Freud, piaget e wallon

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Sigmund Freud Sigmund Schlomo Freud nasceu em 6 de maio de 1 856, em Freiberg, Império Austríaco. Estudou medicina na Universidade de Viena, especializou-se em neurologia. Durante muito tempo trabalhou na elaboração da psicanálise, sendo considerado “o pai da psicanálise”. Seu método psicanalltico consistia em estabelecer relações entre tudo aquilo que o paciente lhe mostrava, desde conversas, comentários feitos por ele, até os mais diversos sinais dados do Inconsciente (método de livres associações de idéias) bem como a interpretação de sonhos.

Estabeleceu o nosso primeiro aparelho psíquico, com as divisões o inconsciente, pré- à conclusão de outro onde id é o inconscie funciona como uma especialmente intere Swipe v Logo após, chegou ego e superego, e o superego ade). Freud estava s três partes da mente. Descreveu duas pulsões {energias inatas) antagônicas: Eros (pulsão sexual com tendência à preservação da vida), e Tanatos (pulsão que levaria à morte ou segregação de tudo que é vivo).

Afirmou sobre a existência de uma sexualidade infantil e acreditava que o desenvolvimento psicossexual ocorreria em etapas, de acordo com a área na qual a libido estaria mais concentrada: fase oral (criança coloca tudo na boca); fase anal produção individual: fezes da criança); fase fálica (descobre-se que o corpo dá prazer) e fase genital (descobre-se que o corpo de outra a pessoa dá prazer). Elaborou a Teoria do complexo Sv. ipe to View next page complexo de Édipo, que seria o primeiro Investimento objetal da libido que ocorreria no progenitor do sexo oposto, onde a criança (por exemplo, um menino) passa a amar a mãe e a experimentar um sentimento antagônico de amor e ódio com relação ao pai. O menino percebe então, que tanto o amor vivido com a mãe, como o ódio vivido com o pai são proibidos e o complexo e Édipo é finalizado com o surgimento do superego, com a desistência da criança com relação à mãe e com a identificaçao do menino com o pai.

Graças às conclusões freudianas, o entendimento do funcionamento biológico dos seres humanos ficou mais completo, devido a nao separação entre o corpo e a mente (o que não acontecia nas ciências biológicas nessa época). A teoria psicanalítica não ficou somente presa ao âmbito da medicina e das ciências biológicas, pois Freud, desde a fundamentação da sua teoria, relacionou o pensamento filosófico ao pensamento neurológico ampliando suas fontes de conhecimento em grandes ampos do saber.

Freud teve coragem de levar para dentro dos círculos intelectuais a questão da sexualidade em todos os seus sentidos e cogitou a influência que os instintos sexuais atuam nos comportamentos humanos. Na educação, a teoria psicanalista buscou formular interpretações, problematizando, assim o excesso de poder e de repressão que o processo educacional atua nos indivíduos, levantando a hipótese de que várias histerias que acontecem em nossa civilização estão ligadas aos tempos em que a criança está desenvolvendo um processo de aprendizagem e de interação social.

Chegou até a afirmar que educar é uma tarefa impossível devido à subje interação social. Chegou até a afirmar que educar é uma tarefa impossível devido à subjetividade inconsciente de cada pessoa. Atualmente, muitas críticas têm sido feitas ao método psicanalítico, porém, por mais que a ciência moderna avance, muitos dos conceitos estruturadores da psique humana e os resultados obtidos pela aplicação do método continuam melhorando a qualidade de vida de muitas pessoas.

A revolução promovida por Freud abriu caminhos para estudos que antigamente se encontravam em um plano Imaginário e a criação e um método clínico a serviço do diagnóstico e tratamento de doenças da psique é um fato sem igual em toda a história da ciência. Jean Piaget Jean William Fritz Piaget (1896-1980) foi um epistemólogo suíço. Ficou muito conhecido pelo seu trabalho pioneiro no campo da inteligência infantil.

Através da minuciosa observação de seus filhos e principalmente de outras crianças, impulsionou a Teoria Cognitiva, onde propõe a existência de quatro estágios de desenvolvimento cognitivo no ser humano: A criança, à medida que evolui vai ajustando-se à realidade que a cerca, e superando de modo cada vez mais eficaz, as situações om se confronta. Esses ajustamentos da criança ao meio que vão se manifestando ao longo de seu desenvolvimento devem ser interpretados em função dos estágios de desenvolvimento.

De acordo com a teoria de Piaget, cada estágio não comporta todas as funções mentais, fisiológicas, sociais e afetivas, mas somente funções especificas. Considera a existência de estágios diferentes relativamente à inteligência, à linguagem e ? percepção. Refere que a aceitação da noção de est 3 relativamente à inteligência, à linguagem e à percepção. Refere que a aceitação da noção de estágio exige determinados ressupostos: * Caráter integrado de cada estágio.

