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SUMÁRIO 230 CAPÍTULO 1 Como se dá o processo de alfabetização no Ensino Fundamental 1. Desenvolvimento Cognitivo e seu … 230 processo. …. … … …. ….. …. 2. Alfabetização – Concepção Construtivista e Tradicional…. CAPÍTULO 2 A realid 1. Implicações professor…………….. 2. A influência família…. 3. As diferenças sociais……… ar 7 to next*ge CAPÍTULO 3 A formação da criança CAPÍTULO 4 Práticas de leitura na sala de …… 230 1. A diversidade textual…… 2.

Leitura, atividade permanente…. 3. Estratégias de leitura.. …. … 230 ….. 230 COGNITIVO E AS IMPLICAÇÕES NO PROCESSO DE ENSINO- APRENDIZAGEM Com as rápidas mudanças sofridas na educação sente- se, cada vez mais , a necessidade de saber como as crianças pensam, se desenvolvem e adquirem o conhecimento produzido pelo meio social em que estão inseridas, pois para que o professor atue junto à criança, de modo que favoreça a aquisição do conhecimento, é necessario saber como esse processo se dá. ? claro que não se trata de conhecer o cérebro ou a neurofisiologia, trata-se de posicionar-se quanto a essa construção. Os psicólogos da educação, que há anos vêm se dedicando ao estudo do desenvolvimento cognitivo e da aprendizagem êm considerado o ser humano a partir de diferentes pontos de vista e, com isso, têm chegado a diferentes concepções a esse respeito. Para a corrente empirista a natureza é organizada e compreensível, possui leis que foram feitas organizadas e com regras, as quais o homem vem descobrindo progressivamente.

O empirista supervalonza o papel da experiência, ou seja, o conhecimento tem a direção do objeto para o sujeito da realidade, organizada para o cérebro pouco estruturado, mas receptivo e maleável que passa a absorver progressivamente essa ordem natural. Assim, o conhecimento seria um reflexo no érebro, ou seja, uma representação mental da realidade. Por isso, fala-se em absorver conhecimento, observar as qualidades, captar, aprender e depois reforçar.

No extremo oposto está o inatista, para o qual a criança já nasce com o cérebro fortemente estruturado. O Inatista supervaloriza as estruturas inatas transmitidas hereditariamente. Já para o interacionista o conhecimento é construído pelo próprio sujeito, a partir de sua interação com o ambiente: conhece porque atua, atua por ue conhece, é o próprio cérebro que se forma na medida d m o meio. PAGFarl,F7 próprio cérebro que se forma na medida da interação com o eio.

A psicologia genética propiciou aprofundar a compreensão sobre o processo de desenvolvimento na construção do conhecimento. Compreender os mecanismos pelos quais as crianças constroem representações internas de conhecimentos construídos socialmente, em perspectiva psicogenética, traz uma contribuição para além das descrições dos grandes estágios de desenvolvimento ( PCNs – Introdução, 1997 p. 2 ) Segundo Piaget( 1982), o conhecimento nao pode ser concebido como algo premeditado pelas estruturas internas do sujeito, porquanto essas resultam de uma construção ontínua, nem pelas características do objeto, já que estas só são conhecidas graças à mediação dessas estruturas. Todo conhecimento é uma construção, uma interação, contendo um aspecto de elaboração do novo, aonde o sujeito vai à busca do conhecimento estabelecendo uma ação de troca com meio, o qual pressupõe duas dimensões: a assimilação e acomodação.

Por isso, esse sujeito age ativamente sobre o objeto, de forma que assimila-o, apropriando-se desse objeto. O teórico e pesquisador Piaget (Piletti,1 990 p. 210 definiu quatro estágios no desenvolvimento lógico: ) sensório-motor: do nascimento até dois anos, formação dos primeiros hábitos; b) pré-operatório: de dois anos a aproxmadamente sete anos, inicio do aparecimento da linguagem; c) operações concretas: de sete aos onze anos, já é capaz de passar da ação para a operação; d) operações formais: de onze aos quinze anos, aparece o raciocínio lógico.

AIGF3rl(F7 vive. Pelo contato com membros experientes de seu grupo social, a criança vai por meio da linguagem, se apropriando ativamente dos conhecimentos disponíveis na sociedade em que nasceu, tendo o conhecimento construído de fora para dentro com ajuda o meio social que permite troca de informações. As concepções de Vygotsky sobre o funcionamento do cérebro humano fundamentam-se em sua idéia de que as funções psicológicas superiores são construídas ao longo da história social do homem.

Na sua relação com o mundo, mediada pelos instrumentos e símbolos desenvolvidos culturalmente, o ser humano cria as formas de ação que o distinguem de outros anmais. (Kohl, 1992 p. 24) Outro que podemos citar é Henri Wallon (Dantas, 1992 p. 36), que da análise de suas observações, comparando semelhanças e diferenças entre o desenvolvimento de crianças normais e atológicas, entre crianças e adultos, foi extraindo os princípios reguladores do processo de desenvolvimento e identificando seus vários estágios, criando sua teoria.

