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1. CONCEITOS QUE SUSTENTAM A TOMADA DE DECISAO Em toda Mesopotâmia, no Egito, na Grécia Antiga, no Império Romano e nos países orientais são encontrados vestígios muito antigos de mecanismos para adivinhar, decidir ou tirar a sorte. Esses três pontos têm em comum a possibilidade de descobrir o futuro. Mas como prever o futuro?

Bennett (2003) destaca que, em um primeiro momento, essa tentativa surge através dos instrumentos aleatorizadores (dados, palitos, roletas, etc) que eram utilizados por esses povos primitivos para três orientações básicas: garantir a justiça, pois todas as partes envolvidas teriam a Swip to view next page to vien mesma probabilidad * evitar o conflito, para um desses instr em jogo quem está c * obter a orientaçã OF5 cisão se transfere ba pois já não está e a moeda é jogada para o alto, por exemplo, há uma crença popular que o resultado faz parte da vontade de Deus.

Relatos descrevem que era comum o decisor olhar para o céu antes de tirar a sorte, provavelmente tentando uma conexão com a divindade. No momento do sorteio, pode ser afastada qualquer dominação de uma das partes através da inteligência, força, habilidade, onhecimento ou experiência, surgindo a questão sorte como poder equalizador, ou seja, o acaso acaba se tornando, de uma maneira ou de outra, um instrumento de justiça com uma grande vantagem sobre qualquer outro. Um “cara ou coroa” é um processo extremamente rápido.

Assim, esses instrumentos eram utilizados para dividir propriedades, delega delegar privilégios, responsabilidades civis, ou simplesmente como diversão (BENNETT, 2003). A crença de que a aleatoriedade está ligada à vontade divina aliviou, durante muitos anos, a responsabilidade humana na hora e tomar alguma decisão, e sob essa atmosfera muitos se aproveitaram para transformar esses instrumentos aleatorizador em fontes de entretenimento e jogos. Desse modo, a questão da adivinhação alavanca uma série de jogos de azar que desenvolvem no homem a percepção do risco.

Bernstein (1997), descrevendo a história do risco no decorrer da evolução humana, destaca que no momento em que as várias crenças religiosas vão sucumbindo ao cristianismo, pregadora de um Deus único, uma mudança de percepção vem à tona: o futuro da vida na terra continua um mistério, mas passa a ser regido por apenas um oder cujas intenções e padrões eram claros a todos que se dessem ao trabalho de aprendê-los, lendo e estudando seus ensinamentos (bíblia).

Nesse momento ainda não há espaço para nenhuma especulação matemática no campo da “previsão do futuro”. Na avaliação de Bernstein (1997), a assimilação dos algarismos arábicos trouxeram avanços decisivos no campo das previsões de viagens, estimativas de gastos, etc, porém, eles não teriam sido suficientes para induzir nos europeus a vontade de substituir a aleatoriedade pela probabilidade sistemática e por sua sugestão mplícita de que o futuro pode ser previsível ou até mesmo controlável.

O Renascimento e a Reforma Protestante tiveram influência no controle do risco, o primeiro porque valorizou a ciência e a lógica e o segundo pois substitui a ética paternalista cristã, que assemelhava-se ao sistema de cast segundo pois substitui a ética paternalista cristã, que assemelhava-se ao sistema de castas oriental, pela percepção de que os homens teriam de “caminhar com seus próprios pés” e seriam responsáveis pelas conseqüências de suas decisões, desse modo a perspectiva de enriquecer desponta como fator e motivação.

Recorrendo às palavras de Bernstein (1997) “poucas pessoas ficam ricas sem correr riscos”, nesse sentido, é o desenvolvimento do comércio que influencia a intenção humana em prever o futuro e tomar decisões. Na medida em que muda os princípios da geração de riqueza, o resultado gerado é o capitalismo, grande difusor do risco. Ainda assim, foi necessário o desenvolvimento de duas atividades: a contabilidade e a previsão, essa última associava o fato de assumir riscos com suas compensações diretas, desenvolvendo os mecanismos de seguros. ?? difícil imaginar um comerciante se lançar em uma jornada com mercadorias e moedas sem se preocupar com alguma garantia, além disso, o surgimento das letras de cambio servem como prova da preocupação com o risco que o negócio envolvia. Em relação à revolução científica e cultural do Renascimento, destaca-se que é nos estudos iniciados nessa época que se encontram as origens da estatística e da probabilidade, primeiros instrumentos matemáticos desenvolvidos com a intenção de apontar para o futuro de maneira cientifica.

