Pedagogia

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Pedagoga, estudante do curso de Especialização e Pós-Graduaçáo em Docência Superior/UFPI-Pl 1 -Introdução O processo vital de desenvolvimento e formação da personalidade, a educação não se confunde com a mera adaptação do individuo ao meio. É atividade criadora e abrange o homem em todos os aspectos. Começam na família, continua na escola e se prolonga por toda existência humana.

Para Mario (2005), a educação é um conjunto de estudos e experiências que propiciam ao educando o desenvolvimento de suas potencialidades de forma equilibrada, tendo por finalidades sua formação integral e a Educação é o proces essoas adquire con técnico ou especializ capacidade ou aptidõ 4 p moral. ou grupos de ficos, artísticos, esenvolver sua tos, a pessoa adquire também, pela educação, certos hábitos e atitudes.

Pode ser recebida em estabelecimentos de ensino especialmente organizado para esse fim, como as escolas elementares, colégios, conservatórios musicais, universidades, ou através da experiência cotidiana, por Intermédio dos contatos pessoais, leitura de jornais, revistas, livros, apreciação em pinturas, esculturas, filmes, peças musicais e de teatro, viagens e conferencias. O objetivo primordial da educação é adotar o homem de nstrumentos culturais capazes de impulsionar as transformações materiais e espirituais exigida pela dinâmica da sociedade.

A educação aumenta o poder do homem sobre a natureza e, ao mesmo tempo, busca conformá-lo aos Swipe to next objetivos de progresso e equilibrio social da coletividade a que pertence. O objetivo deste trabalho é descrever um breve relato da historia da educação no Brasil, desde o período colonial aos nossos dias. 2- Período Colonial A escola, tal como conhecemos hoje em dia, tem origem no processo histórico que se inicia com o longo caminho de decadência do regime feudal e constituição do capitalismo.

Aquelas escolas constituídas por Santo Crodegango foram, após o reinado de Carlos Magno, dando espaço à constituição da instituição escolar publica, ao lado da episcopal ou religiosa, muito semelhante a que existe hoje, tanto do ponto de vista institucional, quanto no que diz respeito à metodologia de ensino e os rituais a ela relacionados (NUNES, 2005). Esse ambiente educativo tem pelo menos, mil anos de desenvolvimento (RUGIU, 1998), porém não se desenvolveu na velocidade e nem adquiriu a mesma complexidade que a sociedade a as ciências humanas.

Mudou muito menos que a realidade em sua volta. Principalmente como assinalam alguns críticos mais contundentes, poucos incorporaram do saber cientifico e tecnológico produzido ao longo desse periodo pela sociedade que estar ao seu redor. Naquela época, as aulas eram em tempo integral e exigiam dedicação exclusiva dos alunos e professores. Utilizava-se a memorização como técnica, e as citações, como demonstração de erudição. A competição desenvolveu-se central do aprendizado, que se acrescentou à dialética professor-aluno (NUNES, 2005).

No inicio de cada aula, ou se avaliava o aprendizado do último período, tectio anterior ou tectionem reddere (parecido com o ue se faz hoje universidades com os 20F 14 que se faz hoje universidades com os controles de leitura) ou já iniciava com a leitura (lectio, praelectio,lectura) treccho de um clássico ou passagem da Bíblia (ULMANN, 1994). Em seguida eram feitos comentários e análise do texto, sua base gramatical, as relações que pudessem existir com outros textos ou situações.

Os alunos faziam ao mesmo tempo em que falava o professor, suas anotações com o objetivo de fixarem a aprendizagem. Usavam-se muitas técnicas de memorização, muito tempo depois, essas técnicas foram retomadas pela didática jesuítica no Brasil nos séculos XVI e XVI . Essas anotações eram divididas em notas gerais, registros de palavras e pensamentos por ordem de assuntos e, finalmente, os alunos faziam também citações, dando mostra de erudição, ao lado dos assuntos que deveriam desenvolver. O texto comentado pelo professor suscitava perguntas, tanto dos alunos quanto do proprio mestre.

