A competitividade na indústria metalmecânica do rio grande do sul e os resultados das inovações tecnológicas no setor

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UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS – UNISINOS CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS ANDERSON ALVES EYNG 8 p A COMPETITIVIDADE NA INDÚSTRIA METALMECÂNICA DO RIO GRANDE DO SUL E OS RESULTADOS DAS INOVAÇOES TECNOLÓGICAS NO SETOR 14 BIBLIOGRAFIA. 15 1 – Delimitação do Tema e Formulação do Problema a Ser Investigado A indústria gaúcha possui uma grande força perante a indústria brasileira, desde sua formação, onde apresentam vantagens comparativas na transformação de produtos agropecuários.

Sobretudo na Serra e Vale dos Sinos, e mais tarde a zona metropolitana de Porto Alegre, desenvolveu-se Importante pólo etal-mecânico, (BARBOSA; PINTO, 2007). Entretanto, é importante ressaltar que o setor metal-mecânico, objeto de estudo deste trabalho, compreende uma grande variedade de atividades relacionadas à transformação dos metais e, por isso, é muitas vezes chamado de complexo metal mecânico. Porem as atividades que vem se destacando e se desenvolvendo são as indústrias automobilísticas, máquinas e implementos agrícolas entre outros segmentos que compõe este setor.

Neste contexto, o presente ro•eto tem como tema, analisar o setor metal mecânico d o Sul de uma 28 Partido deste pressuposto busca saber-se se as empresas stão evoluindo junto ao mercado, no sentido de adquirir novas tecnologias, novos meios de produção. Onde os mesmos deixem o “produto” mais competitivo e qualificado no mercado nacional e até mesmo no mercado mundial. por outro lado também deve verificar-se se as empresas estão capacitadas e preparadas para crescerem.

Se há capacidade das empresas de entrar em um mercado centenas de vezes maiores do que se atua no momento, se seus processos produtivos vêm ao encontro com que o sistema impõe, se as novas tecnologias estão à disposição e se as mesmas são viáveis para o processo. Desta forma, o presente trabalho traz como questão problema a seguinte indagação: De que forma as empresas gaúchas estão se capacitando para formular e programar estratégias competitivas, que as deixem estabelecidas no mercado de forma duradoura e sustentável? portunidades de negócio é decisiva para o sucesso ou não de uma empresa. O mercado expande-se de forma acelerada e as organizações precisam manter-se atualizadas, buscando sempre inovação para se destacar perante a concorrência. Desta forma tal trabalho materializa sua relevância teórica ao abordar um assunto relevante para a economia num todo, pois o enário de crescente competitividade entre empresas tem provocado a necessidade de se rever paradigmas estruturais do setor e formas de inserção neste ambiente vulnerável e instável.

A necessidade de introduzir e cultivar a noção de mudança e inovação deixou de ser apenas um modismo, para se tornar uma questão de sobrevivência e sucesso. Uma idéia que cada vez mais vai se difundindo entre as empresas é que o conceito de inovação tem que estar sempre alinhado ao conceito de aprendizagem contínua. Muitas empresas do setor passam a adotar tais conceitos pelo fato de erem movidas, pelo instinto de sobrevivência, pela necessidade de tornarem-se competitivas, ou pelo desejo de manterem-se em posição de liderança.

Na maioria dos casos, as empresas são primariamente estimuladas pela necessidade de reformular suas estratégias de negócio. Na atual conjuntura, as empresas buscam sua sustentabilidade através de inovações estruturais, onde os mesmos participam diretamente de seus processos, os quais buscam a satisfação das necessidades e exigências do mercado. Tais processos só se concretizam e se mantém em constante evolução caso as mpresas propiciem, um ambiente de constante inovação.

Assim, parece oportuno um esforço em ampliar o conhecimento da comunidade cientifica e do público em geral sobre a estrutura conceitual já disponível para melhor entender os inegáveis atrativos e desafios relacionados com a comp 4 28 disponiVel para melhor entender os inegáveis atrativos e desafios relacionados com a competitividade e sua relação com a disseminação de novos conhecimentos através de novas tecnologias e inovações, que a principio propiciam a sustentabilidade das empresas do setor metalmecânico, que são, a verdade, tanto teóricos quanto empíricos.

