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Engo. Antonio Victorino Avila, MSc. O Método PERT- CPM Planejamento 6 6. 1 – Introdução. 6. 1. 1 – Origem dos Métodos. Durante a década de 1950-60, enquanto transcorria o conflito a que se denominou de guerra fria, ocorreu uma corrida to view armamentista tendo extinta URSS. nistas os EEIJU ea orao Nesta época os Estad • hegemonia tecno-mil realizou um extenso utu de dispor de e da força aérea, programa de construção de novos submarinos nucleares, Polaris, e de aviões bombardeiros estratégicos de longo alcance.

Participaram, do projeto da marinha, cerca de 10 mil mpresas, desde projetistas a empreiteiros, de sub-contratantes fornecedores, cujo esforço de coordenação, comunicação e cumprimento de metas exigiu o estabelecimento de uma linguagem comum a todos os interessados. Linguagem esta que contribuiu para o cumprimento do prazo dos contratos adjudicados a cada deles e levar o projeto global a bom termo. O que, de fato, aconteceu. também, com o programa aeroespacial da NASA, as empresas Dupont e UNIVAC desenvolveram o método CPM — Critical Path Method visando cumprir e acompanhar os contratos firmados com o governo dos EEUU.

Como os procedimentos operacionais de montagem de redes propostos para os dois métodos se mostraram semelhantes, ocorrendo diferença apenas no estabelecimento da duração do atributo tempo das atividades, atualmente ambos os métodos estão abrigados sob a denominação PERT/CPM. Assim, a diferença entre os dois métodos esta adstrita ? determinação do atributo tempo das atividades. No método do PERT, a duração das atividades é determinada de forma probabilística.

E, no CPM, de forma determinística. O PERT/CPM, então, é uma metodologia recomendada para ser aplicada no processo de gestão de projetos, dada a acilidade em integrar e correlacionar, adequadamente, as atividades de planejamento, coordenação e controle. Ver. Fig. 6. 1. Como instrumento de planejamento, permite definir adequadamente as datas de mobillzaç¿o de recursos financeiros, humanos e equipamentos, a duração da utilização desses recursos bem como as datas de sua desmobilização.

Deste modo, o período de cumprimento da responsabilidade atribuída a cada ator do processo fica perfeitamente caracterizada. No caso dos recursos financeiros ode-se elaborar com muita acuidade o fluxo de to e, em decorrência, PAGF próprio ou de terceiros. PLANEJAMENTO COORDENAÇÃO CONTROLE Recursos Financeiros Recursos Humanos Recursos Materiais pessoal executante Fornecedores Projetistas Custo Tempo Desempenho Fig. 6. – Gestão e PERT/CPM Com relação ao processo de controle, considerando que as datas de início e final de cada atividade são adequadamente definidas, torna-se expedita a definição da mobilização de cada ator envolvido no processo, da responsabilidade lhe atribuída e da duração de sua participação. E, também, permite prever as datas de adjudicação de contratos a serem realizados com projetistas e PinjArq-aula6-PERT-CPM ornecedores de modo a não ocorrer solução de continuidade entre a atuação dos diversos atores durante a execução do projeto.

Finalizando, o exercício de atividades de controle fica favorecido, pois torna-se ex edito comparar os tempos e custos realizados com aqueles pl a a expressão de PAGF 3 OF ou atividade do projeto, permitindo a constatação, antecipada, de qualquer fator crítico que possa turbar o desempenho e permitir uma adequada e corretiva tomada de declsão; Estabelecer o “quando” cada envolvido deverá iniciar ou concluir suas atribuições. Ser um forte instrumento de planejamento, coordenação e ontrole. 6. – Metodologia. 2 6. 2. 1 – Definições. Qualquer rede de planejamento é definida segundo suas atividades constitutivas, suas durações, as datas em que elas ocorrem, e outros atributos que as caracterizam. Na Fig. 6. 2 tem-se um exemplo de Rede PERT-CPM, quando montada segundo o método americano. e recursos. Recursos esses: humanos, materiais tecnológicos ou financeiros. b) Evento – representa um marco temporal, ou seja, uma data delimitando o tempo de início ou de término de qualquer atividade.

Não consome tempo ou recursos. c) Evento Inicial – representa a data de início do programa. Alertase que todo programa deve ser iniciado em um único d) Evento Final — representa a data final do programa. Similarmente à definição anterior, alerta-se que todo programa deve ser finalizado em um único evento. Evento ou data qual se caracteriza uma tarefa, serviço ou projeto a ser realizado e que consome tempo f) Tempo Mais Cedo de Início – TCI é definido como o tempo mais cedo possível de se iniciar uma atividade.

Equivale à data mais cedo possível de se iniciar uma atividade sem ocorrer atraso na data mais cedo de término previsto para o evento final da rede. ) Tempo Mais Tarde de Início – TTI corresponde ao tempo mais tarde possivel de se iniciar uma atividade sem causar atraso no início da(s) atividade(s) subseqüente(s). Corresponde à data mais tarde possível de se iniciar uma atividade sem causar atraso na data mais tarde de término prevista para o evento final da rede. h) Tempo Mais Cedo de Fim – TCF é definido como o tempo mais cedo possível de se concluir uma atividade.

