Natureza (destacando os quatro elementos fortes

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Introdução O Bullying ainda é pouco conhecido no Brasil e por isso é constantemente confundido com desentendimentos, xingamentos e discussões. Todo bullying é uma agressão, mas nem toda a agressão é classificada como bullying. Somente através da educação esta violência acabará. Este trabalho busca esclarecer sobre o que é e o que não é bullying e suas consequências. Também conheceremos os locais que mais ocorrem, identificaremos como algumas pessoas participam desta violência e aprenderemos como combatê-la.

O Bullying é um t OF24 comportamentos agr si e caracteriza por ag soes i feitas de maneira rep tem origem na palav is, eituar alguns uma situação que bais ou ffsicas, pessoas. gullying Ifica valentão, brigão. Como não tem tradução específica em português, pode ser traduzido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato. Segundo Eante (2005, p. 28 e 29), [… ] Bullying é um conjunto de atitudes agressivas, intencionais e repetitivas que ocorrem sem motivação evidente, adotado por um ou mais alunos contra outro (s), causando dor, angústia e sofrimento.

Insultos, intimidações, apelidos cruéis, ozações que magoam profundamente, acusações injustas, atuação de grupos que hostilizam, ridicularizam e infernizam a vida de outros alunos levando-os à exclusão, além de danos físicos, morais e materiais, são algumas das manifestações do atitude ou comportamento é muito antigo, mas estudar isso, é que não é. Esse estudo começou no Brasil com da professora Cleo Fante, que através de pesquisas em São José do Rio Preto verificou que realmente existiam problemas ligados a esse tipo de violência e como aconteciam.

A partir daí, lembra a pesquisadora, começou-se a repensar o bullying com base em ados empíricos que dimensionam quanto meninos e meninas têm sofrido na escola com problemas de intimidação dos pares, através de apelidos e violências físicas e morais. Algumas crianças que passam por algumas situações e que as tornam frágeis podem vir a tornar-se agressivas. Porém, normalmente vai passando aos poucos e essa criança volta a ser o que era antes. Então essa etapa é apenas agressivldade. Mas, quando essa agressividade for permanente, então é considerada bullying. egundo pereira (2002, p. 1 8), É a intencionalidade de fazer mal e a persistência de ma prática a que a vitima é sujeita o que diferencia o bullying de outras situações ou comportamentos agressivos. Entretanto, esse ainda é um assunto que causa confusão, já que as pessoas nao sabendo direito o que é realmente bullying, algumas acham que tudo é normal e algumas caem no outro extremo, pois acham que tudo é bullying. Mas então o que não é? Discussões, conflitos ou brigas pontuais não são e brincadeiras esporádicas também não.

Ken Rigby é um professor na University of South Australia e PhD em Psicologla, nos últimos anos se tornou uma autoridade m bullying e em seu livro “Bullying in schools and What to do about ir’ foi publicado na Austrália, Reino Unido e Estados U PAGF in schools and what to do about it” foi publicado na Austrália, Reino Unido e Estados Unidos e é visto por multas pessoas como um texto padrão. No blog Bullying não é Brincadeira transcreve alguns trechos, já traduzidos do livro, Bullying muitas vezes é confundido com agressão em geral. Isto é uma pena porque o comportamento agressivo nem sempre envolve um abuso de poder.

Por exemplo, quando duas crianças estão brigando ou discutindo, provavelmente ada uma delas está agindo de maneira dura e agressivamente para resolver uma questão ou uma disputa. Esta pode ser uma forma indesejável de se comportar. O que se gostaria é que as duas resolvessem suas diferenças calmamente, sem perturbar os outros ou sem se machucarem. Você pode razoavelmente sentir que deve intervir. Mas o que está acontecendo pode não ser bullying. Elas podem ser praticamente iguais em força ou em poder. Pode não haver nenhum desequilbrio de poder aparente e nenhuma injustiça óbvia.

Ambas podem ser culpadas ou, naquela questão, igualmente sem culpa. … ] Tenha sempre em mente que em caso de bullying nós julgamos que o comportamento agresslvo em questão é injustificado; não se pode permitir que o agressor domine uma pessoa com menos poder; e a pessoa sob o ataque não pode ser oprimida. Apelidar, agredir, difamar, ameaçar, pegar pertences são alguns tipos de situações que o que vai diferenciar se é agressão pontual ou bullying é a frequência. Se ocorrer pontualmente, apesar de ser uma violência, é considerada uma agressão, e se acontece uma, duas vezes por mês, por semana, ou todo dia, Isso é bullying.

