Projeto politico pedagogico
PREFEITURA MUNICIPAL DE CENTRO NOVO DO MARANHÃO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇAO – SEMED CENTRO EDUCACIONAL DENIZARD ALMEIDA E SILVA RUA SAO SEBASTIAO, SIN – CENTRO PROJETO POLITICO PEDAGOGICO “O Projeto Político Pedagógico deve ser entendido como instrumento de resgate da escola como espaço público, lugar de debate, do dialogo, fundado na reflexão coletiva” (veiga, 1995) Centro Novo do Mar 2012 SECRETARIA MUNICI SUPERINTENDÊNCIA to view nut*ge NDAMENTAL – SAEF Equipe de Elaboração Maria Francisca da Silva – Gestora Edailton – Coordenador Pedagógico Iara de Medeiros Barbosa – Professora (Língua Portuguesa)
Carmilene Sousa da Rocha – professora (História) Cosmo Ferreira Carvalho – Professor (Matemática) Maria do Carmo de Melo Araújo – Professora (Língua Portuguesa) Sérgio José Costa Gomes — Professor (História) Késsia – Professora – (Língua Portuguesa) Marylin Shirley – (Língua Portuguesa) Cássio Oliveira Lima — (Ciências) Valterlucia Araújo Alves – (Lingua Portuguesa e Inglês) objetivos.. . . . . … 09 3. 1 – Visão de sociedade e de cultura 3. 2 – Visão de conhecimento e de educação…. …. 11 3. 3 – Visão de escola … 12 4 – Corpo discente…. 13 5 – Proposta pedagógica… – Avaliação da aprendizagem no ensino fundamental…… 7 – Projetos setoriais.. 7. 1 – Ensino fundamental… 7. 2 – Biblioteca. • • • • • • • • • • • • 18 8 – Projeto de disciplina…… 8. 1 – Língua Portuguesa…. 20 8. 2 — História… 21 I – CONTEXTUALIZAÇÃO E CARACTERIZAÇAO DA ESCOLA O Centro Educacional Denizard Almeida e Silva, encontra- se situado à Rua São Sebastião, s/n, Piçarra, em Centro Novo do Maranhão, estado do Maranhão. por se encontrar em processo de regularização não possui ainda CNPJ e Resolução de Reconhecimento pelo Conselho Municipal de Educação.
A mesma é mantida pela Prefeitura via Secretaria Municipal de Educação, e Secretaria do E-stado – SEDUC. O prédio foi construí os do Governo do Estado PAGF 35 Estado Jackson Lago e sua construção foi de responsabilidade do Governo Municipal na gestão do Prefeito Domício Gonçalves. Inaugurada em Fevereiro de 2009, na gestão provisória do prefeito José de Maria Espíndola Amorm, começou a funcionar somente no final de Março do mesmo ano, pois não havia equipamentos como carteiras, mesas, armários e outros materiais necessários para que funcionasse no início do mês juntamente com as outras escolas.
O Período de funcionamento é diurno e noturno, atendendo nos turnos matutino e vespertino, alunos 60 ao 90 anos do Ensino Fundamental. Funciona nos turno matutino, vespertino e noturno atendendo alunos 10 ao 30 anos do Ensino Médio. Sua clientela é composta por alunos da Zona Urbana e da Zona Rural. Estes, em sua maioria são filhos de agricultores, pescadores, pedreiros, comerciantes, garimpeiros, fazendeiros, dentre outros.
A organização técnica – administrativa pedagógica – é construída de pessoal técnico, corpo docente, assistente administrativo educacional e pessoal de apoio (merendeiras, uxiliares de serviços diversos e vigilantes). A escola tem por finalidade prestar serviços educacionais à população, devendo ser um agente de transformação, estar integrada com a família e a sociedade, numa troca permanente de informações, de experiências e projetos, almejando o desenvolvimento integral do individuo- físico, psíquico intelectual e moral.
