Resenha temática trovadorismo

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Resenha Temática TROVADORISMO CAMPO GRANDE / MS MARÇO – 2012 Trovadorismo 0 trovadorismo foi língua portuguesa. S período em que port al nacional. O trovado ri da influência da cultu Resenha temática trovadorismo Premium ay MigueeIArcaanjo anpenR 09, 2012 26 pages UNIVERSIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DA REGIAO DO PANTANAL – ANHANGUERA UNIDERP 1 or 26 Swip t page da literatura da lena idade média, de formação a forma, resultado a região sul da França atual, por razões historicas e geogr icas, já desenvolvera condições para uma arte definida e forte.

O período mais fértil do rovadorismo ocorreu em meados do século XIII e sua decadência ocorreu a partir de meados do século XIV. A poesia trovadoresca tem íntima ligação com a música, pois era composta para ser harmoniosa ou cantada com acompanhamento instrumental como: – o alaúde – a flauta – e a viola. O menestrel era um homem de condição social inferior, que exercia sua profissão de castelo em castelo, entretendo a alta nobreza. Ele cantava cantigas compostas pelos trovadores e podia até compor.

A soldadeira era a moça que dançava cantava e tocava constituído por trovas ou cantigas em que se produzia a aliança ntre a letra e a música. Início: canção da Ribeirinha, de Paulo Soares de Taveirós (1189 a 1418). Término: nomeação de Fernão Lopes como cronista- mor da Torre do Tombo (1434). Canção da Ribeirinha Esta cantiga de Paio soares de Taveirós é considerada o mais antigo texto escrito em galego português. Segundo consta, esta cantiga teria sido inspirada por D.

Maria Pais Ribeiro, a Ribeirinha, mulher muito cobiçada e que se tornou amante de D. Sancho o segundo rei de Portugal. No mundo nom me sei parelha Mentre me for como me vai Ca já moro por vós e ai Mia senhor branca e vermelha Queredes que vos retraia Quando vos eu vi em saia. Mao dia que me levantei Que vos entom nom vi fea! Características gerais da poesia medieval portuguesa 1 . Subjetividade: predomina a função emotiva da linguagem, com palavras da 1a pessoa (verbos pronomes), interjeições, exclamações; passe’ como Dom Juan entre as donzelas.

Suspirei as canções mais doloridas E ninguém me escutou… 2. Teocentrismo: religiosidade extrema (palavra de Deus sempre presente) 76 vendo me triste Agora, Que por vossa crueza padeci 4. Superioridade feminina no amor: o homem finge se inferior, submisso à mulher (vassalagem): ela é cultuada divina, ao ontrário do que acontece na realidade. Gênero lírico Preocupa-se principalmente com o mundo interior do eu lírico, descrevendo os sentimentos amorosos desse.

As cantigas líricas tanto de amor como de amigo, possuíam uma estrutura mais formal, com o uso de rimas e refrões. cantigas de amor – cantigas de amigo Cantigas de amor * – Eu lírico masculino * – sofrimento amoroso do eu lírico perante uma mulher idealizada e distante; – contemplação platônica; * – uso de “meu senhor”; – sofrimento por amor (coita); * – amor cortês (vassalagem amorosa); * – ambiente palaciano; * – estribilho ou refrão; – origem provençal.

Senhora minha, desde que vos vi, Lutei para ocultar esta paixão Que me tomou inteiro o coração; Mas não o posso mais e decidi Que saibam todos, o meu grande amor, A tristeza que tenho, a imensa dor que sofro desde o dia em PAGF3 76 mui pequeno pavor E des oi mais, fremosa mia senhor. Se me matardes bem vo-lo busquei. E creede que a verei prazer de Me matardes, pois eu certo sei Que esso pouco que eu ei- de viver. Que nenhum prazer nunca veerei; E porque são d’esto sabedor Se me quiserdes dar morte, senhor, Por gram mercee vo-lo eu terei. Dom Diniz cantiga de amor) Estilos atuais de cantiga de amor (Eu te adoro — Dijavan) Tudo o que deus criou Pensando em você Fez a via láctea Fez os dinossauros Sem pensar em nada Fez a minha vida E te deu Sem contar os dias Que me faz morrer sem Saber de ti Jogado à solidão Mas se quer saber Se quero outra vida, Não, não Cantigas de amigo – eu lírico feminino * -o trovador põe-se no lugar da mulher que sofre pelo amado; * – uso do termo “amigo”, ue si nifica namorado, amante, marido.

