do PROESP-BRA, os alunos voluntários foram orientados a sentarem- se descalços sobre uma trena estendida e fixada no chão, com o ponto zero entre as pernas e calcanhares imediatamente próximos a marca de 38 cm, com os calcanhares afastados a 30cm, joelhos estendidos, mãos sobrespostas e dedos médios alinhados, flexionando o tronco à frente objetivando alcançar com as pontas dos dedos a maior distância possível sobre a trena. Cada aluno executou o movimento duas vezes, registrando-se melhor resultado entre as duas execuções, com anotação em uma casa decimal.

Quanto ao teste de resistência muscular abdominal, foi realizado o teste abdominal com protocolo descrito no Manual de Aplicação de Medidas e Testes do PROESP-BRA, sendo os alunos voluntários orientados a deitar em um colchonete, em decúbito dorsal , com as pernas flexionadas, os joelhos formando um ângulo de aproxmadamente 900, a planta dos pés no solo, os pés fixados pelo avaliador e os braços cruzados sobre o tórax, realizando a flexão da coluna até encostar os cotovelos nos oelhos, voltando à posição inicial até que as escápulas toquem o solo, tendo o número de execu ões corretas e realizadas em 1 minuto contadas em voz a adores. e realizadas em 1 minuto contadas em voz alta pelos avaliadores. Já no teste de agilidade do shuttle run, também usando como referência o Manual de Aplicação de Medidas e Testes do PROESP-BRA, foi utilizado 15m de espaço livre de obstáculos na quadra com duas linhas paralelas separadas por 9,14m, dois blocos de madeira medindo 5 x 5 10cm colocados a 10cm da linha externa e separados entre si por um espaço de 30cm um cronômetro.

Foram os alunos avaliados orientados para que se colocassem em afastamento ântero-posterior das pernas, com o pé anterior o mais próximo possível da linha de salda e, após o comando dos avaliadores (“Atenção, já”), acionando o cronômetro, os avaliados deveriam correr a máxima velocidade até os blocos, pegar um deles e retornar a linha de partida, colocando-o atrás da linha, sendo que, logo após, sem interromper a corrida, voltar em busca do segundo bloco, procedendo da mesma forma que o anterior e, logo após colocar o último bloco no solo e ultrapassar com pelo enos um dos pés a linha final, deveriam os avaliadores parar o cronômetro, encerrando o teste.

Para esse teste os avaliados foram informados que deveriam transpor com pelo menos um dos pés as linhas que limitam o espaço demarcado quando pegar e colocar o bloco no solo, com o bloco não podendo ser jogado, mas colocado no chão e cada um dos avaliados deveriam realizar duas tentativas com um intervalo mínimo de dois minutos entre elas, anotando-se o melhor tempo das duas tentativas. SEÇÃO 3 – RESULTADOS anos de idade, o que corresponde à aproximadamente 3% dos alunos da Instituição e 20% dos estudantes da escola, de ambos s sexos, na faixa etária avaliada. Na Tabela 1, observamos os resultados dos testes realizados nas crianças, com o cálculo do IMC realizado de acordo com o “índice de Quetelef’ (Lee et al. ,1981) bem como a apresentação dos cálculos da média e do desvio padrão. Tabela 1: Resultados dos testes de todas as crianças.

I Aluno Baixo peso Peso normal I Excesso de peso 13 Obesidade Gráfico 1 [pic] I peso (Kg) (cm) Abaixo de 14,02 | 14,02 – 20,99 120,99 – 26,99 IAcima de 26,99 Estatura I (cm) II 19 10 I Tó rax 14 Na tabela 3 e gráficos 2 e 3 estão os valores médios da ntropometria, onde observamos que, em relação aos resultados da Relação Cintura Quadril, a enas 06 alunos (26%) do grupo observado apresenta alto cas, enquanto a maioria Baixo risco I Alto risco IAté 95 IAcima de 95 117 105 126% Gráfico 2- Frequência de escolares avaliados em relação a números, com alto e baixo riscos de doenças, na faixa etária de 11 a 13 anos, de acordo com a RQC. Gráfico 3 – Freqüência de escolares avaliados em relação a porcentagens, com alto e baixo riscos de doenças, na faixa etária de 11 a 13 anos, de acordo com a RQC.

Na tabela 4 são apresentados os testes de aptidão física que os mostra que no teste de força abdominal as crianças atingiram a média de 31 situando entre os percentis 30 e 40 na faixa etária avaliada – 11 à 13 anos (AAHPE-z Matheus, 1980; eona e Prática dos Exercícios Abdominais. SP: Manole, 1986). Já no teste de agilidade os avaliados atingiram 1 1,9 de média, situando-se entre os percentis 15 (para crianças de 11 anos) e 05 (para crianças de 13 anos) anos (AAHPER; Matheus, 1980; Teoria e E, no teste de flexibilidade, os avaliados obtiveram a média de 21,5 de média, sendo considerado “muito fraco” para crianças da faixa etária solicitada, conforme o Proesp (2007).

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