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UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ- UVA CURSO: LICENCIATURA EM LÍNGUA PORTUGUESA MICHELY FREIRE SILV to view nut*ge A ORALIDADE E A ESCRITA NAS SÉRIES INICIAS minhas observações. Mostro também algumas atividades práticas no decorrer de meu artigo. Procuro desmistificar o erro na pronuncia e escrita de algumas palavras. Palavras Chaves: oralidade, escrita, crianças, erro e professor. INTRODUÇÃO O assunto que abordaremos nesse trabalho será a Oralidade e a escrita nas séries iniciais.

Tratar da fala e de sua representação gráfica é um tema complexo, o aluno vive acometido da palavra “errado” quando ele screve certa palavra exatamente da maneira que ele pronuncia. Precisamos levar em c essa criança veio, qual PAGF visto que existe uma estreita relação entre a fonologia e a grafia das palavras. A criança que não domina ainda uma grafia “correta” se sente muitas vezes excluída da sala, pois ela própria julga-se inferior as outras e precisamos engajá-la na turma. O nosso trabalho está dividido em dois planos: teórico e prático.

No primeiro caso utilizaremos falas de Marcushi, TravagIia,Coelho, Piaget, dentre outros, além de pesquisas bibliográficas em revistas acerca do assunto abordado para casar com nossas rojeções e conclusões feitas durante o nosso estudo, em sequência a isto faremos a pesquisa de campo complementando a teoria com um estudo de caso. l- ABORDAGEM TEORICA A oralidade pode ser despertada utilizando-se da linguagem visual, visto que quando o professor mostra imagens em sala de aula, as crianças interagem conversando, nos evidenciando que há um elo entre imagem e fala e só após a fala as crianças escrevem seus resumos.

Vejamos o que Coelho nos diz a respeito: A linguagem visual dos desenhos, imagens ou ilustrações, associada à linguagem verbal, é das mais eficazes como processo ducativo – não só no sentido de promover o encontro da criança com o imaginário literário (que tanto a seduz), mas também no seu desenvolvimento psicológico. (COELHO, 1993, p. 179-180). bola de fogo, o ideal é que neste primeiro momento, não falarmos o que realmente é, temos que deixá-la descobrir sozinha, assim ela irá comentar e escrever a respeito.

Caso dizermos a ela que é o sol, pode haver uma ruptura no pensamento da criança e a mesma fica desmotivada nesse processo. O professor deve evitar que na sala de aula se manifeste rejeição aos falares de algumas crianças, porque como é sabido, á crianças de diferentes lugares, diferentes culturas e por sua vez possuem dialetos que em alguns casos, diferem da forma do falar da maioria. Olson nos diz que: O fato de escrevermos alguma coisa não pode alterar nossa representação mental dessa mesma coisa. (OLSON, 1997, p. 32). Assim, fala e escrita não são dois modos qualitativamente diversos de conhecer ou dar a conhecer.

A escrita não significa que a criança já domlna as habilidades da leitura e também, quando ela não sabe escrever não significa menos evidencia de competência cognitiva. Deve-se, pois, distinguir entre o onhecimento e a capacidade cognitiva, quem domina a escrita pode, eventualmente, ter acesso a um maior numero de conhecimentos. Não é verdade, no entanto, que a fala é o lugar do pensamento concreto e a escrita, o lugar do pensamento abstrato. Toda vez que a criança repete ou relata o que a professora ou o colega disse, está transformando, reformulando, recriando e modificando uma fala em outra.

Marcuschi aponta: . a língua falada e a lin ua escrita mantêm certas relações de semelhanças e diferen esgotam apenas no semelhanças e diferenças que não se esgotam apenas no código, mas Vão muito Ao falarmos “amigo” a criança compreende que a grafia da palavra será a-m-i-g-o, pois ela já conhece as letras e quando a professora dita, logo ela escreverá, implicando numa semelhança de som e grafia. Porém se a professora ditar “chave” a criança terá maior dúvida, pois pode ser escrito com “ch” ou “x”, dai confirmamos uma diferença entre oralidade e escrita.