Desta forma, este trabalho justifica-se, pois apresentará, através de fundamentação teórica e pesquisa, de que forma as empresas do ramo metalmecânlco estão enfrentando a competitividade existente no mercado brasileiro, as inovações tecnológicas encontradas atualmente para facilitar o desenvolvimento destas, destacando o estado do Rio Grande do Sul, mais especificamente a região do Vale dos Sinos e Serra Gaúcha. 4 – Revisão Bibliográfica metodológica.

A primeira refere-se ao próprio conceito de competitividade adotado, como capacidade da empresa de ormular e programar estratégias concorrenciais, que lhe permita consewar, de forma duradoura, uma posição sustentável no mercado” (CASTILHOS, 1995). Segundo Castilhos (1995) esse conceito chama atenção para o aspecto dinâmico da competitividade. Ou seja, não basta que indicadores isolados, tais como vendas, exportações ou mesmo produtividade, sejam favoráveis, é necessário saber se as estratégias formuladas permitirão que a empresa mantenha, ou mesmo amplie, a posição alcançada.

Tal trabalho materializa sua relevância teórica ao abordar um assunto relevante para a ciência, sendo um potencial campo de plicação da gestão do conhecimento, pois o cenário de crescente competitividade entre empresas, entre 18 nações, tem provocado a necessidade de se rever paradigmas de gestão e formas de inserção neste ambiente turbulento e mutavel. A necessidade de introduzir e cultivar a noção de mudança e inovação deixou de ser apenas um modismo, para se tornar uma questão de sobrevivência e sucesso. Gilmar Luiz Colombelli) Na atual conjuntura, as organizações buscam sua sustentabilidade através do envolvimento das pessoas que participam de seus processos, os quais buscam a satisfação das ecessidades e exigências dos clientes. Tais processos só se concretizam e se mantém em constante evolução caso a organização propicie, um ambiente de aprendizagem constante. Diante deste contexto, a aprendizagem tem papel primordial para a sobrevivência das atuais organizações.

Assim, parece oportuno um esforço em ampliar o conhecimento da comunidade científica e do 19 público em geral sobre o arcabouço conceitual já disponvel para melhor entender os inegáveis atrativ 6 geral sobre o arcabouço conceitual já disponível para melhor entender os inegáveis atrativos e desafios da gestão do onhecimento e sua relação com a disseminação de novos conhecimentos através da aprendizagem que a priori propicia a sustentabilidade das organizações, que são, na verdade, tanto teóricos quanto empíricos.

Gilmar Luiz Colombelli O segmento industrial no Estado do RS seguiu o desenvolvimento que ocorrera em todo o país devido a abertura comercial, visando uma maior produtividade e competitividade para se inserir no novo contesto mais globalizado. Estas transformações trouxeram reflexos importantes com a velocidade de mudanças tecnológicas e a intensificação da concorrência, sendo a maior inovação a incorporação da icroeletrônica nos produtos, bem como a compactação e miniaturização e as descobertas de novas matérias-primas (FERREIRA, 2002).

Márcio Nora Barbosaü[] Paulo Renato Lessa Pintonnn A Federação e o Centro das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul são representantes do empresariado industrial gaúcho e suas ações estão voltadas para a promoção e o desenvolvimento da economia do estado e do pais, assumindo o compromisso de constituir-se em uma fonte de instrumentos de competitividade. A sua fundaçao ocorreu em 7 de novembro de 1930 (CIERGS).

O nível de competitividade exigida nesta época de transição e ue vem se desenvolvendo nos dias atuais, é cada vez maior, por isso a necessidade de um maior aprimoramento em novas tecnologias e capacitação de pessoal para a inserção no mercado internacional, tendo assim setores importantes que sofrem maiores influências dessas mudanças tecnológicas, como é o caso do setor metal-mecânico, objeto de estudo deste trabalho. Márcio Nora BarbosaC]C] tecnológicas, como é o caso do setor metal-mecânico, objeto de estudo deste trabalho. paulo Renato Lessa A indústria metalmecânica do Rio Grande do Sul, em 2004, contava com 7. 21 estabelecimentos industriais cadastrados omo pessoa jurídica (RAIS, MTE, 2006). No ano de 2001 , os estabelecimentos eram 6. 542, o que representa um aumento de 12,0% de empresas atuantes. Em 2004, o PIB do setor era de R$ 13 bilhões, valor que representa, aproximadamente, 20% do produto industrial do Estado. Nesse mesmo ano, o número de trabalhadores era superior a 113 mil, 1 8,4% do total de empregos industriais. E o que mais chama a atenção é o ritmo de crescimento da indústria metalmecânica, frente à indústria geral. Esta evolução será apresentada a seguir.

