Tcc gestão em saúde e meio ambiente
AFIRMATIVO CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE MATO GROSSO LTDA. ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO EM SÁUDE E MEIO AMBIENTE DEBATES DENTRO DA GESTÃO EM SAÚDE E MEIO AMBIENTE Autor: Silvia Paula de Andrade Orientadora:Vilma Graças Souza Santos Mendes Arenápolis 2011 AFIRMATIVO CENTRO E I 7 Swipe to page E MATO GROSSO ESPECIALIZAÇÃO EM GESTAO EM SAUDE E MEIO AMBIENTE DEBATES DENTRO DA GES AO EM SAUDE E MEIO AMBIENTE Orientadora:Vllma Graças Souza Santos Mendes ‘Trabalho apresentado como exigência parcial para a obtenção do título de Especialização em Gestão em Saúde e Meio Ambiente”. tividades que foram desenvolvidas no decorrer do curso.
A continuidade do aprendizado Iniciado na graduação é de suma importância na formação de bons profissionais e os cursos de gestão existem para suprir as necessidades dos acadêmicos já formados ou em processo de formação como uma ferramenta complementar que traz e aprimora conhecimentos. A humanidade vem atentando cada vez mais sobre a importância de se tratar do meio ambiente, principalmente devido ? existência de inúmeros fatores deflagradores de degradação e que chamam atenção para a necessidade de gerir de forma ustentável e racional os processos de produção e outras atividades do dia-a-dia do homem.
O gestor ambiental é um profissional que trabalha nesse caminho, auxiliando na preservação dos recursos naturais e aplicando os conhecimentos da gestão ambiental nos processos industriais. Pode-se dizer que o desenvolvimento e a produção em massa melhoraram a qualidade de vida das pessoas, com uma maior variedade de produtos e serviços à disposição, o que também implicou no “consumismo” e no desperdício que se consolidaram na sociedade.
Não obstante, os inúmeros alertas feitos sobre a crescente iminuição dos recursos naturais têm forçado as pessoas a tomar conhecimento da dimensão do problema e da urgência na tomada de providências que visem sua solução. O emprego de medidas educativas é um ponto essencial na mudança do quadro de limpeza pública, pois estas trabalham no sentido de orientar para uma nova mentalidade, que resulte em atitudes, individuais e coletivas, mais conscientes em relação ao meio ambiente.
Atitudes ecologicamente corretas podem e devem ser aprendidas na teoria e aplicadas na prática, no cotidiano da vida pessoal, escolar, social, contribuindo para a 7 teoria e aplicadas na prática, no cotidiano da vida pessoal, escolar, social, contribuindo para a formação de cidadãos responsáveis e conscientes, que façam uso de seus conhecimentos em benefício de todos. SUMÁRIO Introdução…. — | 02 2. Metodologia da Pesquisa. ?? • • • • • • • • • • • • • • • • • • • -1041 3. Educação, Saúde e Ambiente. 06 | 4. políticas Públicas… . 5. Sistema de Gerenciamento Ambiental para a Área de Saúde: principos, aplicação e monitoramento – Gerenciamento e 0811 6. Epistemologia Ambiental…………… 13 7. Metodologia e Didática do Ensino Superior. | 15 8. Gestão e Avaliação de Risco em Saúde Ambiental e Projetos…………… — . 1181 9.
Legislação Ambiental (Normas e Resoluções e Técnicas…… | 21 | 10. Biossegurança: Implantação, Monitoramento e Avaliação.. . 124 11. Saneamento Ambiental e Gerenciamentos de Res[duos…. 27 | Resíduos. 12. Avaliação dos Impactos Ambientais. • • • • • 130 1 13. Gestão de problemas Ambientais e promoção da Saúde… 34 14. Meio Ambiente: epidemias e crises 37 15. Desenvolvimento e Meio Ambiente: as estratégias de mudanças da Agenda 21.. 9 1 INTRODUÇAO Na visão de Hercket (201 1), defender o meio ambiente, na atualidade, passou a ser uma concepção social importante, pois visa a melhoria das condições de vida, através da tentativa de solucionar os problemas da poluição no meio ambiente, com vistas à sustentabilidade, cujo objetivo principal é satisfazer as necessidades do presente sem comprometer o futuro do meio ambiente natural. Para a Organização Pan-Americana da Saúde – OPAS (2005), “a educação é vista como o processo de transformação do sujeito, que ao transformar-se, modifica seu entorno e vice-versa.
A ransformação dos sistemas sociais só é possível mediante a transformação dos seres humanos que os configuram” Os primeiros movimentos ambientais se iniciaram a cerca de quarenta anos atrás e apenas agora vêm consolidando iniciativas em prol da conservação do meio ambiente e, os inúmeros alertas feitos sobre a crescente diminuição dos recursos naturais têm forçado as pessoas a tomar conhecimento da dimensão do problema e da urgência na tomada de providências que visem sua solução. Com isso, há uma crescente preocupação em maximizar as oportunidades de estudo e debate dos diversos conteúdos que e inter se interrelacionam com a defesa e proteção do meio ambiente em suas várias esferas” (HERCKET, 2011). Nesse panorama, “o curso de gestão ambiental, enquanto estudo do funcionamento do meio ambiente e das dlferentes formas dos organismos vivos e sua relação com o ser humano, vem formar profissionais aptos a planejar, desenvolver e executar projetos que visam à preservação do meio ambiente” (Gestão Ambiental, Guia do Estudante, 2011).
