Terapia trangenica

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Terapia gênica O que é terapia gênica? Por terapia gênica se entende a transferência de material genético com o propósito de prevenir ou curar uma enfermidade qualquer. No caso de enfermidades genéticas, nas quais um gene está defeituoso ou ausente, a terapia gênica consiste em transferir a versão funcional do gene para o organismo portador da doença, de modo a reparar o defeito. Se trata de uma idéia muito simples, mas como veremos sua realização prática apresenta vários obstáculos.

A terapia gênica é uma ciência jovem: a primeira tentativa foi efetuada nos Estados Unidos, em 1990 em uma criança portadora e SCID, uma imuno do progresso alcança PACE 1 ar 8 escassas para se pod faL. O sucesso da terapia para um futuro próxi esde então, apesar pia são ainda onto de vista clinico. uma perspectiva experimentações em desenvolvimento no mundo inteiro, tendo acima de tudo o propósito de aprimorar o conhecimento biológico da base do método de terapia gênica, pois esta pode se tornar uma ferramenta efetiva nas mãos dos médicos. *A terapia gênica é a solução para todas as enfermidades?

Não necessariamente. Os protocolos das terapias gênicas são fundamentados essencialmente nos mesmos pnnc(pios e eles sam métodos semelhantes, todos eles utilizam de técnicas de isolamento do gene ou dos genes específicos, mas também dispõe de métodos di Swipe to vlew next page diferentes para sua aplicação. Por exemplo, as tentativas de terapia gênica no tratamento de fibroses císticas utilizaram técnicas de transferência para células das vias aéreas, enquanto para o tratamento de imunodeficiências são usadas técnicas de transferência do gene para células do sangue. ? evidente que as enfermidade apresentam problemas comuns a todas as técnicas de terapia gênica, tendo cada uma desafios técnicos peculiares. In vivo ou em ex-vivo? Estas condições mostram qual é o objetivo da transferência gênica. Os procedimentos da terapia gênica in vivo consistem em transferir o DNA diretamente para as células ou para os tecidos do paciente. Nos procedimentos ex-vivo, o DNA é primeiramente transferido para células isoladas de um organismo, previamente crescidas em laboratório.

As células isoladas são assim modificadas e podem ser introduzidas no paciente. Este método é indireto e mais demorado, porém oferece a vantagem de uma eficiência melhor da transferência e a possibilidade de selecionar e ampliar as élulas modificadas antes da reintrodução. *Primeira etapa: o isolamento do gene. Um gene é uma porção de DNA que contém a informação necessária para sintetizar uma proteína. Transfenr um gene é transferir um pedaço particular de DNA. Portanto, é necessário antes de tudo, possuir “em mãos” o pedaço correto.

As enfermidades genéticas conhecidas estão ao redor de 5000, cada uma causada por uma alteração genética diferente. O primeiro passo para a terapia gênica é identificar o gene responsável pela enfermid diferente. O primeiro passo para a terapia gênica é identificar o ene responsável pela enfermidade. Subsequentemente, pelas técnicas de biologia molecular é possÑ’el adquirir um pedaço de DNA que contém este gene. Esta primeira etapa é chamada de isolamento ou clonagem do gene. Qualquer enfermidade é candidata a terapia genica, desde que o gene esteja isolado para a transferência.

Graças ao progresso da biologia molecular esta primeira etapa é relativamente simples em comparação a alguns anos atrás. Tem sido possível isolar numerosos genes causadores de doenças genéticas e, se descobrem outros a cada semana. *Como se transfere o DNA a célula hospedeira? Os procedimentos de transferência do DNA in vivo ou em ex-vivo têm o mesmo propósito: o gene deve ser transferido para dentro das células, e uma vez inserido tem que resistir bastante tempo. Neste tempo, o gene tem que produzir grandes quantidades de proteína para reparar o defeito genético.

