Logistica

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t -o antigos quanto a Asia como na Africa, projeto e de fundar u , ao contr’ rio, muit ‘ culo XVIII ‘ que com Logistica Premium By rha112_ssoares I anpenp 02, 2012 32 pages LAPLANTINE, F. Aprender Antropologia. sao Paulo: Brasiliense, 2003, p. 7-17 7 Introdu,-o ca O Campo e a Abordagem Antropol ‘ gicos o O homem nunca parou de interrogar-se sobre si mesmo. Em todas as sociedades existiram homens que observavam homens. Houve at’ alguns que eram e te ‘ ricos e forjaram, como diz L •vi-Strauss, modelos elaborados “em casa”. e A reflex-o do homem sobre o homem e sua sociedade, e a elabora,ao de um a c- saber s -o, portanto, n ut page 2 Swipe view p tanto na a a ou na Europa. Mas o uma antropologia apenas no final do s um saber cient’ Ifico (ou pretensamente cient’ fico ) que toma o homem como objeto de conhecimento, e n -o mais a natureza; apenas nessa ‘ poca que o a e e esp’ Tito cient’ Ifico pensa, pela primeira vez, em aplicar ao pr’ prio homem os o m’ todos at’ ent-o utilizados na area f’ e ea ‘ Bica ou da biologia.

Isso constitui um evento consider•vel na hist ria do pensamento do homem a o sobre o homem. Um evento do qual talvez ainda hoje n -o estejamos medindo a todas as conseq ncias. Esse pensamento tinha sido t’ ent-o mitol• gico, ue e a o art’ Istico, teor gico, filos ‘fico, mas nunca cient- o o ‘fico no que dizia respeito ao homem em SI. Trata-se, desta vez, de fazer passar este ultimo do estatuto de sujeito do conhecimento ao de objeto da ci Ancia.

Finalmente, a antropoloe gia, ou mais precisamente, o projeto antropol gico que se esbo,a nessa poca o c e multo tardia na Hist ria – n -o podia existir o conceito de homem enquanto o a regi -es da humanidade permaneciam inexploradas – surge * em uma regi-o oa muito pequena do mundo: a Europa.. Isso trar’, evidentemente, como verea mos mais adiante, conseq ncias importantes. para que esse projeto alcance suas primeiras realiza,-es, para que o novo co saber comece a adquirir um in ‘Cio de legitimidade entre outras disciplinas cient’ Ificas, ser’ preciso esperar a segunda metade do s culo XIX, durante o a e qual a antropologia se atribui objetos emp’ ricos aut- nomos: as sociedades o ent-o ditas “primitivas”, ou seja, exteriores as areas de civiliza. ao europ ‘ ias a c- e ou norte-americanas. A ncia, ao menos tal como concebida na ‘ poca, e e e sup-e uma dualidade radical entre o observador e seu objeto.

Enquanto que o a separa,ao (sem a qual n” o h” experimenta,ao poss’ c- aa c- Ivel) entre o sujeito observante e o objeto observado ‘ obtida na f e ISICa (como na biologia, bot nica, a ou zoologia) pela natureza suficientemente diversa dos dois termos presentes, na hist ria, pela dista ncia no tempo que separa o historiador da socied 32 dos dois termos presentes, na hist ria, pela dist ncia no tempo que separa o historiador da sociedade o a 8 CONTEUDO estudada, ela consistir’ na antropologia, nessa poca -e por multo tempo a e em uma dist ncia definitivamente geogr ‘fica.

As sociedades estudadas pelos a a primeiros antrop ‘ logos s -o sociedades long’ o a Inquas as quais s -o atribu’ a Idas as eguintes caracter’ Isticas: sociedades de dimens-es restritas; que tiveram pouo cos contatos com os grupos vizinhos; cuja tecnologia pouco desenvolvida e em rela, -o a nossa; e nas quais h’ uma menor especializa,ao das atividades ca a c- e funaoes sociais.