Dessas perguntas, chamadas questiones, brotava espontâneo, o dialogon disputatio entre o professor e os alunos, ou entre grupos de alunos, seguindo o proceder da dialética. Ao mesmo tempo desenvolvia a competição, como se depreende do modo que eram organizadas as disputationes. O professor dividia os meninos em varias grupos, dos quais cada integrante fazia perguntas a um parceiro. O bom andamento do certame, a ordem a ser obedecida e a correção dos erros de latim cometidos ficavam ao a cargo do professor.

Tudo tinha a feição de verdadeira justa intelectual (ULMANN, 1994). Naquele tempo não era permitida a presença de mulheres em escolas de cunho episcopal, mas em raros casos 30F 14 tempo não era permitida a presença de mulheres em escolas de cunho episcopal, mas em raros casos eram vistas meninas em escolas reais e palatinas. Há séculos, uma ampla representação social que identificou distinguiu a figura do professor, começou a ser construído muito antes da profissionalização da docência, o que começou a ocorrer no século XIX.

Neste século os conhecimentos ensinados nos estabelecimentos educacionais existentes no Brasil, nao estavam organizados a ponto de construirem uma disciplina escolar específica. O fazer docente foi construída a partir de alguns traços que acompanham uma trajetória onde os quais como identificação de processos, possa também a constituir a Identidade do ser professor e da escolarização e podemos ressaltar que os conflitos e contradições acompanharam a scolarização brasileira desde o inicio da colonização.

Foi o período em que os Jesuítas foram quase que exclusivamente responsáveis pela educação formal ministrada no país nos séculos XVI, XVII, e XVIII no Brasil, eles utilizavam a escolarização como veículo da catequese. O predomínio da educação jesuíta no Brasil foi quase absoluto até o ano de 1759, quando o Marquês de Pombal expulsou todos os padres da Companhia de Jesus de Portugal e de suas colônias (BAGÃO, 2005).

No lugar dos colégios da Companhia de Jesus foram criadas as aulas régias de Latim, Grego e Retórico, cada uma delas constituindo uma unidade utônoma e isolada, pois uma não se articulava com outra nem pertenciam a qualquer escola. Não havia currículo, no sentido de um conjunto de estudos ordenados e hierarquizados, nem a duração prefixada se condicionava ao desenvolvimento d AGE 4 4 de estudos ordenados e hierarquizados, nem a duração prefixada se condicionava ao desenvolvimento de qualquer matéria.

O aluno se matriculava em tantas aulas quantas fossem as disciplinas que desejasse. Para agravar este quadro, os professores eram geralmente de baixo nível, porque improvisados e mal pagos, em contraste com o magistério dos esuitas, cujo preparo chegava ao requinte (PILETTI, 1988). Alem disso, agravava o quadro de nossa situação educacional o fato de que não havia, propositalmente, escolas técnicas nem superiores no Brasil, a imprensa era proibida e, além de não se imprimirem livros no Brasil, era extremamente difícil obter- los vindos do estrangeiro.

A educação elementar dos indígenas, escravos e demais setores populares, não pertencentes às elites fica, por algumas décadas, em completo abandono, mas, deixaram fortes referencias na representação social da prática docente (ARANHA 2005). 3. Período do Império Desde a expulsão dos jesuítas em 1759 até a transferência da corte portuguesa para o Brasil, a educação da colônia passou por um período de desagregação e decadência. A chegada do príncipe regente D.

João, modificou a politica educacional que o governo luso adotava em relação ao Brasil. A fundação de várias instituições culturais deu novo impulso à educação: a imprensa Régia, a Biblioteca Nacional e um museu, e, sobretudo, as escolas de ensino superior, a Escola Naval, a Escola militar, cursos de medicina no Rio de janeiro e na Bahia, e nesta última o curso de agricultura, química e desenho técnico. Essas escolas rompiam a tradição de ensino excessivamente ao Rio de janeiro e à Bahia.

O resto da colônia cont 4 rompiam a tradição de ensino excessivamente ao Rio de janeiro e à Bahia. O resto da colônia continuava mergulhado no mesmo atraso. Esse período foi um dos mais importantes na revolução cultural do Brasil, pois nele foram lançadas as bases de notáveis instituições culturais (MEMORIAL 2005). Com a proclamação da independência e a fundação do império em 1822, surgiram novas idéias pedagógicas.

