Projeto qualidade de vida

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PROJETO QUALIDADE DE VIDA Há diversidade na conceituação do termo qualidade de vida e desta no mundo corporativo: Qualidade de vida: Sentimento positivo geral e entusiasmo pela vida, sem fadiga das atividades rotineiras. Ela está intimamente ligada ao padrão de vida. Nível de bem estar que um indivíduo ou uma população pode desfrutar. Inclui aspectos de saude física e mental, condições materiais, infra- estrutura, condições sociais em seu relacionamento com o meio ambiente. BARBANTI, 2003, p. 496). Tratando da com que: Arriscamo or7 xid,’ i a (2001, p. 16) diz ual de qualidade e vida, se não for entendido em sua complexidade, talvez esteja doente, valorizando apenas a quantidade de anos a mais, mesmo que isso possa significar indiferença, mais exacerbação de competitividade. Portanto, é necessário saber ver, saber perceber, saber conceber e saber pensar. Ainda sobre a complexidade do assunto Carbinatto e Moreira (2006, p. 97) comentam que “há que se discutir, analisa refletir quando abordamos o tema qualidade de vida, tema esse unificador dos conceitos de corpo e saúde, sobre idéias existenciais, daí a razão de elas serem gerais e concretas porque, em última análise, são as que garantem a vida. Kolyniak Filho apud Moreira (2001, p. 61) nos traz uma abordagem interessante sobre qualidade de vida e motricidade: trabalhadora, que representa a grande maioria da população, tem sua qualidade de vida e, consequentemente, sua motricidade, amplamente condicionadas pelas relações de trabalho.

Além de ter seus movimentos dirigidos para as tarefas específicas que executa, na maior parte do dia, o trabalhador também tem suas possibilidades de exercício e desenvolvimento motor delimitadas pelo tempo livre de que dispõe e pelo seu poder aquisitivo, definidor do acesso a bens e serviços de saúde, ducação, moradia, lazer, etc. Assim sendo, não é possível pensar em melhoria da qualidade de vida e da motricidade sem uma melhoria nas condições de trabalho, indissociável de uma distribuição mais igualitária da renda. KOLYNIAK FILHO apud MOREIRA, 2001, p. 72). EMPRESA A empresa atua no ramo de transporte rodoviário de cargas aéreas nos diversos tratamentos de cargas existentes. Surgiu em 1 991 para atender ao crescente fluxo de carga importada por via aérea, junto aos Aeroportos de Viracopos e Guarulhos. A matriz está localizada estrategicamente na cidade de Campinas, o centro de um privilegiado fluxo logístico possuindo filiais em Guarulhos, Santos e Sorocaba.

VISÃO Ser reconhecida como uma empresa de Excelência em logística de transporte rodoviário, visando à satisfação de nossos clientes e colaboradores. MISSÃO Desenvolver e produzir serviços que atendam as expectativas e necessidades dos clientes, melhorando continuamente a qualidade do transporte brasileiro de carga. VALORES • Defesa de p PAGFarl(F7 continuamente a qualidade do transporte brasileiro de carga. ?? Defesa de padrões éticos • Integridade e transparência • Incentivo à Inovação • Estimulo ao desenvolvimento pessoal ?? Presteza e eficiência no atendimento • Comprometimento com responsabilidade e competência O presente trabalho está focado apenas na matriz em Campinas, onde trabalham 73 (setenta e três) colaboradores dos quais 42 (quarenta e dois) estão diretamente ligados ao setor operacional, sendo que destes, 31 (trinta e um) são motoristas.

Os demais 31 (trinta e um) colaboradores compõem o setor administrativo. No setor administrativo o horário de trabalho e intervalo para refeição são bem definidos, ao contrário dos colaboradores do setor operacional onde os horários são estabelecidos conforme a emanda de trabalho. A empresa passa por um momento importante de transição, vem abandonando as características anteriores de uma empresa familiar para um contexto corporativo atual.

AVALIAÇÃO Como instrumento de avaliação da Qualidade de Vida dos colaboradores foi aplicado o questionário WHOQOL abreviado que contém 26 questões, sendo duas questões gerais de satisfação com a saúde e qualidade de vida e as demais 24 representam cada uma das facetas que compõem o instrumento original WHOQOL-100. O WHOQOL abreviado resume-se em 4 domínios: físico, psicológico, relações sociais, e, ambiente.

Os resultados estão apresentados numa escala de 1 a 5: 1 muito ruim, 2 ruim, 3 nem ru PAGF3rl(F7 Os resultados estão apresentados numa escala de 1 a 5: 1 muito ruim, 2 ruim, 3 nem rum nem boa, 4 boa, 5 muito boa. Participaram da avaliação 17 (dezessete) colaboradores do setor administrativo e apenas 8 (oito) colaboradores do setor operacional, perfazendo 55% e 19% respectivamente. O total de colaboradores que responderam o questionário foi 25 (vinte e cinco) que representam apenas 34%. RESULTADO Geral Média Oper. Adm.