Essas características podem ser resumidas em um único conceito: o gene estranho precisa se expressar de modo efetivo no organismo que o receberá. O sistema mais simples seria, naturalmente, injetar o DNA diretamente (DNA desnudo) nas células ou nos tecldos do organismo a ser tratado. Na prática, este sistema é xtremamente ineficaz: o DNA desnudo quase não apresenta efeito nas células. Além disso, essa tentativa requer a injeção em uma única célula ou grupos de células do paciente.

Por isto, quase todas as técnicas atuais para a transferência de material genético implicam o uso de PAGF3rl(F8 isto, quase todas as técnicas atuais para a transferência de material genético implicam o uso de vetores, para transportar o DNA para as células hospedeiras. “Os vetores virais. Os vetores virais são vírus manipulados geneticamente, de modo a reduzir a sua patogenicidade, sem anular totalmente o seu oder de infectar as células do hospedeiro. Com as técnicas da engenharia genética é possível somar ao DNA do vírus o gene que se quer transferir a determinada célula.

Deste modo, o vírus infectando a célula, trará consigo uma ou mais cópias do gene desejado. Os retrovírus possuem a habilidade de integrar o seu DNA dentro dos cromossomos da célula Infectada. Então, o gene será inserido no genoma das células hospedeiras e, podem assim ser transmitidos a todas as células-fllhas das infectadas. Eles infectam somente as células que estão proliferando. Os lentivírus, como o HIV, permitem também transferir material enético para células que não proliferam (como os neurônios e células do figada) ou para células refratárias para o retrovírus (como as células retiradas da medula óssea).

Os adenoassociados de vírus também integram o seu DNA ao cromossomo da célula hospedeira. Eles têm a vantagem de serem inofensivos para a natureza em relação ao retrovírus, mas não são capazes de transportar genes de dimensões grandes. Os adenovírus não são capazes de integrar o seu DNA ao cromossomo da célula hospedeira. Eles podem transportar genes de grandes dimensóes, mas a expressão deles não dura muito empo. *Os vetores não virais. os li PAGF grandes dimensões, mas a expressão deles não dura muito vetores não virais.

Os lipossomos são essencialmente os únicos vetores não virais utilizados frequentemente. As esferas de lipídeos podem ser um importante meio para a transferência gênica. Em comparação aos vírus, eles têm a vantagem de não introduzir algum risco em condições de segurança, mas eles não possuem grande eficiência e são muito seletivos. *Os limites da terapia gênica. As principais dificuldades enfrentadas por pesquisadores que lidam com terapia gênlca são as seguintes: A eficiência da transferência.

Um especialista em terapia gênica uma vez afirmou: “a terapia gênica” sofre de três problemas técnicos principais; a transferência, a transferência e a transferência” Nos estudos de terapia gênica, a maior parte dos esforços é concentrada na procura de vetores que possam transferir o DNA de modo eficiente, principalmente para células desejadas. Nestes últimos anos foram inventados e testados uma grande variedade de vetores, alguns dos quais com chances de expressar o gene estranho em um tipo celular específico ( como glóbulos brancos, élulas do músculo, das vias respiratórias, etc… . Alguns destes estão em vias de experimentação no homem e, a esperança é que apareçam resultados bons. *A duração da expressão. A terapia gênica é praticamente inútil se a expressão do gene estranho não é mantida por um bom período de tempo. As pesquisas estão orientadas de maneira a desenvolver sistemas que apresentem uma expressão duradoura, estão orientadas de maneira a desenvolver sistemas que apresentem uma expressão duradoura, de modo a submeter o paciente a um único tratamento, ou a tratamentos repetidos em períodos maiores(anos).

A segurança do procedimento. Este é um problema particularmente evidente para os vetores virais. Alguns destes derivam de vírus perigosos como o HIV. É então necessário que antes do uso destes vetores sejam submetidos a critérios de segurança, particularmente no que concerne a presença de genes que podem determinar a patogenicidade do vírus utilizado para infectar (transferir o gene desejado) para as células do hospedeiro. *A reação imunitána.