A estatistica tem início marcado pela necessidade humana em realizar contagens. Particularmente era o Estado quem se interessava por essas informações sociais tais como nascimentos, óbitos, casamentos, colheitas, etc. Esta ciência está tão intrinsecamente ligada ao governo que o professor Godofredo Achen 3 etc. Esta ciência está tão intrinsecamente ligada ao governo que o professor Godofredo Achenwal da Universidade de Gotinga, ao utilizar o termo pela primeira vez, combina uma palavra latina statu que significa Estado, definindo-a como a ciência das coisas que pertencem ao Estado.

Tratava-se apenas da estatística descritiva, preocupada em traduzir numericamente os fatos bservados, porém essas informações são a base para que no futuro sejam feitas previsões de demanda, planejamento de empresas e decisões sobre ações, mas para Isso é fundamental o desenvolvimento da estatística inferencial ou analítica (voltada para análise dos fenômenos observados) que se universaliza na nglaterra do século Wil (CRUZ, 2005).

Apesar da grande contribuição da estatística para o desenvolvimento de um estudo sistemático da decisão, principalmente no que tange os fenômenos sociais estudados, por exemplo, por John Graunt e Augusto Comte, é a probabilidade ue se destaca por oferecer maior impulso a esse estudo nascente. Thomas Bayes, cujo teorema é utilizado até hoje nas escolas, é considerado o primeiro matemático a aplicar a teoria das probabilidades à fundamentação de previsões em levantamentos estatísticos.

O teorema fundamenta-se na lógica e na razão associando a quantidade de informações que o decisor tem como condicionantes para as probabilidades, assim, seria possível calcular a possibilidade de um evento acontecer, dado que um outro, ou vários, tenham acontecido. A utilização do cálculo de probabilidades aplicado aos fenômenos sociais, roporcionaria à estatística uma fundamentação matemática importante para o estudo das previsões (CRUZ, 2005). Também na Inglaterra 4DF5 fundamentação matemática importante para o estudo das previsões (CRUZ, 2005).

Também na Inglaterra do século XVI um escocês se destaca com a sustentação de uma teoria que se perpetuaria por muitos anos. Em A riqueza das nações (1879,) Adam Smith descreve um modelo em que o trabalhador usaria seu esforço para encontrar o emprego mais vantajoso, por outro lado, o capitalista também agiria no intuito de minimizar seu gasto com funcionários. Logo, se esses agentes fossem deixados à própria sorte eles se entenderiam em uma situação satisfatória para ambos.

Trata-se do chamado liberalismo clássico, principio que traz com ele a idéia do homo economicus (influenciados pelas recompensas) e pelo princípio da racionalidade (racionalização) que sugere que as relações de preferências entre bens ou cestas de bens sejam, simultaneamente, transitivas, reflexivas e completas. O caráter da transitividade será discutido adiante (no item 5. 3. 1. 8). Cabe aqui discutir, porém, a questão da relação reflexiva, que sugere a ossibilidade da auto-comparação de cada elemento; o termo relação completa sugere que todos os seus elementos são comparáveis, incluindo todas as variáveis. ? nesse sentido que Smith idealiza sua “mão invisível” que pode ser demonstrada com o seguinte exemplo: enquanto que os empresários usam a racionalidade para maximizar seu lucro, os consumidores também a usariam para maximizar sua satisfação, o resultado é o preço de equilíbrio (HUNT e SHERMAN, 1999). O conceito da racionalidade viria a ser sobremaneira importante para os estudos da chamada “teoria da decisão”. S

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