Seguranca de voo
TRABALHO DE SEGURANÇA DE VOO Anac exige que empresas façam antidoping em pilotosAnac prevê exames de dosagem de álcool, drogas e medicamentos. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) publicou uma resolução que trata dos programas de prevenção do uso indevido de substâncias psicoativas na aviação civil, exigindo que as empresas façam exames antidoping em pilotos e copilotos.
Segundo o Regulamento Brasileiro da AViaçao CiViI 120 (RBAC 120), as empresas aéreas terão que fazer exames constantes para fiscalizar o uso de drogas e álcool. O texto prevê a análise de ubstâncias psicoativas como álcool, opióides, canabinoídes, to view to page sedativos e hipnótico estimulantes, aluciná não considera tabac informou que as com à agência para deter no os, outros is. O regulamento de controle.
A Anac e apresentar planos Idos os pilotos e copilotos que serão sujeitos aos testes e em qual periodicidade. Já que muitas companhias já utilizam exames antidopings na seleção de sua tripulação, a norma tornará mais rigorosa e irá intensificar a fiscalização sobre a questão, diz a assessoria de imprensa da agência. “Consumo inadequado” Secretário de Segurança de Vôo do Sindicato Nacional dos Aeronautas, o comandante Carlos Camacho diz não ser contra nem a favor da norma, já que muitas companhias aéreas já usam.
Ele entende, porém, que o fato de se tornar obrigatório os exames “pode ser mais um fator estressor aos tripulantes, que já têm que se preocupar com dezenas de de normas do sistema aéreo”. Ele pede critérios técnicos definidos sobre quem deverá ou não passar pelo exame e a periodicidade dos testes. “Tenho certeza de que 99% das tripulações cumprem as regras e, se ingerem álcool, fazem isso em dose moderada e 12 horas antes dos voos”, iz o comandante.
Segundo a Anac, “a nova legislação tem o objetivo de evitar o consumo inadequado de álcool e outras drogas por profissionais da aviação civil, com a implantação, dentro do prazo de um ano, de programas de educação e, no prazo de dois anos, de exames toxicológicos e programas de recuperação” Integrantes de órgãos que apuram acidentes aéreos internacionais apontam que em alguns casos analisados o piloto fazia uso de medicação controlada que poderia interferir em seu raciocínio ou em atribuições no trabalho. Procurada, a Aeronáutica informou que é favorável a toda norma que venha contribuir para a segurança na aviação. ndonésia combate uso de drogas entre pilotos de aviãoPrisão de funcionário da Lion Air sob suspeita de posse de metanfetamina levanta debate sobre segurança da aviação do pa(sNos últimos anos o setor aéreo da Indonésia enfrentou uma série de acidentes que chamou a atenção mundial para a falta de segurança na aviação do país. Agora eles têm um novo problema: o uso de drogas entre pilotos. A policia da Indonésia prendeu um piloto da maior companhia aérea privada do país, a Lion Air, sob suspeita de posse de metanfetamina, um psicoestimulante que aumenta a tenção e concentração e dá uma sensação de euforia.
Essa foi a quarta prisão de um funcionário da Lion Air em sete meses, levantando preocupações sobre a segurança do setor aéreo e das nor PAGF70F11 funcionário da Lion Air em sete meses, levantando preocupações sobre a segurança do setor aéreo e das normas de segurança e pressionando o governo a aprovar leis mais rigorosas para regular as companhias aéreas. A União Europeia baniu a maioria das companhias aéreas da Indonésia, incluindo a Lion Air, de voar para a Europa por causa de preocupações com suas normas de egurança.
A demanda da classe média, que está em crescimento na Indonésia, fez com que as companhias aéreas agregassem mais rotas de voos e adquirissem mais aeronaves. o número de passageiros das companhias aéreas teve um aumento de 15 % no ano passado, chegando a 65 milhões, de acordo com o Ministério dos Transportes, que espera um aumento ainda maior este anovara atender a demanda, a Lion Ar assinou um contrato de US$ 21,7 milhões com a Boeing em novembro do ano passado para receber 230 jatos 737 de curta distância, a maior ordem comercial na história da fabricante de aviões.