S -o tamb’m qualificadas de “simples”; em conseq -ncia, c- a e ue elas Ir -o permitir a compreens-o, como numa situa,ao de laborat ‘ rio, da a a co organizasao “complexa”de nossas pr prias sociedades. c- o *** A antropologia acaba, portanto, de atribuir-se um objeto que lhe pr ‘ prio: e o o estudo das populapes que n -o pertencem civiliza,-o ocidental. Ser -o nec- aa ca a cess ‘ rias ainda algumas d’ cadas para elaborar ferramentas de investiga. ao a e c- que permitam a coleta direta no campo das observa,- es e informapes.

Mas co c- logo ap ‘s ter firmado seus pr prios m ‘todos de pesquisa – no in’ do s’ culo 00 e Icio e XX -a antropologia percebe que o objeto emp’ Irico que tinha escolhido (as sociedades “primitivas”) est• desaparecendo; pois o pr prio Universo dos a o “selvagens”n-o ‘ de form sociedades “primitivas”) est• desaparecendo; pois o pr prio Universo dos a o “selvagens”n-o de forma alguma poupado pela evolu,ao social. Ela se , a e c- e portanto, confrontada a ma crise de identidade.

Muito rapidamente, uma quest-o se coloca, a qual, como veremos neste livro, permanece desde seu a nascimento: o fim do “selvagem”ou, como diz paul Mercier (1966), ser’ que a a “morte do primitivo”h’ de causar a morte daqueles que haviam se dado a como tarefa o seu estudo? A essa pergunta v’ rios tipos de resposta puderam a e podem ainda ser dados. Detenhamo-nos em tr-s deles. e 1) O antrop logo aceita, por assim dizer, sua morte, e volta para o ambito das o outras ci – ncias humanas.

Ele resolve a quest-o da autonomia problem -tica e a a de sua disciplina reencontrando, especialmente a ociologia, e notadamente o que ‘ chamado de “sociologia comparada”. e 2) Ele sai em busca de uma outra area de investiga. ao: O campon-s, este ‘ c- e selvagem de dentro, objeto ideal de seu estudo, particularmente bem adequado, j • que foi deixado de lado pelos outros ramos das ncias do homem. a e 2 A pesquisa etnogr ‘fica cujo objeto pertence mesma sociedade que i) observador foi, a a de in • ‘Cio, qualificada pelo nome de folklore.

Foi Van uenncp que elaborou os m” todos ” e pr ‘ prios desse campo de estudo, empenhando-se em explorar exclusivamente (mas de uma o 9 3) Finalmente, e aqui temos um 32 explorar exclusivamente (mas de uma o 3) Finalmente, e aqui temos um terceiro caminho, que inclusive n -o exclui a o anterior (pelo menos enquanto campo de estudo), ele afirma a especificidade de sua pr ‘tica, n” o mais atrav ‘s de um objeto emp’ aa e rico constitu’ Ido (o selvagem, o campon mas atrav•s de uma abordagem epistemol gica e e o constituinte.

Essa a terceira via que come,aremos a esbo,ar nas p’ ginas e c c a que se seguem, e que ser’ desenvolvida no conjunto deste trabalho. O objeto a te ‘ rico da antropologia n -o est- ligado, na perspectiva na qual come. amos o a a c a nos situar partir de agora, a um espaso geogr ‘ fico, cultural ou hist ‘ rico c a o particular. Pois a antropologia n -o ‘ sen-o um certo olhar, um certo enfoque a e a que consiste em: a) o estudo do homem inteiro; b) o estudo do homem em todas as sociedades, sob todas as latitudes em todos os seus estados e em todas as pocas. O estudo do homem inteiro S’ pode ser considerada como antropol ‘ gica uma abordagem integrativa que o o objetive levar em considera. -o as m Itiplas dimens-es do ser humano em soca u o ciedade. Certa-mente, o ac’ mulo dos dados colhidos a partir de observa,oes u c- diretas, bem como o aperfei,oamento das t cnicas de investiga. ao, conduzem c e c- necessariamente a uma especializa,ao do saber.

