Romance de ficção científica
Ficção científica Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Livros de ficção científica e fantasia de autores polacos. Ficção científica é uma forma de ficção desenvolvida no século XIX, que lida principalmente com o impacto da ciência, tanto verdadeira como imaginada, sobre a sociedade ou os indivíduos. O termo é usado, de forma mais geral, para definir qualquer fantasia literária que inclua o factor ciência como componente essencial, e num sentido ainda mais geral, para referenciar qualquer tipo de fantasia literária. Em inglês o termo ficção o view nut*ge cientifica é as vezes abreviado para FC.
Este tipo de literatur informada extrapolaç F. Em português, é ora idadosa e bem iOS cientlficos, ou abranger áreas profundamente rebuscadas, que contrariam definitivamente esses factos e princípios. Em qualquer dos casos, o ser de forma plausível baseado na ciência é um requisito indispensável, e assim obras precursoras deste gênero literário, como o romance gótico de Mary Wollstonecraft Shelley, Frankenstein ou o Prometeu Moderno (181 8), ou a obra de Robert Lous Stevenson, O Médlco e o Monstro (1886) são onsiderados ficção científica, enquanto que Drácula, de Bram Stoker (1897), não é.
Há, evidentemente, muitos casos de obras que se situam na fronteira do género, usando a situação no espaço exterior ou tecnologia de aspecto futurista, apenas como decoração para narrativas de aventuras ou de romance, e outros temas dramáticos típicos; um bom exemp exemplo será a série Star Wars (traduzida como Guerra nas Estrelas no Brasil e A Guerra das Estrelas em Portugal e outros países), Star Trek (Jornada nas Estrelas), Battlestar Galactica e uitos filmes de ação produzldos por Hollywood.
Os fãs da ficção científica hard verão estes filmes como exemplos de fantasia, enquanto que o público em geral tenderá a colocá-los no âmbito da ficção científica. [editar]Origens e precursores A ficção científica só se tornou possível pela ascensão da ciência moderna, sobretudo pelas revoluções operadas na astronomia, na física, química e na biologia.
Além da antiquíssima literatura fantástica, que não é considerada para o efeito, o gênero teve precursores notáveis: viagens imaginárias à Lua ou a outros lanetas no século XVIII e viagens espaciais no Micromégas de Voltaire (1752), culturas alienígenas n’As Viagens de Gulliver de Jonathan Swift (1726), e elementos de ficção científica nas histórias de Edgar Allan Poe, Nathaniel Hawthorne e Fitz-James O’Brien, todos do século XIX.
O verdadeiro início da ficção cientifica, contudo, dá-se no final do século XIX com os romances científicos de Júlio Verne, cuja ciência se situava ao nível da invenção, bem como com as novelas, cientificamente orientadas, de crítica social de H. G. Wells Há outros precursores ilustres e mais antigos. O astrónomo Johannes Kepler (1 571 – 1630) escreveu uma história, a que deu o titulo de Somnium (O Sonho), em que descreve uma viagem até outro planeta.
Em 1656, o francês Savinien Cyrano de Bergerac escreveu Histoire Comique des États et Empires de la Lune, que relata também uma viagem at relata também uma viagem até à Lua e a forma como os Selenitas vêem os terrestres. O desenvolvimento da ficção científica como género consciente de si próprio data de 1926, quando Hugo Gernsback, que cunhou a palavra combinada scientifiction (que se poderia traduzir ara português como cientificçao), fundou a revista Amazing Stories, dedicada exclusivamente a histórias de ficção científica.
Publicadas nesta e noutras revistas pulp com um sucesso grande e crescente, tais histórias não eram vistas pelos sectores literários como literatura, mas sim como sensacionalismo. Com a chegada, em 1937, de um editor exigente, John W. Campbell, da Astounding Science Fiction (fundada em 1930) e com a publicação de contos e novelas por escritores como Isaac Asimov, Arthur C. Clarke e Robert A. Heinlein, a ficção científica emergiu como uma forma de ficção séria. As aproximações ao género por escritores que não se dedicavam exclusivamente à ficção científica, como Aldous Huxley, C.
S. Lewis e Kurt Vonnegut, também adicionaram respeitabilidade. Capas de revistas com monstros de olhos esbugalhados e mulheres seminuas preservaram em muitas mentes a imagem de sensacionalismo. Assistiu-se a um grande incremento na popularidade da ficção científica a seguir à Segunda Guerra Mundial. Alguns trabalhos de ficção científica tornaram-se best-sellers. A crescente sofisticação intelectual do género e a ênfase em assuntos psicológicos sociais mais latos alargaram de forma significativa o apelo da ficção cient[fica junto do público leitor.
Nos países anglo- saxônicos PAGF3ÜFd significativa o apelo da ficção científica junto do público leitor. Nos países anglo-saxônicos tomou-se consciência de ficção científica escrita noutras línguas, em especial na União Soviética e noutros países da Europa de Leste. É agora comum ver-se critica séria ao género, e estuda-se ficção científica em instituições de ensino superior de várias partes do mundo, havendo especial nteresse nas suas características literárias e na forma como ela se relaciona com a ciência e a sociedade.
Uma das caracter[sticas únicas do género é a sua forte comunidade de fãs, da qual muitos autores também fazem parte. Existem grupos locais de fãs um pouco por todo o mundo que fala inglês, e também no Japão, Europa e noutros locais. É frequente que estes grupos publiquem os seus próprios trabalhos. Existem muitas revistas de fãs (e também algumas profissionais) que se dedicam apenas a informar o fã de ficção científica de todas as vertentes do género.
Os principais prémios da ficção científica, os Prémios Hugo, são atribuídos pelos participantes da convenção anual Worldcon, que é organizada quase exclusivamente por fãs voluntários. O trabalho dos escritores de ficção científica inclui previsões sobre sociedades futuras na Terra, análises das consequências da viagem interestelar e explorações Imaginativas de outras formas de vida inteligente e das suas sociedades noutros mundos. A ficção científica também se tem tornado popular na rádio, nas histórias em quadrinhos (banda desenhada em Portugal), na televisão e no cinema.