Hiv na 3ª idade

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FACULDADE ANHANGUERA DE SOROCABA CRISTIANO MARTINS MANOEL MISAEL NUNES DE ALMEIDA SILMARA APARECIDA GALLI TRAJETÓRIA DO HIWSIDA NA POPULAÇÃO IDOSA NO BRASIL: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA to view nut*ge SOROCABA 2011 FACULDADE ANHAN CRISTIANO MARTINS MISAEL NUNES DE A SILMARA APARECIDA or2s TRAJETÓRIA DO HIV/SIDA NA POPULAÇÃO IDOSA NO BRASIL, UMA REVISAO BIBLIOGRAFICA Trabalho de conclusão de curso apresentado à banca examinadora da Faculdade Anhanguera de Sorocaba, como requisito parcial à obtenção do grau de Bacharel em enfermagem sob a orientação da Professora Especialista Cibele Cristina de Oliveira. portante nesta conquista. RESUMO O estudo é baseado em referencial teórico, obtido através de dados de publicações de livros, revistas e artigos que evidenciaram que o HIV/Aids se tornou um grande problema para a saúde publica. Tem como objetivo explorar a trajetória histórica do desenvolvimento do HIV na população idosa no Brasil. Pode se observar que depois de duas décadas ocorreu mudanças no perfil da doença. Aumentou o numero de pessoas com a doença na população idosa. Esse fator ocorre pela pratica de relação sexual desprotegida e o preconceito da sociedade afeta o tratamento desta população.

As campanhas de prevenção da doença não atende de maneira satisfatória essa faixa etária. Palavras-chave – envelhecimento — HIV/Aids – sexualidade ABS RACT This study it was based on theoretical referencial, gotten through publication data of books, magazines and articles that had evidenced that the HIV/Alds if became a great problem for the health publishes. It can be observed that after two decades it occurred changes in the profile of the illness. I number it increased it of people with the illness in the aged population.

This factor occurs for practises of unproctected sexual relation and he preconception of the society affects the treatment of this population. The campaigns of prevention of the illness do not take care of in satisfactory way this etária band. Keywords – aging- HIV/Aids sexuality SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 7 2. OBJETIVO 9 PAGF INTRODUÇÃO O HIV (vírus da imunodeficiência humana) /Aids (síndrome da imunodeficiência adquirida) afligem atualmente o mundo com questões que envolvem os direitos humanos, qualidade de vida e questões políticas que envolvem o tratamento dos portadores HIV/Aids (PINTO, 2007).

A AIDS foi detectada em 1981, nos Estados Unidos, na cidade e São Francisco, devido o elevado numero de homens homossexuais com Sarcoma de Kaposi, pneumonia e comprometimento do sistema imunológico, depois as pessoas que foram consideradas como população de risco eram os moradores em situação de rua, usuários de drogas Injetáveis e profissionais do sexo.

No Brasil os primeiros casos de HIV/Aids segundo o Ministério da Saúde foram confirmados em 1982, no estado de Sao Paulo e segundo o boletim epidemiológico divulgado pelo Programa Conjunto das Nações Unidas em 2511 1/2009, sobre HIV/Aids (UNAIDS) a infecção pelo HIV/Aids teve uma queda de 17% nos ?ltimos oito anos e o pico da infecção foi no ano de 1996, onde mais de 3,5 milhões de pessoas foram infectadas em todo o mundo.

Mais de 33 mllhbes de pessoas estão infectadas pelo HIV/Aids, desse total, aproximadamente 2,7 milhões de pessoas foram infectadas em 2008, sendo que 2 milhões de pessoas morreram em consequências de doenças relacionadas com HIV/Aids. A UNAIDS revela que do total de infectados, 31,1 milhões são adultos e que as mulheres representam mais da metade (15,7 milhões) dos números de infectados, crianças e adolescentes com menos de 15 anos somam 2,1 milhões de nfectados, sendo que 430 mil infecções ocorreram em 2008, e 200 mil morreram devido à Infecção.

No Brasil são notlficados 34 mil novos casos por ano, e 200 mil morreram devido à infecção. No Brasil são notificados 34 mil novos casos por ano, e estima-se que 630 mil pessoas estão infectadas pelo HIV/Aids. Segundo o Ministério da Saúde, o numero de idosos infectados pelo vírus vem crescendo anualmente, hoje estima-se que mais de 13 mil idosos estejam infectados no país, sendo que no sexo masculino estão mais da metade dos casos (UNAIDS, 2010) .

Estudos revelam que nos próximos vintes anos a população dosa ira ultrapassar os 30 milhões. A faixa etária caracterizada da população idosa é de 60 anos para países em desenvolvimento, como é o caso do Brasil, e de 65 anos para os parses desenvolvidos (NOGUEIRA, LAZAROTTO & KRAMER). , essa não era a realidade dos anos 80, pois a transmissão nessa faixa etária era por meio de transfusão sanguínea (POITES, 2007).

