Ideologia alemã e o capital

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Uma possível explic método, reside no fa “materialismo históri necessariamente, po Como exemplo, tem Ideologia alemã e o capital Premium gyCeciIiaRN anpe,nR IO, 2012 13 pages Reiteramos a afirmação de que a metodologia predominante na argumentação dos autores é a dialética. Entretanto, consideramos que eles também utilizam o método indutivo para desenvolverem suas idéias no livro O Capital. O método indutivo é caracterizado por um processo racional que parte de dados partlculares, ou seja, de observações empíricas, para posteriormente obter uma conclusão geral.

A justificativa do método indutivo é a expectativa de que exista regularidade nas coisas e, por isso, o futuro será como o passado. Sendo essa idéia pautada nas observações feitas no passado. Nesta medida, Marx baseia-se em observações anteriores para desenvolver seu estudo. Swipe to nex: page or13 r se valesse de tal artiam do gu ntações, rvações empíricas. Hegel, que residia no fato deste acreditar que a historia se desenvolvia primeiro através do pensamento e só depois se materializava na sociedade.

Ao contrário, para Marx, o desenvolvimento das idéias ra conseqüência de uma realidade material existente. Ao contrário dos economistas, que se baseiam na teoria de Durkhein, de que as categorias menos evoluídas têm a chave para a compreensão do real. O método da economia política de Marx, se baseia na construção de categorias simples, que sejam abstratas o suficiente para não ter dentro de si, características da sociedade onde ela foi concebida.

Segundo Durkhein, e esse será o raciocínio dos econômicos, para se compreender algo, a religião, por exemplo, é necessário saber o que caracteriza uma religião, perceber que elementos comuns á entre todas as regiões. Em outras palavras, irá partir do real, onde a religião é complexa, para chegar à origem, onde a religião é mais simples, compreendendo o que há de fundamental e, a partir dar, perceber evolutivamente as mudanças. Para Marx, o mais complexo pode compreender o simples, mas não o contraio. Acredita que através do mais complexo, pode compreender as categorias mais simples.

As categorias simples não estão ligadas à ideia temporal, histónca, mas sm à abstração. As categorias simples são conceitos tão abstratos, que permitem construir um concreto de pensamento. As categorias simples podem ser mais recentes que as categorias complexas, por exemplo, o dinheiro é uma categoria simples, mas posterior ao capital, que é uma categoria complexa, já que mais dentro de si varios outros conceitos. As categorias simples só são possíveis construir nas sociedades mais modernas. Segundo Marx, “A anatomia do homem é a chave da anatomia do macaco”.

Ou seja, o homem é mais evoluído do que o macaco. É a sociedade mais evoluída que me permite compreender a mais simples. A religião católica só pode ajudar a compreender as religiões passadas quando faz sua autocritica. reciso se desprender de preconceitos e só assim se evolui. No texto a “Introdução à critica da Filosofia do Direito de Hegel”, 13 Marx irá tratar do atraso alemão como um enigma que precisa ser desvendado. Esta questão se fará presente ao longo de sua vida, quando mais velho, irá subordinar este atraso aos processos soclals.

O ponto central do texto é que Marx pensa a Alemanha como capaz de fazer a redução, vendo na critica à religião, o primeiro sinal do desenvolvimento da critica, de uma forma geral, vendo a Alemanha como capaz de dar “um passo a frente”, visto que a seu favor o pensamento. Já que Marx acreditava que a razão se desenvolvia primeiro na Filosofia, ou seja, no pensamento, abstração, e só depois se materiallzava na sociedade, nas instituições, um traço característico da teoria de Hegel.

Entretanto, a critica que Marx faz a Hegel, é que este reduz tudo às idéias, transformando em fenômenos mentais tudo o que há na sociedade. Segundo Marx, o mérito de Hegel está em perceber o homem como ser que constrói a si mesmo através do trabalho, só que trabalho da consciência. Para Marx, ai reside o seu erro: no fato de a consciência deixar de ser dos seres vivos: ela não é mais ma manifestação dos seres humanos; ao invés disso, os seres humanos é que passam a ser manifestações dessa consciência.

O objetivo de Marx passa a set’inverter o homem de Hegel”, condicionando a consciência ao trabalho, fazendo com que ela deixe de ser livre e autodeterminada. Hegel já admitia o conhecimento como algo determinado socialmente, reconhecendo a historia como o desenvolvimento da razão. como algo determinado socialmente, reconhecendo a historia como o desenvolvimento da razão. Entretanto, Marx irá substituir a razão pela luta de classes, ao colocar o proletariado como agente transformador da sociedade. Segundo Hegel, pensar por si só, é constituir historia.

E que a realidade pelo qual a razão humana se desenvolvia é que podemos entender o que somo no presente. E ao compreender este processo histórico, não se compreende apenas o presente, mas toda a sua lógica. O processo autoformativo da espécie humana é condicionado por um momento do Absolutismo, a historia da humanidade se dá através de etapas do desenvolvimento da razão: há um momento de lógica do entendimento, onde se define uma determinada teoria; um momento negatlvo, que é a passagem de uma teoria à outra e; um momento de ligação, uma nova teoria, mas que arrega, contudo, elementos de ambas teorias.

