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Conhecendo as Doutrinas da Bíblia Myer Pearlman Editora Vida, 2006 ISBN 8573671440 Título original: Knowing the Doctrines of the Bible Tradução: Lawrence Olson Reeditado por SusanaCap, a partir de arquivo txt encontrado na web. * Agradecimentos ao Dumane pela digitalização do Cap. Vlll, que faltava. wvrw. semeadores. net Nossos e-books são disponibilizados gratuitamente, com a única finalidade de oferecer leitura edificante a todos aqueles que não tem condições econômicas para comprar. Se voc utilize nosso acervo a autores, editoras e li Palavra e-books evan * Obs. Algumas refer puderam ser ecuperadas CONTEUDO n or476 S”ipe to ilegiado, então se gostar, abençoe os. Semeadores da ncias b blicas estavam ilegíveis e não Introdução: Um confronto teológico 5 l. A natureza da doutrina . O valor da doutrina A classificação da doutrina. Um sistema de doutrina necessidade das Escrituras — inspiração das Escrituras verificação das Escrituras . 8 III. 10 IV. 11 1. A 1511. A „ 17 III. A 22 1. A exis existência de Deus natureza de Deus. „ Os atributos de Deus O Triúno Deus Os Anjos Satanás…. Espíritos Maus . rigem do homem natureza do homem imagem de Deus no homem . — ato do pecado , origem do pecado A natureza do pecado Conseqüências do pecado ofícios de Cristo natureza de Cristo. de Cristo . no Antigo Testamento 27 II. A 43111. 49 IV. 59 1. . 67 II. . 72 III. .. 77 1. A 80 II. A 84 III. A 95 1. o 99 II. A … 101 III. .. 106 IV. .111 1. A .. 115 II. os 134 III. A obra 139 1. A Expiação ……. 139 1. A Expiação no Antigo Testamento . … 149 II. A Expiação no Novo Testamento — — ……………….. 157 1. A natureza da salvação…. . ….. 75 Capítulo l: As Escrituras 14 Capítulo II: Deus 27 Capítulo III: Os anjos 67 Capítulo IV: O Homem 80 Capítulo V: O pecado 99 capítulo W: O senhor Jesus cnsto 115 capítulo VII: A Expjaçao 149 capítulo VIII: A salvaçao 175 II. A Justificação A Regeneração A Santificação Segurança da Salvação capítulo IX: O Espírito santo 225 l. A natureza do Espírito Santo. — — . II. O Espírito no Antigo Testamento III. O Espirito em Cristo… O Espírito na experiência humana… Os Dons do Espírito Santo O Espírito na Igreja . natureza da Igreja …… 183 III. 194 IV. … -201 V. A … 217 …. 225 . .. 233 …. 240 IV. …… 244 V. ……. 259 VI. …. 267 1. A Igreja . … 274 II. A Fundação da …. 278 III. Os membros da Igreja. ……. 279 IV. A obra …… 280 V. As ordenanças da Igreja . …… 281 VI. A Adoração da Igreja. …. 287 VII. A Organização da Igreja . …… 289 1. A … 293 II. O morte estado intermediário. …… 295 III. A …… 297 IV. A vida ressurreiçao. futura. — — . . … 301 V. o destino dos justos…………………………………………………… 304 VI. O destino dos (mpios.. .. 308 VII. A segunda vinda de Cristo. — … 310 capítulo X: A Igreja 274 Capítulo XI: As últimas coisas 293 Questionário 316 INTRODUÇAO: UM CONFRONTO TEOLOGICO A teologia, sobre a qual versa este livro, no sentido etimológico, é: ‘io assunto acerca de Deus”, assunto o mais elevado de que é capaz de se ocupar a mente humana. Vários métodos de teologia têm sido propostos mais elevado de que é capaz de se ocupar a mente humana. Vários métodos de teologia têm sido propostos, como sejam: especulativo, deístico, racionalista, dogmático e místico.