Diaz (2002) sustenta que, se pretendemos que a escola forme indivíduos com capacidade de intervenção na realidade global complexa, temos que promover uma educação que responda a essa realidade e que dê uma resposta adequada aos seus problemas, entre eles o da cnse ambiental.
Nesse sentido, Sorrentino (2005) reflete que passamos a vislumbrar como meta uma educação ambiental para a sustentabilidade socioambiental recuperando o significado do ecodesenvolvimento como um processo de transformação do meio natural que, por meio de técnicas apropriadas, impede desperdícios e realça as potencialidades deste meio cuidando da satisfação das necessidades de todos os membros da sociedade, ada a diversidade dos meios naturais e dos contextos culturais.
Com vista nisso, os gestores ambientals, amparados pelos conteúdos explorados dentro do curso, adquirem a capacidade de identificar e gerenciar distúrbios a nlVel ambiental e social e apresentar sugestões e ações efetivas para sua correção, visando o bem-estar geral.
Para Hercket (201 1), “a gestão ambiental veio para ficar e cresce, a nível mundial, a sua importância para minimizar a poluição ambiental e a sociedade deve dar-se conta da necessidade do desenvolvimento sustentável para o bem da humanidade, bem omo de outras formas de defesa e manutenção do meio a sustentável para o bem da humanidade, bem como de outras formas de defesa e manutenção do meio ambiente. ” 1 . O METODOLOGIA DA PESQUISA “A pesquisa é um processo de construção do conhecimento que tem como metas principais gerar novo conhecimento e/ ou corroborar ou refutar algum conhecimento pré-existente. ? basicamente um processo de aprendizagem tanto do individuo que a realiza quanto da sociedade na qual esta se desenvolve (KLOECKNER. 2004) “A Metodologia em Pesquisa Cientifica pode ser descrita como ferramenta fundamental no desenvolvimento de produções ientíficas pelos alunos que ingressam nas universidades e ao longo do curso são estimulados a desenvolver trabalhos científicos como parte dos requisitos de avaliação” (MAIA, 2008). Na primeira aula do curso, houve a introdução ao que se entende por Metodologia de Pesquisa, sua aplicação no âmbito acadêmico e sua importância no desenvolvimento de projetos.
Mesquita Filho (2006) admite que a Ciência é o processo pelo qual o homem se relaciona com os fenômenos universais que se sujeitam à regra cientlTica fundamental e o conhecimento é a relação que se estabelece entre sujeito que conhece ou deseja onhecer e o objeto a ser conhecido ou que se dá a conhecer e a metodologia representa um conjunto de procedimentos sistemáticos que garantem a confiabilidade da pesquisa e do conhecimento produzido.
O conjunto de procedimentos que compõem a Metodologia segue uma linha sequencial de etapas, cujo objetivo é ordenar e estabelecer conexões dentro do assunto em questão e que se inlcia com a delimitação do problema. “O problema é a mola propulsora de todo o trabalho de pesquisa. Depois de definido o tema, levanta-se uma questão para ser respondida através de uma hipótese, que ser e definido o tema, levanta-se uma questão para ser respondida através de uma hipótese, que será confirmada ou negada através do trabalho de pesquisa. BELLO, 2004) “A pesquisa, segunda Goldenberg (1993), inicia-se com uma indagação, algumas encontram resposta na literatura e para outras as respostas não são conhecidas, assim, o pesquisador deve encontrar as respostas para as inquirições ainda não respondidas ou respondidas parcialmente, inadequadamente. “Dessa forma o progresso do conhecimento esta calcado na pesquisa. É na pesquisa que utilizaremos diferentes instrumentos para se hegar a uma resposta mais precisa. O instrumento ideal deverá ser estipulado pelo pesquisador para se atingir os resultados ideai* (BELLO, 2004). O Método Científico é o conjunto de processos ou operações mentais que se deve empregar na investigação e quanto à sua natureza pode ser básica, que objetiva gerar conhecimentos novos úteis para o avanço da ciência sem aplicação prática prevista, envolvendo verdades e interesses universais e aplicada, que objetiva gerar conhecimentos para a aplicação prática dirigida à solução de problemas específicos, envolvendo verdades e nteresses locais” (KLOECKNER. 2004). Ao finalizar uma pesquisa, espera-se que a dúvida que a gerou esteja respondida. ? intrínseco ao processo que durante sua execução ocorram diversos obstáculos e que o pesquisador se esmere em superá-los. Uma pesquisa é sempre, de alguma forma, um relato de longa viagem empreendida por um sujeito cujo olhar vasculha lugares muitas vezes já visitados. Nada de absolutamente original, portanto, mas um modo diferente de olhar e pensar determinada realidade a partir de uma experiência e de uma apropriação do conhecimento que são, aí sim, bastante pessoais. rtir de uma experiência e de uma apropriação do conhecimento que são, aí sim, bastante pessoais. (DUARTE, 2002). Como atividade prática do módulo, foi solicitado aos pós- graduandos que elaborassem um projeto de pesquisa resumido, aplicável à realidade, seguindo os parâmetros de uma proposta de projeto, escolhido e debatido em grupos, que foi apresentado em sala. 2. 