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171 9 Gestão de pessoas Objetivo Estudar e discutir a função da gestão de pessoas, sua concepção interdependências, interfaces, papéis e resultados na organização. Conteúdo 9. 1 Cultura Organizacional 9. 2 Clima Organizacional 9. 3 Hierarquia 9. 4 Poder 9. 1 Cultura Organizacional Para falar de cultura compreender a orige administração empre riet : to view necessidade estabel historicamente a prá rio antes A base da e medlante a Fatos comprovam dos do ano 3. 00 a. C. , na civilização Sum ria e da Mesopot mia, onde os antigos Sumerianos necessitavam de uma melhor maneira de resolver s situações e solucionar seus problemas cotidianos e com isso padronizavam os cargos, falas e atitudes, surgindo assim as normas de condutas de uma maneira organizada, definindo a arte de Administrar. Os primeiros dirigentes da história são notados em organizações religiosas como a Igreja Católica Romana e as Organizações Militares.

A Igreja Católica Romana ratifica o fator administrativo em todo o seu contexto formal e hierárquico, exercendo influencias e até mudanças nas condutas dos fiéis. 172 As organizações Militares, também usam desde sempre a hierarquia da estratégia, assim ao longo da história vão mpresariais. Um fato histórico mercantil que define a administração moderna é a Revolução Industrial que se iniciou no final do século XVIII e seus reflexos permanecem até os dias atuais, representado nas mudanças económicas, socials e políticas.

A moderna administração surgiu em resposta a duas consequências provocadas pela Revolução Industrial, que pode ser assim observada: Crescimento acelerado e desorganizado das empresas que passaram a exigir uma administração científica capaz de substituir o empirismo e a improvisação. Necessidade de maior eficiência e produtividade das empresas, para fazer face à intensa oncorrência e competição no mercado. Dificil é precisar até que ponto os homens da Antiguidade, da Idade Média e até mesmo do início da Idade Moderna tinham consciência de que estavam praticando a arte de administrar.

Nos últimos anos do século XX uma mudança de comportamento determinou que a maior parte da economia fosse gerada pelo setor de serviços, criando a necessidade de novos conceitos de administração. 173 Recursos, objetivos e decisões são as palavras-chaves na definição do conceito de Administrar, portanto: Administração é o processo de tomar e colocar em prática decisões sobre objetivos utilização de recursos (figura 30).

Figura 30 – Recursos, Objetivos e Decisões Fonte: Maximiano (1999) Os administradores são pessoas designadas a tomarem e partilharem de decisões. Você mesmo é um administrador de seus objetivos pessoais, s onhos e até seu próprio PAGF 7 3 responsabilidades e definições, e são cobrados quanto aos resultados de desempenho quando responsáveis pela realização de metas. Um administrador/gestor, junto aos objetivos mercadológicos desenvolverá ações e concretizará o que aqui denominaremos de cultura de uma organização que Segundo, Fleury (1996, p. -16) afirma i’A nosso ver é possível distinguir três tipos de postura com referência à investigação dos fenômenos culturais das organizações. A postura empiricista, a postura do antropólogo e a postura do clínico ou terapêuta” O autor afirma que estas posturas indicam a utilização de três ramos do conhecimento 174 que estudam o comportamento humano como chave de leitura para decifrar a cultura organizacional: Antropologia, Sociologia e Psicoantropologia. Neste contexto o administrador é um agente delem mudança, promove transformações e muda seu próprio perfi .

Quadro 15 — Diferenças entre o velho e o novo administrador O Velho Administrador Opera em clima de previsibllidade e estabilidade O chefe Deseja autoridade Acumula informações Trata todas as pessoas como iguais Fonte: Robbins (2000) O treinador Dá poder aos funcionários Compartilha informações É sensível às mudanças O Novo Administrador Prospera no caos A visão antropológica segundo Marconi e Presotto (1989, p. 21) é definida “como ciência da humanidade, ela se preocupa em conhecer cientificamente o ser humano na sua totalidade”.