Por • m, uma das voca,-es c- e co maiores de nossa abordagem consiste em n -o parcelar o homem m Por’ m, uma das voca,-es c- e co maiores de nossa abordagem consiste em n -o parcelar o homem mas, ao a contr ‘ rio, em tentar relacionar campos de investiga, -o freq-‘ entemente sea ca u parados. Ora, existem cinco areas principais da antropologia, que nenhum pesquisador pode, evidentemente, dominar hoje em dia, mas as quais ele deve estar sensibilizado quando trabalha de forma profissional em algumas delas, dado que essas cinco ‘ reas mant’m rela. es estreitas entre si. e co A antropologia biol gica (designada antigamente sob o nome de antropologia o f’ Isica) consiste no estudo das varias -es dos caracteres biol’ gicos do homem co o no espap e no tempo. Sua problem ‘tica ‘ a das rela. oes entre o patrim -nio c a e c- o gen ‘tico e o melo (geogr ‘ fico, ecol gico, social), ela analisa as particularie a o dades morfol gicas e fisiol ‘ gicas ligadas a um meio ambiente, bem como a o o evolu,-o destas particularidades. O que deve, especialmente, a cultura a ca este patrim nio, mas tamb • m, o que esse patrim -nio (que se transforma) o e o deve a cultura?

Assim, o antrop ‘ logo biologista levar’ em considerasao os oa c- fatores culturais que influenciam o crescimento e a matura. ao do indiv’ c- Iduo. forma magistral) as tradi. -es populares camponesas, a dist ncia social e cultural que co a separa o objeto do sujeito, substituindo nesse caso a dist*ncia geogr’ fica da antropologia a a “ex’tica”. o 10 Ele se 6 OF32 caso a dist- ncia geogr•fica da antropologia a a “ex tica”. o Ele se perguntar’ , por exemplo: por que o desenvolvimento psicomotor da a crian. a africana ‘ mais adiantado do que o da crian,a europ • ia?

Essa parte c e c e da antropologia, longe de onsistir apenas no estudo das formas de cr”nios, a mensurapes do esqueleto, tamanho, peso, cor da pele, anatomia comparada c- as raaas c dos sexos, interessa-se em especial – desde os anos 50 – pela gen tica c e das popula. – es, que permite discernir o que diz respeito ao inato e ao adco quirido, sendo que um e outro est-o interagindo continuamente. Ela tem, a a meu ver, um papel particularmente importante a exercer para que n- o sejam a rompidas as rela. -es entre as pesquisas das cl ncias da vida e as das ci ncias co e e humanas.

A antropologia pr hist’ rica ‘ o estudo do homem atrav’s dos vest’ eo e e ‘gios ateriais enterrados no solo (ossadas, mas tamb ‘ m quaisquer marcas da atividade e humana). Seu projeto, que se liga a arqueologia, visa reconstituir as socie dades desaparecidas, tanto em suas t’ cnicas e organiza,oes sociais, quanto e c- em suas produa-es culturais e art’ co Micas. Notamos que esse ramo da antropologia trabalha com uma abordagem id ntica as da antropologia hist’ rica e o e da antropologia social e cultural de que trataremos mais adiante.

O historiador ‘ antes de tudo um histori’ grafo, isto ‘ , um pesquisador que trabalha mais adiante. O historiador antes de tudo um histori grafo, sto ‘ , um pesquisador que trabalha e o e a partir do acesso direto aos textos. O especialista em pr ‘-hist’ ria recoe o lhe, pessoalmente, objetos no solo. Ele realiza um trabalho de campo, como o realizado na antropologia social na qual se beneficia de depoimentos vivos. 3 4 antropologia ling•• ‘ ulstica_ A linguagem , com toda evid* ncia, parte do ee ‘ atrav’s dela que os indiv patrim-nio cultural de uma sociedade.