Tentou-se organizar um sistema educacional popular e gratuito; uma lei de 1827 stabelecia que se criassem escolas primárias em todas as cidades, vilas e povoados, e escolas secundárias nas cidades e vilas mais populosas. Essa lei, porém não foi muito eficiente na prática, sobretudo pela falta de especialistas para planejar e executar tal sistema. Quanto à educação superior, cabe destacar, nessa época, a criação dos cursos de direito, no convento São Francisco, em São Paulo, e no Mosteiro de São Bento, em Olinda, que exerceram importante papel na vida cultural do país.

Em 1834 a emenda constitucional (Ato adicional de 1 834), descentralizou o ensino, atribuindo à Coroa a função de promover regulamentar o ensino superior, enquanto que as províncias são destinadas a escola elementar e a secundária. A educação da elite fica a cargo do poder central e a do povo confinada nas províncias (ARANHA, 2005). Essa descentralização teve como conseqüência o extraordinário desenvolvimento das escolas secundárias particulares, sobretudo nas capitais das províncias.

O Colégio Caraças, fundado em Minas Gerais, pelos Irmãos lazaristas, tornou-se uma das mais importantes instituições de instrução secundária (ANDRADE, 2000). O Colégio Pedro II, criado pelo governo 6 4 mportantes instituições de instrução secundária (ANDRADE, 2000). O Colégio Pedro II, criado pelo governo federal em 1837, foi uma das mais importantes instituições de cultura geral fundada durante o império (MEMORIAL 2005). O Pedro II tornou-se um símbolo de civilidade.

Mantido pelo Imperador, era o padrão de ensino secundário e a única Instituição a realizar os exames que possibilitavam o ingresso nos cursos superiores. O aluno que completasse o curso recebia o titulo de Bacharel em ciências e Letras e tinha acesso direto às academias. D. Pedro, que costumava referi-se a ele como “seu colégio”, escolhia os rofessores, assistia às provas e conferia as médias (LEITE ET AL, 2005). As primeiras escolas normais para a formação de professores foram a de Niterói, (1 835), a da Bahia (1 836), a do Ceará, (1845), a de São Paulo (1846) e a do Rio de Janeiro (1880).

O Imperador Pedro II estimulou sob várias formas as ciências, letras e artes do pais. No entanto a política educacional de seu governo teve de acomodar-se às condições econômicas e políticas, que determinavam uma dualidade de sistemas educacionais, para a elite, composta dos filhos dos grandes proprietários rurais, dos magistrados e políticos e da nascente urguesia comercial, as escolas, e a faculdade; para o povo, a escola primária, os liceus de artes e ofícios e a escola normal.

A educação superior, inaugurada com os cursos jurídicos de Olinda e são Paulo, em 1827, teve como característica durante muito tempo o sistema de faculdades isoladas do tipo profissional, que formam bacharéis d doutores com o fim de conferir privilégios ? elite. A evolução do sistema educativo 4 doutores com o fim de conferir privilégios à elite. A evolução do sistema educativo prosseguiu lenta, ressaltando-se a ação do Visconde do rio Branco, que reorganizou a Escola Central, enominada desde então Escola politécnica, fundando três cursos básicos, engenharia, mineralogia, artes e manufaturas.

Em 1875, criou também, a Escola de Minas, em Ouro Preto. As incipientes tentativas de reforma de ensino ocorridas no Brasil – Império não sinalizou para diminuir as disparidades educacionais do pais, pelo contrario, como ficou claro nos Pareceres de Rui Barbosa, serviram de corolário para ratificar a incompetência e a incapacidade do estado em solucionar tais diferenças. Rui Barbosa avaliou o projeto de reforma educacional que resultou na Lei na 1 879, porém, seus pareceres só vieram a público em 882 e 1883.