Devido o preconceito da sociedade muitas pessoas da terceira idade escondem o seu desejo sexual, pois para a sociedade os idosos são assexuados e com isso esquecemos que eles são uma população vulnerável para contrair alguma DST, principalmente HIV/Aids, pois muitos acreditam que os idosos não podem ter mais relações, não são usuários de drogas Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), em 2025 0 Brasil estará em sexto lugar de maior população de idosos no mundo.

Estudos revelam que o aumento da população de idosos se da pela mudança de estilo de vida, diminuição da taxa de natalidade, maior expectativa de vida e redução nos índices de mortalidade4. Com os avanços tecnológicos tanto na área médica quanto farmacêutica, ocorreu uma grande modificação na vida sexual dos idosos, prolongando assim a atividade sexual dessa faixa etária POH modificação na vida sexual dos idosos, prolongando assim a atividade sexual dessa faixa etária (POTTES, 2007).

Com o aumento da população idosa, vem também o aumento das doenças, entre elas uma que está crescendo junto com a população idosa são os casos do HlWAids. Atualmente a principal via de contaminação HIV/Aids pelos idosos é pela contaminação sexual sem o uso de preservativosinjetáveis, que não irão procurar ter uma relação com profissionais do sexo, devido a sua idade, crença e valores.

E quando procuram os serviços dos profissionais do sexo, não fazem o uso dos reservativos, pois não tem informações e acham que o HIWAids é doença de pessoas mais jovens(ARAÚJO, 2007). As campanhas, ações voltadas para a população idosa não inclui o HIV/Aids, por isso, existe a necessidade de ações preventivas para essa população(PAlVA, 2006). 2. OBJETIVO Explorar a trajetória histórica do desenvolvimento do HIV na população idosa no Brasil. . METODOLOGIA O estudo é uma revisão bibliográfica que classifica conceitos de vários autores sobre o tema HIV/Aids na terceira idade. Esta pesquisa foi realizada através dos dados obtidos de publicações e livros, revistas e artigos científicos, que foram consultados junto (Biblioteca Regional de Medicina (BIREME), Literatura Latino – Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Eletronic Library Online (SciELO).

Utilizando como descritores HIV/ Ads – sexualidade – transmissão — envelhecimento. A pesquisa bibliográfica é aquela que se realiza a partir do registro disponlVel, decorrente de pesquisas anteriores, em documentos impressos, como livros, artigos científicos, teses, jorna PAGF s 5 pesquisas anteriores, em documentos impressos, como ivros, artigos científicos, teses, jornais, revistas, até meios de comunicação orais: rádio, gravações em fita magnética, etc.

Utiliza-se de dados ou de categonas teóncos já trabalhados por outros pesquisadores e devidamente registrados (MARCONI & SEVERINO). 4. O HIV,’SIDA NO BRASIL No inicio dos anos 80, o mundo vivenciou o surgimento do HIV/ Aids, e há mais de 20 anos a população mundial vive com essa pandemia que se alastrou rapidamente nos cinco continentes, e que já matou milhares de pessoas, e com isso trouxe grandes preocupações para os governos de todo o mundo e fez com que HIV/Aids tornasse um problema para a saúde pública (PINTO ; SÁ).

Como resultado das profundas desigualdades da sociedade brasileira, a propagação da infecção pelo HIV no País revela epidemia de múltiplas dimensões que vem, ao longo do tempo, sofrendo transformações significativas em seu perfil epidemiológico.

De epidemia inicialmente restrita a alguns circulos cosmopolitas da denominadas metrópoles nacionais — São Paulo e Rio de Janeiro — e marcadamente masculina, que atingia prioritariamente homens com prática sexual homossexual e indivíduos hemofílicos, depara-se, hoje, com quadro marcado elos processos da heterossexualização, da feminização, da intenonzaçao e da paupenzaçao (BRITO, 2007). A história do HIV/Aids teve momentos marcantes para a população mundial, para compreender essa história devemos conhecer a sua evolução (SOUZA, 2008). 981 Primeiros casos em jovens homossexuais, Aids é conhecida pela conhecida pela imprensa como Câncer Gay ou peste-gay. 1982 14 países relataram casos da doença, inclusive o Brasil. Primeiro caso de transfusão sanguínea. A nova síndrome foi relacionada ao sangue e identificada também em mulheres, homens heterossexuais, usuários de drogas, emofílicos, receptores de transfusão de sangue de bebês. Assim, os possíveis fatores de transmissão passaram a ser: contato sexual, uso de drogas ou exposição a sangue e derivados. 983 Luc Montaiger – Instituto Pasteur – isola o retrovírus – vírus associado à Linfadenopatia (LAV), que foi identificado como causador da Aids. EUA tem 3000 casos, com 1283 óbitos. Brasil registra dois casos de Aids. É criado em São Paulo o Programa de Controle e Prevenção da Aids no Brasil, o primeiro da América Latina. 1984 Robert Gallo – Instituto Nacional de Câncer, EUA – isola o vírus HTLV-III, também dizendo ser o agente causador da Aids.

