Resenha crítica do livro: os sete pecados capitais e as virtudes da educação

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RESENHA CRÍTICA IDENTIFICAÇAO DA OBRA PERISSÉ, Gabriel. Os sete pecados capitais e as virtudes da educação. Rio de Janeiro: Vieira & Lent, 2007. 144p. APRESENTAÇAO DA OBRA Avareza, ira, soberba e inveja, luxúria, preguiça e gula, estes são os pecados capitais que, no contexto da educação brasileira, explicam um quadro funcional, repetência, é preciso descobrir, educação.

Conjugando visão te OFII Swipe nentp analfabetismo para cuja solução virtudes da Gabriel Perissé utiliza a clássica referência dos pecados capitais para analisar a formação do professor e a realidade da sala de aula, explorando necessidade da virtude, palavra que, no latim (virtus), remetia à força interior que nos faz superar os obstáculos externos e o perigo do desânimo.

O entusiasmo profissional, a fome de leitura, a generosidade, o otimismo, a capacidade de indignar-se contra a injustiça e outras virtudes compõem o perfil daqueles que podem lutar por uma escola melhor: professores, pais, políticos, formadores de opinião, lideres culturais, empresários etc. SÍNTESE DA OBRA Capitúlo 1 : A avareza versus a Magnanimidade O primeiro capítulo retrata a figura do professor avarento, aquele que guarda para si o muito ou o pouco que acumulou, e que esse alentos, não se preocupa se os alunos faltam, desaparecem, somem ou são reprovados.

Ele guarda tudo dentro de uma caixa só para si. Quanto menos alunos, menos cansaço. O professor avarento só reclama, e estar preocupado com quantos anos faltam para se aposentar e quais os fenados no ano. Do outro lado, tem-se a visão do professor magnânimo, o mesmo não procura desculpas, nem culpas. O que o motiva é a busca de soluções boas, e se possível, imediatas. Ele supera as dificuldades. O avarento está sempre ansioso pelo que ainda não tem, e por isso nunca terá coisa nenhuma. O magnânimo sente-se feliz com tudo o que tem… mbora nada possua.

Por ser criativo, por ser generoso, o magnânimo tem tudo. Sempre tem tempo e estar aberto ao diálogo e a troca. No mesmo capítulo demonstra a importância de colocar a felicidade como tema transversal no âmbito escolar, mas não a felicidade que atualmente se mostra, a do ter, e sim ensinar valores aos alunos, que a felicidade se encontra nas pequenas coisas e no que cada um busca para ser uma pessoa melhor, e não para ter mais coisas. Ou seja, o professor generoso ao buscar conhecimentos, é para melhorar sua prática a favor dos alunos e não para contar títulos, cursos..

Capítulo 2: A Gula e seus tentáculos Neste cap[tulo analisa a gula como um pecado social, e que multas vezes as crianças vão a escola para comer, porque a realidade social é que milhares de famílias não tem o que comer, o que seria triste era admitir que isso se torne com que milhares de familias não tem o que comer, o que seria triste era admitir que isso se torne como função da escola. A Gula não se refere apenas alimento, gula também é sugarmos o sangue do outro, explorando sua ingenuidade.

Tirarmos vantagem do trabalho alheio sem mencionar o verdadeiro autor, isso é Gula. E no âmbito da educação, é Gula também não alimentar bem o luno, pois os alunos comem o que os professores digeriram. Há de se buscar o equilíbrio. A tarefa do professor exige um certo preparo físico, fôlego, disposição, para tornar as aulas interessantes. Não se trata de comer menos, mas de comer o necessário, e o melhor, nas horas certas, com o aperitivo da alegria, o tempero da conversa, a sobremesa da amizade. Alimentação é educação.

E comer em educação não se deve fazer sozinho, a convivência em sala de aula é um verdadeiro banquete em que as pessoas se reúnem para alimentar-se do conhecimento, das ideias, dos valores, das dúvidas, num iálogo nutritivo e humanizador. O professor tem que ser um temperador (e não um torturador), que prepara suas aulas como quem organiza um banquete. É necessário organizar, planejar e ter disponível aperitivos variados, para levar em conta e harmonizar numa mesma sala de aula interesses dispares e necessidades diferentes. Preparar uma aula que ao menos todos despertem o desejo de procurar por conta própria os sabores da vida.

Isso chama-se didática. O bom professor ajuda o aluno a crescer, não dá receitas prontas, dá o aluno a vontade didática. O bom professor ajuda o aluno a crescer, não dá receitas rontas, dá o aluno a vontade de cozinhar o seu próprio alimento. E sem dúvida, a leitura é um alimento nutritivo e delicioso. Sem leitura, o professor insosso não tem cura… Capitulo 3: A Ira em contraste com a justa indignação Neste capítulo é relatado como a Ira pode prejudicar o educador, e que é necessário apaziguar os ânimos, manter-se controlado, para diminuir as tensões dentro das famílias e das instituições de ensino.