Os estudos antropológicos são geralmente realizados em sociedades rimitivas, por considerar que tais sociedades possuem estruturas culturais menos complexas, o que pode facilitar o trabalho do pesquisador. Neste sentido, o pesquisador da Antropologia normalmente vive com o grupo estudado como se fosse um membro nativo, PAGF 33 normalmente vive com o grupo estudado como se fosse um membro nativo, até identificar o significado dos diversos símbolos, sejam eles concretos como os artefatos ou subjetivos como a linguagem ou os ritos e cerimónias.

Um outro pensamento complementa esse fator segundo Kuper (1978), a Antropologia é responsável por desenvolver as principais escolas o pensamento, podendo assim ser interpretada nos aspectos do: a) Evolucionismo: considera o desenvolvimento da cultura como dependente de fases anteriores. Neste sentido, a situação atual de uma cultura é consequência da anterior. Para esta escola o que diferencia a cultura de um povo de outro é a fase de evolução em que estes se encontram.

Em consequência, afirmam que todas as culturas poderão conquistar o mesmo grau de sofisticação; 175 b) Difusionismo: a interação entre culturas, através da difusão de artefatos que representam e expressam seus valores e crenças, ? o aspecto de maior significado para a mudança cultural; c) Funcionalismo: esta escola considera a utilidade dos elementos culturais, atribuindo a cada um uma função especfica bem como a respectiva identificação com os valores e crenças, sem a qual os elementos deixam de existir; d) Configuracionismo: identifica a cultura como uma rede quase infinita de significados, com destaques a alguns que determinam o tom da cultura, dos quais os demais elementos são derivados ou mantêm relação de dependência; e) Estruturalismo: parte da visão sistêmica, como o configuracionismo estuda a cultura considerando-a uma estrutura e trocas como meio de interação, tanto com indivíduos dentro do grupo, como dos grupos em uma sociedade. Algumas culturas trocam mercadorias internamente, outras apenas externamente. Assim é definida a visão 3 culturas trocam mercadorias internamente, outras apenas externamente.

Assim é definida a visão antropológica, que apresenta a cultura como um conjunto de símbolos (artefatos, língua, estrutura familiar, etc. ) partilhados pelos membros que compartilham de um mesmo objetivo sendo esses de uma organização, grupos de valores como famílias e religiões. A visão da Sociologia, fator riginário da revolução industrial, definirá as estruturas sociais. Apresentando os relacionamentos sociais definindo a formação da identidade do indivíduo e da coletividade. Segundo Habermas (1 983, p. 15), o mesmo define como modelo do agir comunicativo, derivado da mudança da compreensão transcendente para a compreensão eminente de mundo, como consequência da evolução racional da humanidade.

O composto social pode ser definido em três fases: Fase 1: fase do conhecimento: o individuo/pessoa busca a percepção da realidade, do mundo que o cerca, em que algumas vezes ele -indiv[duo se confunde com o próprio meio. Fase 2: fase da linguagem, busca a comunicação com a realidade, procurando formas de aproximação com esta. 176 Fase 3: fase, característica da ação, busca a interação com a realidade no sentido de racionalizar sobre o meio a ponto de modificá-lo. Todas estas fases se desenvolvem no ambiente social, cujo principal componente é o relacionamento entre as pessoas e grupos. Portanto pode-se dizer que para a Sociologia, a cultura é um conjunto de significados, da busca de aprendizados e descobertas proporcionadas por meio de relacionamentos pessoais inseridos em grupos de pessoas, que permitam a construção da identidade ndividual.

Continuando nas fases a Psicoantropologia identifica a cultura visualizando o individuo e sua história de vida e no rela PAGF s 3 a Psicoantropologia identifica a cultura visualizando o indivíduo e sua história de vida e no relacionamento com outros indivíduos. O eu direciona seu olhar em direção ao “nos”, assim fatos de orlgem e a memória de cada pessoa definem a base para a formação da cultura. Por meio dos relacionamentos e dos sentimentos, se estabelecem os conceitos que estruturam a visão da cultura de cada indivíduo. Ensinamentos por pessoas que definem a autoridade, como pais, avós, tios, chefes e utros superiores são primeiramente absorvidos em virtude de expressarem as condições de sobrevivência no grupo, desta forma, estes conhecimentos determinam padrões de aceitação no grupo.

