Resenha do tema morte e morrer

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FACULDADE DOM PEDRO II BACHARELADO EM ENFERMAGEM ANNA CAROLINE DE SOUZA OF5 p RESENHA PROCESSO MORTE- MORRER Salvador 2011 relacionadas com o tipo de educação que receberam as experiências que vivenciaram e o contexto sociocultural onde cresceram e se desenvolveram. Os sentimentos que a morte faz aflorar são tao intensos, que seu nome não deve nem ser pronunciado. Por SI só ela causa medo, fuga e espanto. Dar suporte emocional para quem esta necessitando, deixando de lado crenças religiosas e preconceitos sobre a morte e passar a ver o paciente terminal como pessoa e sujeito de sua própria ontade, com direito a uma morte digna é o que preconiza a assistência a ser prestada pela enfermagem humanizada”. (Pessini). Morte é um assunto que nao é muito falado, discutido, tanto na sociedade como na graduação.

Esta realidade, ao ser percebida como algo misterioso, gerador de medo, angústia e ansiedade, nos passa a idéia de que a morte virou realmente um tabu. O tempo em que vivemos é caracterizado por uma cultura que não problematiza a morte, atitude que faz com que tenhamos dificuldade em lidar com ela, tanto no que diz respeito aos profissionais que trabalham ligados à morte, como também às essoas em geral. O paciente fora de possibilidades terapêuticas é rotulado como “terminal”.

Isso traz a falsa idéia de que nada mais pode ser feito. Porém, o paciente em fase terminal está vivo e tem necessidades especiais que, se os profissionais de saúde estiverem dispostos a descobrir quais são, podem ser atendidas e proporcionarão conforto durante essa vivência. Neste podem ser atendidas e proporcionarão conforto durante essa wvencla. Neste contexto, faz-se importante na inclusão e adoção dos denominados Cuidados Paliativos à prática assistencial às pessoas fora de possibilidades terapêuticas.

O conceito que melhor explica este seguimento se dá pela Organização Mundial da Saúde que definiu os cuidados paliativos como: uma abordagem que aprimora a qualidade de vida, dos pacientes e familiares, que enfrentam problemas associados com doenças ameaçadoras de vida, através da preservação e alívio do sofrimento por meio da identificação precoce, avaliação correta e tratamento da dor e de outros problemas de ordem física, psicossocial e espiritual.

A definição da OMS explic ta também que os cuidados paliativos: afirmam a vida e encaram a morrer como um processo normal; ão apressam a morte; procuram aliviar a dor e outros sintomas desconfortáveis; integram os aspectos psicossocial e espiritual nos cuidados do paciente; oferecem um sistema de apoio para ajudar a família a lidar durante a doença do paciente e no processo do luto. A Enfermagem tem como estabelecer uma comunicação mais estreita a partir da relação do cuidado e, por consequência, conhecer melhor o paciente como pessoa, pois encontra-se mais presente durante o estágio terminal.

As solicitações dos pacientes em estágio final, algumas vezes, são difíceis de compreender, e por isso o enfermeiro deve possuir os onhecimentos e habilidades de comunicação para de 3 compreender, e por isso o enfermeiro deve possuir os conhecimentos e habilidades de comunicação para decodificar informações essenciais, diminuindo a aflição de quem está morrendo e proporcionando um cuidado de qualidade. As escolas de enfermagem e medicina devem preparar os profissionais para que, além de serem tecnicamente competentes, sejam capazes de lidar com seus próprios sentimentos e usá-los de modo deliberado e humanamente sofisticados.

A comunicação é ferramenta importante e se manifesta na elação paciente-equipe de saúde de diversas formas, podendo ser verbalizada ou não. O enfermeiro deve saber relacionar-se e trabalhar com a comunicação não-verbal, em que palavras são, às vezes, substituídas pelo comportamento e atitudes que revelam a vivência do paciente; outras vezes, complementadas pelo comportamento e, outras vezes, contraditas.

A comunicação não-verbal ocorre na Interação pessoa – pessoa e caracteriza-se pela transmissão da informação por meio de gestos, posturas, expressão facial, orientações do corpo, entre outras particularidades. A comunicação com pacientes fora de ossibilidades terapêuticas geralmente está prejudicada devido às reações emocionais abruptas deste período, bem como ao uso de sedativos e morfínicos no alívio da dor. A comunicação não-verbal potencializa a transmissão da mensagem e diminuí as dificuldades de verbalização comuns nos processos de morte.

Os resultados do estudo indicam que os profissionais d 4DF5 verbalização comuns nos processos de morte. Os resultados do estudo indicam que os profissionais de Enfermagem encontram-se numa situação de fragilidade para atuar junto ao paciente fora de possibilidades terapêuticas. Alinhavando os dados obtidos aos objetivos do estudo percebe- se que existe uma lacuna evidente entre a formação do profissional e a manutenção do seu treinamento e suporte na instituição de saúde.

O processo de morte-morrer inclui diversas temáticas como: a identificação das fases do processo morrer por parte dos profissionais, o preparo desses profissionais ainda na formação acadêmica para saber lidar com essa situação. No entanto, o enfoque é justamente o que falta mais discussão sobre esse assunto tão misticificado, para que haja um melhor entendimento or parte não só dos profissionais, mas também do contexto onde ele está inserido (o ambiente hospitalar, os doentes e seus familiares).

Cabe a nós mudar esta realidade, vivendo a vida da melhor maneira possível, dialogando sobre a morte com as pessoas e buscando tratá-la como algo inevitável e destinado a todos. É necessário também que, ainda em sua formação os futuros profissionais tenham uma atenção maior com o tema e que já no exercício da profissão tenham suporte de cunho psicológico, tudo isso buscando uma melhor assistência e proporcionando da melhor forma os cuidados a esses pacientes. S

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