Liberdade segundo aristoteles

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E. E. PROFESSORA HERMÍNIA DE ANDRADE PFUHL NEVES LIBERDADE SEGUNDO ARISTÓTELES SAO PAULO NOVEMBRO 201 1 LIBERDADE SEGUNDO ARISTOTELES view nent page Integrantes Amanda Batista de Li Claudia Rodrigues da Micheli do Nascimen Miqueline da Silva Ca Tayná Averedo Corre Disciplina: Filosofia Professor: Leandro Conti OF9 Trabalho apresentado para avaliação no rendimento escolar na disciplina de Filosofia, do curso Ensino Médio, da Escola Estadual Professora Hermínia de Andrade Pfuhl Neves, ministrada pelo professor Leandro Contia maneira inexplicável, aparece como um conceito muito amplo, com inúmeras respostas e opiniões.

Mas o que é liberdade? Há diversas compreensões e uma necessidade de aplicá-la na prática. Teorias filosóficas e políticas, de todos os tempos, tentaram definir liberdade como tipo biológico, psicológico, económico, social dentre outras características do ser humano. O sentimento de liberdade absoluta, incondicional e sem Imitações passou a existir com Aristóteles. Segundo ele a ação moral do homem está ligada a liberdade de vontade, ou seja, uma liberdade de escolha — livre arbítrio. Desta forma, “cada homem delibera sobre o que crê ter de fazer. . ABSTRAT The concept of freedom is presented as one of he greatest principles of philosophical commitment. Its origins inexplicably, appears as a broad concept, with many answers and opinions. But What is freedom? There are different understandings and a need to apply it in practice. Philosophical theories and policies of all time, attempted to define freedom as biological, psychological, economic, social, among other characteristics of human beings. The feeling of absolute freedom, unconditional and without restrictions came into existence with Aristotle.

According to him the moral action of man is linked to freedom ofwill, that is, a freedom of choice – free will. Thus, “every man that believes shall consider the need to do. ” 4. SUMARIO http://juportogusman. blogspot. com/2011 /06/liberdade. html 30. 11. 2011 ás 18h42min http://philiaosophos. blogspot. com/2011101 ‘liberdade. html 30. 11 2011 ás OI hlOmin http://www. debatesculturais. com. br/o-universal-aristotelico-e-o -iluminismo-nas-ciencias-naturais/ 30. 11 2011 ás 01 h35min ÍNDICE DEDICATORIA 4 AGRADECIMENTOS 5 1. EPÍGRAFE 6 2. RESUMO 7 3. ABSTRAT 8 4. SUMÁRIO 9 5.

INTRODUÇÃO 11 5. 1 -A Liberdade 11 5. 2 – A Liberdade segundo Aristóteles 11 5. 3 — Quem foi Aristóteles? 13 6. CONCLUSÃO 15 7. BIBLIOGRAFIA 16 5. INTRODUÇÃO A Liberdade A liberdade se apresenta como um dos princípios de maior compromisso filosófico e mais extensas consequências quando a reflexão se volta para o homem. Ao longo do tempo a filosofia foi se revelando e se realizando a procura de um conhecimento completo, ou até simples, para atingir algo que se assume por inatingível e que possa explicar os principais problemas que se colocam ao homem.

A liberdade tem sua origem de maneira Inexplicável, cujo imo o Homem não define, só a exercita na intimidade de sua existência. Aparece como um conceito muito am lo, com inúmeras ficacáo. Sendo assim, respostas e opiniões acerc 3 DE 9 filosofia a liberdade tem o significado de: “Condição daquele que é livre. Capacidade de agir por si mesmo, autodeterminação, independência, autonomia”. (JAPIASSU E MARCONDES, 1991, p. 163). Assim, chama-se de livres os homens cuja vontade não depende de outro.

A formulação do conceito de liberdade despertou em alguns filósofos o questionamento e a reflexão sobre ela. Procuram, então, esclarecê-la e aprofundar-se nesta área, pois o desejo de liberdade é um sentimento profundamente arraigado no ser humano. A Liberdade Segundo Aristóteles A primeira grande teoria filosófica da liberdade é exposta por Aristóteles em sua obra Ética a Nicômaco e, com variantes, permanece através dos séculos, chegando até o século H, quando foi retomada por Sartre.