Faceta 13,59 3,13 4,06 Qualidade de Vida 23,50 3,25 3,76 saúde Domínio: Ambiente 3,34 2,86 3,82 segurança física e proteção 93,25 3,17 3,35 ambiente fisico (poluição, ruído, trânsito, clima) 122,5 2,00 3,00 recursos financeiros 133,41 3,00 3,82 oportunidades em adquirir novas informações 142,34 1,63 3,06 oportunidades em opção de recreação/lazer 233,78 3,29 4,29 ambiente no lar 243,13 2,86 3,41 cuidados de saúde e sociais: disponibilidade e qualidade 254,09 4,13 4,06 transporte Domínio: Relações Sociais Média Opera Adm.

Faceta 204,11 3,88 4,35 relaçoes pessoais 21 4,39 4,38 4,41 atividade sexual 223,68 3,13 4,24 suporte (apoio) social Domínio: Psicológico 53,37 2,63 4,12 sentimentos ositivos 3,98 3,38 4,59 espirituali 3,38 4,12 dor e desconforto 43,69 2,86 4,53 dependência de medicação e tratamento 103,25 4,25 4,00 energia e fadiga 153,98 3,53 4,35 mobilidade 1 62,83 2,38 3,29 sono e repouso 173,78 3,63 3,94 atividades da vida cotidiana 183,60 3,14 4,06 capacidade e trabalho Considerando a média dos resultados, as facetas que mais chamam a atenção são recursos financeiros com 2,5 e sono e repouso com 2,83.

O setor operacional, embora representado por apenas dos colaboradores sinaliza déficit nas facetas: segurança física e proteção 2,86; recursos financeiros 2,00; oportunidades em dquirir novas informações 3,00; oportunidades em opção de recreação/lazer 1,63; Cuidados de saúde e sociais: disponibilidade e qualidade 2,86; sentimentos positivos 2,63; dependência de medicação e tratamento 2,86; e, sono e repouso 2,38. No setor administrativo a faceta menos pontuada foi recursos financeiros com 3,00, “nem ruim nem boa”. picl PROGRAMAS EXISTENTES Programa anti-tabagismo A empresa desenvolve este programa desde maio de 2007. Embora após uma ano de programa não haja nenhum abstinente total do cigarro, verificou-se redução no número de cigarros consumidos. Programa de Ginástica Laboral Prática iniciada recente PAGFsrl(F7 mbro de 2007, com quatro áreas de intervenção em três grandes grupos: AF – atividade física e promoção da saúde; RS – responsabilidade social da empresa; e FO – ações relacionadas à fadiga administrativa, sofrimento organizacional e assédio.

PRÁTICA DE INTERVENÇÃO PROPOSTA Etapa 1 – Sensibilização Transmitir informações (palestras, pôsteres e mensagens) sobre os benefícios da atividade física a fim de proporcionar o empoderamento para que os colaboradores possam tomar decisões que favoreçam a saúde. Etapa 2 – Desenvolvmento do programa Criação de grupos de caminhada e corrida, com disponibilidade da participação de familiares. Promover atividades plurais, que promovam a inclusão de gênero, idade e necessidades especiais, que proporcionem o divertimento, a satisfação pessoal, a transformação do estilo de vida buscando relacionamentos positivos.

Etapa 3 – Ambiente de Suporte Proporcionar aos participantes do programa um ambiente que estimule o estilo de vida saudável. Utilizar da festa de confraternização promovida pela empresa para promoção de festival que contemple a prática de caminhada orientada (abertura), jogos resignificados (jogos cooperativos), spaço para exposição de trabalhos artesanais, contadores de estórias com teatro de fantoche. CONSIDERAÇÕES FINAIS As propostas apresentadas deverão ser acompanhadas e avaliadas periodicamente pelos responsáveis da implantação do Programa de Qualidade de Vida a fim de avaliar as necessidades e s.

Deve-se ter em foco q promover os ajustes quan a fim de avaliar as necessidades e promover os ajustes quando necessários. Deve-se ter em foco que qualidade de vida é dinâmica e envolve a percepção, portanto está em constantes mudanças. para a OMS, Qualidade de Vida é a percepção do ndivíduo de sua posição na vida, no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações. BIBLIOGRAFIA BARBANTI, Valdir José Dicionário de Educação Física e Esporte. a ed. Barueri: Manole, 2003. CARBINATTO, Michele e Moreira, Wagner Wey. Corpo e Saúde: A religação dos saberes. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, campinas, v. 27, n. 3, p. 185-200, maio 2006. GONÇALVES, Aguinaldo. A Saúde e a atividade física no trabalho, sociedade e meio ambiente: reféns de velhos totens? In VILARTA, Roberto. Qualidade de Vida e Fadiga Institucional. Campinas, SP. IRES Editorial, 2006. GUTIERREZ, Gustavo L. Planejamento de Projetos de Qualidade de Vida na Empresa.

In GONÇALVES, Aguinaldo. Gestão da Qualidade de Vida na Empresa. Campinas, SP. IPES Editorial, 2005. MASSOCA, Ricardo M. e VILARTA, Roberto. Avaliação da Qualidade de Vidas dos Participantes do Grupo de Alimentação Saudável da FUNCAMP in VILARTA, Roberto. Diagnóstico da Alimentação Saudável e Atividade Física na Fundação de Desenvolvimento da UNICAMP. Campinas, sp. IPÊS Editorial, 2007. MOREIRA, Wagner Wey (org. ) Qualidade de vida: complexidade e educação. Campinas: Papirus, 2001.

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