Mais tarde foi determinado que o LAV e HTLV-III eram o mesmo vírus, então chamado de HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana). 1985 Surge no mercado norte americano teste para diagnóstico do anti-HIV. Ocorre a 1a Conferência Internacional de Aids em Atlanta, na qual 51 países anunciaram ter casos de Aids na sua população. No Brasil, surge o primeiro caso de transmissão vertical. Surge em São Paulo o Grupo de Apoio e Prevenção à Aids (GAPA), primeira Organização Não Governamental de luta contra a Aids. PAGF 7 (OMS) lança uma ação global contra a Aids.

Ocorre a 2a Conferência Internacional de Aids em Paris, relato das primeiras experiências com a Zivodudina (AZT) Fundação da Associação Brasileira Interdlsciplinar de Aids CABIA), por Herbert de Souza – o sociólogo Betinho. Criação do Programa Nacional de DST e Aids – MS, tornando obrigatória a notificação de novos casos de Aids. 1987 São apontados pela OMS 127 países com casos de Aids. Surge o AZT no cenário Internacional. Lançamento do teste Western blot. 1988 O dia 1 e de dezembro é instituído pelo Programa Conj. das Nações Unidas para a Aids como Dia Mundial de Luta contra a Aids.

Criação do primeiro Centro de Orientação e Apoio Sorológico (COAS). Total de casos no Brasil: 4. 535. Fundação do Centro de Referência e Treinamento em Aids na capital de São Paulo. 1989 Surgem novas drogas para o tratamento das infecções oportunistas. Surge um novo anti-retroviral – Didanosina (ddl). Fundação do Grupo Pela Vida – Valorização Integração e Dignidade dos Doentes de Aids – pelo escritor Hebert Daniel. Novo Critério de Definição para classificação de casos de aids em Caracas. 1990 Mais de 307. 000 novos casos de Aids são reportados à OMS, porém estima-se 1 milhão de essoas.

Morre o cantor e composi Segundo a ONU, 1 milhão de pessoas estão contaminadas pelo vírus da Aids. 1992 Inclusão da infecção pelo HIV no código internacional de doenças (CID). Inicia-se a combinação de duas drogas no tratamento – ddC + AZT. O Conselho Federal de Medicina aprova resolução que proíbe a realização compulsória de exames anti-HIV e também proíbe o médico de revelar resultado sem a autorização do paciente. O Ministério da Saúde inclui os procedimentos para o tratamento da Aids na tabela do SUS. 1993 Pesquisa descobre que o AZT não é eficaz para portadores de HIV ue ainda não desenvolveram sintomas.

OMS aponta mais de 10. 000 casos novos por dia. 1994 Várias ONGs disputam liberação de verbas para projetos, a ser financlados pelo governo federal – assinatura do Aids 1. Definição para diagnosticar casos de Aids em crianças. 1995 Instituído o Plano Nacional de Cooperação Técnica Horizontal entre os parses da América Latina. Total de casos no Brasil: 19. 980. 1996 Transformação do programa Global de Ads — OMS, pelo Programa Conjunto das Nações Unidas em HIV-Aids (UNAIDS). Primeiro consenso em terapia anti-retroviral (sistematização da rescrição de medicações para combater o HIV).

Surge o coquetel, terapêutica usando o esquema triplo de anti- retrovirais. Pessoas Vivendo com HIV/Aids. Implantação da Rede Nacional de Laboratórios para realização de exames de carga viral e contagem de células CD4. Total de casos no Brasil: 22. 593. 1998 Começa nos EUA o primeiro teste de um produto candidato ? vacina anti-HIV/Aids. Assinatura do Aids II. 1 1 medicamentos são distribuídos gratuitamente na rede pública de saude. 1999 Redução da taxa de mortalidade e de morbidade decorrente do uso dos ARV. Melhora a qualidade de vida dos portadores do írus HIV.

Início da produção nacional de Lamiduvina (3TC) e da combinação AZT + 3TC. 2000 Ministério da Saúde investe 303 milhões de dólares com compra de anti-retrovirais, distribuindo a 87. 500 brasileiros. 2001 Epidemia se agrava na África. Lei de patentes – negociação com a indústria farmacêutica internacional para reduzir preços dos medicamentos para Alds. Governo prevê distribuição de anti-retrovirais a 105. 595 brasileiros. Aprovação do teste de genotipagem, usado para identificar a resistência do HIV ante as dro as ue compõem o coquetel. Segundo dados do Boleti co de dezembro de 2001,

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