Nessa concepção, a liberdade se opõe ao que é condicionado externamente (necessidade) e ao que acontece sem escolha deliberada (contingência). O ponto de partida da utilização de Liberdade absoluta, incondicional e sem limitações passou a existir com Aristóteles. Esta compreensão de liberdade aceita como livre o que é causa de si mesmo. Com isso, a pessoa sendo livre, é o agente dos fatos obre os quais atua de forma livre e consciente. A liberdade é concebida como o poder pleno e Incondicional da vontade para determinar a si mesma ou para ser autodeterminada. ? pensada, também, como ausência de constrangimentos externos e internos, isto é, como uma capacidade que não encontra obstáculos para se realizar, nem é forçada por coisa alguma para agir. Trata-se da espontaneidade plena do agente, que dá a si mesmo os motivos e os fins de sua ação, sem ser constrangido 4DF9 ação, sem ser constrangido ou forçado por nada e por ninguém. Aristóteles define como protagonista dos fatores causadores os acontecimentos o espírito humano e os atos do homem.

A virtude como VÍCIO depende unicamente do ser humano, pois ao contrário dos animais que não têm a possibilidade de escolher sobre o bem e o mal, o justo e o injusto, o indivíduo pensante tem a capacidade de escolher no que diz sim e também pode dizer não. “O homem é o principio e o pai de seus atos, assim como de seus filhos” (ARISTÓTELES Apud ABBGNANO, 1981, p. 232). Aristóteles defende também que, da mesma forma que uma boa ação depende de nós, também na mesma proporção de escolha dependerá de nós não realizar uma má ação.

Além isso, considerou que se o homem conhecer o bem deve atuar de acordo com ele, visto que predominará sempre o ato livre por parte do homem a favor do bem. Segundo Aristóteles, a ação moral do homem está ligada intrinsecamente com a liberdade da vontade, ou seja, uma ação voluntária, esta sim, implica em uma liberdade de escolha – livre arbítrio. Então defende a existência destas duas formas de liberdade visto que, sem uma escolha, a liberdade não seria livre, tal como a escolha não seria possível se a vontade não fosse livre. Aristóteles analisa e defende o voluntarismo das ações humanas.

Este conceito recorre à liberdade infinita, voluntário é aquilo que é “principio de si mesmo” (ABBAGNANO, 1 981 , p. 233). Aristóteles admite, de tal modo, o homem como livre, pois é o “principio de seus atos” (ARISTOTELES, 1965, p. 73). Aristóteles coloca em quest S livre, pois é o “principio de seus atos” (ARISTÓTELES, 1965, p. 73). Aristóteles coloca em questão o ato de deliberar, o homem delibera em todos os objetos ou em certos casos a deliberação não intervém. Deliberamos sobre as coisas que estão ao nosso alcance e podem ser realizadas; e essas são efetivamente as que estão.

Porque como causas dmitimos a natureza, a necessidade, o acaso, e também a razão e tudo que depende do homem. Ora, cada classe de homem delibera sobre as coisas que podem ser realizadas pelos seus esforços. E no caso das ciências exatas não há deliberação como, por exemplo, a respeito das letras do alfabeto (pois não temos dúvidas quanto à maneira de escrevê-las) ao contrário, as coisas que realizamos pelos nossos esforços, mas nem sempre de mesmo modo, essas são objetos de deliberação. (ARISTÓTELES, 1965, p. 85) Desta forma, “cada homem delibera sobre o que crê ter de fazer’ (ARISTÓTELES, 1965, p. 6). A sua capacidade de decidir ncide sobre os fatos comuns. A especulação a respeito da liberdade em Aristóteles segue na afirmação de que como nos processos há um fim, também o ser humano tenderá para um fim, este seria a felicidade. Como Já se sabe para Aristóteles a liberdade é o princípio para escolher entre alternativas possíveis, realizando-se como decisão e ato voluntário. Aristóteles reconhece ainda algumas contradições na noção de liberdade. Estas são: diferenciar os atos em que envolve a liberdade da vontade e da escolha e os atos que são obrigados a praticar.

Por um lado, involuntário orque não quero fazer) e ao esmo tempo voluntário ( r de tudo fi-lo). Ar involuntário (porque não quero fazer) e ao mesmo tempo voluntário (porque apesar de tudo fi-lo). Aristóteles assegura que um indivíduo só é responsável pelo seu ato, ou seja, a sua ação só será voluntária se a sua causa primeira for interna e se os seus atos emanarem da sua própria vontade ou se o sua ação não for consequência da sua ignorância. Então o homem é responsável não só pelo fim que se propõe a seguir, mas também pela forma como age para atingir este fim.