São Tomás de Aquino, por exemplo, produz uma filosofia que continua crista, mas incorporando elementos da filosofia de Aristóteles e do cristianismo. Ea razão, ou esp[rito, como é denominado por Hegel, é o próprio Deus, esta razão é a manifestação de Deus presente dentro de cada individuo. Eo estado, por sua vez seria a materialização desse espírito (razão). para Marx, a Alemanha teria condição de emancipar-se devido ao fato de que a Filosofia seria mais avançada do que nos outros países.

E que o desenvolvimento da critica da religião é a premissa de toda a critica. Já que, segundo Feuerbach, o homem projeta no céu a sua própria imagem idealizada: não foi Deus que criou o homem e sim q Feuerbach, o homem projeta no céu a sua propria imagem idealizada: não foi Deus que criou o homem e sim que criou Deus. E ao adorar este Deus forjado por ele próprio, o homem se despersonaliza, ele não mais se pertence, se aliena. Para Feuerbach, a religião oprime e produz ilusões que impedem o acesso do homem ao conhecimento, à emancipação.

Marx, no entanto, irá dizer que a religião não é a causa da dominação, mas sim um instrumento das classes dominantes para preservar o seu oder político e econômico. Segundo Marx, o erro de Feuerbach está um ver o homem abstratamente, desvinculando da sua realidade, não percebendo o mundo como processo de desenvolvimento histórico. Para Marx, o indivlduo é determinado por todo processo histórico, ele é o produto das relações sociais. or isso, a interpretação de Feuerbach acaba por ser ideológica, e não critica, visto que ele não consegue perceber as verdadeiras causas do fenômeno religioso, segundo Marx, não é porque os homens são crédulos é que se tornam “presas fácies da dominação”, mas é porque existe a necessidade de manter a ominação, que surgem as ilusões religiosas. Em vista disso, Marx chega à conclusão de que o homem não deve libertar-se da religião quando adquirir liberdade polltica: ele se libertará da religião quando conquistar a liberdade política.

Uma vez que a religião é o soluço dos oprimidos, o coração de um mundo sem coração é o ópio do povo. A religião não faz o homem, o homem faz a religião. Esta é a autoconsciência e o autosentimento do homem que ainda não se encontra ou que já se perdeu autoconsciência e o autosentimento do homem que ainda não se encontra ou que já se perdeu. Segundo ele, o homem encontrou no céu a sua própria alienação, o não homem, ou seja, uma essência que não é a sua.

E só com critica o homem pode superar essa alienação. No entanto, o mais grave na religião é que ela corresponde a um erro que perpassa por toda a lógica social. É um instrumento da classe dominante para preservar a sua dominação. O Estado que engendra a religião, cria uma consciência invertida do mundo, porque esse Estado é um mundo invertido. Já que a religião é a expressão da miséria no mundo. A religião são flores que ocultam as cadeias nas quais o homem e encontra inserido.

E a critica surge para “arrancar as flores imaginárias que enfeitavam as cadeias, não para que o homem use as cadeias sem qualquer fantasia ou consolação, mas para que se liberte das cadeias e apanhe a flor viva”. “A verdadeira felicidade do povo exige que a religião seja suprimida enquanto felicidade ilusória do povo. A exigência de abandonar as ilusões sobre que necessita de ilusões”. Por isso, “a critica da religião é a premissa de toda a critica”.

E se por um lado a religião é um instrumento de alienação, é também uma forma de protesto, por isso é o ópio do povo: emonstrando que existe uma insatisfação das pessoas, que acabam por necessitar de uma fantasia. É necessário a ilusão para não perder o entusiasmo: ninguém se coloca à frente de um canhão à toa. A revolução Comunista seria, então, uma revolução consciente, “agora o conteudo vai além da frase”, e não o cont PAGF 13 seria, então, uma revolução consciente, “agora o conteúdo vai além da frase”, e não o contrário, presente na revolução Burguesa.

No entanto, não foi o que ocorreu, é como se os alemães fizessem um movimento que quebrasse, que parasse a roda do tempo. Fazem uma contra-revolução sem ter feito a revolução. Marx pensava que a Alemanha poderia fazer uma revolução, pois começavam a se construir grupos com afinidades. Porém quem acaba por unificá-la são os militares, o que se configurou como uma contra-revolução. A revolução começa do alto, do próprio governo, mas para Marx, não poderia haver essa unificação porque os setores estão todos em oposição. O seu ponto é que a revolução Burguesa tende a naufragar.