Vão poder falar por mim… Tô louco prá te ver chegar tô louco prá te ter nas mãos Deltar no teu abraço Retomar o pedaço Que falta no meu coração. Eu nao existo longe de você E a solidão é o meu pior castigo Eu conto as horas pra poder te ver, Mas o relógio tá de mal comigo.. Por quê? Por quê? Neném sem chupeta, Romeu sem Julieta, Sou eu assim, sem você Carro sem estrada, Queijo sem goiabada, Sou eu assim, sem você… Eu não existo longe de você Mas o relógio tá de mal comigo…

Gênero satírico O objetivo é criticar alguém, ridicularizando esta pessoa de forma sutil ou grosseira. As cantigas satíricas especialmente as de maldizer, possuíam uma forma mais livre, em que se podiam usar expressões fortes até palavrões. – cantigas de escárnio cantigas de mal dizer Cantigas de escárnio * – Referencias indiretas; * _ ironia; (Afonso Eanes de coton) Maria mateu, daqui vou desertar. De cona não achar o mal que vem. Aquela que a tem não ma quer dar E alguém que ma daria não a tem. Maria mateu, Maria mateu, Tão desejosas sois de cona como eu!

Quantas conas foi Deus desperdiçar Quando aqui abundou quem as não quer! E a outros , fe-las mui desejar: A mim e a ti, ainda que mulher. Estilos atuais de cantigas de mal dizer (Caçadores dona Gigi) Oi eu sou a gigi esse é meu marido … ai sai fora Caolha, nariz de tomada, sem bunda, perneta, Corpo de minhoca, banguela, orelhuda, tem unha incravada, Com peito caido e um caroço nas costas… 1h gente! capina, despenca, Cai fora, vai embora , Se não vai dançar, Chamei 2 guerreiros, Bispo macedo, com padre quevedo pra te exorcisar…

Oi, vaza! Tcha tchritcha tchritcha tchum, tchritcha tchritcha Fede mais que um urubu, Canhão! vou falar bem curto e grosso contigo, hein… Já falei pra vaza! Coisa igual nunca se viu… 0h vai pra puxa… tu é feia! Novelas de cavalaria cavalheiresca). Costumam agrupar-se em conjunto de novelas que giram à volta do mesmo assunto e movimentam as mesmas personagens. Relatam aventuras penetradas de espiritualidade cristã e subordinam-se a um ideal místico, que sublima o amor profano.

A Lírica Trovadoresca na Música Popular Brasileira A lírica trovadoresca medieval, exemplificada nas “cantigas de amor e “de amigo”, nas “cantigas de escárnio” e “de maldizer”, permanece nas diversas formas e estilos da poesia e da música brasileiras. Vinculada à tradição oral, essa expressão artística foi disseminada entre povos de tempos e terntórios diversos através dos jograis, homens do povo, cantadores andarilhos que, nas suas peregrinações, romarias e procissões, entoavam ao som do laúde, da flauta e da viola as composições de autoria própria ou dos trovadores e menestréis.

Estes últimos eram músicos profissionais conceituados da corte, enquanto os primeiros eram compositores de origem nobre. No percurso de tempos e geografias, as cantigas [ricas foram sendo modificadas. Porém, foram preservados os aspectos pertinentes a sua origem grega: uma poesia composta para ser cantada ao som da lira, em que o texto poético mantém a intersecção com o texto musical, uma regularidade métrica e rítmica, nas construções estróficas em sextilhas, em décimas, e nos versos emparelhados.

Nesse trabalho, objetivamos demonstrar a presença do Trovadorismo na musica popular brasileira, destacando os traços da poesia medieval nas letras de três músicas contemporâneas, através da interpretação de canções que de três músicas contemporâneas, através da interpretação de canções que resgatam o sentido das cantigas de amigo e cantigas de amor, nos seus aspectos formais e temáticos. Concentramo- nos mais nos aspectos temátlcos, considerando que a cantiga, nem mesmo quando se destinava ao registro escrito, era elaborada em um molde fixo, justificando-se, talvez nesse dado, a flexibilidade do molde.