Equivale à data mais cedo possível de se concluir uma atividade sem ocorrer i) Tempo Mais Tarde de Fim – TTF corresponde ao tempo mais tarde possível para ser concluída uma atividade sem causar traso no início da(s) atividade(s) subseqüente(s). Corresponde à data mais tarde possível de se concluir uma atividade sem causar atraso na data mais tarde de término prevista para o evento final da rede. j) Folga de Evento – é definida como a disponibilidade de tempo medida pela diferença entre a data mais tarde e a data mais cedo de ocorrência de um evento. ) Caminho Crítico – é definido como sendo o caminho da rede em que todos os eventos que o constituam apresent PAGF S – é definido como sendo o caminho da rede em que todos os eventos que o constituam apresentem FOLGA ZERO. Ou, caso ocorra folga nos eventos iniciais e finais da rede, o camlnho critico corresponde àquele que apresentar a MENOR FOLGA TOTAL. l) Dependência — é definida como a relação entre duas atividades contíguas, de modo que uma atividade, denominada dependente, somente possa ser iniciada quando a imediatamente precedente estiver conclusa, data a tecnologia adotada.

Ap —q, denominação alternativa de uma atividade, quando se caracteriza seus eventos de início e termino. No exemplo: A 7—9. TCIA , corresponde ao evento ou data mais cedo de início de uma atividade “AK”. FTIA , corresponde ao evento ou data mais tarde de início de TCFA , corresponde ao evento ou data mais cedo de fim de TTFA , corresponde ao evento ou data mais tarde de fim de dA, representa a duração da atividade “AK”. 6. 2. 2. 1 — Determinação dos Tem os. Conhecidos o tempo de in PAGF 6 cão de qualquer exemplo numérico, seja uma rede parcialmente representada na Fig. . 3, quando se deseja definir a data de ocorrência do Evento-9, sabendo-se que o Evento-5 ocorre na data de 15 de maio e a duração da atividade AK foi orçada em 21 dias. Assim o Evento-9 ocorre no dia 5 de junho. Como exemplo prático, fazendo corresponder à atividade AK o serviço de execução de uma laje em concreto armado, sendo iniciado no dia 15/05, poderá estar concluído no dia 5/07. O tempo de duração das atividades pode ser adotado em dias, semanas, meses, trimestre, etc.

Porém, deve-se manter a compatibilidade entre as unidades de uma mesma rede de planejamento. Similarmente, a folga correspondente ao evento final também é de 4 tempos, pois: fF = ( 17-13) = 4 tempos. Evento Início Fim Ak—6t TCI- TTI-II TCF=13 TTF-17 Fig. 6. 4— Tempos & Eventos 6. 2. 2. 2 — Folga de evento. A folga de evento, FE(i) po PAGF 7 como sendo a total. Folga de Atividade é definida como a disponibilidade de tempo que uma atividade pode ser executada, além da sua duração prevista, sem afetar a duração pré-estabeleclda para o projeto.

Matematicamente: F(Ak) = TTF(Ak) – CI(Ak) -d(Ak) Do exemplo da Fig. 6. 4, a folga total é dada por: F(Ak) = 17-7-6=4 tempos a) Evento Crítico como sendo o evento integrante de uma rede que apresenta a menor folga, ou folga zero, quando comparada com as folgas dos demais eventos da rede. 6. 2. 2. 4 — Caminho Critico. O caminho crítico é todo caminho da rede que corresponder ? maior duração na execução de um projeto e é composto por uma seqüência de atividades denominadas criticas.

Então, as atividades que compõem o caminho cr[tico definem a duração total do Como limite, tem-se que a folga de evento: FE(i) = TTI(AK) – -ra (AK) = TTF(AK) -TCF(AK) = O Assim, é de crucial importância reconhecer essas atividades, pois qualquer atraso numa delas acarretará atraso na duração total administrativos ou indiretos não previstos à época do orçamento ou do estudo de viabilidade. 30 – Caso haja o interesse em manter o prazo final previsto, ecessariamente ocorrerá um incremento de recursos o que causará um aumento nos custos a serem incorridos. elo exposto, cabe ao gestor manter sua atenção nas atividades do caminho crítico visando cumprir as datas estabelecidas e, deste modo, manter a margem de lucro estabelecida. Cabe, então, definir o que seja atividade critica e evento critico. Segundo a norma brasileira da ABNT para o assunto, define-se: PinjArq-aula5-PERT-CPM Não existindo folga nos eventos integrantes do caminho critico, qualquer atraso que ocorrer na execução de alguma das que o integram, provocará atraso no cumprimento da data final o empreendimento.

No limite pode-se definir como caminho crítico aquele que atenda a duas caracteristicas: As atividades que o compõem sejam definidas como atividades críticas, isto é, apresentam folga de atividade mínima ou Igual a zero; Os eventos integrantes do caminho critico apresentem folga de evento mínima ou igual a zero. Atividade do Caminho Crítico Folga de Evento: FE(k) = -TCI = O (ou mínima) procedimentos: 20. 40. 60. 70. 80. 130. 140 Definir a natureza do projeto e seus objetivos; Propor possíveis alternativas para a execução do projeto; Estabelecer a tecnologia a ser utilizada;

Montar a Estrutura Analítica do Projeto – EAP; Estabelecer as relações de dependência entre as atividades; Definir o nível de controle; Definir e quantificar os atributos das atividades: tempo e custo; Montar a rede PERT/CPM; Calcular os tempos mais cedo e mais tarde de cada evento e a duração total da rede (contratual); Calcular as folgas de evento; Calcular as folgas de atividade; Estabelecer o caminho crítlco. Alocar recursos para cada atividade; Ajustar a rede segundo as restrições de tempo e recursos exigidos para cada alternativa proposta; Efetuar a programação definitiva da melhor alternativa estudada.

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