Processo epidêmico

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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO DE NUTRIÇÃO EPIDEMIOLOGIA PROCESSO EPIDÊMICO Al_pHAVlLLE 2012 SUMÁRIO . INTRODUÇÃO.. 2. CONTEXTO HISTORICO …. 04 3. EPIDEMIOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA………. ………………………. 05 3. 1. CAUSALIDADE D 4. HISTÓRIA NATURA PACE 1 or7 5. TRIADE DA EPIDEM LC 6. CLASSIFICAÇÃO D 6. 1. DOENÇAS TRANS 6. 1. 1. EMERGENTES. 08 6. 1. 2. REEMERGENTES…… 6. 2. DOENÇAS NÃO TRANSMISSÍVEIS…………………. — og 6. 3. DOENÇAS 09 6. 4. DOENÇAS CRONICAS… ………………………………………… IO 7. PROCESSO EPIDÉMICO. — — 11 . CONCLUSAO…. g. BIBLIOGRAFIA. 14 l. INTRODUÇAO Neste trabalho, explicamos os princípios de causalidade das doenças com ênfase nos fatores modificáveis do ambiente e seus comportament comportamentos. Mostramos o processo saúde-doença, história natural da doença e agentes causais. Ressaltamos também as características básicas do processo epidêmico (ocorrência, transmissão e persistência). 4 2.

CONTEXTO HISTORICO A epidemiologia originou-se das observações de Hipócrates feitas há mais de 2000 anos onde os fatores ambientais influenciam a ocorrência de doenças. Entretanto, foi somente no século XIX que a distribuição das doenças em grupos humanos específicos passou a ser medida em larga escala. Isso determinou não somente o Início formal da epidemiologia como também as suas mais espetaculares descobertas. A abordagem epidemiológica que compara os coeficientes (ou taxas) de doenças em subgrupos populacionais tornou-se uma prática comum no final do século XIX e in[cio do século XX.

A sua aplicação foi inicialmente feita visando o controle de doenças transmissíveis e, posteriormente, no estudo das relações entre condições ou agentes ambientais e doenças específicas. Na segunda metade do século XX, esses métodos foram aplicados para doenças crônicas não transmissíveis tais como doença cardíaca e câncer, sobretudo nos países industrializados. 3. EPIDEMIOLOGIA SAÚDE PÚBLICA Saúde pública refere-se a ações coletivas visando melhorar a saúde das populações.

Os primeiros estudos epidemiológicos tinham por objetivos investigar a causa das doenças transmissíveis. Tais estudos continuam sendo essenciais porque possibilitam a identificação de métodos preventivos. Nesse sentido, a epidemiologia é uma ciência médica básica ue tem por objetivo melhorar a saúde das populações, especialmente dos menos favorecidos. 3. 1. melhorar a saúde das populações, especialmente dos menos favorecidos. 3. 1. CAUSALIDADE DAS DOENÇAS As doenças são causadas por fatores genéticos ou ambientais.

Embora algumas doenças sejam causadas unicamente por fatores genéticos, a maioria delas resulta da interação destes com fatores ambientais. O ambiente é definido da forma mais ampla possível para permitir a inclusão de qualquer fator biológico, químico, físico, psicológico, econômico e cultural, que possa afetar a saúde. O comportamento e o estilo de vida são de grande importância nessa conexão, e a epidemiologia é cada vez mais usada para estudar a influência e a posslbilldade de intervenção preventiva através da promoção da saúde. 4. HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA A história natural da doença é o modo próprio de evoluir que tem toda doença ou processo, quando se deixa seguir seu próprio curso. O processo se inicia com a exposição de um hospedeiro suscetível a um agente causal e termina com a recuperação, deficiência ou óbito. O período patogênico mostra as mudanças que se apresentam no ospedeiro uma vez realizado um estímulo efetivo. O horizonte clínico marca o momento em que a doença é aparentemente clinica. ? importante ressaltar as diferentes medidas de prevenção que podem ser realizadas dependendo do momento em que se encontre a doença e deste modo às atividades de prevenção primárias são efetuadas no período pré- patogênico e são encaminhadas para promover a saúde e a proteção específica; na prevenção secundária, as ações são o diagnóstico precoce, o tratamento imediato e a limitação do dano; e a prevenção terciária está focada na reabilitação. 7 5. TRÍADE DA EPIDEMIOLOGIA PAGF3rl(F7 do dano; e a prevenção terciária está focada na reabilitação.

A tríade epidemiológica é o modelo tradicional de causalidade das doenças transmissíveis, a doença é o resultado da interação entre o agente, o hospedeiro suscetível e o ambiente. HOSPEDEIRO AGENTE AMBIENTE HOSPEDEIRO: organismo passível de abrigar ou sofrer influências dos fatores causais capazes de provocar agravos a saúde. AGENTE: todas as substâncias, elementos ou forças, animadas ou inanimadas, cuja presença ou ausência pode, mediante contato efetivo com o hospedeiro suscetível, construir estimulo para niciar ou perpetuar um processo doença.

