Síntese : a noção de liberdade no emílio de rousseau

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SÍNTESE . A NOÇÃO DE LIBERDADE NO EMÍLIO DE ROUSSEAU Luiz Felipe Netto de Andrade e Silva SAHD. Segundo o autor a educação natural de Rousseau é uma tentativa de mostrar como as paixões, se liberadas da deformação provocada pela opnião social, podem ser moralmente corretas. Na Carta a Philibert Cramer, de 13 de outubro de 1764, sugere segundo a leitura do melhor compreende a princ[pios fundament de o desafio proposto, a segundo o Emílio, ist ors lusão; ele permite ritores e alcançar os eitando a indicação e noção de liberdade pas que aracterizam o seu, contudo, a educação pela liberdade e a educação para a liberdade.

No capítulo primeiro do Contrato Social, ” o homem nasceu livre e por toda parte se encontra sob grilhões”. , entende-se segundo o autor que o Rousseau tem como objetivo principal demonstrar que o homem da natureza, saindo das mãos do autor das coisas, difere radicalmente do homem civil, que “nasce, vive e morre na escravidão”. A manifestação do homem surge no âmbito físico, ela se identifica com a necessidade natural de movimento, cujos impedimentos à sua satisfação criam bstáculos ao desenvolvimento normal da criança e engendram efeitos físicos nefastos.

Segundo as palavras de Rousseau: desenvolvimento do seu corpo. ( Rousseau, 1969a,p. 278). importante ressaltar que quando a criança conclui alguns progressos e as suas faculdades estão finalmente desenvolvidas, alcançando o estágio m que deveremos considera-la um ser moral, sua verdadeira liberdade, segundo Rousseau, ultrapassa a liberdade inicial de movimento e se transforma numa liberdade de vontade. Mais exatamente, a criança é livre quando é capaz de realizar a sua vontade.

E fazer sua vontade significa ser capaz de bastar a si mesmo sem apresentar nenhuma dependência externa. Seguindo o raciocínio do Rousseau, quando a criança adquire essa fraqueza intelecto ela não goza da mesma vantagem, suas necessidades ultrapassam sempre as suas forças. Ela só pode, desse modo, usufruir ” de uma liberdade imperfeita, semelhante àquela que gozam os homens no estado civil”, algumas crianças, porém, não parecem nem mesmo atingir esta liberdade imperfeita e vivem, por isso, numa espécie de escravidão em relação as suas necessidades e paixões.

Mas este fenônemo não pode ser atribuido à natureza, a servidão que dela decorre com cuidado a verdadeira necessidade, a necessidade natural, da necessidade de fantasia que começa a nascer acostumando a criança ao péssimo hábito de tudo adquirir sem nenhuma reserva. Na sua efetividade a vontade encontra novos obstáculos. São os elementos que constituem as necessidades e desejos dos indivíduos. O homem realmente livre faz tudo o que lhe agrada e convem, basta apenas deter os meios e adquirir a força suficiente para realizar os seus desejos.

Segundo Rousse eios e adquirir a força suficiente para realizar os seus desejos. Segundo Rousseau quem faz o que quer, e feliz quando basta a SI mesmo” A autossuficiência, assegurada ao homem no estado de natureza, é destruída pela sociedade corrompida que multiplica os desejos tornando-os ilimitados. A sociedade ria, assim, necessidades artificiais. Querer satisfazer suas necessidades artificiais significa submeter-se inevitavelmente à vontade dos outros.

Mesmo quando as necessidades não são obstáculos aos exercícios da liberdade do individuo, ela só se realiza no momento em que, elo viés das leis e de outras, instituições, será submetida ? vontade de outrem. Ela é sempre a vontade particular ou de um indivíduo, ou de um grupo, ou de uma classe social. Ser livre não seria mais fazer o que se quer, mas sim, não estar submetido a uma vontade particular. O Rousseau diz: ” não e fazer o que eu quero, mas não fazer o que não quero”. …… ontudo, os homens jamais viverão numa sociedade onde as leis positivas serão tão inflexíveis como as leis da natureza; receber uma educação que leve em consideração uma forma de liberdade que lhes é mais acessível e racional. Segundo o Emílio: a educação deve ser, ao mesmo tempo pela e para a liberdade. E o autor Emílio conclui reitera incansavelmente a sua recomendação segundo a qual é preciso respeitar a liberdade da criança e cria a sua volta um clima propicio para a sua reprodução.

O respeito à liberdade, desse modo, deve ser presenciado desde os primeiros instantes em que a criança saiu do seio de sua progenitora. C PAGF3rl(FS ser presenciado desde os primeiros instantes em que a criança saiu do seio de sua progenitora. Com o seu crescimento, a criança deve ganhar espaço para se deslocar com toda liberdade e raticar jogos que lhe possibilitem o exercício dos membros. Se há algum mal nessa atitude pedagógica, ele é negligenciável.

Esta educação pela liberdade rejeita o hábito, pois ele representa uma forma de servidão, e se desejamos que a criança mais tarde se comporte como um homem livre, é preciso que ela seja desde o início senhora de suas próprias necessidades. Segundo Rousseau. No exato momento em que a criança adquiriu forças, e os preconceitos e a opinião dos outros podem atingir a sua alma, a educação deverá seguir certo número de regras cujo espinto é de dar as crianças mais verdadeira liberdade e menos domínio, deixar que façam mais por si mesmas e exijam menos dos outros”.

A educação segundo o Emílio, é preciso oferecer um aprendizado sobre a necessidade e evitar as influências da opinião dos outros. O bom educador não é aquele que tora a vida fácil da criança, não é tampouco aquele que pratica um modo de vida espartano, sem nenhuma consideração por seu ritmo de desenvolvimento ( Rousseau, 1969 a, p. 313). O homem não pode pretender a condição da liberdade se a sua saúde e frágil felicidade dependerem inteiramente da ituação histórica, social e meio particular em que vive.

A educação de Em[lio lhe permite resguardar a tranquilidade da alma e preservar o seu lugar em meio que aos acontecimentos. O aluno consequentemente aprende uma profissão e adquire a condição PAGF em meio que aos acontecimentos. O aluno consequentemente aprende uma profissão e adquire a condição que o tornará imune às vicissitudes da fortuna. para uma criança que não alcançou ainda a idade da razão, deve-se seguir a regra da necessidade. Só as necessidades naturais devem receber satisfação; as necessidades de “fantasia”, o contrário, devem sem impiedosamente reprimidas.

Para Rousseau, uma educação que simultaneamente confunde as diferenças espécies de necessidade e expõe as crianças aos menores anseios, faz nascerem nela desejos cada vez mais variados, intensos, Segundo Rousseau numa idade em que impera a fraqueza, a criança deve sentir a sua debilidade e perceber que os choramingas são inúteis e os grltos não se transformarão em ordens. Compreender sempre as leis da necessidade das coisas morais. A liberdade é um principio fundador e diretor da ação moral e política dos indivíduos.

Conclui-se que para o melhor desenvolvimento da criança temos que dar espaço e limites ao indiv[duo, liberdade para expressar, liberdade para os pais que tem a função de auxiliar o disserdimento do que é melhor para ele tomando cuidado de protegê-los muito e tão pouco liberta-las por completo, aprendendo por si mesma, a criança. toma consciência de si, distingue seus próprios limites, desenvolve suas habilidades inatas, e promove, assim, uma integração com seu corpo e mente ao mesmo tempo em que constrói sua personalidade com autenticidade sendo um indW’iduo produtivo criativo.

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