Esses têm conduzido os homens a conclusões contrárias às Escrituras, conclusões que violam ao mesmo tempo a nossa natureza moral. O método teológico, que ao mesmo tempo honra as Escrituras e ambém satisfaz à alma do homem é o método indutivo, tal qual o autor deste livro, Myer Pearlman, o emprega. A Bíblia é para o teólogo o que a natureza é para o homem de ciência. É sua fonte de fatos concretos. O teólogo reverente adota, para averiguar o que a Biblia ensina, o mesmo método que o filósofo adota para averiguar o que a natureza ensina.
Nesse processo, que requer grande diligência, precaução e exaustivo trabalho, derivam-se os princípios dos fatos, e não os fatos dos princípios. Os grandes fatos da Bíblia devem ser aceitos tais quais são, e deles edificar- e o sistema teológico, a fim de abraçá-lo na sua integridade. É motivo de grande satisfação notarmos que as Escrituras contêm todos os fatos da teologia, admitindo verdades intuitivas, tanto intelectuais como morais, por causa da nossa constituição como seres racionais e morais.
Ao mesmo tempo admitem as Escrituras o poder controlador sobre as crenças exercido pelo ensino intimo do Espí ito Santo, ou seja a experiência religiosa. Esta verdade ao bem se ilustra na palavra do apóstolo Paulo que disse: “A minha palavra, e a minha pregação não consistiu em palavras persuasivas de sabedoria huma A minha palavra, e a minha pregação não consistiu em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder” (1 Cor. 2:4).
Esse ensino ou “demonstração” intima do Espirito Santo limita-se às verdades objetivamente reveladas nas Escrituras, não como revelação de novas verdades, mas como iluminação da mente que a torna apta para perceber a verdade, a excelência e a glória das coisas anteriormente reveladas. Assim disse o apóstolo Paulo em continuação da passagem: “Mas Deus no-las revelou pelo seu Espirito, porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus. Porque, qual dos homens sabe as colsas do homem, senão o espirito do homem, que nele está ?
Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus. Mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus. As quais também falamos, não com palavras de sabedoria humana, mas com as que o Espirito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais. Ora o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem spiritualmente.
Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido. Porque, quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo” (1 Cor. 2:10-16). Essa posição doutrinária e bíblica, simples e espiritual, é a posição tomada pelo autor, o irmão Myer Pea posição doutrinária e bíblica, simples e espiritual, é a posição tomada pelo autor, o irmão Myer Pearlman, posição do apóstolo Paulo. Nessa posição a Bíblia contém todos os fatos e todas as verdades reveladas pelo Espirito de Deus ao homem.
N. Lawrence Olson l. A NATUREZA DA DOUTRINA A doutrina cristã (a palavra “doutrina” significa “ensino” ou “instrução”) pode definir-se assim: as verdades fundamentais da Bíblia dispostas em forma sistemática. Este estudo chamase comumente: “teologia”, ou seja, “um tratado ou um discurso racional acerca de Deus”. (Os dois termos serão usados alternadamente nesta seção. ) A teologia ou a doutrina assim se descreve: a ciência que trata do nosso conhecimento de Deus e das suas relações para com o homem.
Trata de tudo quanto se relaciona com Deus e com os propósitos divinos. Por que descrevemos a teologia ou a doutrina como sendo uma ciência’? A ciência é a disposição sistemática e lógica de fatos comprovados. A teologia é chamada ciência porque consiste em fatos relacionados com Deus e com as coisas de ordem divina, apresentadas de uma maneira lóglca e ordenada. Qual é a conexão entre a teologia e a religião? Religião vem da palavra latina “ligarei’ que significa “ligar”; religião representa as atividades que “ligam” o homem a Deus numa determinada relação.
A teologia é o conhecimento acerca de Deus. Assim a religião é a prática, enquanto a teologia é o conhecimento. A religião e a eologia devem coexistir na verdadeira experiência cristã; porém, na prática, às vezes, se acham devem coexistir na verdadeira experiência cristã; porém, na prática, às vezes, se acham distanciadas, de tal maneira que é possível ser teólogo sem ser verdadeiramente religioso, e por outro lado a pessoa pode ser verdadeiramente religiosa sem possuir um conhecimento sistemático doutrinário. Se conheces estas coisas, feliz serás se as observas”, é a mensagem de Deus ao teólogo. “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem palavra da verdade” (2Tim. 2:15), é a mensagem de Deus ao homem espiritual. Qual é a diferença entre doutrina e dogma? Doutrina é a revelação da verdade como se encontra nas Escrituras; dogma é a declaração do homem acerca da verdade quando apresentada em um credo.
