Personalidade

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CHRISTUS FACULDADE DO PIAUÍ – CHRISFAPI CURSO: BACHARELADO EM ENFERMAGEM – II PERÍODO DISCIPLINA: PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE OF6 p PERSONALIDADE uma pessoa) e em caráter (abrange suas qualidades, atitudes e comportamento). As Nações e raças diferem bastante no caráter. Mesmo dentro de um país existem diferenças entre os habitantes das diferentes regiões. A antropóloga Margaret Mead descobriu grandes diferenças de caráter entre tribos vizinhas, embora todos sejam descendentes do mesmo troco.

Estas diferenças de caráter parecem está bastante relacionadas com a maneira omo cada tribo educa e trata suas crianças e com diferentes papéis representados pelos homens e mulheres em cada tribo. A criança nasce bastante informe pronta para ser moldada pelo seu ambiente. A cultura varia de uma sociedade para outra, e um homem de uma cultura difere em muitos sentidos de um homem de outra. Inicialmente a cultura é transmitida através da família e depois pela sociedade mantendo a criança viva com seus valores, crenças, padrões de comportamento aceitos e costumes acumulados do.

Numa sociedade tradicional ou primitiva a mudança é lenta e os costumes são fixos e duradouros. Todos sabem sua posição e o que se esperam deles. Na sociedade de constantes mudanças, os costumes já nao são fixos. As pessoas não estão certas de sua posição e sentem-se Inseguras. Em conseqüência, elas podem se adaptar a padrões de excessivamente comportamentos estabelecidos por seus vizinhos e tal adaptação resulta em rigidez e frustração, levando à desorganização e ao rompimento da personalidade e do comportamento (DALLY e HARRINGTON, 2005).

O conhecimento do caráter de um homem faz que seu comportamento seja ligeiramente previsível em certas circunstâncias. Nesse caso, o comportamento é resultado da interação da personalidade com diferentes ambientes sociais. O comportamento de uma pessoa também varia de acordo com a pessoa com quem ela está. Isto depende em parte da posiçã uma pessoa também varia de acordo com a pessoa com quem ela está. Isto depende em parte da posição social, em parte da personalidade da outra pessoa, e ainda de muitas outras coisas.

Os diferentes papéis que representamos refletem na formação da personalidade. Podemos comportar-nos de maneira bem diferente em grupos ou situações e seu comportamento em m papel pode chocar-se com seu comportamento em outro. O tamanho de um grupo também influencia o comportamento de seus membros (DALLY e HARRINGTON, 2005). De acordo com Dally, Har ington (2005), Braghirolli et al. (1 990), desde a antiguidade homem tem tentado descrever a personalidade humana.

As primeiras tentativas classificaram o homem segundo suas caracteristicas orgânicas: HIPÓCRATES – classificou 4 tipos de homens segundo o humor que existisse em maior proporção no corpo do indivíduo. Desse modo, o tipo melancólico, pessimista e mal humorado predominava a bílis negra. O tipo colérico, irritadíssimo e ativo, predomínio da Bile amarela. O tipo sanguíneo, otimista e extrovertido. Tipo Fleugmático, vagaroso e um tanto apático. Depois dividiram a personalidade em tipos endócrinos: a personalidade tireódica seria bastante forte e excitável e o tipo adrenalino, impulsivo e ambicioso.

KRETSCHMER – cristalizou a crença da relação entre a aparência física de um homem e seu temperamento. Assim: Esquizofrênicos – tendiam a ser astênicos, magros de peito achatado e ombros estreitos. Estendeu seus estudos às pessoas normais e descobriu que aqueles com constituição astênica endiam a ser emocionalmente frios, introspectivos e poucos associáveis associando – se à personalidade esquizofrênica. Maniacos depressivos – baixos e arredondados, ou pínicos.

Os de constituição pínica tendiam a ser sociáveis, ativos, de humor instável, alternando entre a depressão 3 constituição pinica tendiam a ser sociáveis, ativos, de humor instável, alternando entre a depressão e a felicidade, como os pacientes maníaco-depressivos. Desse modo, classificou as pessoas em três tipos: o astênico com uma personalidade esquizóide; o pinico, com uma personalidade ciclotímica, e um ipo intermediário que ele denominou atlético. E um quarto tipo, o displásico, para aqueles que não se enquadravam em nenhum dos primeiros três tipos.

