Segurança do paciente relacionado com a esterelização de instrumentais de videolaparoscopia

Categories: Trabalhos

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP CIBELE ELEUSA MORAES PALMA SEGURANÇA DO PACIENTE RELACIONADA COM A ESTERILIZAÇÃO DE INSTRUMENTAIS DE VÍDEOLAPAROSCOPIA SÃO JOSÉ DOS CAMPOS – sp 201 1 CIBELE ELEUSA MO to view nen SEGURANÇA DO PAC DE INSTRUMENTAIS -A M A ESTERILIZAÇAO Trabalho de conclusão do curso para obtenção do título de graduação em E-nfermagem apresentado à Universidade Paulista – UNIP, campus sao José dos campos – sp.

Orientadora: Profa. Dra. Janaína Duarte SAO JOSE DOS CAMPOS – sp 2011 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) SEGURANÇA DO PACIENTE RELACIONADA COM A ESTERILIZAÇAO ue é possível e, de repente, você estará fazendo o impossível” São Francisco de Assis Segurança do paciente Relacionada com a Esterilização de Instrumentais de Vídeolaparaoscopia Autor: Cibele Eleusa Moraes Palma Orientador: ProF. Dra.

Janaína Duarte Curso: Enfermagem Campus: São José dos Campos RESUMO Este estudo trata da segurança do paciente relacionada com a esterilização de instrumentais de vídeolaparoscopia. Introdução – O objetivo é esclarecer a importância do processo de esterilização e manipulação de instrumentais utilizados em cirurgia laparoscópica. Métodos – Quanto ao método e pesquisa foi um estudo do tipo bibliográfico descritivo. O estudo bibliográfico baseou-se em literatura estruturada, obtida de artigos da base de dados em saúde: Scielo. Lilacs, Medline e PubMed.

Resultados – Por meio desta pesquisa foi possível perceber que as autoridades sanltárias e as instituições hospitalares, começaram a revisar seus processos de esterilização e aprimorar suas técnicas, materiais e produtos utilizados quando ficaram evidentes que as infecções hospitalares poderiam ser adquiridas por falhas no processo de esterilização de materiais médico-hospitalares. Outro fato que também influenciou nessa udança foi o crescente relato de casos associados a infecções relacionadas a procedimentos videolaparoscópicos, causados por micobactérias não tuberculosas de crescimento rápido.

Conclusões – É possível afirmar que o estabelecimento de normas e o emprego de métodos seguros de esterilização de instrumentos vídeocirurgicos poderão garantir uma melhoria contínua na assistência à saúde da população, reduzindo riscos e custos inerentes às infecções hos italares. Neste cenário, o papel do enfermeiro é im pois é ele que faz a inter- PAGF do enfermeiro é importantíssimo, pois é ele que faz a inter- elação entre os sujeitos dessa cadeia produtiva. palavras-chave: Infecção Hospitalar. Vídeolaparoscopia. Cirurgia em Centro Cirúrgico. Enfermeiro em Centro Cirúrgico.

Patient Safety-ReIated Instrument Sterilization Video laparoscopy Author: Cybele Eleusa Palma Moraes Advisor: Prof. Dr. Janaina Duarte Course: Nursing Campus: São Jose dos Campos ABSTRACT This study addresses the patient safety related to the sterilization of laparoscopic instruments. Introduction – The purpose is to clarify the importance of the sterilization process and manipulation of instruments used in laparoscopic surgery. Methods – The method of research was a study of bibliographical description. The bibliographical study was based on structured literature, obtained from the database of articles on health: Scielo.

Lilacs, Medline. Results – Through this survey it was revealed that the health authorities and hospitals, have begun to review their sterilization processes and improve their techniques, materials and products used were evident when the hospital infections could be acquired by the sterilization process failures of medical and hospital supplies. Another factor that also influenced this shift was the increasing reports of cases associated with Video aparoscopy related infections caused by nontuberculous mycobacteria of rapid growth.

Conclusions – It can be argued that the establishment of standards and the use of safe methods of sterilization of laparoscopic instruments can ensure continuous improvement in health care to the population, reducing risks and costs inherent in hospital infections. In this scenario, the role of nurses is important, because it Will make the inter-relationship between the subiects of PAGF 3 OF important, because it Will make the inter-relationship between the subjects of this chain. Keywords: Infection. Video laparoscopy. Surgery in the Surgical Center. Nurse in the Surgical Center.

