Segurança do trabalho

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SUMÁRIO INTRODUÇAO 1. 1 DADOS DA OBRA 2. ESTUDO DO PPRA – NR09 2. 1 QUANTO À ESTRUTURA DO PPRAANALISADO 2. 2 DESENVOLVIMENTO DO PPRA 2. 3 QUANTO Às MEDIDAS DE CONTROLE 2. 4 UTILIZAÇÃO DE EPI 2. 5 DAS RESPONSABILIDADES 3. ESTUDO DO PCMSO – NR07 3. 1 DO DESENVOLVIMENTO DO PCMSO 4. ESTUDO DO PCMAT – NR18 5. ESTUDO DAS CON 5. 1 PLANILHA DE oa org 5. 2 DESCRIÇÃO DO p TO S”ipe to 5. 2. 1 TAREFAS 5. 2. 2 FERRAMENTAS 5. 2. 3 EPI UTILIZADOS 5. 3 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES 5. 4 ASPECTOS FISICO-AMBIENTAIS -NR17 EFA – ARMADOR ADOS 5. 5 AVALIAÇÃO DA CONDIÇÃO ERGONÔMICA 5. AVALIAÇAO DAS CONDIÇOES BIOMECANICAS DO POSTO DE TRABALHO 5. 7 ANALISE DOS DADOS COLETADOS 5. 8 RECOMENDAÇÕES PARA MINIMIZAR RISCOS 6. CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS INTRODUÇÃO Este trabalho tem como objetivo principal a análise das Normas Brasileiras de Segurança no Trabalho sob a ótica da construção civil, utilizando como metodologia o estudo de caso da obra abaixo DO PPRA – NR09 Foi desenvolvido um Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA — específico para essa obra com validade de dezembro de 2005 a abril de 2006.

Apresenta o planejamento da obra mas não evidencia o programa de metas e suas prioridades. A forma de registro está clara, mas ão menciona nada sobre manutenção e divulgação dos dados. A periodicidade e forma de avaliação do PPRA também não estão definidas. A estratégia e metodologia de ação aparecem como medidas preventivas e recomendações. • A antecipação e reconhecimento dos riscos estão especificados por função e algumas delas não estão relacionadas, como a de operador de bate-estaca, por exemplo. ?? Há algumas falhas nos riscos levantados como o risco de trabalho em altura para armador, carpinteiro, pedreiro, soldador, pintor, eletricista e ajudante. • Não está evidenciado o estabelecimento de prioridade e metas e avaliação de controle. Tampouco estão claros alguns pontos da avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores, nem da implantação de medidas de controle e avaliação da sua eficácia. • Faltam algumas especificações quanto aos EPI ‘s que deveriam ser empregados, como tipo de protetor auricular ou tipo de mascara. ?? No revezamento de funções visando aumentar a segurança não está descrito como, quem ou por quanto tempo cada função deve ser realizada. • Não há forma de registro e es ecificação dos dados. • Na parte de reconhecime s não está especificado o iscos não está especificado o número de trabalhadores expostos a eles. • Não há descrição das medidas de controle já existentes. • Não tem avaliação quantitativa dos riscos, asslrn não é posslVel ter controle de exposição dos trabalhadores ao risco descrito. ?? Há antecipação de risco à saúde do trabalhador, mas as medidas preventivas, em sua maioria, não especificam o tipo de material que deve ser utilizado para reduzir os níveis ou concentração, por quanto tempo nem de quanto reduzirá o risco. • Não há menção à NR-IO para o caso de instalações e serviços m eletricidade. • Existe a caracterização das funções ou atividades dos trabalhadores com a respectiva identificação dos EPI ‘ s utilizados. • Estabelece normas e procedimentos para promover o uso e estabelece programa de treinamento dos trabalhadores quanto a correta utilização. ?? Não há especificação quanto à eficiência necessária para o controle da exposição ao nsco e o conforto estabelecido segundo avaliação do trabalhador usuário, nem tampouco o controle médico da saúde. • Não diz haver participação dos trabalhadores na implantação e execuçao do PPRA. Esse PCMSO é específico para esta obra pois tem validade correspondente à duração dos trabalhos (12/2005 – 04/2006). Não há médico coordenador do PCMSO. • Todos os exames estão especificados neste PCMSO. ?? Em nenhuma descrição dos exames especifica que deve ser emitido o Atestado de Saúde Ocu acional. • Prevê a emissão de relat AIGF3rl(Fq especifica que deve ser emitido o Atestado de Saúde Ocupacional. • Prevê a emissão de relatório anual. • Existe uma relação do tipo de função, do risco e de cada exame que deve ser realizado para cada uma delas, bem omo a periodicidade de sua realização. • O PCMSO apresenta um fluxograma explicativo dos passos que devem ser realizados em caso de alteração nos exames, queixa do trabalhador ou acidente de trabalho. ?? Tem somente uma relação dos materiais para prestar primeiros socorros. • Não há evidencia que exista pessoa treinada para prestar prmeiros socorros no local. • Como no pico máximo da obra o número de trabalhadores é de 40, foi necessária a elaboração do PCMAT. • Não há citação da comunicação prévia à DRT. • Há memorial sobre condições de meio ambiente de trabalho ue especifica os riscos e as medidas preventivas. • Não há projeto de execução das proteções coletivas, apenas uma descrição de como deve ser feito.