I . 1 – ASPECTOS SOCIAIS E ECONOMICOS DOS ALUNOS Com relação aos aspectos sociais e econômicos dos alunos, constatou-se por meio de pesquisa realizada com os pais que 26,9% deles são analfabetos, 23% não concluíram o ensino undamental, 7,6% tem ensino fundamental completo, 26,9% não concluíram o ensino médio, 7,6% iniciaram o ensino médio, 2,5% tem formação superior 1,2% come aram, mas terminaram um curso universitário. Pode médio, 2,5% tem formação superior 1 começaram, mas terminaram um curso universitário.
Pode-se dizer que os pais que começaram ou concluíram um curso universitário são professores nas localidades onde moram. Percebeu-se também que 15,38% dos pais não acompanham as atividades escolares dos filhos, 43,5% acompanham sempre e 43,58% às vezes fazem esse acompanhamento. Alegam a falta de tempo e de leitura como o principal motivo de não acompanhar as tarefas escolares dos filhos. Detectou-se que a principal atividade das mães é cuidar da casa e a principal fonte de renda é a agricultura familiar.
Como a maioria dos entrevistados foram as mães constatou-se que 10,25% são lavradores, são donas de casa, 8,97% tem emprego pela prefeitura – professores, zeladores, serviços gerais 1,28% são aposentados, 17. 94% trabalham em casa e na roça, 1 ,28% trabalham na roça e na pesca, 3,84% trabalham na roça e desenvolvem atividades autônomas. Com relação à renda familiar observa-se que 42,30% tem como renda, além das atividades rurais, a bolsa família. 6,66% tem renda até um salaria mínimo, 17,94% tem renda acima de um salario mínimo e 21 , 79% vivem com menos de um salario minimo. Com relação à quantidade de pessoas por família constatou- se que 14,10% das famílias possuem até três pessoas morando na mesma casa, 30,76% chegam a cinco pessoas, algumas delas chegam a mais de dez pessoas na mesma casa. Quanto aos alunos, observa-se que 15,38% trabalham na roça, 26,92% ajudam os pais em casa e na roça, 55,12% só estudam e ,56% ajudam os pais na pesca.
Quando indagados sobre a educação escolar dos filhos 19,23% acham que é ruim, 76,92% disseram que é boa e 3,84% alegaram o transporte escolar que falta muito, deixando os alunos vários dias sem aula e 29,48% citaram outros problemas como dificuldades financeiras para adquirir m 5 dias sem aula e 29,48% citaram outros problemas como dificuldades financeiras para adquirir material, problemas de saúde, comunicação entre a escola e as famílias e também falta de professores nas aulas.
Como sugestões para melhorar a aprendizagem 41 ,02% alaram da melhoria do transporte escolar, 1 citaram melhoria nas estradas e 29,48% deram outras sugestões, como por exemplo, professor de reforço nas localidades onde moram os alunos. A pesquisa realizada abrangeu os povoados Quadra 30, Quadra 35, Quadra 40, Cipoeiro, Mina Nova e Barreira vermelha, todas na zona rural. Foram entrevistados também os pais que residem na sede do município de Centro Novo do Maranhão, cujos dados estão incluídos nos indicadores acima. 1. CONDIÇÕES FÍSICAS O Centro Educacional Denizard Almeida e Silva é composto pelos seguintes matérias físicos: 6 salas de aula 01 cantina OI sala de diretoria 01 sala de professores OI sala informática 01 auditório 04 banheiros (02 são adaptados) OI almoxarifado 01 biblioteca OI sala para laboratório de Ciências 01 despensa Devido ao pouco espaço físico, a falta de equipamento e o grande quantitativo de alunos, as salas, ora destinadas ? biblioteca e ao laboratório de informática foram transformados em salas de aula.
