Supervisão escolar novos rumos

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INTRODUÇÃO O presente trabalho tem como estudo, o tema Supervisão Novos Rumos, onde de forma objetiva aborda a função supervisora em um contexto histórico aos fatos contemporâneo. A educação vem no decorrer de sua história mostrando evoluções significativas, fazendo com que cada vez mais busquemos informações no processo educacional, dando assim relevância no decorrer de sua evolução. Precisamos de uma educação aberta, democrática.

Uma escola que estabeleça diálogos com a comunidade escolar, onde os professores se comprometam com r ou responsáveis este do gestor/ diretor pa entender o conceito ntervenção junto às or20 S”ipe to view nde os pais e/ ntido, o papel te. É essencial como um tipo de al se promovem novas maneiras de pensar. Liderança e criatividade se faz presente em ambientes seguros que sejam favoraveis para inovações, dar o tema abrangente focado na mudança. De acordo com o exposto , surgem reflexões sobre a importância da figura do supervisor na escola . rincipalmente com a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação; Lei – 9. 394/96 – onde no Art. 61 desta lei relatam acerca da importância da formação desse profissional da educação bem como permitindo a capacitação em seviço. Trata-se da aplicação do artigo 206, inciso II, da constituição. Assim, a busca de aperfeiçoamento no campo profissional foi constante até mesmo para desenvolver e entender melhor sua prática, pois com a formação e qualificação este profissional atenderá melhor ao mercado de trabalho. Dessa forma, o objetivo é identificar o papel do supervisor e a sua ação pedagógica.

No inicio, a função do supervisor era de fiscalizar o trabalho do professor; e nesse processo os planos de aula e diários de classe deveriam esta conforme a posição estrutural do supervisor. O supervisor desenvolvia mais um trabalho burocrático do que rticulador do processo educacional. Com as transformações sociais e políticas se fortalecendo o supervisor começou a repensar sua ação, percebendo-se como um ser capaz de compartilhar no processo pedagógico, por meio de um olhar diversificado, atuando no processo de formação continuada dos professores em certos momentos de toda a equipe escolar.

A supervisão educacional começa participar da construção da sociedade quando reconhece o seu papel como ator social a exercer a sua função politica com consciência e comprometimento, fazendo parte do corpo de professores ele tem a especificidade do seu trabalho caracterizado pela oordenação organização em comum das atividades didáticas e curriculares e a promoção estimulando oportunidades coletivas de estudos buscando minimizar as eventuais dificuldades do contexto escolar em relação ao ensino aprendiza PAGF minimizar as eventuais dificuldades do contexto escolar em relação ao ensino aprendizagem. ? a partir daí que a supervisão começou a ser vista de uma perspectiva baseada na participação na cooperação, na interação e na flexibilidade, supervisor e professor parceiros, fazendo interlocuções definidas e garantindo na escola contribuição para uma boa formação, voltada para a elhoria do ensino aprendizagem, contribuindo essencialmente para a transformação social, ampliando a visão de conhecimento sobre a função que deve desempenhar.

DA FUNÇÃO À PROFISSÃO PELA MEDIDA DA IDEIAS A importância da supervisão escolar vem crescendo de acordo com as mudanças nas propostas da escola e suas necessidades, onde cada vez mais a escola busca sua autonomia e a qualidade do seu ensino. A figura do supervisor, antes vista como mero “inspetor”, ganha relevância e novo significado dentro da educação atual, mas nem sempre foi assim, ao resgatarmos na história da educação fatos que apontam para a existência da unção supervisora bem antes mesmo da institucionalização da escola, podemos perceber o quanto essa concepção se transformou.

Recentemente, vários estudiosos passaram a considerar esse profissional como um gestor intermediário na escola, que auxilia no desempenho de todos os membros do grupo escolar, pois além da função pedagógica também engloba a função pol(tico- administrativa, pois é parte fundamental da equipe gestora da escola. Passou-se, então, a estabelecer o tipo de formação que os docentes deverão possuir para o desempenho dessas funções.