SHELDON – Apoiando as investigações de Kretschmer elaborou uma técnica para medir as variadas proporções dos tipos somáticos básicos, buscando avaliar, de forma indireta, o morfogenotipo. Assim, dividiu os tipos corporais em três categorias cada um com o seu tipo de personalidade correspondente: esctomórfico – geralmente alto, delgado, frágil, ossatura pequena; endomórfico – arredondado, musculatura e ssatura pouco desenvolvidas, atividade predominante visceral. Mesomórfico – rijos músculos e ossos bastante desenvolvidos, atlético.

Correspondem ao tipo de personalidades: Viscerotônico – sociável, aprecia conforto, boa mesa e bebidas, é afetuoso; somatotônico — ativo e vagaroso, gosta de exercício físico e aventuras, tem maneiras francas e agressivas; cerebrotônico – retraído e inibido, comedido, aprecia o trabalho Intelectual e é avesso aos contatos sociais. CARLJUNG – usou pela primeira vez temos: extrovertido- sociável, expansivo, um homem de ação mais do que de ensamento Introvertido – mais preocupado com o seu próprio mundo interior.

EYSENCK – apoiou as investigações de JUNG. Em seus estudos proclamou três dimensões: extroversão- introversão, estabilidade-neurótica e psicotismo. Aproximou seu trabalho com as idéias de Pavlov, ele sugeriu que a extroversão era caracterizada pela inibição cortical e introversão pela excitação. FREUD – post extroversão era caracterizada pela inibição cortical e introversão pela excitação. FREUD – postulou a existência de certas ou zonas ou áreas exógenas, que estimuladas causavam particular prazer em certos stágios de desenvolvimento.

O desenvolvimento de uma personalidade normal requeria a passagem por essas fases. As frustrações e decepções levam a criança a ficar com fixação em algum estágio do desenvolvimento, o qual determinaria o as características de sua personalidade. Assim, tipo oral: dependente, necessita ser cuidado. O anel: ordeiro, parcimonioso e obstinado. Estágio fálico: narcisistas, ambiciosos exibicionistas. CATTELL – usando a análise factorial buscou os traços de origem. Ele vê um traço como uma estrutura fundamental da personalidade, que está constante e regularmente presente.

Assim, isolou 16 fatores primários, incluindo expansivo – reservado, o tenso – relaxado, o auto – suficiente – dependente do grupo, o consciencioso-oportunlsta, o desconfiado-confiante, o ousado-acanhado. Os psiquiatras clínicos descrevem a personalidade em termos mais livres: obsessiva, histérica, esquizóide, paranóide, ansiosa, ciclotímico e depressivo. Os cientistas desenvolveram também alguns testes para medir alguns aspectos da personalidade. De acordo com Braghirolli et al. (1990), os principais testes são: entrevista, escalas de avaliação, questionários, inventários, testes projetivos e ituacionais.

Alguns testes avaliam a inteligência, outros as atitudes, os valores, as dimensões introversão-extroversão, etc. São recomendados quando decisões importantes estão em pauta no caso de tratamento psiquiátrico, admissão e promoção no trabalho, planeamentos educacional e vocacional. Contudo, não é tarefa fácil, pois há muitos problemas técnicos e éticos envolvidos nessa tarefa. A person S fácil, po•s há muitos problemas técnicos e éticos envolvidos nessa tarefa. A personalidade é composta por três grandes sistemas: id, o ego, e o superego.

De acordo com Dally e Harrington (2005), O ego é a parte do psiquismo que está constantemente se adaptando às pressões dos instintos (Id), da consciência (superego) e da realidade externa. Os mecanismos de defesa são usados pelo ego para manter uma adaptação satisfatória. Personalidades diferentes tendem a diferir nos mecanismos que normalmente empregam. Todos esses mecanismos são Inconscientes: Repressão, formação de reação, deslocamento, transferência, identificação ou introjeção, projeção, substituição, sublimação.

Conclui-se, portanto que o homem desde os tempos mais emotos tem procurado estudar o comportamento do homem. A Psicologia, bem como demais ciências, que tem como objeto de estudo o comportamento humano tem buscado compreender o conjunto dessas características inerentes do indivíduo que integradas, estabelecem a forma pela qual ele reage costumeiramente com o meio. Seus estudos servem de ajuda na tomada de decisões importantes desde o tratamento psiquiátrico até o planejamento educacional e vocacional. Contudo, é não é tarefa fácil porque até hoje é impossível à compreensão total da personalidade do homem.

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