A Burguesia é prometeica para Marx: rouba o fogo dos deuses, mas, não distribui aos homens, os sujeitos do capitalismo buscam a revolução cientifica para aumentar seu lucro, no entanto, acabam gerando crises de superprodução. Eles teriam duas opções: destruir a produção ou expandir o mercado. E acabam optando pela segunda, e com isso, uma crise que seria localizada passa a ser uma crise coletiva. A burguesia é irracional porque não busca meios para evitar a superprodução por conta de interesses pessoais, o que gerará a Revolução Comunista, já que não consegue pensar no bem de classe. ara que haja a revolução é preciso que a burguesia organizada politicamente, atraída para si toda a sociedade e faça om que todos creiam que o interesse é o mesmo do resto da sociedade. A burguesia se tenta transformar em classe hegemônica porque fazem crer que a pobreza é o fazem crer que a pobreza é o grande inimigo da sociedade. porém, o proletariado surge na Alemanha durante o movmento industrial, por isso, “o que forma o proletariado não é a pobreza que nasce naturalmente, mas a pobreza que se produz artificialmente”.

A burguesia tem que perecer porque não tem condição de manter seu próprio escravo. Neste ponto, “a burguesia não criou só as armas que vão destruí- la, mas também os homens que vão manejá-las”. A única mancipação possivel na Alemanha será aquela que declara o homem essência suprema do homem. E por isso é necessário que uma determinada classe soclal que seja percebida por toda a sociedade como representante de todas as necessidades. A condição para que se faça essa outra revolução é uma classe que valha por toda a sociedade, que todos os defeitos da sociedade se condensem nela. uma classe com cadeias radicais, de um Estado que é a dissolução de todos Estados; de uma esfera que possui um caráter universal por seus sofrimentos universais. “Uma classe universal que traz consigo não a justiça particular, as justiça universal. Não é uma classe alemã, mas universal realmente. Enfim, a historia tem sentido, não é um jogo aleatório. Ela carrega consigo uma serie de superações que conservam determinados elementos, no entanto, sempre impulsionando para frente.

E o comunismo é visto por Marx como o fim da pré-história humana, já que é uma organização consciente dos produtores. Por isso, “a emancipação alemã é a emancipação do homem. O cére consciente dos produtores. Por isso, “a emancipação alemã é a emancipação do homem. O cérebro desta emancipação é a Filosofia; seu coração, o proletariado”. Assim como a Filosofia encontra no proletanado suas armas materiais, o proletariado encontra na Filosofia suas armas espirituais. para Marx, o concreto (a sociedade, o real) aparece como resultado e não como ponto de partida. Hegel teria chegado bem próximo, já que ele acredita que o processo de pensamento que produz a realidade, se equivoca somente nesse ponto, pois o ponto de partida para o pensamento é processo de síntese. O que explica a sociedade é uma determinação, que dá sentido às outras estruturas. No caso da sociedade capitalista é o capital que dá sentido às determinações, o elemento central que permite xplicar o complexo de relações.

No entanto, a percepção que se tem da realidade, não é a realidade, e sim a imagem que se cria dela, ao contrario de que Hegel pensava, não é a realidade, mas sim a sua imagem, há, portanto, variações. O capital não é a sociedade capitalista, é a proposta dela. Portanto, as sociedades, na visão de Marx, seriam, na verdade, a combinação das varias categorias simples, as sociedades diferentes senam então combinações deferentes de categorias simples. Enfim, Marx é materialista, já que segundo sua analise, é um concreto de pensamento que permite var coisas. Pensar é produzir imagens.

Segundo ele, não se pode falar de sociedades futuras, apenas apontar algumas possibilidades. Como foi dito, as categorias, simples, podem ser combinadas de várias formas pa possibilidades. Como foi dito, as categorias, simples, podem ser combinadas de várias formas para entender as sociedades, no entanto, por mais abstratas que sejam, elas sempre trarão consigo resqu. cios. Há, portanto, limites, limites estes da própria produção de pensamentos, já que estes são frutos da realidade social que se está vivendo. O pensamento está contextualizado, nao há utra possibilidade.

O método da economia politica é o melhor método possível, mas não é totalmente seguro. O ponto de partida é sempre a sociedade atual. Não é possível produzir um pensamento se excluindo da realidade vivida, bem como não é possível pensar uma sociedade que não existe. Segundo Marx, o individuo livre e independente só começa a aparecer no século XVI. É na sociedade capitalista que se tem o individuo livre capaz de disputar o mercado. Já que havia uma tradição de que tudo que acontecia era “Vontade de Deus”, ou seja, o homem que nascia camponês, nascera desse jeito porque

Deus quis e, portanto, iria morrer camponês. A burguesia desempenhava um papel revolucionário, acabando com essa idéia. As relações naturais são destruídas, as relações passaram a ser monetárias. Ao contrario de antes, onde quem era servo, o seria para todo o sempre, agora uma pessoa pode contratar uma outra em troca de dinheiro. Racionalizam-se as relações sociais. Marx usando o Mito de Prometeu, dizendo que a burguesia rouba o fogo dos deuses e distribui para todas as pessoas. Destruindo “os laços que prendiam o homem feudal a seus superiores naturais”. Para existir a burguesia preci

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