Assim, o supervisor, deverá possuir formação especializada m supervisão pedagógica, trocar experiências com todos os docentes que integram o grupo es especializada em supervisão pedagógica, trocar experiências com todos os docentes que integram o grupo escolar; coordenar as orientações curriculares e os programas de ensino; adequar os conteúdos à situação concreta da escola; promover a articulação com outros setores e servidores visando à elaboração de estratégias pedagógicas que venham de encontro aos problemas da escola e acima de tudo a melhoria e o alcance do objetivo maior que é a qualidade do ensino. Romanelli, 2000). Assim percebe-se o quanto a função supervisora tem evolu[do desde os primórdios da humanidade até os dias atuais, e o levantamento de dados históricos possibilita-nos refletir sobre o quanto esse profissional da educação tem se transformado e adquirido atrlbuições tão complexas e fundamentais dentro do contexto educacional.

FUNÇAO SUPERVISORA Segundo Demerval Saviani (1 999), a função supervisora já se fazia presente desde as comunidades primitivas, onde o modo de produção era coletivo, ou seja, os homens anda não estavam divididos em classes e produziam tudo em comum, assim se educavam as novas gerações. Desta forma, a educação coincidia com a própria vida, onde já se fazia presente a função supervisora, isto é, os adultos educavam os mais novos e por meio de uma vigilância discreta, protegiam e orientavam as crianças, supervisionando-as como simples ajuda as suas fraquezas.

A função Supervisora modificou-se, seu objeto de trabalho e suas ações, inicialmente voltados para o controle e para a inspeção, passam a ser mais complexos e desafiadores, pois dizem respeito à formação, à orientação, ao acompanhamento do trabalho pedagógico dos professores em serviço, portanto, é o profissional rganiza do trabalho pedagógico dos professores em serviço, portanto, é o profissional organizador ou orientador do trabalho pedagógico desenvolvido pelos professores em uma escola, e a liderança frente a este grupo passa a ser inerente à sua função, mas isso não garante que ele atue como tal.

Esta conceituação propõe que a Supervisão seja percebida levando-se em conta duas outras dimensões: a relação entre os sujeitos, Supervisor – Professor, e o ensino-aprendizagem, objeto de trabalho desses profissionais, ultrapassando a simples execução de tarefas e a ‘fiscalização’ do trabalho realizado. Seguindo nesta linha, Alonso (2003, p. 75) afirma que a Supervisão, nesta perspectiva relacional é construída no cotidiano da vai muito além de um trabalho meramente técnico- pedagógico, como é entendido com freqüência, uma vez que implica uma ação planejada e organizada a partir de objetivos muito claros, assumidos por todo o pessoal escolar, com vistas ao fortalecimento do grupo e ao seu posicionamento responsável frente ao trabalho educativo. Desvela-se, assim, a função do Supervisor como referência frente ao grupo, frente ao todo da escola.

Este profissional enquanto responsável pela coordenação o trabalho pedagógico assume uma liderança, um papel de responsável pela articulação dos saberes dos professores e sua relação com a proposta de trabalho da escola. Alarcão (2004, p. 35), refere-se a este profissional como líder, definindo como objeto de seu trabalho “o desenvolvimento qualitativo da organização escolar e dos que nela realizam seu trabalho de estudar, ensinar ou apoiar a função educativa por meio de aprendizagens individuais e coletivas”. A IDEIA DE SUPERVISAO As Tra PAGF s OF educativa por meio de aprendizagens individuais e coletivas”.

As Transformações citadas a cima tiveram como consequêcias exigência da generalização da escola colocando-a na posição de forma principal e dominante de educação. Antes a sociedade feudal dominava a economia de subsistência, isto é, produzia- se para atender ás necessidades de consumo, e na medida que essa produção excedesse, ocorria a troca, havendo assim a intensificação do comércio, originando a organização do próprio processo de produção especificamente voltado para a troca, surgindo a sociedade capitalista.