Eo e Iduos que comp-em uma sociedade se expressam e expressam seus valores, suas o preocupa,oes, seus pensamentos. Apenas o estudo da l’ c- Ingua permite compreender: o como os homens pensam o que ivem e o que sentem, isto ‘ , e suas categorias psicoafetivas e psicocognitivas (etnoling• Istica); o como eles li expressam o universo e o social (estudo da literatura, n -o apenas escrita, mas a tamb’m de tradi,-o oral); o como, finalmente, eles interpretam seus pr’ prios e ca o saber e saber-fazer rea das chamadas etnoci ncias). e A antropologia ling- uistica, que uma disciplina que se situa no encontro e Foi notadamente graps a pesquisadores como Paul Rivet e Andr Leroi-Gourhan c e (1964) que a articula. -o entre as reas da antropologia f’ ca a Isica, biol ‘ gica e s cio-cultural o o nunca oi rompida na Fran,a. Mas continua sempre amea,ada de ruptura devido a um c c movimento de especializa, -o facilmente compreens• ca Ivel. Assim, de ruptura devido a um c c movimento de especializa. -o facilmente compreens’ ca Ivel.

Assim, colocando-se do ponto de vista da antropologia social, Edmund Leach (1980) fala d,a “desagrad’vel obriga. -o de a ca fazer m’ nage trois com os representantes da arqueologia pr• -hist rica e da antropologia e a e o f’ Isica”, comparando-a coabita, -o dos psic • logos e dos especialistas da observa, -o de a ca o ca ratos em laborat ‘ rio o 3 11 e v’ rias outras, 4 n -o diz respeito apenas, e de longe, ao estudo dos dialetos a a (dialetologia). Ela se interessa tamb’ m pelas imensas areas abertas pelas noe ‘ vas t’ cnicas modernas de comunica. ao (mass media e cultura do audiovisual). c- A antropologia psicol ‘ gica. Aos tr•s primeiros p’ los de pesquisa que foram o e o mencionados, e que s -o habitualmente os unicos considerados como constitua ‘ tivos . com antropologia social e a cultural, das quais falaremos a seguir) do campo global da antropologia, fazemos quest-o pessoalmente de acrescentar a um quinto p’ lo: o da antropologia psicol ‘ gica, que consiste o estudo dos o o processos e do funcionamento do psiquismo humano. De fato, o antrop logo o e em primeira inst- confrontado n -o a conjuntos sociais, e sim a indiv’ aa ‘duos.

Ou seja, somente atrav ‘ s dos comportamentos – conscientes e inconscientes e dos seres humanos particulares podemos apreender essa totalidade sem a qual n -o antropologia. Ea seres humanos particulares podemos apreender essa totalidade sem a qual n -o ‘ antropologia. Ea raz -o pela qual a dimens-o psicol’ gica (e tamb’m a ea ao e psicopatol ‘ gica) absolutamente indissoci vel do campo do qual procuramos o e a aqui dar conta. Ela ‘ parte integrante dele. e A antropologia social e cultural (ou etnologia) nos deter’ por muito mais a tempo. Apenas nessa ‘rea temos alguma compet- ncia, e este livro traa e tar’ essencialmente dela.

Assim sendo, toda vez que utilizarmos a partir a de agora o termo antropologia mais genericamente, estaremos nos referindo a antropologia social e cultural (ou etnologia), mas procuraremos nunca esu quecer que ela ‘ apenas um dos aspectos da antropologia. Um dos aspectos e cuja abrang- ncia ‘ consider vel,j• que diz respeito a tudo que constitui e e aa uma sociedade: seus modos de rodu,-o econ- mica, suas t’ cnicas, sua orca o e ganiza,ao POI’ c- ‘tica e jur’ ‘dica, seus sistemas de parentesco, seus sistemas de conhecimento, suas cremas religiosas, sua I • c Ingua, sua psicologia, suas crias -es co art’ Isticas.

Isso posto, esclaresamos desde j’ que a antropologia consiste menos no levanc a tamento sistem tico desses aspectos do que em mostrar a maneira particular a com a qual est-o relacionados entre si e atrav • s da qual aparece a especifia e ‘ precisamente esse ponto de vista da totalidade, cidade de uma sociedade. E e o fato de que o antrop ‘ logo procura com 0 DF 32

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