Assim, na concepção aristotélica, a liberdade é o princípio para scolher entre alternativas possíveis, realizando-se como decisão e ato voluntário. Contrariamente ao necessário ou à necessidade, sob a qual o agente sofre a ação de uma causa externa que o obriga a agir sempre de uma determinada maneira, no ato voluntário livre o agente é causa de si, isto é, causa integral de sua ação. Sem dúvida, poder-se-ia dizer que a vontade livre é determinada pela razão ou pela inteligência e, nesse caso, seria preciso admitir que não é causa de si ou incondicionada, mas que é causada pelo raciocínio ou pelo pensamento.

Quem foi Aristóteles? Nasceu em Estagira, na peninsula macedônica da Calcídica (por isso é também chamado de o Estagirita). Era filho de Nicômano, amigo e médico pessoal do rei Amintas 20, pai de Filipe e avô de Alexandre, o Grande Aos 16 ou 17 anos, Aristóteles mudou-se para Atenas, então o centro intelectual e artístico da Grécia, e estudou na Academia de Platão até a morte do mestre, no ano 347 a. C. Depois disso, passou algum tempo em Assos, no litoral da Asia Menor (atual Turquia), onde se casou com pítias, a sobrinha do tir litoral da Asia Menor (atual Turquia), onde se casou com Pítias, a sobrinha do tirano local.

Sendo este assassinado, o filósofo fugiu para Mitilene, na ilha de Lesbos. Foi depois convidado para a Corte da Macedônia onde, durante três anos, exerceu o cargo de tutor de Alexandre, mais tarde “o Grande”. Em 355 a. C. voltou a Atenas e fundou uma escola próxima ao templo de Apolo Lício, de onde recebeu seu nome: Liceu. O caminho coberto (“peripatos”) por onde costumava caminhar enquanto ensinava deu à escola um outro nome: Peripatética. A escola se tornaria a rival e ao mesmo tempo a verdadeira herdeira da Academia platônica.

Com a morte de Alexandre, em 323 a. C. , o imenso império por le erguido esfacelou-se. Em Atenas eclodiu um movimento que visava a restaurar a independência da cidade-Estado. Malvisto pelos atenienses por sua origem macedônica foi acusado de “ateísmo” ou “impiedade”. Para não ter o mesmo fim de Sócrates, condenado ao suicídio, exilou-se voluntariamente em Cálcida, na ilha da Eubéia, onde morreu um ano depois. Aristóteles é considerado um dos mais fecundos pensadores de todos os tempos.

Suas investigações filosóficas deram origem a diversas áreas do conhecimento. Entre outras, podem-se citar a biologia, a zoologia, a ffsica, a história natural, a poética, a sicologia, sem falar em disciplinas propriamente filosóficas como a ética, a teoria política, a estética e a metafísica. Cada uma dessas áreas é discutida minuciosamente pelo filósofo. Suas investigações, multas vezes de caráter exploratório, não chegavam a conclusões definitivas.

De modo geral, Aristóteles fazia uma lista das hipótes 8 não chegavam a conclusões definitivas. De modo geral, Aristóteles fazia uma lista das hipóteses já enunciadas sobre determinado assunto e demonstrava sua inconsistência para, a seguir, buscar respostas que preservassem o melhor das hipóteses analisadas. As obras de Aristóteles que sobreviveram ao tempo foram obtidas a partir de anotações do próprio autor para suas aulas, de textos didáticos, de anotações dos discípulos, ou ainda de uma mistura de várias fontes.

De suas obras destacam-se “Organon”, dedicada à lógica formal; “Ética a Nicômaco” (cujo titulo indica o tema; Nicômaco era também o nome de seu filho); “Poética” e “Politica”. 6. CONCLUSÃO Como vimos no decorrer deste trabalho, Aristóteles definia a liberdade como um horizonte polltico social, pelo que esta consistia na ação prática do homem livre. Percebe-se também no pensamento de Aristóteles que o omem é livre para decidir o que quer para si, determinando sua liberdade. Mas na realidade não é assim, não temos esse total livre arbítrio.

Enfim, não há uma concepção universal de liberdade que seja aceita por todos, inclusive pelos filósofos. Mas procurar compreender outras opiniões ser,’e como ponto de partida para criarmos a nossa própria concepção de liberdade. 7. BIBLIOGRAFIA http://www. catolicadeanapolis. com. br/portal/uploads/files /%652a2a905gaa432becbddoc441872. pdf 24. 11. 2011 ás 19h30rnjn http://www. cantinhodafilosofia. com. br/ 29. 11. 2011 ás 22h34min http://educacao. uol. com. b ristoteles. ihtm g

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