Há especificação quanto às proteções individuais e coletivas. • Há um cronograma da obra e de implantação das medidas preventivas definidas no PCMAT e PPRA. • Existe um croqui do layout do canteiro de obras, porém sem escala e sem dimensionamento das áreas de vivência. • Existe programa educativo contemplando a temática de prevenção de acidentes e doenças do trabalho, com carga horária de 6 horas. Este treinamento é admissional. O treinamento periódico não está especificado quanto à carga horária. ?? As instalações sanitárias estão dimensionadas corretamente para o pico de 40 trabalhadores. Não haverá pessoal alojado na obra. dimensionadas corretamente 5. ESTUDO DAS CONDIÇOES DE ERGONOMIA – NR17 5. 1 PLANILHA DE OBSERVAÇÕES SOBRE A TAREFA – ARMADOR Data: 22-05-2006 Empresa: construtora TODA Designação do posto de trabalho: Armador Operação efetuada: Corte e dobra de vergalhão Serviço realizado: Armações de aço Número de pessoas simultaneamente trabalhando no posto: 1 5. DESCRIÇÃO DO POSTO DE TRABALHO 5. . 1 Tarefas • Armazenamento dos vergalhões recebidos na obras, separando por bitola • Corte dos vergalhões conforme dimensões e bitolas das peças a serem confeccionadas • Dobra dos vergalhões conforme projeto estrutural • Montagem dos vergalhões de aço conforme projeto estrutural • Transporte e colocação das peças montadas nas posições corretas nas formas. ?? Conferência (posição, ajuste e espaçamento de projeto) 5. 2. 2 Ferramentas e equipamentos utilizados • Torques de armador – ferramenta manual metálica em forma de alicate, que serve para amarrar os vergalhões na posição orreta • Chave de dobrar ferro — ferramenta manual metálica em forma de bastão que serve para dobrar o vergalhão. • Máquina policorte – máquina que serve para cortar o vergalhão. 5. 2. EPI Utilizados Além dos itens obrigatórios para todos os trabalhadores, como capacete e botas de segurança, o armador deverá utilizar também: • Protetor auricular • Separação da quantidade de vergalhão que será cortada e dobrada • Colocação dos vergalhões na bancada (dois armadores) na posição do gabarito para corte. • Medição com gabarito Figura 5: Armador fazendo a medição do vergalhão ?? Corte do vergalhão com a máquina policorte. Esta atividade é realizada na posição em pé.

Figura 6: Corte do vergalhão • Após o corte, os vergalhões são dobrados na bancada. É utilizada a chave de dobrar ferro. Esta atividade é realizada na posição em pe e o armador faz uso da força para executar a dobragem. Figura 7: Dobragem do vergalhão • Além da chave de dobrar ferro é utilizado um prolongador da chave para diminuir o esforço. • Na sequência os vergalhões dobrados são levados para uma bancada de montagem. Figura 8: Vergalhões de volta à bancada para montagem e marraçao • É utilizado o torquês para amarrar os vergalhões nas posições definidas em projeto.

Esta atividade é desenvolvida na posição em pé com uma pequena inclinação para frente. • Na montagem das peças de Pilar, o trabalho é executado em posição em pé, mas trabalhando em altura. • Nas vigas superiores, as peças são içadas através de carretilha. Esta atividade é executada em posição em pé, com o corpo inclinado para trás. 5. 4 ASPECTOS FÍSICO-AMBIENTAIS • A bancada de corte, dobra e montagem de vergalhões não atende a NR-18.

Está apoiada diretamente no solo, quando everia ser sobre superfície resistente, nivelada e não escorregadia. Figura g: Bancada de corte e dobra de vergalhões ambém nao existe cobe eÇáo contra a queda de dobra de vergalhões ambém não existe cobertura de proteção contra a queda de materiais e intempéries. Figura 1 0: Área de trabalho do armador Visando incrementar a análise do posto de trabalho utilizamos check-list apresentado por Coutol para uma avaliação inicial: 1. O corpo (tronco e cabeça) está na vertical?