Inversamente ao que ocorria na sociedade feudal, é a troca que determina o consumo, com isso, o eixo do processo produtivo se desloca do campo para as idades, passando da agricultura para a indústria. Diferentemente da Idade Média, onde a cidade subordinava respectivamente ao campo à agricultura, já na Época Moderna inverte-se essa relação: o campo e a agricultura passam a se subordinar respectivamente, à cidade e a industria. Rompendo assim, as relações dominante naturais que prevaleciam a Idade Média, as comunidades passam a constituir laços de sangue: a nobreza passava de pai para filho.

As relações deixam de ser naturais para ser dominante sociais, dando origem a convenção contratual, que se traduz em constituições escritas. Aliando-se a incorporação da ciência com a produtividade por meio da indústria. As transformações foram ocorrendo dando origem à escola, colocando-a na posição dominante de educação. Até a Idade Média o domínio da escrita era requerido apenas pela restritas elites dominantes, a elas ficando também limitada a educação escolar.

Na época Moderna, com a exig dominantes, a elas ficando também limitada a educação escolar. Na época Moderna, com a exigência da disseminação dos códigos formais, se põe também a necessidade de generalização da escola. Isto porque o que está em causa é o domínio de ma cultura intelectual. Trata-se, assim, de um cultura que não é produzida de modo espontâneo, natural, mas de forma sistemática e deliberada, requerendo, também, para a sua aquisição, formas deliberadas e sistemáticas, o que implicou a organização da educação na forma institucionalizada.

Com processo de institucionalização generalizada da educação já se começa a esboçar a ideia de supervisão educacioanal, evidenciando a organização da instituição pública desde sua manifestação religiosas, nos séculos XVI e XVII, com proposta de Lutero, Calvino e Melanchthon, com Comenius, os jesuítas os lassalistas passando, nos séculos XVIII XIX às propostas de organização de sistemas estatais e nacionais, de orientação laica, até as amplas redes escolares instituídas no século atual.

Com o incremento das trocas e da expansão comercial, o Brasil entra para história da chamada civilização ocidental quando tinham início as transformações acima citadas, pois foi neste contexto que se deu a descoberta do Novo Mundo, com a chegada dos jesuítas em 1 549, começa a organização de um plano de Ensino formulado pelo padre Manuel da Nóbrega, onde entra a função de supervisora, mas ainda não se manifesta ssa ideia. Convém, lebrar que so após a sua morte em 1570, é adotado no Brasil o Ratio Studiorum, o Plano Geral dos Jesuítas onde já se faz presente a ideia de supervisão.

O plano é constituído por um conjunto de regras cobrindo todas as atividades dos agentes diretamente PAGF 7 atividades dos agentes diretamente ligados ao ensino, indo desde as regras do provincial, às regras do reitor, do prefeito de estudos,dos professores de modo geral e de cada matéria de ensino, passando pelas regras da prova escrita, da distribuição de prémios. O plano Ratio previa a figura do prefeito geral de studos, com assistente do reitor, para auxiliá-lo na organização e na elaboração do estudos, cabendo os professores e alunos obedecerem.

Previa, também, uma extensão de variedade do trabalho escolar exigindo, um prefeito dos estudos inferiores e, conforme, um prefeito de disciplinas, subordina as demandas, um prefeito de disciplina, ambos, ao prefeito geral. A PROFISÃO DE SUPERVISOR É destacada explicita, no Ratio Sttudiorum, a ideia de supervisão educacional é destacada das demais funções educativas e representada na mente como tarefa especifica para qual, em consequência, e destinado um agente, também especifico, istinto de reitor e dos professores, denominado prefeito dos estudos.