Sua teoria aponta para duas ordens de fatores que irão constituir as condições para emergências das atividades de cada estágio: condições orgânicas e sociais. Wallon (Dantas, 1992 p. 91) propõe cinco estágios de desenvolvimento: a) impulsivo emocional: predomina a exploração do próprio corpo e de suas sensibilidades internas e externas; b) sensório – motor e projetivo: já é possivel reconhecer padrões emocionais diferenciados para medo, alegria, raiva, tc. inicia-se o processo de discriminação de formas e de se comunicar pelo corpo; c) personalismo: exploração de si mesmo, como um ser diferente de outros seres; d) categorial: a diferencia ão entre o eu e outro, dá as condições para a exploraç mundo ffsico; condições para a exploração mental do mundo físico; e) puberdade e adolescência: de onze anos em diante, exploração de si mesmo com uma idêntica autonomia, mediante a atividades de confronto auto-afirmação, questionamento.

A importância de se definir o processo de desenvolvimento cognitivo reside no fato de que, o indivíduo adquire novos onhecimento e estratégias de sobrevivência, de compreensão e interpretação da realidade. A compreensão destes desenvolvimentos é fundamental para que os educadores possam compreender com quem estão trabalhando. Essas teorias não oferecem aos educadores um método especifico sobre como desenvolver a aprendizagem, mas mostra que a cada fase de desenvolvimento, apresenta características e possibilidades de crescimento da maturação ou de aquisições.

Estes conhecimentos fazem com que os professores possam facilitar o processo ensino – aprendizagem 1. 2 Alfabetização — Concepções, Construtivista e Tradicional Aceitar o ponto de vista de Piaget, portanto provocará turbulenta revolução no processo escolar (o professor transforma-se numa espécie de ‘técnico de time de futebol’, perdendo seu ar de ator no palco). (… ) quem quiser segui- lo tem de modificar, fundamentalmente, comportamentos consagrados, milenarmente (alias, é assim que age a ciência e a pedagogia, começa a torna-se uma arte apoiada, estritamente nas ciências biológicas, psicológicas e sociológicas).

Onde houver um professor ‘ensinando’… Aí não está havendo uma escola piagetiana. (Lima, 1980 p. 131). Na concepção construtivista, segundo Piaget, o professor ão ensina, mas ajuda o aluno a aprender, considerando a aprendizagem um processo radual no qual a criança vai se capacitando em níveis cad mplexos e construindo construindo seu conhecimento. A aprendizagem contribui para o desenvolvimento na medida em que aprender não é copiar ou reproduzir.

Para a concepção construtivista, aprendemos quando somos capazes de elaborar uma representação pessoal sobre um objeto da realidade ou conteúdo que pretendemos aprender. Essa elaboração implica aproximar-se de tal objeto ou conteúdo com a finalidade de apreendê-lo; não se trata de uma aproximação aga, a partir do nada, mas a partir das experiências, interesses e conhecimentos prévios . (CCII, 1997 p. 19) Alguns teóricos que permeiam seus estudos nos pressupostos construtivistas, com Ferreiro (www. novaescola. com. r), desloca a investigação do “como se ensina” para o “como se aprende”, onde a criança constrói seu sistema representativo, pensa, raciocina e inventa buscando compreender esse objeto social e complexo que é a escrita. Ferreiro faz uma critica sobre a existência do método fônico, que não leva em conta o nível de conscientização da criança sobre a escrita, ignorando o que a criança pensa, ao contrário a utora acredita que para ler o mundo e escrever a criança precisa ter a oportunidade de pensar, agir, formular hipóteses, refletir e construir seu próprio saber. A pedagogia tradicional é uma proposta de educação centrada no professor, cuja função se define como a de vigiar e aconselhar o aluno, corrigir e ensinar matéria”. (PCNs Introduç¿o, 1997 p. 30) Segundo os PCNs, a metodologia decorrente de tal concepção baseia-se na exposição oral dos conteudos, numa sequência predeterminada e fixa, independente da realidade escolar. A função principal da escola nesse modelo, é disciplinar ara a formação geral do a caracteriza no acúmulo de informações, onde o processo de conhecimento do aluno, torna – se meramente uma aquisição sem significados.

Os adeptos de uma concepção tradiclonal de ensino-aprendizagem, como a autora Meirelles (www. centrofeducacional. com. br. ), partem da concepção que aprendizagem deve seguir uma ordem quanto ao aprender ler e escrever, ou seja, que as palavras escritas seguem uma ordem alfabética correspondendo às combinações de sons. As cartilhas trabalham com uma concepção de língua escrita como transcrição da fala: ela supõe a escrita como espelho a língua que se fala. (Weisz, 2001 p. 56) Meirelles (W. ww. centrofeducacional. com. br. apresenta seu método através de cartilha, valorizando a concepção tânica, a qual leva o aluno a identificar e manipular os sons elementares, ou seja, os fonemas, partindo do pressuposto de que a alfabetização inicia-se pelo ensino das relações dos sons e das letras do alfabeto seguindo uma sequência. Dentro dessa concepção há uma preocupação em que o aluno compreenda o principio alfabético e a representação dos sons e letras para depois iniciar-se na leitura, a qual, deverá ser supervisionada artindo das palavras simples.

Dessa forma a autora acredita que aluno aprende partindo dos fonemas para palavras e que sistematicamente a leitura ocorre apos o aluno ter este domínio. Dada a abrangência e diversidade de estudiosos que se direcionaram ao estudo do desenvolvimento cognitivo e da aprendizagem, o professor ainda pode embasar sua pratica pedagógica nos Parâmetros Curriculares Nacionais, que reconhecendo a complexidade da pratica educativa e da aquisição do conhecimento do aluno, funcionando como elemento catalisador de ações na busca de uma melhoria da qualidade do processo de ensino apren PAGFarl(F7

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