Esse tip gressão, e se acontece uma, duas vezes por mês, por semana, ou todo dia, isso é bullyng. Esse tipo de violência tem mais haver com a tortura e discriminação do que agressão pontual, ou seja, uma resposta a uma ação específica. De acordo com Glsele Mascarelli Salgado, No crime de tortura é possível a prática de diversas ações para sua realização, assim como no bullying. Os dois são práticas que necessitam da repetição das ações em um espaço de tempo. A tortura, como o bullyng, também visa a inferiorização, ou em suas formas mais graves, a aniquilação daquele que é orturado. … ] é de alguma forma muito próxima à discriminação, ou melhor, a um tipo de discriminação que é o racismo. A vítima de bullying geralmente é perseguida e alvo de diversas ações, que visam inferioriza-la apenas por ser e não por fazer algo. Na Bíblia há uma passagem com o profeta Eliseu no livro de Segundo Reis capitulo dois e versículos vinte e três, vinte e quatro e vinte e cinco, Daí, Eliseu foi para Betel. Enquanto subia pelo caminho, um bando de garotos, que tinham saído da cidade, começaram a zombar dele, gritando:” Suba, careca! Suba, careca! “.

Eliseu virou- e, olhou para eles e os amaldiçoou em nome de Javé. Então duas ursas sarram do bosque e despedaçaram quarenta e dois garotos. Eliseu foi para c monte Carmelo e depois voltou para Samaria. Essa passagem é muito confundida com bullying, mas não é, pois esses meninos zombaram do rofeta somente esta vez e para ser caracterizado bul io teria que ter ocorrido episódio teria que ter ocorrido mais vezes. Como é o caso de Golias e o povo de Israel que pode ser considerado bullylng, pois no livro de primeiro Samuel capitulo dezessete e versículos do quarenta e um ao cinquenta diz que um certo filisteu chamado

Golias, por 40 dias desafiou o povo de israel, e com muita arrogancia perguntava: será que em Israel não tem ninguém pra lutar comigo? O povo tremia, temendo o gigante. O bullying pode ocorrer em vários lugares, espaços de convivência e mídia, mas onde ele mais acontece é na escola. Uma pesquisa realizada pelo Centro de Empreendedorismo Social e Administração em Tercelro Setor (Ceats) e relatada na Folha de S. Paulo em 21 de março de 2010, mostrou que 70% dos alunos disseram que já viram, pelo menos uma vez, um colega sofrer esse tipo de agressão dentro da escola.

A doutora em Psicologia Educacional e professora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Telma Vinha, apresenta quatro características sobre os personagens que atuam para a prática do bullying: a intenção do autor em ferir o alvo, a repetição da agressão, a presença de um público espectador e a concordância do alvo com relação ? ofensa. “Quando o alvo supera o motivo da agressão, ele reage ou ignora, desmotivando a ação do autor”. O bullying é uma violência que cresce com a cumplicidade de alguns, com a tolerância de outros e com a omissão de muitos.

Enfim, é preciso prevenir. É preciso educar. Educação para todos, adultos, jovens e crianças. Este trabalho encontra-se organizado em quatro capítulos. O primeiro capítulo apresenta as causas e consequências do te organizado em quatro capítulos. tema abordado. O segundo capítulo especifica os locais onde ocorrem. O terceiro capltulo descreve o perfil dos personagens atuantes nas ações de bullying e o quarto capítulo trás as estratégias de combate. por fim, são apresentadas as conclusões a que se chegou sobre ao problema investigado e aos objetivos propostos.

CAPÍTULO – CAUSA E CONSEQUÊNCIA DO BULLYING -Causa No dicionário Aurélio há vários significados para a palavra “causa” são eles: é aquilo ou aquele que faz que uma coisa exista; aquilo ou aquele que determina um acontecimento; razão, motivo; partido, interesse; pleito judicial; demanda. podemos entender então que Causa é algo que provocou um acontecimento que pode gerar ou não uma consequência. Segundo o PCN Pluralidade Cultural, Este tema prop pçao que busca explicitar tipo de comportamento nas pessoas. Tipos de causas: 1 . – Escolas que não cumprem o seu papel Segundo a CENPEC (Centro de pesquisas para Educação e Cultura) “o papel da escola é garantir a aprendizagem de certas habilidades e conteúdos para a vida em sociedade”. Também os autores Kuenzer em 2001, e o Libâneo em 2003 disseram que “a escola é concebida como um espaço onde os alunos possam exercer seu papel na construção da democracia social, desenvolvendo a criatividade, sensibilidade e a imaginação, que visa preparar o aluno para o processo produtivo, habilltando um trabalhador ativo e efetivo no exercício da cidadania”. ? necessária uma atuação mais forte da escola, com regras específicas para casos de bullying para buscar uma maneira e resolver os conflitos adequadamente, já que suspender o agressor ou colocá-lo para fora da sala de aula não adianta e só geram mais violência. O que fazer para combater essa prática nas escolas? Exigir a implantação de política antibullying envolvendo professores, funclonários, alunos e pais. Informar. Sensibilizar. Conscientizar. Mobilizar. Estabelecer regras na escola.

