Gestão de stocks

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– ISG Ficha Técnica Colecção Título Suporte Didáctico Coordenação e Revisão Pedagógica Coordenação e Revisão Técnica MANUAIS PARA APOIO À FORMAÇÃO EM CIÊNC AS EMPRESARIAIS Aprovisionamento e Guia do Formando IEFP — Instituto do E Departamento de Fo ar 187 S”ipeto w next*ge ssional ISG – Instituto Superior de Gestão Autor Manuel Vilhena Veludo/ISG Capa Maquetagem Montagem Aprovisionamento 15 • Resumo 26 • Questões e exercícios. 28 29 II. A GESTÃO E A ORGANIZAÇÃO FÍSICA DOS . 40 43 • Questões e STOCKS 37 1 . ?mbito e Enquadramento Estrutural da Gestão Física dos Stocks 2. Requisitos de uma Gestão Física dos Stocks Eficiente. . . . . . . . . . . 3. A Função Armazenagem: Âmbito e Principios 4. Classlficação de Armazéns 45 . 41 5. Armazém como Espaço Físico Organizado: Métodos e Técnicas 56 57 • Resoluções…….. 46 Reso Iuções. . . . . 58 III. A GESTAO E A ORGANIZAÇAO ADMINISTRATIVA DOS STOCKS 63 1 . Âmbito e Enquadramento Est utural da Gestão Administrativa dos „ 66 2. Nomenclatura dos Materiais. 67 3. Especificação dos Materiais……………… 59 4. Normalização de Variedades do Stock . 70 5. Operações Básicas e Administrativas……… — 71 80 • Questões e exercícios…. 81 82 Aprovisionamento e Gestão de Stocks 2. Sistemas de GES e Métodos de Aprovisionament 10 3. Controlo da Gestão Económica dos Stock 122 128 130 V. A RECEPÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DOS MATERIAIS…….. …………….. 143 3. Âmbito e Enquadramento Estrutural da Recepção dos Materiais 146 4. Processo de Recepção Quantitativa………………… 147 3. processo de Recepção Qualitativa 148 4.

Modelos Organizacionais e Funcionamento…….. 149 • Resumo . 51 52 • Resoluções 153 A FUNÇÃO COMPRAS E A SUA ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ADMINISTRATIVA155 1. Problema e os Dados da 158 2. Âmbito e Enquadramento Estrutural da Função Compras 3. Políticas de Aprovisionamento e de 166 4. Fases do Processo de Compra Tradicional….. 168 5. Organização e Tipos de Compras „ 172 6. Gestão Administrativa de Compras — 173 7. Evolução e Progresso da Função Compras . 178 181 • Questões e exercícios….. 183 . 164 191 GLOSSÁRIO… — — — 193 l.

OS STOCKS E A FUNÇAO APROVISIONAMENTO APROVISIONAMENTO E GESTÃO DE STOCKS OS STOCKS A FUNÇÃO APROVISIONAMENTO IEFP Objectivos No final deste unidade temática o formando deve estar apto a: • Distinguir os tipos de materiais existentes numa empresa • Definir stock e classificá-lo • Descrever o âmbito da função aprovisionamento evidenciando a sua importância • Posicionar a função aprovisionamento na estrutura organizacional da empresa • Estruturar a função aprovisionamento no âmbito do processo logístico • Caracterizar o modelo de gestão por análise estatística de anterioridades • Caracterizar o modelo de gestão por encomenda ?? Caracterizar o modelo de gestão misto Temas indispensáveis ao(s) processo(s) produtivo(s) e são de dois tipos: • Materiais consumíveis que são objecto de processamento interno na empresa tais como: matérias primas, materiais subsidiários, material de embalagem, • Materiais de utilização permanente que são imobilizado, ou seja, materiais que não são consumidos no processo produtivo, mantendo-se ao dispor deste durante vários ciclos de transformação. Numa empresa comercial os bens transaccionados designam-se por mercadorias, não estando ujeitos a qualquer transformação dentro da empresa. Noção e Classificação de Stock Stock ou stocks é o conjunto de materiais consumíveis ou de produtos ou de mercadorias acumulados, à espera de uma utilização posterior, mais ou menos próxima, e que permite assegurar o fornecimento aos utilizadores quando necessáno. São os elementos patrimoniais classificados e valorizados em existências.