Conclui-se que a Psicoantropológica é como o conjunto de dados resultantes das interações ocorridas durante a história de vida de uma pessoa, estes dados podem ser mudados a partir de novas interações que impliquem em registros de novos dados gerando um novo olhar da realidade, definindo sua forma de agir e modificá-la, quando julgada necessária. Alguns gestores relatados por Deal e Kennedy (1983, p. 01 apresentam o conceito de cultura como: “o jeito que nós fazemos as coisas por aqui”. Esta definição, um tanto ou quanto simples, expressa de uma forma prática de entender a cultura a partir da observação de como as coisas são realizadas. Continuando o pensamento dos autores, os mesmos afirmam também que as pessoas facilmente aceitam que toda sociedade humana desenvolva uma cultura, a partir de um conjunto com premissas, crenças artefatos e linguagem que é passado e, às vezes, modificado de geração a geração, ou melhor em fatos administrativos de empresa para empresa.

Segundo lguns autores: Bio (1 996), Catelli (1997), Schein (1992) os maiores influenciadores da cultura orga PAGF 6 33 influenciadores da cultura organizacional são os fundadores e as principais lideranças 177 da empresa. Como definidores do modelo de gestão por deterem o poder máximo na empresa, impõem suas convicções pessoais, o seu jeito próprio de fazer as coisas acontecerem. Bio (1996) descreve a cultura organizacional e os diversos elementos que influenciam a sua formação (figura 30). Figura 31 – A cultura organizacional e seus diversos influenciadores Fonte: Bio (1996) para Fleury (1 987, p. 0): a cultura é concebida como um conjunto de valores e crenças compartilhados pelos membros de uma organização deve ser consistente com outras variáveis organizacionais como estrutura, tecnologia, estilo de liderança.

Da consistêncla destes vários fatores depende o sucesso da organização. Assim, pela análise destes conceitos de cultura organizacional compreende-se facilmente a inter-relação desta variável do ambiente empresarial com a eficácia do sistema empresa. Conforme todos os fatores que acima definem uma cultura podemos dizer que ela é percebida por: Crenças: verdades oncebidas ou aceitas a partir da observação de fatos e pela convivência em um grupo de pessoas; 178 Valores: elementos que determinam a importância das coisas. Os valores representam inação consciente da executadas para êxito das atividades; Cerimônias: encontros formais e informais de um grupo social.

Funcionam como meios de reafirmar ou ratificar valores, crenças e costumes; Rede de comunicação informal: conhecida em empresas e citada em algumas publicações como “rádio peão”. A rede de comunicação informal funciona como excelente meio de atualização de crenças, valores e mitos. Através desta rede, a cultura da empresa é reciclada e reafirmada. Para Schein (1992, p. 12) a cultura de uma organização pode ser definida como um conjunto de pressuposições básicas compartilhadas que o grupo de pessoas nela envolvido aprendeu como resolvem seus problemas de adaptação externa e integração interna, que tem funcionado suficientemente bem para ser considerada válida e, da mesma forma, assimilada pelos novos membros como a maneira correta de perceber, pensar e sentir em relação aos problemas.

A cultura é definida como a base para a identificação dos desafios e novos comportamentos, irecionando as tomada de decisão, proporcionando ações possiveis, após de determinado grupo de pessoas que partilham a mesma cultura. As crenças e valores implícitos nos conceitos apresentados como o modelo de gestão ideal podem gerar na empresa a cultura favorável à flexibilidade e adaptação a desafios, congruente com o ambiente externo, e, concomitantemente, o estabelecimento das metas e resultados a serem alcançados pela empresa e por cada área de responsabilidade em um ambiente que dê a necessária atenção à coesão das pessoas e grupos integrantes da organização.

