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A educação de Jovens e Adultos no Brasil como um todo, adota uma pedagogia baseada na empregada para escolarizar os índios e negros alforriados durante o período colonial, ou seja, tal metodologia é ineficaz quando se refere a homogeneização e integração da diversidade social e cultural presente numa sala de aula. REFERENCIAL TEÓRICO: A educação assim como uma boa escolaridade, vista na atualidade como uma exigência da sociedade moderna que, por sua vez, exige novas formas de encarar o conhecimento.

Sendo assim, não basta “ter conhecimento”, mas saber o ue fazer com esse conhecimento. Este “saber fazer”, impregnado de autonomia, da capacidade de fazer múltiplas leituras sabend Swipe to view next page sabendo relacioná-las, é um dos desafios da educação permanente. A Educação de Jovens a Adultos – EJA nos últimos dez anos tem vivenciado uma série de episódios nacionais e estaduais que trazem a consolidação da modalidade de ensino na educação formal e desencadeiam enumeras reflexões pedagógicas.

Tudo aquilo que diz respeito à Educação de Adultos no Brasil acompanha a trajetória da história a educação como um todo, que por sua vez acompanha a história dos modelos econômicos e políticos e conseqüentemente a história das relações de poder, dos grupos que estão no exercício do poder. Onde, a mobilização brasileira em favor da educação do povo, ao longo da nossa história parece realmente ligar-se às tentativas de sedimentação ou de recomposição do poder político e das estruturas sócio-econômicas, fora e dentro da ordem vigente.

Pensar a educação a partir do marco da história da educação no Brasil nos remete ao sistema educacional fundado elos jesuítas no Brasil colônia. Cujo foco era a aculturação sistemática dos nativos, educação que perdurou por volta de duzentos e dez anos, e que não relegou suas funções como dominadores espirituais, ancorou a sua linha curricular de forma muito competente, fazendo maciço investimento na erudição de seus alunos com o apoio da realeza. a realeza e a igreja aliavam-se na conquista do Novo Mundo, para alcançar de forma mais eficiente seus objetivos: a realeza procurava facilitar o trabalho missionário da igreja, na medida em que esta procurava converter os ?ndios aos costumes da Coroa Portuguesa. No Brasil, os jesuítas dedicaram 20F 10 converter os índios aos costumes da Coroa Portuguesa. No Brasil, os jesuítas dedicaram-se a duas tarefas principais: pregação da fé católica e o trabalho educativo. Com seu trabalho missionário, procurando salvar almas, abriam caminhos à penetração dos colonizadores”.

Ressalta (PILEITI, 1988, p. 1 65) Na fase jesuítica da educação brasileira além das crianças os adultos também eram alfabetizados, bem como na catequese. Após esse período, a educação de jovens e adultos foi considerada sem importância. De acordo com Piletti(1 988) somente em 1 870, surgiram as primeiras escolas para adultos nas diversas províncias do Brasil, que acompanhavam o crescimento do sistema elementar de ensino. Foi a partir da década de 30, que se implantou um sistema público de educação elementar no país.

Nesse momento a sociedade brasileira passava por grandes transformações, associadas ao processo de industrialização, com isso, o ensino básico gratuito estendia-se consideravelmente por apoio do governo federal que traçava diretrizes educacionais para todo o país. Ao final da ditadura de Vargas em 1945, o país vivia uma fase de efervescência política e redemocratização. Foi nesse período que a Educação de Jovens e Adultos definiu a sua identidade tomando-se uma forma de uma campanha nacional de massa, a qual foi lançada como CNER (Campanha Nacional de Erradicação do Analfabetismo).

No final da década de 50 até meados dos anos 60, o empenho do governo em democratizar o ensino era alimentado por motivações políticas populistas, o que trouxe uma significativa mobilização no campo da educação 30FIO or motivações políticas populistas, o que trouxe uma significativa mobilização no campo da educação de adultos. Já na década de 60, com apoio da igreja, a Educação de Adultos tomou novos rumos, por meio de diversos movimentos de natureza política, social e cultural de mobilização e conscientização das massas populares.

Nos anos 70, houve a expansão do MOBRAL (Movimento Brasileiro de Alfabetização) em território brasileiro, aumentando sua atuação. De todas as iniciativas a mais importante foi o PEI (programa de Educação Integrada), este rograma abriu as possibilidades de continuidade de estudos para recém-alfabetizados. Ainda neste ano foi regulamentado o Ensino Supletivo, através da Lei 5692/71 , um período inclusive bastante marcado pela tentativa de dar solução à questão do analfabetismo no Brasil, seja através de campanhas ou organizações da sociedade civil.

Em 1985 em virtude do descrédito dos meios políticos se extingue o MOBRAL substituindo-o pela Fundação Educar. A Educação de Jovens e Adultos foi enterrada pela “Nova República” e o auto-denominado “Brasil Novo” em 1990. Com a renúncia de Jânio se alastra cada vez mais a alfabetização de adultos e os centros populares de cultura surgem em todo país, tendo como ponto de partida o Centro Popular de Cultura com estreita ligação com a UNE (União Nacional dos Estudantes).