Vale ressaltar q foi instalada sem PAGF s 5 01 fogão doméstico Internet via satélite Carteiras universitárias. Cabe lembrar que os equipamentos aqui relatados foram ornecidos pelo Governo do estado uma vez que o prédio foi construído para atender alunos da rede estadual. 1. 4 – Caracterização dos Elementos Humanos OI gestor 01 supervisor OI secretario 01 bibliotecário 06 vigias 05 zeladoras 02 merendeiras OI professor geografia 04 professores de história OI professor de matemática 03 professores de língua portuguesa 01 professor de ED.
Fl•slca 01 professor de Ing ês Do quadro de professores, dois são contratados, inclusive o professor de ed. Física. As demais disciplinas são distribuídas por afinidade entre os professores do quadro acima, devido a alta de profissionais nessas áreas de conhecimento. 2 – BREVE HISTORICO DA ESCOLA O Centro Educacional Denizard Almeida e SIIva foi construído pelo Governo do Estado, na gestão do governador Jackson Lago, em 2008, sendo responsável pela sua construção o então Prefeito Domício Gonçalves da Silva.
Localizada à Rua São Sebastião, s
, no bairro Pi arra na cidade de Centro Novo do Maranhão, estado do -naugurada em 2009 PAGF 6 35 A sociedade tecnológica e novo ambiente produtivo exigem uma formação que inclui autonomia intelectual, pensamento crítico e capacidade de solucionar problemas. Esse contexto exige uma mudança curricular como parte de uma politica de desenvolvimento do País, e, portanto, deve expressar convivência e articulação, princípios estes apontados pela Constituição Federal e LBD, a saber: estética da sensibilidade, politica de igualdade e ética da identidade.
Sabemos que a diversidade cultural interfere nos processos de socialização, de construção de valores e de identidade diversas. No CE Denizard Almeida e Silva, as práticas as praticas pedagógicas com diversidade cultural tem sido um trabalho inlcial e talvez até pequeno em relação ao que se almeja, porém retendemos estender essa luta como um movimento entre todos nós, espaço de luta por uma escola mais democrática, de valorização das diferentes identidades, de respeito e de compreensão da diversidade, pois a entendemos como uma das fronteiras de luta pelo direito de igualdade. ? nosso objetivo, reorganizar o currículo escolar para que incorporem as diretrizes da Lei 10. 639/03, bem com as manifestações culturais diversas, respeito às culturas e às ancestralidades dlversas. A educação nesse contexto, procura responder aos desafios da formação dos cidadãos para este milênio, explicitando, em uas propostas, os quatro pilares já comtemplados na fundação didático pedagógica que são: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser. 3. – VISAO DE CONHECIMENTO E DE EDUCAÇAO As inovações no mundo da ciência, da tecnologia e do conhecimento têm gerado um repensar da função da escola e seu perfil como fio condutor na história, no contexto da escolarização e da relação com o processo produtivo. Nesse conte PAGF 7 5 condutor na história, no contexto da escolarização e da relação com o processo produtivo. Nesse contexto, a C. E Denizard Almeida e Silva deverá se interessar-se pelo currículo integrado, prmando por um ensino para a compreensão, comtemplando projetos interdisciplinares, bem como se fundamentar nas concepções da cultura juvenil.
Presentes nessa concepção, está o diálogo pedagógico, a pesquisa e a crítica, como uma atitude que permite a concretização da aprendizagem, a totalidade e a compreensão. Nesse sentido, pretendemos nos tornar uma escola de referencia pela qualidade do ensino, pela maneira como atendemos nossos alunos e pela competência profissional de nossa equipe através da excelêncla de nosso desempenho pelo rabalho criativo e inovador, respeitando toda comunidade escolar e local, bem como, todos os que necessitem de nossos serviços.
Nesta visão, diante do conhecimento e da educação, a escola, assume que a qualidade constrói-se no seu próprio interior, por seus integrantes, assume um compromisso claro de desempenho superior junto à comunidade a que serve. 3. 3 – VISAO DE ESCOLA. A educação ocorre nos mais diversos espaços e situações sociais, numa complicada teia de experiências, relações e atividades, cujos limites estão fixados pela estrutura material e imbólica de um sociedade determinada historicamente.
