Resumo: ler e compreender: os sentidos do texto 2ª edição são paulo: contexto, 2007

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KOCH, I. ELIAS, V. M. Ler e compreender: os sentidos do texto 2a Edição São Paulo: Contexto, 2007 Em Ler e Compreender: os sentidos do texto, a autora KOCH aborda a leitura de uma forma mais profunda explorando a construção dos sentidos, a estrutura do texto e as diversas formas de leitura Para KOCH (2002), a concepção e língua como representação do pensamento corresponde à de sujeito psicológico, individual, dono de sua vontade representação ment idéias e emoções atr pelo autor.

Por sua v pelo sistema, é carac mental. ors qu to , o sujeito tem uma te as suas intenções, a que foi idealizada , “assujeitado” essa representação gaseada nisso a autora relata que a leitura é a atividade de captação das idéias do autor, sem se levar em conta as experiências e conhecimentos do leitor, ou seja, o autor escreve suas idéias e intenções no texto, e o leitor as capta adquirindo informações para si.

Na concepção de lingua como código, como um instrumento de comunicação entre o autor e o leitor, e de sujeito como (pré)determinado pelo sistema, podemos considerar o texto como um produto codificado pelo autor e decodificado pelo leitor, que para entender basta saber o código utilizado, que no aso seria as letras de seu alfabeto. Neste caso, o ato de ler exige o foco no texto, se antes lhe cabia apenas entender as idéias do autor, agora ele tem que entender os sentidos das palavras e a estrutura do texto.

Nos dois casos o leitor se caractenza pela atlvidade de reconhecer e reproduzir o que está escrito. Diferente das concepções anteriores, a concepção interacional (dialógica) da língua vê os sujeitos como atores ou construtores sociais do texto. Nessa concepção o sentido do texto é constituído na interação texto-sujeito, sem seguir uma regra pré-determinada, fazendo da eitura um atividade interativa altamente complexa de produção de sentidos, que se mostra através da sua estrutura lingüística, mas requer um conjunto de informações no ato de ler.

A autora resume dessa forma: * A leitura é uma atividade na qual se leva em conta as experiências e os conhecimentos do leitor; * A leitura de um texto exige do leitor bem mais que o conhecimento do código lingüístico, uma vez que o texto não é simples produto da codificação de um emissor a ser decodificado por um receptor passivo. ara BARKHTIN (1992:290), a concepção sociocognitivo- nteracional de língua que privilegia os sujeitos e seus conhecimentos em processos de interação – é o texto em que o sentido não está lá, mas é construído, considerando- se, para tanto, as “sinalizações” textuais dadas pelo autor e os conhecimentos do leitor, que durante a leitura deve assumir uma atitude “responsiva ativa”. Ou seja, espera- conhecimentos do leitor, que durante a leitura deve assumir uma atitude “responsiva ativa”.

Ou seja, espera-se que o leitor tenha uma atitude critica em relação às idéias do autor. Desse leitor espera-se que processe, critlque, contradiga ou avalie a nformação que tem diante de si, que a desfrute ou rechace, que dê sentido e significado ao que lê (cf. SOLÉ, 2003:21). É esse tipo de leitura que coloca o leitor e seus conhecimentos, como foco no desenvolvimento no sentido, que coloca em discussão a importância da leitura na construção do senso crítico e dissertativo de uma sociedade.

Um bom exemplo disso é quando lemos um texto e fazemos hipóteses e antecipações sobre ele. Trata-se de uma estratégia de leitura, que o Ieltor usa para a construção do sentido do texto, por exemplo: Ao ler o titulo do texto o leitor ativo já levanta ipóteses do que se trata o texto — o que chamamos de “julgar o livro pela capa” – quando começa ler as situações criadas pelo autor o leva a antecipar o que pode acontecer nas próximas páginas, algo que pode ser confirmado ou rejeitado no decorrer do texto.

Segundo KOCH (2002), leitor ativo é aquele que estabelece relações entre seus conhecimentos anteriormente adquiridos e as novas informações contidas no texto, fazendo inferências, comparações,criticas, contrastes, formulando perguntas relacionadas ao conteúdo do texto, dirigindo assim o próprio processo de leitura. A autora nos lembra que a constante PAGF3rl(FS dirigindo assim o próprio processo de leitura. A autora nos lembra que a constante interação entre o conteúdo do texto e o leitor é regulada também pela intenção com que lemos, ou seja, pelos objetivos da leitura.

Geralmente lemos porque queremos informações, fazer um trabalho acadêmico, ou lemos por puro prazer. São os motivos que nos levam a leitura que irão direcionar a forma de ler e entender o sentido do texto. A autora deixa claro que a leitura é uma atividade baseado na interação autor-texto-leitor, pois, além de considerar materialidade lingüistica do texto onde essa interação é basicamente construída, temos que levar em conta os conhecimentos do leitor, algo que é fundamental para que haja essa interação.

E que há casos em que a leitura e o sentido são orientados por nossa bagagem sociocognitiva: conhecimentos da língua e das coisas do mundo (lugares sociais, crenças, valores, vivências). Levando em conta que há diferença entre um leitor e outro, KOCH (2002), ressalta que possa existir uma pluralidade de leituras e sentido para um mesmo texto. Para ilustrar seu rgumento, a autora usa uma charge (GALHARDO 1 997) onde a idéia era mostrar 36 modos de leitura para um mesmo fato: o esmagamento de um mosquito na parede. No decorrer da leitura, percebe-se que existe uma variação no sentido conforme a bagagem sociocognitiva do leitor.

A compreensão de um texto varia segundo as circunstâncias de leitura e depende de vários f PAGF compreensão de um texto varia segundo as circunstâncias de leitura e depende de vários fatores complexos e inter- relacionados entre si (ALLIENDE & CONDEMARíN, 2002). Esses fatores são os conhecimentos linguísticos, bagagem ociocognitiva do leitor, Como também as circunstâncias em que o texto foi produzido (tamanho da letra, cor e textura do papel, a fonte empregada, tamanho das linhas ou excesso de abreviações) Segundo KOCH(2002), o texto depois de escrito, tem uma existência independente do autor.

Entra a produção do texto e a leitura pode existir muito tempo, fato que pode interferir no sentido do texto. Pode ser também que o texto seja lido em um lugar distante ou em épocas diferentes, sendo reescrlto varias vezes, mudando o modo da escrita, com o objetivo de atender os ariados tipos de leitores. A autora destaca que a leitura é uma atividade que solicita intensa participação do leitor, pois, se o autor apresenta um texto incompleto será preciso que o leitor o complete segundo seus conhecimentos.

ALLIENDE & CONDEMÁRIN, ressalta que a compreensão não requer que os conhecimentos do texto e os do leitor coincidam, mas que possam interagir dinamicamente. para concluir, ao ler o primeiro capitulo vimos que a leitura é uma atividade que envolve a interação autor-texto-leitor e os conhecimentos do leitor, prol da construção do sentido do texto.

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