Resenha os novos militantes culturais

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS Campus Sorocaba Docente: Prop Msc. Maria Helena M. B.

Santos Discente: Cibele Priscila Vicente Solano Disciplina: Recreação e entretenimento Bacharelado em Turismo/ 20 semestre O Profissional do Lazer e suas Qualificações Esta resenha pretende avaliar e elucidar a qualificação necessária profissional do lazer e quais as suas principais funções, a partir dos artigos do livro Lazer: formação e at novos militantes cult de autoria de Erivald estudos e desenvolvi do SESC de São pau docente da faculdade ors to view nut*ge um deles “Os e gerente d alho Marcellino, a educação física da universidade metodista de Piracicaba (UNIMEP) com o captulo “A ação profissional no lazer, sua especificidade e seu caráte r interdisciplinar’ publicado na Revista Brasileira de Ciências do Esparte, no 12. Segundo Marcellino, [s. ] [1900] “a incorporação do termo n lazer” ao vocabulário comum é relativamente recente e marcada por diferenças acentuadas quanto ao seu significado” e que devido a isso os valores associados ao lazer no senso comum [… ] são o divertimento e o descanso, deixando de lado a questão do desenvolvimento pessoal e do social que podem ser uas abordagens, a direta com base na sua especificidade e a indireta que se subdivide em centrada em um dos conteúdos culturais do lazer e outra caracterizada por componentes de obrigação. Com o desenvolvimento do termo no cotidiano da sociedade, “[… ] há um processo contínuo e crescente de profissionalização, de especialização da ação cultural.

A inclusão do lazer e da cultura como ingre dientes indispensáveis, hoje, a uma moderna concepção de bem-estar social e de qualidade de vida, tem aberto novos espaços de trabalho remunerado para milhares pessoas p. 49). Contudo todas estas questões inda estão confusas na cabeça da população e cabe ao profissional do lazer entendê -las e estudá-las para se oferecer à sociedade nov para um melhor Marcellino(1995), quando o assunto é formação de pessoal para esportes e lazer, cita a importância da promoção de treinamentos e discussões periódicas, a participação do pessoal nas decisões através do seu envolvimento no planejamento e avaliação das atividades. Esses mesmos profissionais devem buscar a especialização, dividida em abstrata e concreta.

A especificidade abstrata é tida como uma especialização de forma isolada, enquanto a concreta é colocada omo reivindicação social, crítica e criativa de sujeitos historicamente situados. A especificidade concreta é a adotada por Marcellino. Sendo assim, o autor não poupa esforços para criticar especialistas “abstratos” em lazer, que, segundo ele, inclui os mesmos riscos que os de outras áreas de atuação. Porém, em algum momento Marcellino condena de forma geral a especificação, característica da sociedade moderna. Esses “especialistas” senam de extrema necessidade ao sistema, gerando um sentimento de incompetência individual e coletiva, arma poderosa de dominação, segundo o autor.

Eles criariam déias que condenariam todos os elementos dessa sociedade a exclusão social caso suas atividades não fossem precedidas de informações e afins. Seria esse um elemento de intimidação social. O intercâmbio de experiências, além de uma sólida base teórica e ampla cultura geral é primordial para a efetiva participação cultural. Cabe também aos profissionais primordial para a efetiva participação cultural. Cabe também aos profissionais quebrar o paradigma de que o lazer é simplesmente a recuperação psicossomátlca para o trabalho, idéia que, como mostra Marcelino, acompanha a teoria de que o lazer é fruto da ociedade industrial. Vale ressaltar também que o tempo livre não é tempo liberado do trabalho.

Essa idéia cria problemas para a população mundial, como a crescente luta pela sobrevivência imposta pelas grandes taxas de desemprego, buscando atender as necessidades primárias do ser humano. Adicionamos ainda o problema essencial, que é aliar liberdade de escolha, ludicidade e o prazer com uma político-pedagógica de crítica e transformação da realidade. Garcia 900], defende que o profissional do lazer é “comunicativo, versátil e de multa imaginação, ele trabalha quando todos descansam e tem a pretensão de ender a cada um de nós uma pequena parte do paraiso pessoalmente aplico este conceito também ao profissional de turismo.

Estas qualidades são de fundamental importância ao profissional do lazer de forma que também é necessário que estes sejam indivíduos extremamente sociáveis, abertos a conhecer novas p essoas e também muito pacientes. Sem esquecer de que “todo trabalho é baseado na vida cotidiana, nas relações da vida cotidiana” e esta é a principal escola de um meio de educação nào-formal. Para 1900], “mais que sua form de um meio de educação não-formal. Para Garcia 900], “mais que sua formação profissional egular, é a vivência desse universo tão característico e o seu domínio que lhe garantem o êxito da ação. A formação vai capacitá lo a ser mais organizado, mais previdente e, portanto, mais eficaz. Mas sem intimidade com o meio, continuamente renovada, ele desfalece sobre os manuais escoares e morre no deserto”.

Em suma, o lazer se torna cada vez mais presente no cotidiano da sociedade e a cada dia, também, aumenta a necessidade de especialistas nessa área, muito mais do que “moças e rapazes simpáticos, aplicados e atenciosos, sempre prontos a fazer alguma „animaçáo” para espantar o nosso tédio”, são necessários specialistas capazes de entender e aplicar diversos conceitos de diversas áreas na prática o lazer e no desenvolvimento e assimilação deste na sociedade. E ainda, não se pode acreditar que um bom currículo, bons professores, boas escolas e bons está gios são suficientes para dar conta do seu trabalho”, não se deve esquecer que o lazer é algo que ocorre no cotidiano da população e é neste que se aprende como o lazer funciona. Referências Bibliográficas MARCELLINO, Nelson Carvalho. (Org. ). Lazer: formação e atuaçã o profissional. 4 ed. campinas: papirus, 1995 (coleçao Fazemazer). p. 13-53.

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