Alguns oficiais de transporte da Indonésia dizem que a indústria está com falta de profissionais capacitados, fazendo com que os pilotos fiquem sob pressão ao trabalhar longas horas. A Indonésia tem 57 companhias aéreas, incluindo serviços de fretamento, e cerca de sete mil pilotos. “Isso não é suficiente”, disse Bambang Ervan, porta-voz do Ministério dos Transportes. Drogas e seus efeitos e características As drogas são substâncias químicas, naturais ou sintéticas, que provocam alterações psíquicas e físicas a quem as consome e levam à dependência física e psicológica.
Seu so sistemático traz sérias consequências físicas, psicológicas e sociais, podendo levar à morte em casos extremos, em geral por pro PAGF30F11 psicológicas e sociais, podendo levar à morte em casos extremos, em geral por problemas circulatórios ou respiratórios. É o que se chama overdose. Além das drogas tradicionais, os especialistas também incluem na lista o cgarro e o álcool. Tipos de droga – As drogas são classificadas de acordo com a ação que exercem sobre o sistema nervoso central. Elas podem ser depressoras, estimulantes, perturbadoras ou, ainda, combinar mais de um efeito.
Depressoras – Substâncias que diminuem a atividade cerebral, deixando os estímulos nervosos mais lentos. Fazem parte desse grupo o álcool, os tranquilizantes, o ópio (extraído da planta Papoula somniferum) e seus derivados, como a morfina e a heroína. Estimulantes – Aumentam a atividade cerebral, delxando os estimulos nervosos mais rápidos. Excitam especialmente as áreas sensorial e motora. Nesse grupo estão as anfetaminas, a cocaína (produzida das folhas da planta da coca, Erytroxylum coca) e seus derivados, como o crack.
Perturbadoras São substâncias que fazem o cérebro funcionar de uma maneira iferente, muitas vezes com efeito alucinógeno. Não alteram a velocidade dos estímulos cerebrais, mas causam perturbações na mente do usuário. Incluem a maconha, o haxixe (produzidos da planta Cannabis sativa), os solventes orgânicos (como a cola de sapateiro) e o LSD (ácldo lisérgico). Abster-se de álcool oito horas antes de voar pode não ser suficiente para neutralizar seus efeitos Sabemos que um piloto intoxicado representa um sério risco ? segurança de voo.
Nos Estados Unidos, aproximadamente 16 por cento dos acidentes da aviação geral estão associados à ingestão e bebidas alcoolicas, índice que tem se mant PAGFd0F11 da aviação geral estão associados à ingestão de bebidas alcoólicas, Índice que tem se mantido relativamente constante desde 1970. Mas isso é apenas uma parte da história. Essas estatísticas somente consideram aqueles acidentes nos quais o piloto possuía uma concentração de álcool acima de zero. Quantos outros acidentes foram provocados por efeitos menos conhecidos do álcool como náusea, fadiga e dor de cabeça?
Enquanto as consequências da ingestão excessiva de álcool no desempenho humano são bem conhecidas, muitos ainda gnoram que a qualidade do desempenho pode ser prejudicada pelo álcool mesmo muito tempo depois que a concentração da substância no sangue voltar a zero. Por essa razão, mesmo baixa ou moderada, a quantidade de álcool ingerida na noite anterior pode comprometer seriamente a segurança do voo realizado na manhã seguinte. O álcool está sempre à mão, sendo amplamente utilizado como ajuda para pegar no sono.
O problema é que ele interfere com os padrões normais de sono, reduzindo sua qualidade mesmo quando o número de horas de sono se situa na faixa normal. O motivo disto é que o álcool antecipa o sono profundo, uprimindo o sono REM (movimento rápido dos olhos – ‘rapid eye movement’), fase na qual o sonho se manifesta. Isto pode acontecer com concentrações de álcool tão baixas quanto 0,025 por cento. Dosagens maiores podem suprimir totalmente o sono REM. A mudança no padrão de sono ou a supressão do sono REM provoca sensações subjetivas de fadiga e dificulta a concentração no dia seguinte.