AMBIENTE: podem ser biológicos, nutricionais, físicos, químicos, mecânicos ou psicossociais. 8 6. CLASSIFICAÇAO DAS DOENÇAS As doenças podem ser classificadas como transmissiveis e não transmissíveis ou agudas e não agudas. 6. 1. DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS Qualquer doença causada por um agente infeccioso especifico ou de seus produtos tóxicos, que se manifesta pela transmissão deste agente ou de seus produtos de um reservatório a um hospedeiro suscetível (pessoa ou animal infectado) ou, indiretamente por meio de um hospedeiro intermediário (vegetal u animal) ou, de um vetor ou do meio ambiente inanimado. . 1. 1 . EMERGENTES É uma doença transmissível cuja incidência em humanos vem aumentando nos últimos 25 anos do século XX ou que ameaça aumentar em um futuro próximo. São classificadas como aparentes ou reais. Emergentes aparentes: cuja incidência aumenta como consequência de nossa habilidade para detectar o agente que a causa. Emergentes reais: cuja incidência aumenta pela mudança na interação entre as op agente que a causa.

Emergentes reais: cuja incidência aumenta pela mudança na interação entre as populações e o ambiente. . 1. 2. REEM ENGENTES É uma doença transmissível previamente conhecida que reaparece como problema de saúde pública após uma etapa de significativo declínio de sua incidência e aparente controle. 6. 2. DOENÇAS NÃO TRANSMISSÍVEIS As doenças não transmissíveis ou DNT é caracterizada pela ausência de microrganismos, ou seja, é uma doença não infecciosa, como também pelo longo curso clinico e irreversibilidade. . 3. DOENÇAS AGUDAS A maioria das doenças agudas caractenza-se em várias fases. O inicio dos sintomas pode ser abrupto ou insidioso, seguindo- e uma fase de deterioração até um máximo de sintomas e danos, com manutenção dos sintomas e possivelmente novos picos, uma longa recuperação com desaparecimento gradual dos sintomas, e a convalescência, em que já não há sintomas específicos da doença, mas o individuo ainda não recuperou totalmente as suas forças.

As fases de recuperação podem ocorrer as recrudescências, que são exacerba mentos dos slntomas de volta a um máximo, e na fase de convalescência as recaídas, devido à presença continuada do fator desencadeante e do estado debilitado do individuo, além de (novas) infecções. 0 6. 4. DOENÇAS CRÔNICAS As doenças crônicas são doenças que não poem em risco a vida da pessoa num prazo curto, logo não são emergências médicas.

No entanto elas podem ser extremamente sérias, e várias doenças crônicas causam morte certa. As doenças crônicas incluem também todas as condlçbes em que um slntoma existe continuamente, e mesmo não pondo em risco a saúde física da pessoa, são extremame sintoma existe continuamente, e mesmo não pondo em risco a saúde física da pessoa, são extremamente incomodativas levando à disrupção da qualidade de vida e atividades das pessoas. Neste ?ltimo caso Incluem-se as síndromes dolorosas. . PROCESSO EPIDÉMICO Procura organizar os chamados elos que identificam os pontos principais da sequência contínua da interação entre o agente, o hospedeiro e o meio. Os agentes podem ser divididos em biológicos e não biológicos; os agentes biológicos são organismos vivos capazes de causar uma infecção ou doença no ser humano e nos animais. As espécies que ocasionam doença humana são denominadas patogênicas. Entre os agentes não b101ógicos, encontram-se os químicos e físicos.

Período de incubação: é o intervalo de tempo que decorre entre a xposição a um agente infeccioso e o aparecimento de sinais ou sintomas da doença respectiva. Período de transmissibilidade: periodo que o agente infeccioso pode ser transmitido (pessoa a outra ou de um animal infectado ao homem, ou homem infectado para o animal). 12 Hospedelro: é uma pessoa ou animal vivo, Incluindo as aves e os artrópodes que, em circunstâncias naturais, permite a subsistência e o alojamento de um agente infeccioso.

Infecção: é a entrada, desenvolvimento ou multiplicação de um agente infeccioso no organismo de uma pessoa ou animal. Infectividade: ? a capacidade do agente infeccioso de poder alojar-se e multiplicar-se dentro de um hospedeiro. Patogenicidade: é a capacidade de um agente infeccioso de produzir doença empessoas infectadas. Infecção inaparente: é a presença de um agente infeccioso em um hospedeiro sem que apareçam sinais ou sintomas clínicos PAGFsrl(F7 a presença de um agente infeccioso em um hospedeiro sem que apareçam sinais ou sintomas clinicos manifestos.

Só podem ser identificados por métodos de laboratório ou pela manifestação de reatividade posltiva nos testes cutâneos específicos (sinônimo: nfecção subclínica, assintomática ou oculta). 13 8. CONCLUSÃO Por meio desse trabalho vimos que o objetivo principal da epidemiologia é melhorar a saúde das populações e que os princípios de causalidade das doenças possui maior ênfase nos fatores modificáveis do ambiente, incluindo comportamentos por ele determinados.

Através do mesmo podemos enriquecer os nossos conhecimentos e nos tornarmos profissionais da área da saúde que atenderão de forma integral a crescente demanda de serviços de saúde da população e assegurar que os recursos destinados à saúde sejam usados da melhor maneira possível ara uma boa prática clinica através da introdução dos conceitos de epidemiologia clínica. 14 9.

BIBLIOGRAFIA Módulo de Princípios de Epidemiologia para o Controle de Enfermidades (MOPECE): Módulo 2: Saúde e doença na população, Organização Pan-Americana de Saúde/OMS, Ministério da Saúde, Brasília, DF, 2010. http://www. opas. org Enfermidades (MOPECE): Módulo 6:Controle de doenças na R, Bonita, R,BeaglehoIe, T, Kjellstrbm, Epidemiologia Básica, 2a. Edição, São Paulo, 2010 Rouquayrol, M. Z. Epidemologia e Saúde, 6a. Edição, Rio de Janeiro, 2003. PAGFarl(F7

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