Globalização – sua definição e seus reflexos no mundo atual

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FACULDADE SANTA IZILDINHA CURSO ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS 30 SEMESTRE RICHARD LOPES BRANDELIK N0001207 GLOBALIZAÇÃO Sua definição e seus reflexos no mundo atual ‘Vipe view next page Disciplina: Evolução d e Ministrada por: Mest SÃO PAULO / sp 3 pág. 3 d 10/05/2010 SUMÁRIO Sumário Globalização História -lal Studia pág. Introdução transações financeiras, expandir seu negócio até então restrito ao seu mercado de atuação para mercados distantes e emergentes, sem necessariamente um investimento alto de capital financeiro, pois, a comunicação no mundo globalizado permite tal expansão, orém, obtém-se como consequência o aumento acirrado da concorrencla. A globalização é um fenômeno capitalista e complexo que começou na época dos Descobrimentos e que se desenvolveu a partir da Revolução Industrial.

Mas o seu conteúdo passou despercebido por muito tempo, e hoje, muitos economistas analisam a globalização como resultado do pós Segunda Guerra Mundial, ou como resultado da Revolução Tecnológica. Sua origem pode ser traçada do período mercantilista inlciado aproximadamente no século XV e durando até o século XVIII, com a queda dos custos de transporte marítimo, e aumento da omplexidade das relações politicas européias durante o período.

Este período viu grande aumento no fluxo de força de trabalho entre os países e continentes, particularmente nas novas colônias européias. Já em meio à Segunda Guerra Mundial surgiu, em 1941, um dos primeiros sintomas da globalização das comunicações: o pacote cultural-ideológico dos Estados Unidos incluía várias edições diárias de O Repórter Esso, uma s[ntese noticiosa de cinco minutos rigidamente cronometrados, a primeira de caráter global, transmitido em 14 países do continente americano or 59 estações de rádio, constituindo-se na mais ampla rede radiofônica mundial. ? tido como início da globalização moderna o fim da Segunda Guerra Mundial, e a vontade de impedir 20F como inicio da globalização moderna o fim da Segunda Guerra Mundial, e a vontade de impedir que uma monstruosidade como ela ocorresse novamente no futuro, sendo que as nações vitoriosas da guerra e as devastadas potências do eixo chegaram à conclusão que era de suma Importância para o futuro da humanidade a criação de mecanismos diplomáticos e comerciais para aproximar cada vez mais as nações uma das outras.

Deste consenso nasceu a Organização das Nações Unidas, e começou a surgir o conceito de bloco econômico. Pouco após isso houve a fundação da Comunidade Européia do Carvão e do Aço – CECA. A necessidade de expandir seus mercados levou as nações aos poucos começarem a se abrir para produtos de outros países, marcando o crescimento da Ideologia econômica do liberalismo.

Atualmente os grandes beneficiários da globalização são os grandes países emergentes, especialmente o BRIC (Brasil, Rússia, índia e China), com grandes economias de exportação, grande ercado interno e cada vez maior presença mundial. Antes do BRIC, outros países fizeram uso da globalização e economias voltadas a exportação para obter rápido crescimento e chegar ao primeiro mundo, como os tigres asiáticos na década de 1 980 e Japão na década de 1970.

Impacto A característica mais notável da globalização é a presença de marcas mundiais. A globalização afeta todas as áreas da sociedade, principalmente: Comunicação; s/ Comércio internacional e; Liberdade de movimentação, com diferente intensidade dependendo do nível de desenvolvimento e integração das ações ao redor do planeta 30F diferente intensidade dependendo do nível de desenvolvimento e integração das nações ao redor do planeta.

Comunicação A globalização das comunicações tem sua face mais visível na internet, a rede mundial de computadores, possível graças a acordos e protocolos entre diferentes entidades privadas da área de telecomunicações e governos no mundo. Isto permitiu um fluxo de troca de idéias e informações sem critérios e sem precedentes na história da humanidade.

Se antes uma pessoa estava limitada a imprensa local, agora ela mesma pode se tornar arte da imprensa e observar as tendências do mundo inteiro, tendo apenas como fator de limitação a barreira linguística. Outra característica da globalização das comunicações é o aumento da universalização do acesso aos meios de comunicação, graças ao barateamento dos aparelhos, principalmente celulares e os de infra-estrutura para as operadoras, com aumento da cobertura e incremento geral da qualidade graças à inovação tecnológica.

Hoje uma inovação criada no Japão pode aparecer no mercado brasileiro em poucos dias e virar sucesso de mercado. Um exemplo da universalização o acesso a informação pode ser o próprio Brasil, hoje com 42 milhões de telefones instalados, e um aumento ainda maior de número de telefone celular em relação à década de 80, ultrapassando a barreira de 1 00 milhões de aparelhos em 2002.

