Interpretação de texto

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Em geral, os livros são indicados ou recomendados pelos colegas de trabalho, amigos e parentes. Muitos também escolhem os livros pela indicação de revistas, na internet ou mesmo não tendo critérios preestabelecidos: simplesmente vão à livraria e compram o livro com o tema ou o título mais interessante. Fora O monge e o executivo, entre os mais citados estão Quem mexeu no meu queijo? , Pai rico, pai pobre, A arte da guerra e O gerente minuto. Os autores mais lembrados são Lair Ribeiro, Içami Tiba, Roberto Shinyashiki e Luis Marins.

A percepção sobre o ulto de acordo com independentemente diretora do Ateliê, exi segmentação que va OF2 Swipe nentp s, porém, varia o leitores. para a resse e a relação entre o leitor e o livro. O estudo constatou a existência de cinco perfis distintos: Religiosos: sempre estão lendo algum livro de autoajuda. Recorrem a eles sempre que necessitam e tentam convencer colegas e amigos sobre a importância dos efeitos da leitura. Criteriosos: Selecionam a leitura por temas relevantes. Leem livros indicados e recomendados por conhecidos e têm noção que aproveitarão apenas parte do onteúdo, não o todo.

Enrustidos: Afirmam que leem, mas tendem a explicar muito que é uma leitura ocasional. Não assumem nada que comprometa sua imagem de leitor independente e eventual. Sabem que há preconceito, e preferem evitar cri’ críticas e confrontos. Complacentes: Mesmo recomendados, os livros de autoajuda são vistos como superficiais e pouco convincentes. Acreditam que é um nicho importante para algumas pessoas e tendem a defender aqueles que leem. Céticos: São muito críticos em relação aos livros de autoajuda profissional e a seus leitores.

Não leem essa literatura de forma nenhuma e acreditam que esses livros são totalmente comerciais e de aproveitamento “zero”. Defendem outros meios de desenvolvimento profissional. Entre os adeptos (religiosos e criteriosos), muitos chegam a dizer que se formam e desenvolvem praticamente apenas com os livros de autoajuda. Em alguns grupos, ler é uma forma de pertencer a esses grupos. Os que encaram esse tipo de literatura com mais reservas reconhecem a superficialidade com que os temas são abordados. Entretanto, dependendo do efeito que geram, os livros acabam ornando-se a superficialidade com cara de profundidade”, avalia Suzy. O estudo do Ateliê de Pesquisa Organizacional também indica que os profissionais podem ser induzidos à leitura pelas empresas, sob diversas formas. Em muitas organizações, os livros de autoajuda servem como um dos recursos utilizados pela área de RH para se aproximar do funcionário. Em outros casos, os livros são recomendados pelos gestores a suas equipes. E há também cursos e treinamentos em que a leitura dessas obras é indicada ou exigida como parte do processo.

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