Para tanto, lançamos mão de leituras sobre as canções “Queixa” de Caetano Veloso, considerada pela crítica como uma cantiga de amor, e “Sozinho”, de Peninha, como uma cantiga de amigo; e “Incelença pro amor ritirante”, de Elomar Figueira. Esta última trata-se da junção de tipos diferentes de cantigas e se distancia das duas prmeiras, não somente pela mescla de tipologias, mas também pela ambientação no universo do sertanejo e pela maior fidelidade ao registro oral. Antes, porém, faremos uma incursão no contexto geral do Trovadorismo, suas origens e características.

O surgimento Trovadorismo, na Península Ibérica, se deu no éculo XI, momento em que a Europa alcançou o ápice do feudalismo, modelo econômico sustentado na relação de senhorio e vassalagem, tão bem representada nas cantigas de amor. O periodo também é marcado pelas Cruzadas, expedições guerreiras, empreendidas por cristãos e mulçumanos, sob o argumento de libertar os lugares de adoração que se encontravam sob o domínio árabe. Razão pela qual o homem amado das cantigas de amigo está sempre distante.

No período medieval, a transmissão cultural se dava, quase sempre, por meio da oralidade, através dos jograis, recitadores e transmissão cultural se dava, quase sempre, por meio da ralidade, através dos jograis, recitadores e cantadores de origem comum que, diferente dos trovadores, nobres que compunham por prazer, andavam pelas aldeias, nas romarias e cortejos, fazendo demonstrações de seu repertório poético e musical, ou mesmo na lida tangendo animais, ou realizando negócios (SARAIVA & LOPES, 1995).

Da extensa produção literária de Portugal, dos séculos XII ao XIV, chegaram até nossos dias os textos que compõem o Cancioneiro da Ajuda, o Cancioneiro da Biblioteca Nacional, e o Cancioneiro da Vaticana. Avultam nessas coletâneas as obras de monarcas portugueses, com destaque para a obra de D. Diniz (1279-1325), o rei trovador, encontradas em um fragmento de pergamnho na Torre do Tombo. A D. Diniz, além da herança poética, é atribuída a ordem para que fossem organizadas as antologias contendo sua vasta produção lítero-musical e a de seu avô, D.

Afonso X, bem como de outros trovadores de linhagem real. Vale lembrar que nem sempre a composição e a letra de uma cantiga eram feitas por um único autor. Muitas melodias, compostas por pessoas do povo, como os já citados jograis, eram adaptadas às letras compostas pelos trovadores e menestréis, aos quais era dado o status de artistas superiores pelo usufruto o título de nobre ou por serem poetas que estavam sob as graças da corte.

No Brasil, a herança trovadoresca se faz presente da entrada do povo português nas terras de “Caramuru” ao projeto nacionalizante do Modernismo. Na poesia catequética do Padre José de Anchieta, apenas para ilus José de Anchieta, apenas para ilustrar, as técnicas orais de repetição mnemônicas percorrem as quadras de versos curtos e musicados, em frequente louvação à “senhora toda poderosa”, representada pela mãe de Jesus Cristo.

Na lírica do Arcadismo, os cenários campesinos, de fontes cristalinas e musas-pastoras evocam os motivos da cantiga de migo. A referência aos bosques, aos encontros marcados à beira dos mananciais e os desencontros dos namorados perpassam do Neoclassicismo ao Romantismo, no qual o lastro do Trovadorismo é dado, dentre outros, nos motivos da cavalaria, na concepção idealizante do herói e da mulher, e na simbiose do homem- natureza.

Os artistas do Modernismo não diferem de seus antecessores e até intensificam, pela pesquisa das origens brasileiras, a apropriação da herança trovadoresca medieval. Nas palavras de MALEVAL (1999, p. 03), “essa apropriação redundou também na recriação de numerosas cantigas de amigo paralelísticas que, omo sabemos, é o mais autóctone dos gêneros dos Cancioneiros medievais”.

Segundo a autora, no início do século XX houve um movimento artístico denominado neotrovadorismo que teve como expoentes escritores brasilelros de renome, como Guilherme de Almeida, Manuel Bandeira e Augusto Meyer. É também consenso para a crítica literária a presença de marcas ibéricas na poética de Cecília Meireles, notadas na escolha do tipo de metro, na cadência dos seus versos melódicos e na estrofação com preferência para as quadras e sextilhas ora em dísticos, ora em tercetos. PAGF

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