LISTA DE QUADROS QUADRO 1 -l Agente infeccioso, reservatório e infecções mais | 23 comuns QUADRO 2 -l Pontos relevantes sobre a prática de enfermagem que afetam a segurança do paciente 53 | LISTA DE TABELAS TABELA 1 – I Bactérias que indicam precauções de contato . 24 | TABELA 2 – I Relação de doenças ocasionadas pelo Staphylococcus aureus . LISTA DE FIGURAS – I Ciclo da 26 | FIGURA 1 infecção . 121 I Staphylococcus FIGURA 2 – FIGURA 3 – I Staphylococcus coagulase-negativa (ECN) 28 | FIGURA 4 —l Resistência de ECN isolados de hemoculturas ? oxacilina e PAGF OF 1431

FIGURA 9- | Bainha para vídeocirurgia – vista explodida 144 – I Tubo para aspração e irrigação vista FIGURA 10 explodida . 44 | FIGURA 11 – I Trocáter para vídeocirurgia . FIGURA 12- | Trocáter – vista 45 45 | FIGURA 13- | Cânula de punção e injeção para videocirurgia | 46 FIGURA 14- | Vista explodida da cânula de punção e injeção . FIGURA 15- | Componentes para o desenvolvimento de cultura e segurança LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária APA I Ácido Peracético BER I Berçário CC Centro Cirúrgico I CCIH I Comissões de Controle de Infecção Hospitalar I

CDC I Centers for Disease Control and Prevention CIH I Combate à Infecção Hosp’talar CIM I Concentração Inibitória Mínima CIPA I Comissão Interna de Prevenção de Acidentes I CM I Central de Material I CMEI Central de Material e Esterilização I COFE-N I Conselho Federal de E-nfermagem DNAI Ácido Desoxirribon PAGF s OF 54 | Micobactéria de Crescimento Rápido mg I Miligrama MRSA I Methicillin-resistant Staphilococcus aureus MS Ministério da Saúde I OMS I Organização Mundial da Saúde I PAV I Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica I Programa de Controle de Infecções Hospitalares I PCIH PED I Pediatria

RDC I Resolução de Diretoria Colegiada I RNA I Ribonucléico SESDEC Secretaria de Estado de Saúde I SO Sala de Operação UTI I unidade de Terapia ntensiva SUMÁRIO 1 NTRODUÇAO 151 2 REVISÃO DE LITERATURA 171 2. 1 Infecção hospitalar 2. 1. 1 | Conceitos . 20 | 2. 1. 2 | Microorganismos patógenos . 2 2. 1 | Staphylococcus aureus 2. 1. 2. 2 | Staphylococcus coagulase- negativa 2. 1 . 2. 3 | Klebsiella pneumoniae . 17 27 | 22 | 25 29 | 2. 1 . 2. 4 | Micobactérias de crescimento rápido 2. 2. 2. 3 | Vapor de baixa temperatura com gás formaldeído Esterilização por meio fisico-químico . 5 | 2. 2. 2. 1 | Óxido de tileno 2. 2. 2. 2 | Plasma de peróxido de hidrogênio | 37 36 2. 2. 3 | Esterilização por meios químicos . 2. 2. 3. 1 Glutaraldeído 39 | 2. 2. 3. 2 | Ácido peracético 2. 31 centro cirurg. co 2. 3. 1 | Cirurgia videolaparoscópica . 2. 4 Central de material e esterilização 148 1 38 1401 141 2. 4. 1 | A atuação do enfermeiro na central de material e esterilização (CME) 50 | 2. 5 Papel do enfermeiro na segurança do paciente 3 OBJETIVOS 56 | 3. 1 Objetivo geral 3. 2 Objetivos específicos 4 IJUSTIFICATIVA . 57 | 5 MÉTODO . 51 PAGF 7 MÉTODO 58 | 6 DISCUSSÃO 59 | 7 CONCLUSÃO 63 | REFERÊNCIAS . 64 | INTRODUÇÃO A segurança no local de trabalho está relacionada com a garantia da segurança Institucional. A segurança dos funcionários é uma responsabilidade conjunta, pois a direção da instituição e sua equipe têm responsabilidades quanto aos diversos aspectos da segurança no local de trabalho. Entende-se que um ambiente de trabalho é seguro quando os hábitos e rotinas de todos os funcionários são avaliados de maneira cuidadosa, para que sejam valorizados os comportamentos seguros.