O conceito gerencial dentro a Cultura ou implantação de uma nova organização acontece em fatores conforme apresentados abaixo, lembrando que esses exemplos de práticas gerenciais serão adapta apresentados abaixo, lembrando que esses exemplos de práticas gerenciais serão adaptados conforme as práticas dos gestores: 179 1 ) Ambientação Cultural de Funcionários Admitidos Despertar no novo funcionário o entusiasmo e paixão pela identidade cultural da empresa. 2) Gestores e Lideres como Modelos Sociais Gestão de Desempenho/Potencial. Identificar possíveis forças para se tornarem modelos para outros funcionarias. 3) Comunicação/ Ações de Endomarketing Estabelecer uma comunicação eficaz com os colaboradores, permitindo que informações de interesse operacional e estratégicas da empresa sejam compartilhadas. ) Sensores Externos das Mudanças no Macroambiente Canais de interação da empresa com seu macroambiente, capazes de acompanhar mudanças e inovações e compartilhar com o público interno da organização (Contato com fornecedores; pertencem a sindicatos ou entidades; programas de apoio com consultores externos; etc. ). 5) Pesquisa-ação de Clima Organizacional Pesquisa de Clima organizacional vinculada a ações que serão realizadas partir dos resultados obtidos. 6) Rituais Corporativos Símbolos e cerimónias, compostas por ritos repletos de simbolismo e emoção para que as pessoas se sintam parte de algo maior. 7) Padrões Comportamentais de Skinner Posturas padrão de operação. Manuais estruturados de comportamento/procedimentos. Condicionamento de processos. ) Work-out/Gestão Flexibilizada da Cultura Organizacional Processo interno, realizado por um grupo de funcionários com o objetivo de rever processos e eliminar processos inadequados e ultrapassados, sugenndo novas técnicas de trabalho. O presidente e o gerente participam, porém tem apenas a função e aceitar ou negar as sugestões dadas, sem justificativas. 9) Matriz de I porém tem apenas a função de aceitar ou negar as sugestões dadas, sem justificativas. 9) Matriz de Indicadores de Gestão da Cultura Organizacional 180 Matriz (planilha) de indicadores que avaliam os resultados das ferramentas da manutenção da gestão da cultura organizacional. Pode ser integrada ao BSC (Balance Scored Card). 10) Outros Aqui poderá aparecer a sua técnica, use da criatividade e, estimule novas culturas…

COMUNICAÇÃO, PODER E CULTURA ORGANIZACIONAL Sidinéia Gomes Freitas Professora da Universidade de São Paulo Em que medida podemos estabelecer a correlação entre comunicação, poder e cultura organizacional? Esta é a primeira questão que qualquer profissional com um pouco de bom senso se coloca, ou seja, o que justifica a correlação? Em primeiro lugar, porque o poder é uma forma de comunicação que tem códigos, slnais, símbolos, rituais que comunicam. Todo indlviduo, num certo momento de sua vida profissional, começa a perceber que somente ser um bom profissional, seguir rigorosamente todos os modelos, não bastou para o seu sucesso profissional.

E começa a pensar: alguma coisa está errada. O que está errado? ossível que o questionamento esteja acontecendo com alguns de vocês ou tenha acontecido nalgum momento de sua vida profissional. O indivíduo comunica corretamente, sabe planejar, realiza. De forma subjetiva fui analisar a minha formação acadêmica e percebi ausências de conhecimentos importantes. Obviamente, tenho a obrigação, como profissional e pesquisadora, de buscar conhecimento no sentido de superar as inquietações. Nas pesquisas efetuadas para obtenção do grau de doutor analisei a comunicação como fonte ou instrumento de poder, porque as relações entre as pessoas e poder. Na famíli 10

Gestão de pessoas: novos paradigmas em gestão de recursos humanos

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNISEB UNISEB INTERATIVO CURSO DE ADMINISTRAÇAO Gestão de Pessoas: Novos Paradigmas em Gestão de Recursos Humanos Francisca Maria

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