Como toda substância estranha, o produto do gene novo, o gene propriamente dito ou seu vetor podem instigar uma resposta imunitária no organismo sob tratamento. Isto pode causar a eliminação das células modificadas geneticamente, ou a inativação da proteína produzida pelo gene novo. No desenvolvimento de estratégias novas de terapia gênica procura- se evitar respostas imunitárias ao vetor ou ao produto do gene introduzido. Se trata de uma tarefa difícil e freqüentemente empirica, mas isso é cada vez mais usado em inovações no campo da imunologia. A experimentação da terapia gênica- *A situação atual. No mundo inteiro, o número de protocolos de experimentação no homem ( tentativas clínicas ) de terapia gênica estão ao redor de 400. ? importante destacar que mais de 90% dessas tentativas estão em fases muito precoces da experimentação. Porém as fases inlciais da experimentação, pe tentativas estão em fases muito precoces da experimentação. Porém as fases iniciais da experimentação, permitem avaliar se há melhora clínica do paciente e se a técnica deverá prosseguir em estudos mais prolongados.

As fases mais adlantadas da experimentação permitem avaliar possíveis efeitos tóxicos do tratamento e a efetividade da transferência gênica- Nas fases finais da experimentação se avalia a real efetividade do tratamento e, pode-se difundir a nova técnica. A situação da terapia fica bem exemplificada no quadro abaixo. Fase Protocolo Protocolo Paciente Paciente Número % Número % l(inicial) 24965,5 153848,5 3(intermediária) 348,9 5141 4(finaI) 20,5 251 Tota13801003173100 Portanto podemos dizer que as aplicações clínicas da terapia gênica estão dando os primeiros passos.

A esperança é que um grande número das tentativas alcancem as fases mais adiantadas da experimentação. *Quais são as enfermidades a serem tratadas pela terapia gênica? Inicialmente a terapia gênica se direcionou para o tratamento de enfermidades hereditárias de caráter monogênico. Porem, hoje sabe-se que a maioria das doenças hereditárias não e determinada por um único gene. Portanto, as enfermidades de caráter monogênico representam apenas uma diminuta parcela das patologias em experimentação clinlca da terapia gênica, totalizando 15% das tentativas.

Grande parte das tentativas clinicas concernem em tratamento de tumores e AIDS. Também nestas enfermidades, por razoes concernem em tratamento de tumores e AIDS. Também nestas enfermidades, por razoes distintas a transferencia gênica constitui uma via terapêutica promissora. O quadro abaixo ilustra as diferentes patologias em xperimentação através da terapia gênica. Categoria Protocolo Paciente Tumores24063,2 216668,3 Genes marcados41 10,8 2277,2 voluntário 20,5 60,2 Doenças infecciosas 31 8,2 41213 Doenças monogênicas 5313,9 2959,3 outras 133,4 662,1 *Quais são os resultados concretos da terapia gênica?

A respeito do entusiasmo pela terapia gênica e considerando a indubitável potencialidade desta técnica, se pode afirmar que, a exceção da SCID, nenhuma doença genética tem sido tratada graças a tal terapia. O sucesso da terapia gênica no que se refere ao tratamento da SCID são indubitáveis, sendo que as xperimentações foram realizadas por diferentes laboratórios, permitindo recuperar um número considerável de crianças afetadas com a doença.

Pode parecer uma verificação desapontadora, sobretudo quando se pensa nos enormes esforços de pesquisa no campo da terapia gênica. Porém, apesar dos desafios técnicos excepcionais, é provável que as numerosas pesquisas e experimentações trarão nos próximos anos resultados terapêuticos. É uma questão de tempo, pois a terapia gênica como foi dito é uma ciência nova e necessita de tempo para se consolidar e se tornar efetiva. PAGF8rl(F8

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