A ira, em seu descontrole, tem uma única intenção: quer provocar a dor em alguém. Aquela imagem de professor irado, empunhando a palmatória, castigador… esapareceu, mas a Ira não. O professor e sua sombra. O professor e sua Ira. Ele pode torturar com suas provas e exames, com suas perguntas impertinentes, com suas palavras, com seu sarcasmo. Com essas atitudes, o professor pode ser um exterminador do futuro alheio. Em vez de atuar como orientador, um norteador, pode arrematá-lo para um beco sem saída.

Algumas ideias são colocadas: primeira, violência não ocorre ? toa — há uma história que se explica seu aparecimento; segundo, violência gera violência; terceira, é preciso administrar a exaustão, o estresse e a humilhação que podem provocar a Ira. Ou seja, o rofessor será conivente com a violência se não souber analisa- la, e assumir, perante a situação violentadora e as situações agressivas e estressantes, uma nova atitude. E que atitude será essa? Não se deve vendar os olhos e es 40F essa? Não se deve vendar os olhos e esquecer, e nem colocar panos quentes, e sim deve existir a indignação.

Indignação não é ter um “ataque de nervos”, é adotar medidas imediatas, que procura corrigir os erros. Estar indignado é não estar indiferente, é buscar soluções, é lutar, e não ficar se lamentando ou apontando culpados para suas tristezas e raivas. E uma atitude mprescindível para que a indignação não de degenere de novo em Ira, é o bom humor. Pois, no ambiente escolar multas vezes o professor é desafiado e passa por situações estressantes, mas acima de tudo ele deve ter bom humor, para saber agir de forma correta e com sabedoria e sem traumas.

Capitulo 4: A Luxúria é contra o Prazer O capítulo aborda a busca pelo prazer de ensinar, é o caso do ensino apaixonado e do aprendizado feliz. Onde a sala de aula deve ser um lugar de prazer, onde professores e alunos descubram o prazer de ensinar e aprender. Um ensino que transforma o aluno na pessoa que ele estar chamando a ser, na esma medida que o professor se realize enquanto professor, aprendendo a ensinar cada vez melhor. O professor tem que fazer com que o aluno sinta vontade de aprender, e para Isso é necessário um novo professor.

Um professor feliz, que sorrir e faz sorrir, abrindo a inteligência dos alunos. A simpatia gera simpatia, o professor simpático gera simpatia e os alunos o ver como alguém que podem confiar e não o encara como Inimigo. simpatia e os alunos o ver como alguém que podem confiar e não o encara como inimigo. O professor tem que ser otimista, tem que acreditar em seus alunos, só assim poderá fazê-los acreditar m si mesmos. E da sombra da Luxúria nasce a Criatividade. Uma aula prazerosa, para acontecer, depende do professor criativo, aquele que acredita que os alunos têm condições de sobra para aprender.

O professor tem que fazer com que seus alunos vençam seus medos, preguiças e lacunas. Eo professor criativo é extremamente responsável, sem perder a alegria e o lúdico. O autor nos mostra que o professor, sendo coerente com sua missão de educar, busque seus próprios caminhos, pois não existe fórmula mágica e ser criativo nao é possuir os melhores métodos pedagógicos com os mais variados materiais coloridos, sim, transformar a aula em algo mágico, que faça com que o aluno aprecie o prazer em aprender a aprender.

Capítulo 5: A Preguiça e um minuto de ócio O quinto capitulo faz refletir sobre a atuação da preguiça em nossas vidas, e que muitos os preguiçosos são justamente aqueles que se dizem não ter tempo para nada, vivem na correria, atarefados. Ou seja, o preguiçoso só reclama, não aproveita bem o seu tempo e tem tendência para pessimismo. O espírito preguiçoso não experimenta o poder da ação. Quem age é mais otimista, sente-se mais próximo da solução do que aquele que cruzou os braços e desistiu. O preguiçoso também adorar queixar-se de tudo e de todos.

E ser professor é ser criador, é s preguiçoso também adorar queixar-se de tudo e de todos. E ser professor é ser criador, é sair de si mesmo, é libertar-se. A preguiça impede de o professor progredir, acentua-se a ilusão de quer ter ideias significa procurar mais trabalho, e o professor preguiçoso quer é livrar-se de trabalho. Portanto, o professor deve aproveitar bem o seu tempo, procurando preenchê-lo de aprendizagens e cultura, de leituras. Capítulo 6: A Inveja e outras cegueiras No sexto capitulo faz uma abordagem de como a inveja pode rejudicar a pessoa, e que nunca admitimos ser invejosos, apenas sermos invejados.

O invejoso vive mastigando amarguras: o salário do outro é melhor, o emprego do outro é melhor, enfim, o que é do outro é sempre melhor e se concentra nos bens dos vizinhos e esquece dos seus bens. Jamais será feliz, porque jamais verá o quanto é potencialmente feliz. O invejoso não se concentra em suas virtudes, e sofre mais, além disso tende a querer a desgraça do outro, se alegra quando o invejado perde. O Invejoso é incapaz de enxergar e valorizar a si. Então, devemos aprender a virtude da admiração. Fazer com que o invejoso transforme ua visão. Educar e educar-se.

