O fracasso escolar
O fracasso escolar aparece hoje entre os problemas de nosso sistema educacional mais estudados e discutidos. Porém, o que ocorre muitas vezes é a busca pelos culpados de tal fracasso e a partir dai percebe-se um jogo onde ora se culpa a criança, ora a familia, ora uma determinada classe social, ora todo o sistema econômico, político e social. Mas será que existe mesmo um único culpado para a não-aprendizagem ?
Se a aprendizagem acontece em um vinculo, se ela é um processo que ocorre entre subjetividades, nunca uma única pessoa pode ser culpada Dos estudos realizados sobre o fracasso escolar, foram ormulados três conceitos sobre essa problemática, o fracasso dos indivíduos (Poppovic, Exposito & Campos, 1975), o Swipe lo nexL page fracasso de uma clas fracasso de um siste 1979; porto, 1981). ara os estudiosos q ora to view nut*ge ggart, 1957) ou olitico (Freitag, o dos indivíduos, a privação cultural seria a causa desencadeante das dificuldades escolares, devido estes alunos não terem bem estruturados em seu seio familiar a cognição necessária para desenvolver habilidades matemáticas e lingüísticas. Quan Quanto ao fracasso de uma classe social, os autores conceituam ue os próprios membros da classe pobre não valorizam a educação, para estes a evasão escolar não é um problema, visto ser mais importante uma ocupação monetária do aluno para auxiliar no rendimento familiar (Hogart, 1957).
Para Freitag, ocorre uma reprodução cultural, onde os alunos pobres não se desenvolvem devido o próprio sistema escolar não propiciar isso. Segundo Poppovic é preciso revermos todos esses conceitos de fracasso escolar, no sentido que a escola deve reavaliar as suas metodologias, pois se o aluno é visto como remanescente de uma cultura que não preparou para a aprendizagem, a escola recisa adequar-se a essas exigências individuais, pelo papel social que desempenha.
Em alguns países o estudo sobre o fracasso escolar está avançado, tendo inclusive considerado a etnografia dos alunos, como por exemplo, Cabov (1969) acompanhou as diferenças na verbalização das crianças pobres do Harlem em situações informais e formais. Isso significa que a resolução das questões, como as matemáticas muitas vezes dependem do seu contexto.
No Brasil um estudo realizado com alunos pobres em situações formais na escola e informais, onde trabalhavam, demonstrou a PAGFarl(F3 lunos pobres em situações formais na escola e informais, onde trabalhavam, demonstrou a habilidade de resolução prática e a dificuldade de sistematizar o que sabiam resolver dentro do ambiente escolar, pois a escola determina uma “estrutura” inacessível para este aluno, devido o seu contexto cultural.
Nos testes, as crianças foram melhores nas situações que envolviam um contexto, ligado às atividades desenvolvidas no comércio, carrinho de pipoca, venda de coco e etc. Enquanto que o teste formal teve resultado inferior. Na escola é aceito que devê-se ensinar aritmética isoladamente e contextos, essa idéia foi desmentida pelos resultados obtidos na pesquisa.
Podemos concluir que a evolução na aprendizagem matemática reporta-se em muito daquilo que o professor considera do raciocínio lógico desenvolvido pelo aluno, assim como a escola precisa reaver vários conceitos infundados, porque as alunos são diferentes e consequentemente a resolução de um mesmo problema tem formas diferentes de resolução. Além disso, é necessáno conhecer quals são as vivências anteriores e atuais desses alunos, para contextualizar o conteúdo de forma significativa. PAGF3ÜF3