Qualidade no atendimento e na gestão do caps de quixeramobim-ce
QUALIDADE NO ATENDIMENTO E NA GESTÃO DO CAPS DE QUIXERAMOBIM-CE ar 8 to view nut*ge QUALIDADE NO ATENDIMENTO E NA GESTÃO DO CAPS II DE QUIXERAMOBIM 2. – Responsáveis pelo Projeto Adriana Maria Lessa de Pinho – Psicopedagoga e coordenadora de CAPS II Quixeramobim Cel: (88) 88030977 dianalessa@hotmail. com Márcia Ursula C Menezes – Terapeuta Ocupacional do CAPS II Mauriti 3. – II de QUIXERAMOBIM – CE Rua Dom Quintino, 267 – centro CEP 63800-000 4. Secretaria Municipal de Saúde de Quixeramobim Rua Monsenhor Salviano Pinto, 227 – Centro A equipe do CAPS II tem se esmerado, contudo compreende- e que a troca de experiência e a possibilidade de aprender e ensinar em rodas de conversas norteadas por um supervisor certamente nos dará mais possibilidades de uma assistência pautada nos princípios do Sistema Único de Saúde.
O nosso município faz fronteira com os vizinhos estados da Paraíba (Conceição, Monte Oreb e Bonito de Santa) e Pernambuco (Carmo) e isto que é motivo de satisfação para todos nós, cearenses, também nos deixa mais vigilantes quando o assunto é saúde mental, pois temos um grande territorio em termos de extensão e com aspectos culturais tão diversos. E toda essa iversidade sociocultural grita por um serviço que, no mínimo, compreenda a sua importância e possa perceber as diferentes facetas que o envolve.
Desta forma ratificamos a necessidade de alcançarmos este primeiro objetivo que é o incentivo, agora em questão, para implantarmos a supervisão. Os usuários do CAPS II, que formam este grande território, são procedentes dos oito distritos (Buritizinho, Palestina, Umburanas, Anauá, São Miguel, Mararupá, Coité, Maraguá), sede e dos vizinhos municípios de Barro e Milagres.
Assim sendo trabalhamos com os seguintes números na respectiva odalidade de assistência: Modalidade de Atendimento Quantidade de Usuários Atendidos I Não-intensivo I Semi-intesivo I Intensivo 120 80 155 PAGF3rl(F8 Vale ressaltar que dada a necessidade de uma demanda espontânea e referida pelas unidades básicas de saúde O CAPS II de Mauriti ainda oferece assistência a outros 350 (trezentos e cinqüenta) pessoas que são acolhidas por toda a equipe. A equipe técnica é formada conforme o exposto abaixo: CAPS II: 01 assistente social 02 enfermeiros (especialista em saúde mental) 03 psiquiatras 01 psicóloga 01 terapeuta ocupacional
OI Auxiliares de Enfermagem 01 Pedagoga 01 Profissional de Artes 05 técnicos administrativos/manutençào A rede de parcerias do CAPS é composta em especial pelas unidades básicas de atendimento à população, sendo o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) e o programa de Saúde da Família (PSF) os maiores geradores de demanda alem do NASF, o ultimo recém implantado. Diante do pouco aqui exposto sobre este território (geográfico, de alegrias e de tristezas) acrescentamos que pretende-se nortear ações de implantação do CAPsad de MAURITI – já contemplado na CONFERÊNCIA DA SAÚDE MENTAL de MAURITI realizada em 2010. 3.
OBJETIVO GERAL Promover ações de supervisão clínico-institucional no Centro de Atenção Psicossocial de MAURITI, viabilizando discussões e estratégias de ação vinculadas às diretrizes e recomendações dos SUS e das Conferências de Saúde Mental, para a promoção da qualifi e de atenção psicossocial clínico-institucional do CAPS de MAURITI após o uso do recurso em questão Diagnosticar e intervir nas debilidades do atendimento oferecido; Promover o estudo e novas proposições de projetos erapêuticos individuais, a partir de orientações e discussões de casos; Ampliar a rede de parcerias a partir da sensibilização dos poss[veis parceiros; Estimular a capacitação de agentes de saúde do Programa Saúde da Familia para identificar e orientar a comunidade quanto à promoção da saude mental. Dimensionar a estruturação dos projetos do CAPSad de MAURTI e Programa de Volta pra Casa. 4. METAS/PRODUTOS/ RESULTADOS ESPERADOS uma sessão quinzenal de supervisão clinico- institucional possibilitando um maior entrosamento da equipe e consonância com os objetivos propostos; Intensificação de atendimentos domiciliares para pacientes com maior comprometimento psíquico, sendo o técnico de referência o agente em potencial para esta atividade. Estima-se cerca de 15 visitas/mês Interagir com a comunidade, fortalecendo vínculos.