A partir da inveja que sente-se por um professor que terminou seu doutorado, em vez de ou de lamentar-se, passe a admirar, transformar o “olho gordo” em “mirar respeito”. O professor tem que saber aprender a admirar- se e admirar seus alunos, seus talentos. Buscar dentro de cada um aquele dom, e não apenas Julgá-lo. Cada um tem seus alunos, seus talentos. Buscar dentro de cada um aquele dom, e não apenas julgá-lo. Cada um tem dentro de si algo a ser transformado, vai depender da interpretação que se faz e das oportunidades. Capitulo 7: A soberba, cabeça das cabeças

O último capítulo vem nos apresentar o pecado mais pecaminoso, porque o soberbo acha-se superior à todos. No âmbito familiar, os pais soberbos desrespeitarão seus filhos, ou os filhos desprezarão os pais. No âmbito da convivência, os fortes violentarão os mais fracos, e no âmbito escolar, o professor soberbo verá os alunos como seres inferiores, ou os alunos soberbos serão autênticos ditadores, tratando os professores como serviçais (no caso de colégio particular) ou como zés- ninguém/marias-ninguém (rede pública). O capítulo aborda que muitas vezes o professor soberbo priva o aluno a melhorar, om palavras ou apelidos.

Então, vem à tona os filhos e filhas da Soberba: a tirania, a intolerância, o desprezo, o preconceito, entre tantos outros. Antigamente a força era posta como repreensão, existia o autoritarismo, desobediência era sinônimo de palmatória, e os alunos e filhos obedeciam cegamente, mas não pelo respeito e sim pelo medo. A violência gerava o medo, e o medo a falso respeito. Muitos professores sentem-se hoje reféns de uma situação de sinais trocados. O excesso de restrições foi vencido, em nao poucos lugares, pela ausência de quaisquer restrições. E o professor tem quer mostrar a autoridade, sem emonstrar o autoritarismo. uaisquer restrições. E o professor tem quer mostrar a autoridade, sem demonstrar o autoritarismo. Nesse ultimo capítulo também mostra que atrás da Soberba existem virtudes que podem fazer a mudança. A esperança é uma delas, esperança de uma educação melhor, onde todos os envolvidos estejam satisfeitos. Nasce também a gratidão, o agradecimento e o reconhecimento por todos aqueles que de alguma maneira nos ensinaram ou aprendemos. E por fim, tem-se um acrônimo sugestivo da palavra Teacher: tolerante, empático, conciliador, competente, humilde, culto e responsável.

Ser professor requer essas virtudes e as já comentadas nos capítulos anteriores. PINCIPAIS TESES DESENVOLVIDAS NA OBRA O livro desenvolve reflexões sobre os principais obstáculos que interferem no poder transformador da educação e na dignidade da pessoa humana. Apresenta como cada pecado capital podem prejudicar as ações do professor, pais e alunos no âmbito escolar. Também mostra os valores que abrem caminhos para a ação, em que a virtude é a força despertada para realizar o melhor possível O autor aborda que o ato de pecar exige conhecimento, por isso torna-se irresponsável quem prefere viver na ignorância.

E que do aprender ao ensinar nos tornamos responsáveis por aquilo que conhecemos e amamos. REFLEXÃO CRITICA O livro propõe uma reflexão a cerca da educação atual, onde muitas vezes nos deixamos levar pela sociedade aparente, é como um ciclo vicioso, e que muitas vezes temos atitudes falhas que che sociedade aparente, é como um ciclo vicioso, e que muitas vezes temos atitudes falhas que chegam a prejudicar, atrasar ou até bloquear o futuro de uma criança. Então, não se deve procurar culpados, deve-se agir! Praticar as virtudes de imediato, e não apenas admirá-las. “O ódio espuma. A preguiça se derrama.

A gula engorda. A avareza acumula. A luxuria se oferece. O orgulho brilha. Só a inveja se esconde” (Ventura) “A felicidade adquire-se pela virtude, ou seja, pelas nossas ações, embora a sorte também possa contribuir. Assim sendo, e até certo ponto, depende de nós mesmos sermos felizes” (Aristóteles) Resumindo: Devemos exercitar as nossas virtudes (a Generosidade, a Criatividade, a Admiração, a Solidariedade, a Compaixão… ) e deixar de lado a vida do “outro”, deixar de lado nossas limitações e lamentações. IDENTIFICAÇÃO DO AUTOR Gabriel Perissé (Rio de Janeiro, 1962) é um professor e escritor rasileiro.

Formou-se em Letras pela UFRJ em 1985, ano em que foi morar em São Paulo, onde obteve o grau de mestre em Literatura Brasileira (1989) pela USP, estudando a obra do poeta Carlos Nejar. Defendeu o doutorado em Filosofia da Educação, também na IJSP, em 2003, analisando o pensamento de Afonso López Quintás. Desde 1983, ministra palestras/cursos em escolas e faculdades, empresas e ongs, livrarias, bibliotecas e editoras, sobre temas relacionados à arte de ler, pensar, escrever e ensinar. A partir de 1998, tornou-se professor universitário, ministrando aulas de C 0 DF 11

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