A segurança dos empregados depende de que cada funcionário reconheça os riscos existentes no ambiente de assistência ? aúde. A vídeo-laparoscopia representa um dos maiores avanços na área de cirurgia, pois harmonizou e humanizou os eventos médicos, uma vez que aproxima profissionais de diferentes faixas etárias que passaram a falar a mesma linguagem. O mercado atual dispõe de dois tipos de instrumentos laparoscópicos: os reprocessáveis e os de uso-único.

De acordo com Camargo, Rocha e Graziano (2007), a vídeo-laparoscopia trouxe novas responsabilidades e desafios para a equipe de enfermagem do departamento cirúrgico e, principalmente para a da Central de Material e Esterilização (CME), responsável pelo rocessamento do instrumental. Os instrumentos usados nas cirurgias vídeo-laparoscópicas são artigos complexos, compostos or múltiplas peças que, quando esterilizadas totalmente d razem complexos, compostos por múltiplas peças que, quando esterilizadas totalmente desmontadas trazem transtornos às equipes cirúrgicas no momento de utilização no campo operatório.

Existe o risco de montagem Incorreta, o que pode comprometer o desempenho. O aumento do uso de video-laparoscopia em diversas especialidades médicas aliado ao despreparo dos profissionais, em lidar com a limpeza e desinfecção de instrumentos canulados e maior complexidade; bem como a dificuldade das autoridades de Saúde e órgãos competentes em estabelecer as diretrizes pontuais a serem respeitadas, leva os profissionais de saúde (de enfermagem) a interpretações equivocadas sobre o processo de trabalho.

Segundo dados da Agêncla Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), o principal motivo identificado nas infecções por cirurgias vídeo-laparoscópicas foi a existência de falhas nos processos de limpeza e desinfecção dos instrumentos cirúrgicos usados em procedimentos invasivos. Diante do exposto a pergunta que se coloca para essa pesquisa ibliográfica é: Se a cirurgia videolaparoscópica é menos invasiva por que ocorre processo infeccioso? A metodologia usada na realização deste trabalho terminou por sugenr sua forma composta de sete seções, incluindo esta Introdução.

A Revisão de Literatura – segunda seção – tratou de infecção hospitalar, métodos de esterilização, centro cirúrgico, central de material e esterilização (CME) e atuação do enfermeiro na central de material e na segurança do paciente cirúrgico. A seção 3 apresentou os objetivos propostos neste trabalho. A seção 4 tratou da Justificativa. A seção 5 apresentou e detalhou o método de pesquisa. A seção 6 — Discussão – procurou correlacionar os temas abordados na revisão de literatura. A seção 7 — Conclusão. 2 revisão de literatura A seção 7 – Conclusão. . 1 Infecção hospitalar Segundo Wachter (2010), antes do início do movimento pela segurança do paciente, a prevenção das infecções hospitalares era vista como o trabalho do epidemiologista hospitalar e de outros membros da equipe de controle de infecções, que tentavam envolver os médicos nos esforços de prevenção. Insenr as infecções hosptalares como problemas relacionados ? segurança do paciente tem elevado a importância dessas infecções e trazido a prevenção para o centro dessas discussões. De acordo com Ferrareze et al. 2007), as doenças infecciosas levam à morte de 17 a 20 milhões de pessoas por ano no mundo, além disso, cerca de 10 milhões contraem infecção hospitalar (IH) e, desse universo, quase 300 mil morrem. Existem evidências de que as organizações de saúde podem diminuir as infecções hospitalares. Hospitais que implementaram de forma precisa uma diversidade de estratégias preventivas, têm relatado meses, até anos, sem a ocorrência de infecções reviamente comuns, como por exemplo, pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV) e infecções de corrente sanguínea associadas a cateteres.

Se, de fato, as infecções hospitalares resultantes de falha na adesão às melhores práticas são erros relacionados à assistência em saúde (e acho razoável considerar que assim sejam), então esses erros podem bem ser os mals comuns e letais da assistência à saúde (WACHTER, 2010, p. 127). De acordo com Pereira et. al. (2005), no que se refere à infecção hospitalar, a década de 1970 é considerada como um divisor de águas. Os hospitais ameri ulatinamente adotando

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