O CAPS II propõe-se a realizar trabalho de prevenção da saúde mental com professores Capacitar enfermeiros, médicos, auxiliares de enfermagem e agentes comunitários dos agentes de saude das Equipes ESF e NASF existe saúde mental para iniciarmos o processo de supervisão. Realizada a contratação do profissional os encontros para supervisão acontecerão quinzenalmente com a participação de todos os técnicos. Além dos momentos com a equipe serão agendadas trimestralmente reuniões com o secretário da saúde do município para avaliarmos o desempenho dos serviços, principalmente após o inicio da supervisão clinica-institucional. Os citados encontros, não serão apenas para diagnosticar pontos positivos e negativos desta atividade, mas também para sensibilizar o secretário da saude da necessidade de ampliação e fortalecimento da rede.
O CAPS II tem mantido contatos com as equipes do rograma de saúde da família e NASF e ainda no primeiro semestre de 2010 será iniciado um ciclo de encontros para discutirmos a ação dos profissionais das unidades de saúde familiar, objetivando sensibilizá-los e capacitá-los na assistência em saúde mental. Desta forma torna-se inviável iniciarmos e ou mantermos as atividades propostas sem uma supervisão que tenha um olhar critico e dinâmico e assim contribuir com o crescimento individual e grupal dos técnicos da saúde mental em nossa cidade. Acreditamos que somente assim contribuiremos definitivamente om a luta antimanicomial. 5. PLANO DE APLICAÇAO Primeira parcela no valor de R$ 4. 00,00 Serão aplicadas para auxi iro mês, as vindas profissional de saúde mental habilitado a executar as ações de supervisão A supervisão deverá acontecer sem que se possa pensar em termino. Logo será uma ação permanente que ocorrerá quinzenalmente. Inicio: 2010 Promoção de saúde mental nas escolas municipais para sujeito envolvidos na aprendizagem. Atividade que correrá sistematicamente sem data prevista para termino Ampliação das ações integradas com a Estratégia Saúde da Família. Esta ação deverá acontecer permanentemente, logo o princípio do SIJS (Sistema Unico de Saúde) da integralidade deve ser aplicado em todos os serviços de saúde.
Contudo uma atividade é prioritária. njcjo: 2010 . 8. CURRICULUM VITAE DO SUPERVISOR INDICADO 2. DADOS PESSOAIS Nome:Carlos Magno cordeiro Barroso Nacionalidade: Brasileira Naturalidade: tapipoca Data de Nascimento: 24/09/1965 Sexo: Masculino – Estado Civil: Casado Filiação: Manuel Aguiar Baroso Alba Cordeiro Barroso Endereço :Rua Maestro Zé Pretinho 12, Bairro Jardim dos Monólitos Quixadá -CE 2007 5. Conferencista das Conferências Macro-Regionais de Saúde Mental de Fortaleza e Cariri. 2010 6. palestrante na Jornada Cearense de de Saúde Mental – Vários anos seguidos ATIVIDADES DE SUPERVISÃO E TÉCNICO PROFISSIONAL 1. Coordenador do CAPS de Quixadá 1993 a 2004 2.
Supervisor dos CAPS: Iguatu, Quixeramobim, ItapipocaJardim, Sobral, Tauá ,Quixadá, Acopiara,Crateús, Farias Brito entre os períodos de 1997 a 2010. 3. Vice-Presidente da Sociedade Cearense de Psiquiatria- 2000 a 2004 PORQUE QUERO SER SUPERVISOR DO CAPS DE MAURITI-CE Ao ler o projeto/proposta de supervisão do CAPS de Mauriti, ercebi um discurso de uma equipe politizada e afinada com as questões centrais e prioritárias da Reforma Psiquiátrica, ou seja, a cidadania das pessoas com transtorno mental. Esta compreensão é básica para o bom andamento de um processo de discussão e evolução do trabalho. É ela que norteia e embasa as atividades a serem desenvolvidas no CAPS.
A partir desta idéia de cidadania para os mais transtornados, acaba-se chegando a atingir toda a sociedade num processo de mudança cultural e do imaginário em relação aos psicóticos, ao que seja doença mental assistência. Percebe-se que a equipe de Mauriti tem definição de seus objetivos a partir de uma leitura acertiva do momento e do contexto social que rodeiam os problemas de saúde mental em sua cidade. Acredito que supervisão não é para quem quer, e sim para quem pode no sentido de que somente uma equipe capaz de suportar discussão técnica e política, uma equipe desejante e inquieta por evoluir no trabalho aproveita, realmente, um momento de supervisão, em busca de construção teórica que norteie uma práxis. Creio ue a equipe em questão esteja amadurecida para tal.