Redes de televisão e imprensa multimídia em geral também sofreram um grande impacto da globalização. Um país com imprensa livre, hoje em dia pode ter acesso, alguma vezes por televisão por assinatura ou satélite, a emissoras do mundo in 40F acesso, alguma vezes por televisão por assinatura ou satélite, a emissoras do mundo inteiro, desde NHK do Japão até Cartoon Network americana.

Pode-se dizer que este incremento no acesso à comunicação em massa acionado pela globalização tem impactado até mesmo nas estruturas de poder estabelecidas, com forte conotação a democracia, ajudando pessoas, antes alienadas a um pequeno grupo de radiodifusão de informação, a terem acesso a informação de todo o mundo, mostrando a elas como o mundo é, e se comporta.

Mas infelizmente este mesmo livre fluxo de informações é tido como uma ameaça para determinados governos ou entidades religiosas com poderes na sociedade, que tem gasto enorme quantidade de recursos para limitar o tipo de informação ue seus cidadãos têm acesso.

Na China, onde a internet tem registrado crescimento espetacular, já contando com 136 milhões de usuários graças à evolução, iniciada em 1978, de uma economia centralmente planejada para uma nova economia socialista de mercado, é outro exemplo de nação notória por tentar limitar a visualização de certos conteúdos considerados “sensíveis” pelo governo, como do Protesto na praça Tiananmem em 1989, além disso, em torno de 923 sites de noticias ao redor do mundo estão bloqueados, incluindo CNN e BBC, sites de governos como

Taiwan também são proibidos o acesso e sites de defesa da independência do Tibete. O número de pessoas presas na China por “ação subversiva” por ter publicado conteúdos críticos ao governo é estimado em mais de 40 ao ano. A própria Wikipédia já sofreu diversos bloqueios por parte do governo chinês. No Irã, ao ano. A própria Wikipédia já sofreu diversos bloqueios por parte do governo chinês.

No Irã, Arábia Saudita e outros países islâmicos com grande influência da religião nas esferas governamentais, a internet sofre uma enorme pressão do estado, que tenta implementar diversas ezes barreiras e dificuldades para o acesso a rede mundial, como bloqueio de sites de redes de relacionamentos sociais como Orkut e MySpace, bloqueio de sites de noticias como CNN e BBC. Acesso a conteúdo erótico também é proibido. Qualidade de vida Londres, é considerada hoje, a cidade mais globalizada do planeta.

O acesso instantâneo de tecnologias, principalmente novos medicamentos, novos equipamentos cirúrgicos e técnicas, aumento na produção de alimentos e barateamento no custo dos mesmos, têm causado nas últimas décadas um aumento generalizado da longevidade dos países emergentes e esenvolvidos. De 1981 a 2001, o número de pessoas vivendo com menos de US$I por dia caiu de 1,5 bilhões de pessoas para 1,1 bilhão, sendo a maior queda da pobreza registrada exatamente nos países mais liberais e abertos a globalização.

Na China, após a flexibilização de sua economia comunista, centralmente planejada, para uma nova economia socialista de mercado, e uma relativa abertura de alguns de seus mercados, a porcentagem de pessoas vivendo com menos de US$2 caiu 50,1%, contra um aumento de 2,2% na África subsaariana. Na América Latina, houve redução de 22% das pessoas vivendo em obreza extrema de 1981 até 2002.

Embora alguns estudos sugiram que atualmente a distribuição de renda ou está estável ou está m 6 OF de renda ou está estável ou está melhorando, sendo que as nações com maior melhora são as que possuem alta liberdade econômica pelo Índice de Liberdade Econômica, outros estudos mais recentes da ONU Indicam que “a ‘globalização’ e ‘liberalização’, como motores do crescimento econômico e o desenvolvimento dos países, não reduziram as desigualdades e a pobreza nas últimas décadas”.

Para o prêmio Nobel em economia Stiglitz, a globalização, ue poderia ser uma força propulsora de desenvolvimento e da redução das desigualdades internacionais, está sendo corrompida por um comportamento hipócrita que não contribui para a construção de uma ordem econômica mais justa e para um mundo com menos conflitos.

Esta é, em síntese, a tese defendida em seu livro A globalização e seus malefícios: a promessa não- cumprida de benefícios globais. Críticos argumentam que a globalização fracassou em alguns países, exatamente por motivos opostos aos defendidos por Stiglitz: Porque foi refreada por uma influência indesejada dos governos nas taxas de juros e na eforma tributária.

Efeitos na indústria e serviços Os efeitos no mercado de trabalho da globalização são evidentes, com a criação da modalidade de empregos para países com mão-de-obra mais baratas para execução de serdiços que não são necessárias alta qualificação, com a produção distribuída entre vários parses, seja para criação de um único produto, onde cada empresa cria uma parte, seja para criação do mesmo produto em vários países para redução de custos e ganhar vantagem competitiva criação do mesmo produto em vários países para redução de ustos e ganhar vantagem competitiva no acesso de mercados regionais.