Maria Fernanda Cavalieri de Lima Santin O aumento da competitividade, devido à maior exposição nternacional, decorreu da necessidade de agregar valor aos produtos exportados e também do aumento da demanda interna por produtos mais elaborados. As relações comerciais internacionais, ao mesmo tempo em que propiciam o aumento das exportações, requerem como contrapartida a importação de determinados bens. A divisão do mercado local entre empresas nacionais e estrangeiras faz do aumento da competitividade algo essencial para garantir o market-share das primeiras.

Maria Fernanda Cavalieri de Lima Santin Deténdo-se nos aspectos que afetam o desempenho industrial, que é o objeto deste artigo, retende-se efetuar algumas speculações sobre as va mites da indústria gaúcha corrente otimista, nem se aderir ao lamento pessimista, procurar- se-á retirar desse conjunto desordenado — e infinito — de pontos positivos e negativos aqueles que podem lançar alguma luz sobre o estado da competitividade industrial do RS. Para isso, duas questões metodológicas merecem ser ressaltadas.

A primeira refere-se ao próprio conceito de competitividade adotado, como capacidade da empresa defonnulare implementar estratégias concon-enciais, que lhe permita conservar, de forma duradoura, uma posição sustentável no mercado” (HAGUENAUER, 1989). Esse conceito chama atenção para o aspecto dinâmico da competitividade. Ou seja, nao basta que indicadores isolados, tais como vendas, exportações ou mesmo produtividade, sejam favoráveis; é necessário saber se as estratégias formuladas pennitirão que a empresa mantenha, ou mesmo amplie, a posição alcançada.

Os parâmetros para essas estratégias, por sua vez, são, em geral, Internacionais e, para cada setor, apresentam particularidades. Internacionais, porque não se pode mais ignorar o processo de mundialização”‘ da economia, que coloca ? disposição dos usuários um grande número de fontes iversificadas de recursos, Insumos e componentes, acirrando a concorrência e expulsando sumariamente do mercado aquelas que não se ajustarem. A adoção de estratégias competitivas, apesar de ser de responsabilidade da empresa, implica o conhecimento de condições externas.

Assim, o conceito de competitividade aqui adotadoA requer a consideração de três fatores; os empresariais, os estruturais ou setoriais e os sistêmicos. Os primeiros são aqueles que estão sob a esfera de decisão da empresa e através dos quais a mesma procura obter vantagens em relação aos seus concorrentes. Dessa forma, o controle desse fator dá a firma vantagens em relação aos seus concorrentes. Dessa forma, o controle desse fator dá a firma vantagens competitivas com relação às outras do setor.

Os fatores setoriais ou estruturais são definidos aqueles que, mesmo não sendo inteiramente controlados pela firma, estão parcialmente sob a sua área de influência e caracterizam o ambiente competitivo que ela enfrenta diretamente” (COUTINHO, FERRAZ, 1994, p. 20). podem-se citar como exemplos a faixa de renda do mercado consumidor para o qual se direciona a produção prioritária da empresa, o grau de oncentração da indústria em questão e as escalas de operação, dentre outros. Os fatores sistêmicos são aqueles que constituem externalidades strictu sensu para a empresa produtiva.

Também afetam as características do ambiente competitivo e podem ter importância nas vantagens competitivas que firmas de um pais têm ou deixam de ter ante às suas rivais no mercado intemacional” (COUTINHO, FERRAZ, 1994, p. 20). Dito de outra forma, a competitividade passa a depender mais diretamente deaspectos ligados à modernização dos produtos e dos processos, e estes, por sua vez, são tributários das condições e acumulação em geral e do funcionamento dos sistemas nacionais de inovação em particular Nessa medida, diversos autores chamam atenção para o chamado “ambiente inovador” na competitividade de um país.

Porter(1990, p. 71, 131) refere-se, assim, aos principais elementos da já referida competitividade sistêmica: “Os determinantes das vantagens nacionais constituem um sistema complexo através do qual um grande número de características nacionais influenciam a posição concorrencial. O sistema nacional é tão importante, senão mais, que os componentes individuais”. Considera-se, portanto, q 0 DF 28

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