As estruturas construídas e específicas de determinada idade da criança tornam-se parte integrante da estrutura da idade seguinte; * Estrutura do conjunto. Os elementos constituintes de determinado estágio estão intimamente ligados entre si e contribuem conjuntamente para caracterizar determinada conduta; * Todo estágio tem um nível de preparação e um nível de consecução. O estágio não surge definido e acabado, mas evolui no sentido da sua superação. * As crianças podem iniciar e terminar determinado estágio em idades diferentes.

Cada estágio é definido por diferentes formas do pensamento. A criança deve atravessar cada estágio segundo uma sequência regular, ou seja, os estágios de desenvolvimento cognitivo são sequenciais. Normalmente a criança nao apresenta características de um único estágio, com exceção do sensório-motor. Estágios de desenvolvimento * Estágio sensório-motor (do 0 aos 18/24 meses): a atividade cognitiva durante esse estágio baseia-se, principalmente, na experiência imediata através dos sentidos em que há interação com o meio.

Na ausência de linguagem para designar as xperiências e assim recordar os acontecimentos e idéias, as crianças ficam limitadas à experiência imediata, e assim vêem e sentem o que está acontecendo, mas não tem forma de categorizar a sua experiência, pois sua organização mental está em estado bruto, de tal forma, que a qualidade da experiência raramente é significativa.

Portan 4DF9 bruto, de tal forma, que a qualidade da experiência raramente é significativa. Portanto, a qualidade da experiência durante esse estágio é o que a prepara para a passagem ao estágio seguinte. * Estágio pré-operatório (dos 2 aos 7 anos): Esse estágio é ambém chamado de pensamento intuitivo e é fundamental para o desenvolvimento da criança. Este é organizado através do processo de assimilação, acomodação e adaptação.

Nesse estágio a criança é capaz de representar suas vivências e a sua realidade, através de diferentes significantes: jogos (jogos simbólicos), desenho (o desenho representa a fase mais criativa e diversificada da criança), linguagem ( centrada na própria criança) e imagem e pensamento ( a imagem mental é suporte para o pensamento). Entre os 2 e os 7 anos distinguem-se dois subestágios: do pensamento intuitivo e o do pensamento pré-conceitual. O pensamento intuitivo surge a partir dos 4 anos, permitindo que a criança resolva determinados problemas.

No pensamento pré- conceitual domina um pensamento mágico, onde os desejos se tornam realidade e possui as seguintes características: animismo ( a criança dá características humanas a seres inanimados), realismo (a realidade é construida pela criança,ou seja, materializa suas fantasias), finalismo(para a criança, tudo o que existe, existe para o bem essencial dela própria) e artificialismo( explicação de fenômenos naturais como se fossem produzidos pelos seres umanos para lhes servir como todos os outros objetos). Estágio operatório concreto (dos 7 aos 11/12 anos): é nesse estágio que se reorganiza o pensamento e a criança começa a ver o mundo com S anos): é nesse estágio que se reorganiza o pensamento e a criança começa a ver o mundo com mais realismo e deixa de confundir o real com fantasia, adquire também a capacidade de realizar operações – sendo essa operação, ação interiorizada (realizadas no pensamento),componivel (composta por várias ações) e reversível( pode voltar ao ponto de partida) – porém, precisa da realidade concreta para realizar as mesmas.

Já consegue compreender também, a noção de volume, peso, espaço, tempo, classificação e operações numéricas. * Estágio operatório formal (dos 1 10 / 12 aos 15/16 anos): é nesse estágio que a criança realiza raciocínios abstratos, não recorrendo ao contato com a realidade, desenvolve sua identidade, podendo haver, nesse periodo problemas existenciais e duvidas entre o certo e o errado, manifesta outros interesses e ideais que defende segundo seus próprios valores. A aprendizagem de conceitos novos e de esquemas de comportamento pode ser efetuada socialmente, pela observação de outras pessoas.

Jean Piaget foi o responsável por uma das maiores contribuições no campo da psicologia científica contemporânea, na área especifica do comportamento cognitivo. As aplicações de sua teoria do desenvolvimento encontram-se muito difundidas, no campo pedagógico e na explicação da evolução da conduta cognitiva. Henri Wallon Henri Paul Hyacinthe Wallon nasceu em 15 de junho de 1879,em Paris. Tornou-se bem conhecido por seu trabalho científico sobre Psicologia do Desenvolvimento, devotado principalmente à infância, em que assume uma postura interacionista.