F adlga As notícias, entretanto, não são totalmente ruins. Como nosso corpo metaboliza o álcool à razão de uma dose padrão por hora, pod totalmente ruins. Como nosso corpo metaboliza o álcool ? azão de uma dose padrão por hora, pode ser consumido com segurança durante o jantar, por exemplo, desde que se disponha de tempo suficiente para que a concentração de álcool no sangue diminua. O ideal é ter concentração zero por cento antes de apagar a luz para dormir!
Este ponto merece ser bem enfatizado – beber para dormir pode fazer você se sentir mais fatigado e menos alerta na manhã seguinte. O álcool produz outros efeitos no sono. Antecipa o despertar, e seus efeitos diuréticos podem fazer com que você passe a noite se levantando para ir ao banheiro. Também acentua s efeitos da dlferença de fuso horário. poucas doses antes de um voo transoceânico certamente não auxiliarão na recuperação dos efeitos do ‘jet Iag’, podendo de fato piorar a situação, degradando a qualidade do sono que o piloto necessita.
Desorientação A orientação do piloto em voo depende de três mecanismos básicos – visão, equilíbrio (sistema vestibular), e da sensação de ‘sentir o avião’. Mesmo pequenas dosagens de álcool podem comprometer os três mecanismos. O comprometimento do sistema vestibular pelo álcool é bem conhecido por aqueles que, após uma noite de farra, acordam a manhã seguinte e descobrem que um simples movimento de cabeça provoca tontura e a sensação de que o quarto está girando em parafuso.
Esta sensação é causada pela entrada do álcool nos canais semicirculares, que são sensores do movimento angular da cabeça. O álcool dilui o fluido nos canals, reduzindo sua densidade em grande escala. Um movimento de cabeça faz com que o fluido se desloque mais rápido e para mais longe do que normalmente movimento de cabeça faz com que o fluido se desloque mais rápido e para mais longe do que normalmente, produzindo sinais exagerados de movimento de cabeça que são transmitidos ao érebro.
Este fenómeno, poderoso indutor de desorientação para quem está com os pés na terra, se torna muito mais intenso no cenário tridimensional do vôo. Outro fenômeno, denominado Coriólis, se caracteriza por uma severa sensação de vertigem quando se movimenta a cabeça fora do plano de rotação, simultaneamente estimulando uma parte dos canais semicirculares e desativando outra. Mesmo pequenas quantidades de álcool podem induzir este efeito, fazendo com que pequenos movimentos de cabeça em vôo resultem em significantes sensações de vertigem e desorientação.
Isto é articularmente perigoso em voos IFR, que se tornam mais difíceis em razão desse fenômeno. Os efeitos do álcool no sistema vestibular podem perdurar por vários dias após os níveis de concentração de álcool no sangue terem retornado a zero. O fenômeno ‘Nystagmus’ afeta o sistema visual e se caracteriza por uma série de movimentos oscilatórios involuntários dos olhos provocados pela estimulação dos canals semicirculares. pode ser provocado por manobras do tipo utilizado para sair de parafusos.
Seus sintomas podem ser amplificados, em intensidade e duração, pela presença de álcool no sistema. Pilotos acometidos e ‘Nystagmus’ têm grande dificuldade em focalizar tanto o cenário do vôo quanto o painel do avião. O potencial de desorientação de tal situação é muito grande, podendo levar à completa perda de controle do avião. Este efeito poderá se manifestar até 1 1 horas depois da ingestão de uma única dose d avião. Este efeito poderá se manifestar até 1 1 horas depois da ingestão de uma única dose de álcool.
Desempenho A síndrome ‘Hangoveri (Ressaca) pode durar de 24 a 48 horas (dependendo da quantidade de álcool ingerida). A ressaca inclui sintomas do tipo dor de cabeça, distúrbios gastrointestinais, edução da habilidade mental e fadiga. Pode degradar seriamente o desempenho de um piloto, mesmo sendo seu nível de álcool no sangue igual a zero. Isto é perfeitamente demonstrado por um estudo no qual pilotos executam determinados procedimentos em um simulador 14 horas depois de haverem acumulado um nível de 0,01 por cento de álcool no sangue.