Esses centros surgiram com filosofias e idéias definidas voltada para a transformação da realidade brasileira, propondo uma educação de caráter estritamente político. Nesse período são evidenciados alguns pontos importantes relativos à educação, a p 40FIO político. Nesse período são evidenciados alguns pontos importantes relativos à educação, a partir da nova republica democrática no Brasil com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional — LDBEN Lei n. 0 9394/96. No que se refere à educação de jovens e adultos, o Art. 3. determina alguns princípios: • Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; • Pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas; • IX. Garantia de padrão de qualidade; • X. Valorização da experiência extra-escolar; XI. Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais. Tais princípios estimulam a criação de propostas alternativas visando à promoção de igualdade para o acesso e permanência do aluno, a adoção de concepção pedagógicas que valorizem a experiência extra-escolar e a vinculação entre educação, trabalho e atividade sociais.

A Lei 9394/96, em seu Art. 37 assim se expressa: Art. 37 A educação de jovens e adultos será destinada aqueles que não tiverem acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médiona idade própria. É importante salientar a legalidade deste artigo no que se refere a plicação no EJA, este garante o acesso a educação aqueles que por algum motivo,não tiveram oportunidade de estudar ou continuar seus estudos. Hoje o Art. 37, tem se concretizado em muitas escolas de ensino fundamental e médio, onde observamos a crescente demanda de alunos que voltam a ocupar lugares, antes vazios.

Isto reflete com certeza a atual sociedade que vivemos a realidade da formação continuada, a exigência do mercado de trabalho, que cada 10 que vivemos a realidade da formação continuada, a exigência do mercado de trabalho, que cada dia se torna mais xcludente. Se movimentar numa sociedade letrada, dominada por códigos, que precisam ser decifrados é um dos grandes desafios que a população brasileira, que ainda sofre com o analfabetismo, precisa vencer.

JUSTIFICATIVA Atualmente a Educação de Jovens e Adultos- EJA no Brasil, tem se constituído como um produto da miséria social que o país esta acometido, e não como sua premissa maior da educação, que é o desenvolvimento social e cultural humano. A falta de escolaridade de jovens e adultos no país é mais uma das conseqüências de precárias condições de ida da maioria da população, associadas a um sistema escolar para as classes trabalhadoras regido pela lógica de exclusão.

Existe uma política precária no que se refere à clientela da Educação de Jovens e Adultos, esta composta basicamente por uma população marginalizada e discriminada socialmente onde; povos indígenas, mulheres, minorias étnicas e grupos sociais de menor expressão, justificam a marginalização da atual política pública nessa área. Neste sentido, a Educação de Jovens e Adultos, no Brasil, assume uma dimensão própria devido a sua relação com a pobreza, onvertendo-a em um projeto de atendimento aos “degredados sociais”.

De acordo com estudos realizados por alguns autores a exemplo de Fisher(1992) a trajetória desenvolvida pela Educação de Jovens e Adultos no Brasil, percorre, historicamente, dois caminhos traçados sobre concepções e práticas distintas. De um lado, num caminho instituinte, emergem u 60FIO traçados sobre concepções e práticas distintas. De um lado, num caminho instituinte, emergem um conjunto de ações educativas permeadas por princípios teóricos que aliam a educação ao movimento da organização popular.

De outro ado, num caminho instituído, estruturam-se práticas pedagógicas sistematizadoras voltadas para suprir a não- escolarização na idade considerada própria. No primeiro caso temos o que denominamos de modelo popular ou conscientizador de educação de jovens e adultos; no segundo, temos o chamado modelo sistematizador ou escolar de educação de jovens e adultos. Através das características diversificadas dos caminhos, instituído e instituinte e as racionalidades diversas sobre as quais se ancoram suas propostas educativas, surgem múltiplos desafios que se colocam a frente desse campo de onhecimento e de prática social.

Segundo Baquero (1 996), dentre os mais diferentes desafios a serem enfrentados pelas práticas educativas no âmbito da Educação de Jovens e Adultos- EJA estão; o desafio teórico, o desafio metodológico e o desafio da formação do educador, acrescenta ainda, o mais recentemente, o desafio da crescente participação dos jovens nos programas de EJA, caracterizando o fenômeno que Brunnel (2001 ) viria a denominar de juvenilização da educação de adultos.

Diante de tais questões relacionadas ao educador, no caso específico o educador da EJA, este nem sempre onsegue lidar ou enfrentar os desafios que encontra na sua prática educativa, seja pelo medo do novo, ou por, desconhecer a essência de uma educação transformadora, dialógica e inovadora. Baseado nessa 70FIO Baseado nessa perspectiva, focando uma possível solução de tal situação, que foi escolhido esse tema.

Além disso, a vivência diária em sala de aula como educador de jovens e adultos no EJA, enfrentando constantes desafios, principalmente no que se refere à cliente-la, fez afirmar mais ainda o interesse em apronfudar os conhecimentos, acerca do processo de criação do EJA. Assim como de que forma o educador pode lidar com uma diversidade social tão grande, e que mecanismos poderiam ser utilizados a fim de proporcionar um processo de ensino-aprendizagem mais efetivo na escola pública Brasileira.

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