Nas escolas onde não há supervisão, nem de funcionários, nem de professores e tão pouco da direção, essa prática ocorre e de forma crescente, já em escolas menores e fisicamente bem tratadas desencorajam bullying. A maioria dos professores desconhece a relevância do fenômeno e não sabe como agir ao se deparar com a questão. Muitos agem de acordo com suas próprias experiências e acreditam ser o bullying necessário para o amadurecimento dos indlviduos. Outros não dão import¿ncla por acredltarem que são “brinc PAGF 7 para o amadurecimento dos indivíduos.

Outros não dão importância por acreditarem que são “brincadeiras próprias da idade”, sem maiores conseqüências. Há ainda aqueles que pensam que os próprios alunos devem resolver seus problemas, sem intromissão dos adultos. E também por falta rigor e severidade para punir tais atos, sem falar de alguns professores que, por serem despreparados em lidar com o assunto ou por estarem desmotivados por baixos salários, por exemplo, nada fazem ou até contribuem para isso, já que muitos apelidos e exclusões começam por esse tipo de professor.

Para a socióloga Miriam Abramovay, para promover a formação e a socialização do educando, a escola precisa, sobretudo, oferecer um ambiente de respeito aos alunos, acompanhando as suas formas de pensar e vestir, para depois promover seu crescimento intelectual e pessoal. A ausência do respeito gera violência. 1- Falta de estrutura familiar Está havendo uma espécie de “terceirização” da responsabilidade de cuidar dos filhos, com isso não colocam limites, criando crianças que acham ue podem tudo e que nada tem consequência.

As famílias não são mais as mesmas, a dinâmica familiar mudou, abrindo mais espaço para a expressão pessoal e para a autonomia de cada membro que podem ter diversas denominações: união livre, união homossexual, famílla monoparental (mãe e filhos, pai e filhos e, recentemente, avós e netos), às vezes também a mãe ou o pai está no terceiro ou uarto casamento e pior, tendo um filho ou mais de cada um desses casamentos. Então vemos crianças que não sabem a quem obedecer porque cada hora tem um pai novo ou mãe nova que serve de modelo de conduta para eles, sem contar no conflito de idéias e costumes que isso gera.

E, no meio de tudo isso, está a criança. Há um Jogo de empurra dentro das famíllas para saberem quem deve dar disciplina se é o pai ou a mãe que mora junto com a criança, o pai ou mãe que são distantes, mas são os “genitores” então tem o direito, os avós que ficam com esta criança durante o tempo que os pais trabalham. Então quem dá disciplina? Às vezes ninguém ou ás vezes todo mundo. O propósito da disciplina é para ajudar as crianças a atingir maturidade, não para enfurecê-los. A Bíblia diz em Efésios 6:4 “E vós, pais, não provoqueis à ira vossos filhos, mas criai-os na disciplina e admoestação do Senhor. Muitas vezes a família também já demonstram um comportamento antissocial, ou seja, são preconceituosos, não respeitam ninguém, não questionam suas próprias condutas e valores e não demonstram amor pelas pessoas e ainda estimulam esse tipo de postura na criança. De acordo com Vygotsky (PLT Psicologia, p. 87) “Assim, não é a consciência do homem que determina as formas de vida, mas é a vida que se tem que determina é a consciência do homem que determina as formas de vida, mas é a vida que se tem que determina a consciência”. – Sociedade que nao respeita a diversidade A sociedade vem sofrendo mudanças significativas nos últimos anos. A globalização tem promovido mudanças na economia fazendo com que a sociedade ficasse subordinada às leis do mercado, cujo objetivo é a lucratividade. Não há tempo para mais nada, somente trabalhar. Tempo para a família, tempo para lazer, tempo para dedicar-se a uma rellgião é raro, parece que só sobra tempo para trabalhar.

Além disso, há uma crise no campo da ética, pois convivemos com uma crise de valores predominando um relativismo moral baseado em “relação de troca”, onde não importa a vida das outras pessoas e sim o que ela vai dar em troca. Importa somente o “eu” estar satisfeito, o “eu” estar confortável e o “eu” estar bem. Infelizmente está sendo extinto do dicionário das crianças e jovens palavras como: respeito, hierarquia, consideração principios. E isso faz com que as pessoas sejam eparadas por cor, raça, sexo, religião, posição social e outros. ? como se as pessoas passassem por uma padronização, se estiver fora deste padrão, não serve. De acordo com Vygotsky (PLT Psicologia, p. 87) “A linguagem e o pensamento humano têm origem social. A mudança individual tem sua raiz nas condições sociais de vida”. Pessoas dignas, solidárias, justas, que respeitam a vida dos outros estão ficando difíceis e precisam ser procuradas com muito cuidado, pois é raridade. 1 poder Público corrupto Os muitos escândalos vistos na política estão promovendo uma diminuição da crença na acão

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