0 EDUCAÇÃO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE Na LDB, no 9. 94 (1996), consta que a educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida famillar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e esquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. Para Gauthier et al. (1998) a educação aponta a formação integral do ser humano, como a educação voltada para a cidadania, para despertar nele as potencialidades e as habilidades práticas para ajudar-lhe a compreender o mundo de forma reflexiva. Qualquer que seja a posição ideológica, considerou-se a educação como uma atividade de princípios, com a qual se pode promover entre outras coisas, a justiça, a equidade, a formação de cidadãos democráticos ou a de trabalhadores mais precisos e ompetentes” (IM3ÉRNON, 2000). Fernandes (2001) esclarece que houve um aumento significativo de publicações, documentários e campanhas de publicidade institucionais sobre o meio ambiente nas últimas décadas, mas é por meio dos jornais e da televisão que as questões ambientais chegam ao conhecimento, pela primeira vez, de segmentos da sociedade que nunca tinham tido acesso ao tema. A ciência não é mais um conhecimento cuja disseminação se dá exclusivamente no espaço escolar, nem seu domínio está restrito a uma camada específica da sociedade, que a utiliza profissionalmen eu domínio está restrito a uma camada específica da sociedade, que a utiliza profissionalmente. Faz parte do repertório social mais amplo, pelos meios de comunicação, e influencia decisões éticas, políticas e económicas, que atingem a humanidade como um todo e cada indivíduo particularmente” (DELIZOICOV, 2002). É preciso conhecer que algo afeta a natureza quando prejudica o pleno desenvolvimento dos seres vivos, ou seja, a natureza só esta bem se todos os seres vivos, inclusive o ser humano, se desenvolverem de maneira integral” (BRUM, 2008). De acordo com Who (1978) apud Anjos (2010), os indivíduos everiam conhecer melhor sua própria condição de saúde, de modo que, a partir disso, pudessem se transformar em agentes interessados em promover seu próprio desenvolvimento.
Nessa mesma linha, o IBAMA (2002), esclarece que ao ser criada uma relação, eminentemente concreta, entre a saúde e meio ambiente, observa-se que a influência desse último pode ser positiva ou negativa, na medida em que promove condições que propiciam o bem-estar e a plena realização das capacidades humanas para todas as populações ou, por outro lado, contribuem para o aparecimento e manutenção das doenças, gravos e lesões traumáticas, assim como o aniquilamento e a morte da população como um todo, ou para grupos populaclonals particulares.
O tema ambiental, discutido por Leff (2001), vem questionar as práticas médicas, como também nossa relação com o corpo e com a vida. Isto não é só conseqüência do aparecimento de novas doenças de etiologia ambiental e do agravamento de outras por efeito da contaminação (o contato com substâncias tóxicas e materiais perigosos, seja no ambiente de trabalho, seja no ambiente de trabalho, seja na vida cotidiana; a rarefação da o ambiente de trabalho, seja no ambiente de trabalho, seja na vida cotidiana; a rarefação da camada de ozônio, a contaminação das águas, etc. . para Leff (2001 como consequência da Cúpula do Rio, a Organização Mundial de Saúde elaborou uma Estratégia Mundial da Saúde e Meio Ambiente, na qual destaca os amplos vínculos existentes entre a saúde e o meio ambiente no contexto do desenvolvimento sustentável, o que vai além dos determinantes sanitários do meio físico e abrange as consequências, na saúde, da interação entre as populações humanas e toda uma série de fatores de seu entorno físico e social.
Segundo Teixeira e Costa (2003), em meados da década de 90, começou a se colocar com certa intensidade a preocupação dos dirigentes e técnicos do sistema com o modelo de atenção à saúde, isto é, com a reorganização das práticas de saúde nos vários itens do sistema.
Assim é que, a NOB 001196 (Brasil, 1996) tratou de incorporar essa preocupação, estabelecendo estímulos financeiros aos municípios que se responsabilizassem pela descentralização das ações de vigilância epidemiológica (controle de doenças de notificação compulsória, como tuberculose, meningite, tétano, arampo, cólera, AIDS e outras) bem como que assumissem a Estratégia de Saúde da Família, isto é, a implantação do PACS e do PSF, entendidos como eixo da transformação do modelo assistencial do SUS. . 0 POLí ICAS PÚBLICAS Conforme citam Sposito e Carrano (2003), em sua acepção mais genérica, a idéia de políticas públicas está associada a um conjunto de ações articuladas, com recursos própnos (financeiros e humanos), envolve uma dimensão temporal (duração) e alguma capacidade de impacto. Para Teixeira (2002), as políticas públicas traduzem, no seu processo de elaboraçã PAGF