Resenha do filme longe dela
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA LONGE dela. Direção: Sarah Polley. Produção: Daniel Iron, Simone Urdl e Jennifer Weiss. Intérpretes: Julie Christie, Gordon Pinsent e outros. Roteiro: Sarah Polley, 2007. 1 DVD (110 minutos), widescreen, color. Baseado na história de Alice Munro. Ministério da Saúde. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. Cadernos de Atenção Básica, n. 01 9, 2006. NITRINI, R; BACHESCHI, L. A. A Neurologia que Todo Médico Deve saber. sao Paulo: Atheneu, 2005.
GÉSSICA KELLY DE SOUSA ANDRADE FILME Este trabalho refere- discussão sobre uma humano -o envelhec e gradual que finaliza ao ora Sv. içx to 2007) e traz uma envolvimento m processo natural 1_ Ocorre de forma peculiar nas pessoas, que vivenciam as alterações orgânicas, físicas e emocionais de formas diferenciadas. O tempo impõe uma cascata de acontecimentos inevitáveis, que promovem importantes modificações fisiológicas. O filme de Sarah Polley é uma obra que narra o drama de uma mulher que se depara com a perda cognitiva que se desenvolve para a Doença de Alzheimer.
Inicia-se o filme com o Sr. Grant indo até a casa de Aubrey onde conhece sua esposa tendo com a mesma um diálogo muito difícil em virtude das circunstâncias que se explicam no desenrolar da istória. Fiona, esposa de Grant, apresenta lapsos de memória ao realizar simples tarefas d Swlpe to vlew next page domésticas. Seu marido acompanha preocupado tais eventos, que com o passar do tempo passaram a ser constantes: Fiona guarda uma panela dentro da geladeira e esquece o nome da bebida que segura (vinho) ao oferecer aos convidados.
Ambos mantêm suspeitas sobre esses acontecimentos; Fiona encara melhor essa situação e começa a buscar na literatura, informações, ao tempo que seu marido se recusa a crer que a memória de sua esposa está se degenerando e abrindo espaço ara o desenvolvimento da doença conhecida como Alzheimer. A Doença de Alzheimer, ou Mal de Alzheimer atinge a área no cérebro que controla a memória, a linguagem e o raciocínio, com possibilidade de atingir outras áreas, comprometendo algumas outras funções. ? uma patologia neurodegenerativa mais freqüentemente associada à idade, cujas manifestações cognitivas e neuropsiquiátricas resultam em deficiência progressiva e incapacitação. A doença afeta indivíduos com idade superior a 65 anos. O sintoma inicial da doença é caracterizado pela perda progressiva da memoria recente. Com a evolução da patologia, utras alterações ocorrem na memória e na cognição, entre elas as deficiências de linguagem.
Grant e Fiona decidem Ir até uma clínica para uma consulta, mas ao passar por uma triagem junto a sua médica, Fiona esquece o nome de coisas muito simples, como se as palavras lhe fugissem na mente, impedindo qualquer lembrança. A finitude da vida é algo claro para Fiona, que busca a reflexão da vida conjugal e da própria vida em si, co PAGFarl(F3 da vida é algo claro para Fiona, que busca a reflexão da vida conjugal e da própria vida em si, como forma de amenizar a dor da separação, e aí vemos mais uma tarefa desta fase de esenvolvimento, onde o individuo idoso faz uma avaliação de si, de suas conquistas, de seus valores.
Fiona tinha a tranqüilidade de saber que viveu da melhor forma possível e que agora restava cuidar de si para viver o restante de tempo que o corpo lhe permitisse viver. A caminho da clinica, Fiona faz comentários sobre determinado local onde caminhavam na primavera e Grant fica surpreso a ponto de crer que a doença não seria realidade. Grant conversa com Kristy, a enfermeira chefe, e narra o fato ocorrldo durante sua vinda até a clinica, mas Kristy coloca a realidade sem ocultar nada, mostrando que a doença age desta orma inicial sutil, mas que avança inevitavelmente.
COMETÁRIO CRÍTICO O filme apresenta lições sobre um período tão delicado como o estágio do envelhecimento e nos mostra que envelhecer é processo natural. Uma frase que chama a atenção, dita por Fiona logo ao início do filme, é algo que assusta pela realidade implícita em seu contexto: quando as idélas somem, é como se desaparecesse a pessoa e a doença de Alzheimer funciona como se desintegrasse a identidade de seu portador e embora todos saibam quem ele seja, ele mesmo não se conhece e nem o fato de ser indiferente lhe perturba. PAGF3ÜF3