Desta maneira, O Brasil aporta a República com uma elevada taxa de analfabetismo e vergonhosa parcela da população excluída da escola. 4. República Se no Império tivemos tímidas tentativas de reformas do ensino; a partir da República (1889), iniciou-se todo um debate político em torno da educação. Fato é que, Rui Barbosa, em seus pareceres, tentou “vender” a idéia de que o Brasil não se desenvolvia como nação, em virtude do analfabetismo que imperava por aqui.

Não obstante a essa proposição, a Constituição Republicana de 1891 “eliminou o critério eleitoral de enda e manteve a restrição do voto analfabeto” (Xavier, 1994) Tal procedimento caracterizava uma vez mais o sentimento da sociedade dual, de “dirigentes e dirigidos” que se implantara no país desde monarquia; com isso, a expansão da educação para o povo tornava-se ca 80F 14 implantara no pais desde monarquia; com isso, a expansão da educação para o povo tornava-se cada vez mais distante, contrastando com a educação voltada para a elite.

Assim, a “democracia” as pirada pelos republicanos, guardava em si o ranço do autoritarismo, que segundo Teixeira (1977), a estrutura a sociedade não era igualitária e individualista, mas escravista e dual, fundada, mesmo com relação à parte livre da sociedade, na teoria de senhores e dependentes. A República Velha (1889- 1930) é por assim dizer, o periodo em que mais se procedeu à reformas educacionais; entretanto isso não pode ser entendido como expansão democrática do ensino. spirada nos ideais liberais norte-americanos, a constituição Republicana de 1891 introduziu o princípio federalista, ou seja, os estados passaram a organizarem-se por leis próprias, desde que respeitando a carta magna. Essas mudanças incidiram iretamente sobre a configuração do sistema de ensino do país. É efetivamente a partir desse periodo que o movimento pela educação popular toma fôlego.

A primeira reforma ocorre no ensino secundário. Organizada por Benjamin Constant ? primeiro Ministro da Pasta de Instrução, Correios e telégrafos (1890-1892), atingiu diretamente o Colégio Pedro II que era considerado o modelo oficial de educação no país. Benjamin Constant foi um dos maiores propagadores do ideário positivista no Brasil, logo, a reforma por ele pensada, revestia-se daqueles princípios.

No que diz respeito à grade curricular, o ensino secundário assou a compreender o estudo das ciências, incluindo noções de sociologia, moral, direito e economia pol[tica, ao lado das disciplinas trad incluindo noções de sociologia, moral, direito e economia politica, ao lado das disciplinas tradicionalmente ensinadas (XAVIER, 1994).

A mudança mais significativa decorrente da reforma Benjamin Constant foi à laicização do ensino publico por meio da institucionalização da liberdade de culto, expandiram-se os colégios privados, ou seja, iniciava-se ainda que timidamente, a desoficialização do ensino, o que seria ratificado mais tarde pela ei orgânica Rivadá. a corrêa (191 1 Reputamos como relevante o entendimento das relações de força presentes no cenario educacional brasileiro á época das reformas.

Nesse sentido, três grupos procuraram demarcar seus espaços; o primeiro deles era constituído pela alta hierarquia do clero católico, o segundo pelos seguidores positivistas e por último, as lideranças civis liberais. no embate realizado por essas instancias representativas, que se configuraram as propostas liberais e conservadoras pela estruturação da política de educação adotada no pais.

Se a lei orgânica Rivadávia Corrêa (1911 procurou alinhar-se ao ensamento liberal republicano, afirmando a tendência proposta pela reforma Benjamin Constant, ou seja, desoficializando de vez o ensino, através de sua autonomia didática e administrativa; a sua subsequente, a reforma Carlos Maximiliano (1915), impôs um retrocesso ao ensino brasileiro, demonstrando seu caráter conservador.

No entendimento de Xavier (1994), essa reforma, talvez a menos lembrada, foi certamente a mais importante do período. Reoficializou o ensino, mantendo a equiparação em limites estreitos, controlados por rigorosa inspeção. Decorre dessa forma, a criação do ex 0 DF 14

O acesso da classe c

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o homem cordial não e uma pessoa gentil, mas aquele que age movido pela emoção no lugar da razão, não

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