Relatório de verificação dos reflexos viscerais no homem

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FACULDADE INTEGRAL DIFERENCIAL – FACID CURSO DE ENFERMAGEM DISCIPLINA FISIOLOGIA MIGUEL HENRIQUE PEREIRA DE PAIVA VERIFICAÇÃO DOS REFLEXOS VISCERAIS NO HOMEM TERESINA-PI 2012 OF5 p 1 INTRODUÇAO Os reflexos viscerai istema nervoso autônomo (ou autonômico) que, utiliza-se de dois grandes componentes que transmitem para o corpo os sinais autonômicos eferentes, são estes o sistema nervoso simpático e o sistema nemoso parassimpático.

O sistema nervoso autônomo é ativado por centros localizados na medula espinhal, no tronco encefálico e no hipotálamo. Algumas regiões do córtex cerebral (córtex límbico, por exemplo) podem transmitir impulsos para centros inferiores e, assim, influenciar o controle autonômico (GUYTON, 2006). Objetivou-se com a aula prática a partir da verificação concreta, compreender de que maneira se dão os reflexos viscerais no homem, observando, como tais, os reflexos fotomotor e bradicárdico. e tempo. Pediu-se então que o voluntário retirasse uma das mãos e, em seguida, foi incidida sobre um dos seus globos oculares a luz emitida pela caneta; posteriormente foi realizado ste mesmo processo com ambos os olhos livres (sem interferência das mãos), verificando-se os respectivos reflexos correspondentes. Após a verificação do reflexo fotomotor, prosseguiu-se com o bradicárdico.

Para esta prática foi, primeiramente, determinada a frequência cardíaca, palpando o pulso das artérias radiais por 30 segundos, em seguida, ainda palpando o pulso das artérias em questão, um voluntário mergulhou sua face em um recipiente contendo água muito fria por 15 segundos. Com a retirada da face, aguardou-se 5 segundos e iniciou-se a determinação da requência cardíaca com a palpação dos pulsos novamente. Desta forma, foi possível a verificação do reflexo correspondente. 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO Ao estimular a pupila, incidindo sobre ela um feixe de luz após ter estado por determinado tempo ausente de luminosidade, verificou-se que a mesma diminuiu o seu diâmetro neste estado, a este reflexo visceral chamamos de fotomotor ou reflexo pupilar a luz. A incidência da luz (em excesso) induz estimulação dos nervos parassimpáticos excita o músculo do esfincteriano pupilar, causando diminuição da abertura pupilar, o que é chamado de miose.

A não presença de luz ou sua muito baixa incidência causa estimulação dos nervos simpáticos que excita as fibras radiais da íris, causando dilatação p causa estimulação dos nemos simpáticos que excita as fibras radiais da (ris, causando dilatação pupilar, o que é chamado de midríase. O diâmetro da pupila é controlado pelo sistema nervoso autonômico. Segundo GUYTON (2006) “Quando a luz incide sobre a retina, os impulsos resultantes seguem, pelos nervos e feixes ópticos, em direção aos núcleos pré-tectais.

Desses núcleos, os impulsos são enviados ao núcleo de Edinger-Westphal e, inalmente, voltam pelos nervos parassimpáticos, para promover a contração do esfíncter da Íris. O reflexo é inibido no escuro, resultando em dilatação pupilar. A função do reflexo à luz é auxiliar o olho a se adaptar, de forma extremamente rápida, às modificações das condições de iluminação. ” Ao incidir a luz em excesso sobre o olho direito após lhe ter proporcionado um ambiente escuro . om o auxílio das mãos que tapavam o olho) o mesmo se contraia, a miose também ocorria no olho esquerdo mesmo que sobre ele não fosse incidido luz, e vice-versa. Sendo assim, chamamos de reflexo fotomotor direto àquele que ocorre no olho em que se incide a luz e reflexo fotomotor consensual àquele que ocorre no olho em que mesmo sem receber o estimulo (excesso de luz) contrai-se em consenso com o que ocorre com o outro. Caso o estímulo causador do reflexo seja a ausência de luz, a midríase também ocorre em ambos os olhos.

Esta ocorrência é sempre a esperada, uma vez que as fibras simpáticas e parassimpáticas envolvidas nesse processo sao as mesmas. De acordo com GUYTON 3 fibras simpáticas e parassimpáticas envolvidas nesse processo ao as mesmas. De acordo com GUYTON (2006) “As fibras pré-ganglionares parassimpáticas chegam ao núcleo de Edinger-Westphal (o núcleo visceral do terceiro par craniano) e dai seguem pelo terceiro neruo para o gânglio ciliar, situado imediatamente atrás do olho.

Nesse ponto, as fibras pré-ganglionares fazem sinapse com os neurônios pós-ganglionares parassimpáticos, que, pelos nervos ciliares, enviam fibras que penetram no globo ocular. Esses nervos excitam os músculos ciliares e o esfíncter da íris. 6 A inervação ocular simpática se origina nas células da ponta ntermediolateral o primeiro segmento torácico da medula espinhal. Desse local, as fibras simpáticas entram na cadeia simpática e se dirigem para cima, em direção aos gânglios cervicais superiores, onde fazem sinapse com os neurônios pós- ganglionares.

As fibras desses neurônios se espalham ao longo da carótica, e das artérias sucessivamente menores, até chegarem ao olho. Essas fibras inervam as fibras radiais da iris, assim como várias estruturas extra-oculares em torno do olho”. A prática de verificação do reflexo bradicárdico demonstrou ue, ao mergulhar sua face na água em temperatura muito inferior à ambiente, passados alguns segundos o voluntário teve sua frequência cardíaca, verificada a partir da palpação da artéria radial, diminuiu.

A frequência do voluntário em condições relativamente normais de temperatura era de 43 pulsos em 30 segundos. Após 4DF5 em condições relativamente normais de temperatura era de 43 pulsos em 30 segundos. Após o mergulho facial na água, esse numero foi de 35 pulsos no mesmo intervalo de tempo. Conforme conclui LINDA (2007) “O nodo sino atrial é o marca- asso fisiológico do coração e sua frequência de despolarização reflete a frequência cardíaca global. O nodo AS tem dois tipos de inervação, simpática e parassimpática, que funcionam reciprocamente para modular a frequência cardíaca.

Assim, o aumento da atividade simpática aumenta a frequência cardíaca enquanto o aumento da atividade parassimpática a diminui”. Ao entrar em um estado em que a temperatura encontra-se muito abaixo do normal, o sistema newoso parassimpático é ativado, submetendo o individuo a uma condição de bradicardia dada pela da liberação da substância neurotransmissora acetilcolina” pelas fibras colinérgicas do sistema nervoso parassimpático no órgão cardíaco, que provoca a diminuição da pressão arterial. 4 CONCLUSAO A partir da prática foi possível realizar a verificação dos reflexos viscerais (no homem), sendo facilitada a compreensão acerca da identificação de tais reflexos, com a comprovação do que já afirma a literatura. 8 BIBLIOGRAFIA GUYTON, Arthur C. ; HALL, John E. Tratado de Fisiologia Médica. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2005. CONSTANZO, Linda S. Fisiolo ia. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. S

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