As crianças até podem aprender todas as regras ortográficas, porém há implícito outros interesses quando uma palavra é proferida, devemos levar em conta o aspecto cognitivo,o objetivo da palavra ou mensagem, como a palavra foi proferida: formal ou nformalmente. Vigotsky enaltece dizendo: Quando uma palavra nova é aprendida pela criança, o seu desenvolvimento mal começou: a palavra é prmeiramente uma generalização do tipo mais primitivo: à medida que o intelecto da criança se desenvolve, é substituída por generalizações cada vez mais elevadas – processo esse acaba por levar à formação dos verdadeiros conceitos. VIGOTSKY, 1998 p. 104) Devemos ter cuidado quando uma criança fala uma palavra, o fato de ela já pronunciar certa palavra que tinha dificuldade, não significa que já aprendeu, ela precisa passar por um processo, ara Sim, dizemos que aí sm ela fez o verdadeiro conceito. A criança aprende a lín ua e assimila tudo que ouve, transformando isso em co escrita podem variar, podem estar mais planejadas ou menos planejadas, podem estar mais, ou menos, “cuidadas” em relação à norma-padrão, podem ser mais ou menos formais, pois ambas são Igualmente dependentes de seus contextos de uso. MARCUSCHI, 1997, p. 100) A fala e a escrita estão ligadas aos seus usuários e ambientes, elas sofrem modificações dependendo do ambiente, um exemplo claro, é quando uma criança fala com a professora: _ Tia, vou ao banheiro! Já se referindo ao colega: ‘ Ei vou mijar” As crianças, mesmo sem terem a real noção, utilizam a linguagem formal e informal para se referir ao professor e aos colegas, confirmando assim que fala e escrita dependem do ambiente a qual estamos inseridos. ? de grande importância o professor despertar nos alunos também, a importância de ouvir, assim elas memorizam códigos e futuramente aprendem conceitos, quando elas só querem falar a aprendizagem tornar-se um pouco demorada, já que para aprender, o aluno precisa da troca de informações. objetivos mais importantes da alfabetização é ensinar a escrever. A escrita é uma atividade nova para a criança, e por isso mesmo requer um tratamento especial na alfabetização. (CAGLIARI, 2009, p. 82).

Como cita Cagliari anteriormente, o objetivo da alfabetização é escrever e a oralidade não está inclusa, percebemos que a maioria das atividades em sala de aula gira em torno da escrita, e alguns casos se preocupam mais com a estética da escrita. Devemos lembrar que falar é tão importante quanto escrever, pois muitas vezes o professor só avalia uma boa escrita e não leva em conta a oralidade, não digo para que mudemos o odo de falar das crianças e sim lembrar-lhes que a oralidade é a comunicação e que esta comunicação requer atenção.

Neves fala: Cabe à escola dar a vivência plena da língua materna. Todas as modalidades têm de ser valorizado (falada e escrita, padrão e não-padrão), o que, em última análise significa que todas as práticas discursivas devem ter o seu lugar na escola. E mais uma vez se afirma, por outro lado, que à escola, particularmente, cabe o papel de oferecer ao usuário da lingua materna o que, fora dela, ele não tem: o bom exercício da língua escrita e da norma padrão. (NEVES, 2001, p. 339) scrita e seus usuários. depois a turma junta discutiam a cerca desse cantinho com a turma inteira.

Foi importante notar que as cnanças ao longo do projeto, foram perdendo a vergonha de falar certas palavras que até então julgavam não saber falar. lsto ocorreu pelo fato de umas das regras nas aquelas aulas seria: não zombar do colega, até porque como já foi mencionado a falar diferente da g afia nem sempre consiste em erro. As crianças aprenderam que o erro nem sempre depende da falta de atenção do aluno, depende principalmente do grupo de que ele veio da cultura que a crianças pertence se, por exemplo, ma criança cresce ouvindo a mãe se referir à vassoura como “‘bassoura”, ela imediatamente falará como escuta.

Uma atividade que foi muito enriquecedora foi a atividade “Fala você escuta e escreve”, esta brincadeira consistia numa espécie de telefone sem fio, onde as crianças sorteavam palavras e falavam ao ouvido De outra criança que por sua vez escrevia a mesma, ao final era notado palavras que não tinha nada a ver com o que fol sorteado, outras iguais e outras com apenas o som parecido. A atividade Meus favoritos é bastante interessante, pois as crianças puderam falar do que mais gostavam de fazer, o ue preferiam comer e diversas preferências.

Nesta atividade a oralidade foi bastante utilizada, porém as crianças nem perceberam. A atividade Sons mostrou a oralidade nas músicas, ocorreu da seguinte maneira: as crianças ouviam músicas conhecidas e discutiam a cerca das letras, daí não só foi trabalhada a oralidade como também atividades outras áreas já que estudou o assunto da música também. como também atividades outras áreas já que estudou o assunto da música também.

A atividade a giria nossa de cada dia fez com que os estudantes discutissem sobre as gírias que muitas vezes são sadas em sala de aula, viram que não é necessariamente falando com gírias que os colegas entendem, viram a origem de certas gírias e puderam ter uma noção melhor sobre esta área. A escolha do líder de classe também foi discutida a oralidade e a escrita. Oralidade pois utilizaram discursos e a escrita no qual foi distribuídos umas espécies de panfletos feito em folha ofício, notamos que algumas crianças utillzaram certas falar imitamos alguns políticos cometemos alguns erros em relação a norma culta.

A atividade Leitura do Quadro foi enriquecedora pelo fato os estudantes estudarem arte e ao mesmo tempo discursarem, utilizando oralidade e escreviam o que achavam de cada quadro. Os jogos também foram muito utilizados em sala de aula, dentre eles o bingo das letras, bate bola dos sons que consistia no sorteio por parte de cada dupla de uma palavra, esta dupla por sua vez teria que bater a bola para interpretar cada palavra. As atividades bem elaboradas fazem com que as crianças se interessem mais e por sua vez aprendam mais rápido. A atividade ESCUTE RÁPIDO ue consistiu em dividirmos um texto em parágrafos num mos em ordem aleatória,

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