Poema dom casmuro
0h! Flor do céu! 0h! Flor cândida e pura! Melhor ‘floríssima’ Acaso fosse possivel em nossa Língua; Pois somente em superlativo pode-se ter idéia De quão monumental foste tu Em minha vida, 0h! Capitu! E agora, viverei o que vivi Já que as tuas lembranças não me esqueceram. Tu eras verdadeiramente cândida Aos olhos de um Casmurro criança, Mas a tua pureza superlativa Swpe to page Habitava somente o Porque o meu prese E o passar e repassar E agora, falarei eu, su
PACE 1 ora to view nut*ge “Desculpe-me, Casmurro, pois pedistes em soneto; Mas eu só faço poemas… E das tuas memórias concluo que preferistes perder a vida para ganhar uma batalha. É com pesar que afirmo que a tua vida Sem Capitu perdeu o sentido; e a vida sem Sentido é vida perdida.. O melhor final é perder a batalha, dar tréguas ao orgulho; perdoar. Então ganharia a vida pois viver de verdade é ter quem se ama ao lado: mesmo que ess esse “quem” seja Capitu.
Pensando bem, não será ela a mulher ideal para ti? Afinal, Dom Casmurro, o que amas verdadeiramente é o viver o clúme, amas a incerteza. Concluo que o teu gozo está naquele frio da boca do estômago de quem delira nas traições imaginadas. 0h! Casmurro, vivestes mais de suas ilusões que da realidade talvez esta foste a tua pena. Foste traído não por Capitu, mas por tuas ilusões.. Porque não atinavas para a realidade…
E nunca fostes deveras homem – sempre à sombra das mulheres e tua vida: tua mãe e tua esposa. Na oportunidade de tornar-te um homem, fracassaste e se hoje vives uma vida arrastada é porque foste um fraco. Diante de tua atualidade sem sentido e expressão, vives do passado porque, afinal, perdeste tanto a batalha quanto a vida. Ah! Casmurro, se tivestes sido homem, se fostes generoso tua vida agora seria outra: a conseqüência da generosidade é ganhar a vida e a simples perda de uma batalhar não fere o vencedor. “