Por sua formação ocupou os postos mais altos do mundo un ssume uma postura interacionista. Por sua formação ocupou os postos mais altos do mundo universitário francês e liderou intensa atividade de pesquisa. Além de psicólogo,médico e filósofo, foi um grande político, assumiu diversos papéis em sua carreira política ao mesmo tempo em que conduzia seus trabalhos cientlflcos. Henri Wallon propõe o estudo da pessoa completa, tanto em relação a seu caráter cognitivo quanto ao caráter afetivo e motor.

A cognição é importante, mas não mais importante que a afetividade ou a motricidade. O homem seria o resultado de influências sociais e fisiológicas, e modo que o estudo do psiquismo nao pode desconsiderar nem um nem outro aspecto de desenvolvimento humano. As potencialidades psicológicas dependem especialmente do contexto sócio-cultural e o desenvolvimento do sistema nervoso, então, não seria suficiente para o pleno desenvolvimento das habilidades cognitivas. para Wallon, desenvolver-se seria sinônimo de identificar-se em oposição ao mundo exterior.

Esse desenvolvimento ocorreria por uma sucessão de estágios, em um processo assistemático e contínuo, em que a criança oscila entre a afetividade e a inteligência. Ao contrário de Piaget, Wallon acreditava que o rocesso de desenvolvimento não é tão bem delimitado, mas constante, podendo haver retornar a atividades anteriores ao estágio. Um estágio não suprime os comportamentos anteriores, mas sim os integra. Destacam-se quatro temas centrais em sua teoria: * O movimento seria um dos primeiros campos funcionais a se desenvolver, e semina de base para o desenvolvimento dos demais.

Os movimentos, enquanto atividades cogn e serviria de base para o desenvolvimento dos demais. Os movimentos, enquanto atividades cognitivas podem estar em duas categorias: – Movimentos instrumentais: ações executadas para alcançar um bjetivo imediato (andar, pegar objetos, mastigar, etc. ); – Movimentos expressivos: têm uma função comunicativa intrínseca, estando usualmente associados a outros indivíduos (falar, gesticular, sorrir, etc. ). * A afetividade seria a primeira forma de interação com o meio ambiente e a motivação primeira do movimento. ? medida que o movimento proporciona experiências à criança, ela vai respondendo através de emoções, diferenciando-se, para si mesma do ambiente. * A inteligência tem um significado bem especflco, estando diretamente relacionada com duas importantes atividades ognitivas humanas: o raciocínio simbólico e a linguagem. * A pessoa: Wallon dá o nome de pessoa ao campo funcional que coordena os demais, que também é responsável pelo desenvolvimento da consciência e da identidade do eu.

Assim como na teoria piagetiana, Wallon propõe uma série de estágios de desenvolvimento não se limitando ao aspecto cognitivo. Afirma que os estágios se sucedem de maneira que momentos predominantemente afetivos sejam sucedidos por momentos predominantemente cognitivos. Deste modo afetividade e cognição se revezam na dominância dos estág os. * Estágio impulsivo-emocional( do nascimento até proximadamente 1 ano): é um estágio predominantemente afetivo , onde as emoções são o principal instrumento de interação com o melo.

A relação com o ambiente desenvolve, na criança, sentimentos intraceptivos e fatores afetivos. O movime 8 relação com o ambiente desenvolve, na criança, sentimentos intraceptivos e fatores afetivos. O movimento, como campo funcional, ainda não está desenvolvido, a criança não possui perícia motora. * Estágio sensório-motor e projetivo (dos 3 meses até o terceiro ano de uma fase onde a inteligência predomina e o mundo externo prevalece nos fenômenos cognitivos. Os pensamentos comumente se projetam em atos motores. Estágio do personalismo (dos 3 aos 6 anos de idade): período crucial para a formação da personalidade do indivíduo e da auto-consciência A criança opõe-se sistematicamente ao adulto, verifica-se também uma fase de imitação motora e social. * Estágio categorial (dos 6 aos 11 anos de idade): periodo de acentuada predominância da inteligência sobre as emoções. A criança começa a desenvolver as capacidades de memória e atenção voluntárias. O poder de abstração da mente é consideravelmente amplificado e o raciocínio simbolico se onsolida como ferramenta cognitiva. Estágio da adolescência ( a partir dos 11 ou 12 anos de idade): os grandes marcos desse estágio são a busca de auto-afirmação e o desenvolvimento da sexualidade. Os estágios de desenvolvimento não se encerram com a adolescência. O processo de aprendizagem sempre implica na passagem por um novo estágio. O indiv[duo, ante algo em relação ao qual tem imper(cla, sofre manifestações afetivas que levarão a um processo de adaptação. O resultado será a aquisição de perícia pelo indivíduo. O processo dialético de desenvolvimento jamais se encerra. g

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