Classificação dos Stocks Numa empresa industrial podemos classificar os stocks de acordo com a respectiva utilização no processo produtivo. Assim, teremos: Matérias-primas ?? Matérias-primas – Materiais utilizados na fabricação de componentes dos produtos acabados. Exemplo: chapa de aço destinada a corte e prensagem para fabrico de tejadilhos de viaturas automóveis. Componentes • Componentes – Materiai mentares que iá não certa fase ou operações intermédias do processo de transformação, não tendo atingido o fim de fabrico. Exemplo: chassis em fase de tratamento de superfície ou em movimentação na linha de produção.

Semiacabados • Semiacabados • Subconjuntos ou partes de produtos que já sofreram operações de ransformação e que aguardam a montagem (do produto acabado). Exemplo: jantes com pneus destinados a linha de montagem. Produtos acabados • produtos acabados – Bens resultantes do processo produtivo destinados a serem vendidos a cliente(s) que os utilizarão. Exemplo: pneus destinados ao mercado de reposição ou a linhas de montagem de automóveis. Subprodutos • Subprodutos – Produtos resultantes do processo de transformação, mas que não são incorporados no produto acabado. Normalmente, são vendidos a balxo valor. Exemplo: crómio hexavalente recuperado de um banho de alvanização.

Matérias ou materiais subsidiários • Materiais subsidiários – Materiais necessários à produção, mas, que não são incorporados nos produtos acabados. Exemplo: óleos de corte e de lubrificação de equipamento fabril. Materiais de embalagem primária, secundária, terciária • Materiais de embalagem – Materiais necessários ao acondicionamento, agrupamento e transporte de produtos e componentes. Exemplo: paletes para o transporte(embalagem terciária), de 10 caixas de cartão canelado (embalagem secundária) e agrupamento de 20 187 muitos clientes, daí que a soma as várias encomendas por períodos de tempo pode resultar numa informação histórica para posterior análise estatística.

Para estes stocks (de produtos acabados) é possível construir um modelo de base estatistica que permite estabelecer previsões da procura, baseadas na extrapolação da informação histórica, como veremos adiante. É de notar que a classificação dos stocks apresentada é função da natureza da empresa ou fase de transformação, porquanto um produto acabado para uma certa empresa, pode constituir uma matéria prima para outra ou até uma mercadoria e mesmo um roduto semiacabado. l. OS STOCKS E A FUNÇÃO APROVISIONAMENTO Exemplo 1 . A farinha constitui um produto acabado para a moagem, sendo uma matéria prima para a panificadora. Classificação de Produtos Os produtos podem ser bens tangíveis (materiais) ou bens intangíveis (serviços). quipamento fabril (fixos e móveis, pesados e ligeiros) Bens de equipamento de escritório Ferramentas e instrumentação Nota Pode, ainda, classificar-se os produtos industriais nos domínios seguintes: • Produtos não diferenciados; • Produtos diferenciados; • Produtos normalizados; ?? Produtos especializados. 5 2. A FUNÇÃO APROVISIONAMENTO A função aprovisionamento compreende o conjunto de operações que permitem pôr ? disposição da empresa em tempo oportuno, na quantidade e na qualidade definidas, todos os recursos materiais e serviços necessários ao seu funcionamento, ao menor custo. para levar a bom termo o conjunto destas operações, é necessário, antes de mais, definir de forma precisa as necessidades (ver 1. 5. ): • Em qualidade (especificações/requisitos); • Em quantidade (económica • Em prazo (útil). PAGF 187

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