As inovações no mundo de ciência, da técnica e do conhecimento tem gerado um repensar da função da escola e seu papel como fio condutor da histona, no contexto da escolarização e de relação com o processo produtivo. portanto, atualmente, não concebe a mesma com local somente de transmissão de conteúdos, mas também espaço onde se trabalha a construção da subjetividade dos alunos, de maneira que tenham estratégias e recursos ara Interpretar e venham a ser sujeit alunos, de maneira que tenham estratégias e recursos para nterpretar e venham a ser sujeitos de sua própria história.
Nesse contexto, a escola deverá interessar-se pelo currículo integrado, primando por um ensino para a compreensão, contemplando vários projetos interdisciplinares, bem como fundamentar-se nas concepções da cultura juvenil. Presentes nessa concepção, estão o dialogo pedagógico, a pesquisa e a critica, como uma atitude que permite a concretização da aprendizagem, a totalidade e a compreensão. Entende-se, assim, a escola como geradora de cultura e não só de aprendizagens de conteúdo.
A concepção de escola como espaço sociocultural remete compreendê-la na dinâmlca da cultura, levando em conta em o fazer, a ação e a construção de valores no cotidiano escolar, pelos sujeitos sociais e históricos que a compõem. Assim, a escola precisa interagir com a comunidade, tornando-se um referencial de saber e conhecimento, devendo ser consciente do seu papel parceira na transformação da realidade; implica, ainda, resgatar o papel dos sujeitos na teia social que a constitui enquanto instituição. Ressalta-se que a comunidade, constituída pela família, lideranças comunitárias, instituições publicas e privadas,
Organizações Não Governamentais (ONGs), grupos culturais e outros, deve ser ouvida, a fim de que os objetivos da escola e da comunidade local aproximem-se, no sentido de promover a formação da cidadania. 4 – CORPO DISCENTE Os alunos, que chegam à escola, constituem um conjunto de sujeitos marcados por múltiplas determinações, refletindo, assim, no desenvolvimento cognitivo, afetivo e social. Portanto são desiguais, em virtude da quantidade e qualidade de suas experiências e relações sociais anteriores e concomitantes ? escola. Entretanto esta continua a trata-los como se fosse t nteriores e concomitantes à escola.
Entretanto esta continua a trata-los como se fosse todos iguais 5 – proposta pedagógica Segundo as orientações advindas das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental e Ensino Médio que tem como marco a presença da teoria Sócio interacionista, a Direção do CE Denizard Almeida Silva através da coordenação pedagógica, busca num processo de discussão constante com seus professores estabelecer parâmetros para uma prática pedagógica, alcançando assim ao longo do tempo a sua identidade no campo das relações entre ensino e aprendizagem.
Considerando a importância do contexto vivenciado pelos alunos, os professores são orientados a ousarem na sua prática educativa dando ênfase à contextualização e a interdisciplinaridade e o respeito à individualidade, procurando atender as diversidades de forma a colaborar para que este sujeito se torne critico e transformador da sociedade em que está inserido.
Aqui, se valoriza o trabalho do professor em sala de aula na perspectiva do desenvolvimento, das habilidades e competências deste alunos, necessárias para a aquisição de uma aprendizagem significativa e para a humanização dos indivíduos, roporcionando-lhes um ambiente adequado, inclusive aos portadores de necessidades especiais.
Vale ressaltar que nesse processo de transformação e de busca de identidade, a diversidade de professores gera naturalmente uma diversidade de concepções, sendo assim, percebe-se uma transição entre a concepção tradicional e aquelas em que o professor não é considerado o dono do saber, mas que trabalha numa perspectiva de troca de experiências e de aquisição de aprendizagens. Sem dúvidas esse processo de transformação, de busca do novo, muitas vezes se torna árduo