O ponto mais evidente é o que o colunista David Brooks definiu como “Era Cognitiva”, onde a capacidade de uma pessoa em processar informações ficou mais importante que sua capacidade de trabalhar como operário em uma empresa graças a automação, também conhecida como Era da Informação, uma transição da exausta era industrial para a era pós-industrial.

A globalização aumenta o ritmo das mudanças destrutivas nos meios de produção, tendendo a um aumento de tecnologias limpas e sustentáveis, apesar que isto irá requerer uma mudança e atitude por parte dos governos se este quiser continuar mundialmente relevante, com aumento da qualidade da educação, do uso de novas tecnologias e investir em pesquisa e desenvolvimento de ciências revolucionárias ou novas como nanotecnologia ou fusão nuclear. ? notorio também, que a globalização por si só não traz estes benefícios sem um governo pró-ativo nestas questões, exemplificando o cada vez mais globalizado mercado Norte Americano (EUA), com aumento das disparidades de salários cada vez maior, e os Países Baixos, integrante da União Européia, que se foca no comércio dentro da rópria UE em vez de mundialmente, e as disparidades estão em redução.

Teorias da Globalização A globalização, por ser um fenômeno espontâneo decorrente da evolução do mercado capitalista não direcionado por uma única entidade ou pessoa, possui várias linhas teóricas que tentam explicar sua origem e seu impacto no mundo atual. A rigor, 80F teóricas que tentam explicar sua origem e seu impacto no mundo atual. A rigor, as sociedades do mundo estão em processo de globalização desde o início da História, acelerado pela época dos Descobrimentos. Mas o processo histórico a que se denomina

Globalização é bem mais recente, datando (dependendo da conceituação e da interpretação) do colapso do bloco socialista e o conseqüente fim da Guerra Fria (entre 1989 e 1991), do refluxo capitalista com a estagnação econômica da URSS (a partir de 1975) ou ainda do próprio fim da Segunda Guerra Mundial. No geral a globalização é vista por alguns cientistas políticos como o movimento sob o qual se constrói o processo de ampliação da hegemonia econômica, politica e cultural ocidental sobre as demais nações.

Ou ainda que a globalização é, a reinvenção do processo expansionista americano no período ós guerra-fria (esta reinvenção tardaria quase 10 anos para ganhar forma) com a imposição (forçosa ou não) dos modelos políticos (democracia), ideológico (liberalismo, hedonismo e individualismo) e econômico (abertura de mercados e livre competição). Vale ressaltar que este projeto não é uma criação exclusiva do estado norte-americano e que tampouco atende exclusivamente aos interesses deste, mas também é um projeto das empresas, em especial das grandes empresas multinacionais, e governos do mundo inteiro.

Nesta ponta surge a interrelação entre a Globalização e o Consenso de Washington. Antonio Negri O pensador italiano Antonio Negri defende, em seu livro “Império”, que a nova realidade sócio-política do mundo é definida por uma forma de o em seu livro “Império”, que a nova realidade sócio-polltica do mundo é definida por uma forma de organização diferente da hierarquia vertical ou das estruturas de poder “arborizadas” (ou seja, partindo de um tronco único para diversas ramificações ou galhos cada vez menores).

Para Negri, esta nova dominação (que ele batiza de “Império”) é constituída por redes assimétricas, e as relações de poder se dão mais por via cultural e econômica o que uso coercitivo de força. Negri entende que entidades organizadas como redes (tais como corporações, ONGs e até grupos terroristas), têm mais poder e mobilidade (portanto, mais chances de sobrevivência no novo ambiente) do que instituições paradigmáticas da modernidade (como o Estado, partidos e empresas tradicionais). Benjamin Barber Em seu artigo “Jihad vs.

McWorld”, Benjamin Barber expõe sua visão dualista para a organização geopolítica global num futuro próximo. Os dois caminhos que ele enxerga – não apenas como possíveis, mas também prováveis – são o do McMundo e o da Jihad. Mesmo que se utilizando de um termo específico da religião islâmica (cujo significado, segundo ele, é genericamente “luta”, geralmente a “luta da alma contra o mal”, e por extensão “guerra santa”), Barber não vê como exclusivamente muçulmana a tendência antiglobalização e pró-tribalista, ou pró-comunitária.

Ele classifica nesta corrente, inúmeros movimentos de luta contra a ação globalizante, inclusive ocidentais, como os zapatistas e outras guerrilhas latino-americanas. Está claro que a democracia, como regime de governo particular do modo de produção da sociedade indust 0 DF 13

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