Esperamos confiadamente que a teologia ou doutrina encontre o lugar que merece no pensamento e na educação religiosa. para um ser imortal, a verdade acerca de Deus, do destino humano e do caminho para a vida eterna, nunca pode ser de pouca importância. Todos os homens que raciocinam devem tomar em consideração essas coisas. São perguntas tão antigas quanto a própria raça humana e só podem ser esquecidas quando a raça houver submergido na idiotice ou houver perdido a imagem de Deus. “Assim como o homem pensa no seu oração, assim ele é.
Toda a existência do homem gira em torno do que pensa, especialmente do que pensa acerca de Deus” — David S. Clarke. II. O VALOR DA DOUTRINA 1. O conhecimento (doutrinário) supre a necessidade de haver uma declaração autoritária e sistemática s conhecimento (doutrinário) supre a necessidade de haver uma declaração autoritária e sistemática sobre a verdade. Há uma endência em certos meios de não somente procurar diminuir o valor de ensinos doutnnános como também de dispensá- los completamente como sendo desnecessários e inúteis.
Porém, enquanto os homens cogitam sobre os problemas da sua existência, sentirão a necessidade de uma opinião final e sistematica sobre esses problemas. A doutrina sempre será necessária enquanto os homens perguntarem: “De onde vim? quem sou eu? e para onde vou? ” Muitas vezes se ouve esta expressão: “não importa o que a pessoa crê uma vez que faça o bem. ” Essa opinião dispensa a doutrina por julgá-la de nenhuma mportância em relação à Vlda. Mas todas as pessoas têm uma teologia, queiram ou não reconhecê-lo; os atos do homem são fruto de sua crença. or exemplo, quão grande diferença haveria no comportamento da tripulação um navio que estivesse ciente de que viajava em direção a um destino determinado, e o comportamento da tripulação dum navio que navegasse à mercê das ondas e sem rumo certo. A vida humana e uma viagem do “tempo” para a eternidade, e é de grande importância a pessoa saber que essa viagem não tem significado ou rumo certo, ou que é uma viagem planejada pelo seu Criador e dingida por ele para m destino celestial. 2. O conhecimento doutrinário é essencial para o pleno desenvolvimento do caráter cristão.
As crenças firmes produzem caráter firme; crenças bem definidas produzem também convicções bem definidas. Natu firmes produzem caráter firme; crenças bem definidas produzem também convicções bem definidas. Naturalmente, a crença doutrinária da pessoa não é sua religião, assim como a espinha dorsal do seu organismo não é a sua personalidade. Mas assim como uma boa espinha dorsal é parte essencial do corpo, assim um sistema definido de crença é uma parte essencial da religião. Alguém disse: “O homem nao precisa expor a sua espinha dorsal, no entanto deve possuí-la para estar bem aprumado.
Da mesma forma, o cristão precisa de uma definição doutrinária para não ser um cristão volúvel e até corcundo! ” Certo pregador francês unitáriano fez a seguinte declaração: “A pureza de coração e de vida importa mais do que a opinião correta. ” A essa declaração outro pregador francês respondeu: “A cura também é mais importante que o remédio; mas sem o remédio não haveria cura! ” Sem dúvida é mais importante viver a vida cristã do que penas conhecer as doutrinas cristas; porém não pode haver experiência cristã enquanto não houver conhecimentos das doutrinas cristas. . O conhecimento doutrinário é um baluarte contra o erro. (Mat. 22:29; Gál. 1:6-9; 2 Tim. 4:24. ) Diz-se com razão, que as estrelas surgiram antes da astronomia, e que as flores existiram antes da botânica, e que a vida existia antes da biologla, e que Deus existia antes da teologa. Isto é verdade. Mas os homens em sua ignorância conceberam idéias supersticiosas acerca das estrelas, e o resultado foi a pseudociência da astrologia. Os homens conceberam falsas idéias acerca das p PAGF