Com o alvará de 28 de junho de 1759, que instituiu as reformas pombalinasda instituição pública em decorrência da expulsão dos jesuítas e extinção de seu sistema de ensino, foram criadas as aulas régias. (Camalho, 1978: Sg e gg -140). Portanto, ficou diluído o caráter orgânico da função supervisora, concentrada na figura de prefeito dos estudos. O alvará previa, o cargo de diretor geral dos estudos e a designação de comissários para fazer, em cada local, o levantamento do estado das escolas.

O comissário xercia, também, a função de diretor de estudos englobando os aspectos político-administrativos (inspeção e direção). O Brasil ina PAGF 8 OF diretor de estudos englobando os aspectos político- administrativos (inspeção e direção). O Brasil inaugura a questão da organização autônoma da instrução pública com a Lei de 15 de outubro de 1827, que instituiu as escolas de primeiras letras em todas as cidades, vilas e lugares populosos do Império.

O Art 50 dessa lei determinava que os estudos se realizassem de acordo com o método do “Ensino Mútuo”. interessante notar que o ensino mútuo professor absorve as funções de docência e também de supervisão. Com efeito, ele institui os monitores e supervisiona as suas atividades de ensino, assim como aprendizagem do conjunto dos educandos. Ao longo da história, vmos surgir um profissional chamado “Supervisor Escolar”, que realizava a tarefa de observar e supervisionar o processo pedagógico, controlando o bom andamento do ambiente escolar.

Esse normalmente agia sozinho, impondo e vigiando as normas estabelecidas pelas instâncias superiores de forma arbitrária, sendo visto como autoritário e até mesmo “delator” dos colegas, como descreveu Lima (2001 ,p. 9): A idéia da Supervisão surgiu com a Industrialização, tendo em vista a melhoria quantitativa e qualitativa na produção, antes de ser assumida pelo sistema educacional, em busca de um melhor desempenho da escola em sua tarefa educativa. SITUAÇÃO ATUAL Conforme Lima (2008, p. ) O desafio que a escola enfrenta atualmente exige dos profissionais da educação, como é colocado o supervisor, uma competência técnica e politica que o habilita a particlpar da construção da autonomia escolar construída a partlr da autonomia garantida pela lei, isso faz com que na discussão do rabalho pedagógico abram-se amplas perspectivas que estimu isso faz com que na discussão do trabalho pedagógico abram-se amplas perspectivas que estimulam e asseguram a participação de todos.

Por certo, este profissional hoje é um dos membros da equipe gestora, devendo, portanto, apoiar e orientar o fazer pedagógico a partir da análise crítica da proposta pedagógica da escola compreendendo os problemas e, sobretudo, articulando soluções para os mesmos. Nesse sentido, a prática escolar apresenta uma multiplicidade de idéias, ações e diferenças que antes de tudo devem ser espeitadas como ponto de partida para construção do conhecimento, a partir da investigação da prática docente e das exigências determinadas pela escola como instituição.

O objetivo dessa reflexão é enfocar a necessidade da atuação de supervisor, com o objetivo de promover a integração e articulação de todo currículo, afim de que o processo educativo se desenvolva de forma sistematizada integrada e articulada do trabalho no conjunto. Portanto, devemos considerar que a prática do supervisor escolar deverá partir de uma análise crítica voltada para o estudo e a ompreensão dos problemas e situações encontradas, discutindo todos esses problemas com todos os membros da escola e buscando a solução. ensar a prática da supervisão é, sobretudo, examiná-la nas grandes funções em que se desenvolva. Dessa forma o supervisor deverá partir de uma visão crítica e clara da proposta da escola que atua, posicionando-se com coragem, coerência, compromisso e competência ao acompanhar a execução e a organização do trabalho da escola como um todo, sendo que: “o supervisor parte do esclarecimento a respeito da ação diária que caracteriza o trabalho realizado na escola”. (MEDINA, 1997, p. 34).

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