Sim 2. Os braços trabalham na vertical ou próximos da vertical? Não 3. Existe alguma forma de esforço estático? Não 4. Existem posições forçadas dos membros superiores? Sim 5. As mãos têm que fazer muita força? Sim 1 Ver referências bibliográficas 6. Há repetitividade freqüente de algum tipo específico de movimento? Sim 7. Os pés estão apoiados? Não 8. Tem-se que fazer esforço muscular forte com a coluna ou outra parte do corpo? Sim 9. Há possibilidade de flexibilidade postural no trabalho? Sim 10.

A pessoa tem a possibllidade de uma pequena pausa entre ciclo e outro ou há um período definido de descanso após um certo número de horas de trabalho? Sim De acordo com a interpretação do check-list proposto por out02, essa análise chegou a 5 pontos o que resultaria em dizer que a condição ergonômica deste posto de trabalho é razoável. 5. 6 AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES BIOMECÂNICAS DO POSTO DE TRABALHO Também utilizamos um check-list simplificado para obter uma interpretação das condições biomecânicas do posto de trabalho. 1 .

A bancada de trabalho ou máquina está localizada em altura correta (trabalho pesado: ao nivel do úbis; trabalho moderado: na altura do co lho leve: a 30 cm dos PAGFarlFq moderado: na altura do cotovelo; trabalho leve: a 30 cm dos olhos)? Sim 2. A bancada ou máquina tem regulagem de altura forma a posslbilltar ao trabalhador adequar a altura do posto de trabalho à sua? Sim 3. Tem-se que sustentar peso com os membros superiores para evitar seu deslocamento seja na vertical ou na horizontal? Sim 4. Tem-se que apertar pedais, estando de pé, em freqüência maior que três vezes por minuto?

Não 2 Ver referências bibliográficas. 5. O trabalho exige a elevação dos braços acima do nível dos ombros? Não 5. O trabalho exige ficar parado na posição de pé durante grande parte do tempo? Sim 7. Os membros superiores têm que sustentar pesos? Sim 8. Fica-se de pé, parado, durante a maior parte da jornada? Sim g. Existem pequenas contrações estaticas, porém duradouras? Sim 10. Os objetos e materiais de uso freqüente estão dentro da área de alcance? Não Esta análise obteve 8 pontos o que resultaria em dizer que a condição biomecânica deste posto de trabalho é razoável. . 7 ANÁLISE DOS DADOS COLETADOS • A bancada não condiz com a NR 18, pois não está sobre piso nivelado. • Não há cobertura para proteção dos trabalhadores com relação a queda de materiais e intempéries. • Os materiais ficam espalhados quando deveriam estar bem rganizados. Os demais Itens observados no local estão de acordo com as exigências citadas na Norma. Entretanto, ao observarmos o trabalhador em atividade, podemos concluir que a NR 18 é bastante permissiva no que se refere às posturas e esforços físicos ue oderiam causar lesões.

Figura 1 1: Materiais na áre AGF8ÜFq fisicos que poderiam causar lesões. Figura 11: Materiais na área de trabalho • Usar proteção nos ombros para fazer o transporte das barras. • As barras de aço deverão ser estocadas em travessas de madeira, separadas por bitola num local bem definido próximo bancada de corte e dobra. • Deveria ser mantida uma caixa de madeira próxima à bancada para o recolhimento de pontas de barras cortadas e refugo de materiais. • O piso deveria ser nivelado e preparado para movimentação do trabalhador ao redor da bancada. ?? Instalar cobertura para proteção dos materiais estocados, da bancada, das ferramentas e do trabalhador. Sob o ponto de vista da adequação às Normas Regulamentadoras pode-se dizer que a obra analisada atende razoavelmente aos conceitos de Higiene, Segurança e Ergonomia no trabalho. Entretanto, se analisarmos mais profundamente as condições de rabalho na Construção Civil brasileira, somos induzidos a crer que ainda há muito a ser melhorado na própria legislação e, especialmente, na mentalidade dos envolvidos.

COUTO, Hudson de Araújo. Ergonomia Aplicada ao Trabalho: o Manual Técnico da Máquina Humana. Belo Horizonte, ERGO Editora, 1995. Volume 1 SAAD, Eduardo Gabriel. Introdução à Engenharia de Segurança no Trabalho; Textos básicos para estudantes de engenharia. São Paulo, Editora Fundacentro, 1981. SANTOS, Néri dos. Manual de Análise Ergonômica no Trabalho. curitiba, Gênesis Editora, 1997. 2a Ediçao. PAGFgrl(Fq

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