O índice de erros registrado nesse estudo foi da ordem de 68 por cento. A sensação de estar doente que acomete o piloto durante o período de ressaca também produz efeito negativo em seu desempenho. Exemplificando, uma dor de cabeça pode só carretar prejuízo a concentração, mas pode ser suficientemente severa como para perturbar o piloto e limitar sua capacidade de controlar o avião com segurança. Outros estresses do vôo O álcool também interage com outros fatores de estresse do vôo, sendo conhecido fator de risco tanto de hipóxia quanto e doenças associadas à descompressão.
Também interfere com a regulagem da temperatura do corpo. Um aspecto importante para pilotos de acrobacia é o fato de o álcool reduzir a tolerância às acelerações verticais (G). Estudos demonstraram que mesmo um nível moderado de álcool pode eduzir a tolerância do piloto em aproximadamente meio G. O álcool relaxa a musculatura lisa, fazendo com que as veias e as artéria se dilatem. Quando a acelerações verticais positivas são ap fazendo com que as veias e as artéria se dilatem.
Quando a acelerações verticais positivas são aplicadas, uma grande parte do volume de sangue se desloca para a parte inferior do corpo (para longe da cabeça). Este efeito é potenclallzado pela desidratação provocada pelo álcool, que reduz o volume de sangue. Menos volume total de sangue e uma maior porcentagem de sangue se deslocando para as pernas reduz a tolerância a acelerações erticais positivas (G positivo), aumentando o risco de G-LOC (C induced Loss Of Consciousness’), perda de consciência induzida por G.
O aumento do nível de G também tende a exagerar o ‘Nystagmus’ induzido pelo álcool, situação que pode persistir por 48 horas. O álcool tem alguns efeitos permanentes que podem penalizar a segurança de vôo. Existem consideráveis problemas em se voar durante o período de ressaca e, como já demonstrado anteriormente, voar na manha seguinte à ingestão de algumas doses na noite anterior poderá não ser uma opção segura. A observância do intervalo mínimo de tempo regulamentar de bstinência não garante ao piloto seu melhor desempenho.
Somente devemos voar quando nos sentirmos física e mentalmente sãos. Por isso, é melhor e mais seguro não ingerirmos álcool à note se vamos voar na manhã seguinte. Automedicação e o Voo Medicamentos contraindicados aos aeronautas: Esta lista de medicamentos contraindicados aos aeronautas serve também para lembrar que o velho e tradicional hábito da automedicação continua PROIBIDO. * Analgésicos, antitérmicos (dores, resfriados, gripes) Efeitos indesejados: sonolência e diminuição de reflexos. Consequência: afastamento de voo por oito à doze horas.
PAGF40F11 sonolência e diminuição de reflexos. * Anti-alérgicos Consequência: afastamento de vôo por doze à vinte e quatro horas. * Anti-ácidos e digestivos Efeitos indesejados: alterações visuais. Consequência: afastamento de vôo por oito à doze horas. * Efervescentes Efeitos indesejados: aumentam a quantidade de gases, aumentam a distensão abdominal Consequência: afastamento de voo por seis horas. * Descongestionantes nasais Típicos Efeitos indesejados: adrenérgico e lesão da mucosa. Consequência: agravamento pela atividade, problemas de ouvido médio.
Sistêmicos Anti-diarréicos (derivados opiáceos) Efeitos indesejados: sonolência e alterações dos reflexos; máscara a etiologia. Consequência: afastamento do vôo por doze à vinte e quatro * Antibióticos e bactericidas Efeitos indesejados: disbacteriose com diarréia ou problemas gástricos, náuseas e outras complicações. Consequência: afastamento de voo até o fim do tratamento. * Tranquilizantes, hipnóticos Efeitos indesejados: diminuição de reflexos, sonolência. Consequência: afastamento de vôo por vinte e quatro horas. * Anorexigenos, estimulantes Efeitos indesejados: altera apetite e nos reflexos.