Tireoidismo

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ntroduçao A tireóide é uma importante glândula do nosso organismo e produz hormônios que tem como uma das suas principais funções regular o metabolismo. Quando ela não funciona adequadamente pode levar a repercussões em todo o corpo em graus variáveis de severidade, desde sintomas que muitas vezes podem passar despercebidos até formas extremamente graves que podem trazer risco de vida. É uma glândula localizada na parte anterior do pescoço e produz os hormônios T3 (tiiodotironina) e T4 (tiroxina) que atuam em todo o nosso organismo, regulando o crescimento, digestão e o metabolismo.

Quando a tireóide não está o vien funcionando adequa excesso (hipertireoidi (hipotireoidismo). De „ hiperfuncionante oco todo organismo, pod rmônios em insuficiente glândula está etabolismo em iarréia, taquicardia, perda de peso etc, ao contrário, quando a glândula está hipofuncionante pode ocorrer cansaço, fala arrastada, intestino preso, ganho de peso, etc. À medida que os hormônios tireoidianos são utilizados, parte do iodo neles contido retorna à tireóide e é reciclado para produzir mais hormônios tireoidianos.

O corpo possui um mecanismo complexo de ajuste da concentração dos hormônios tireoidianos. Em primeiro lugar, o hipotálamo (localizado no cérebro, logo acima da hipófise), secreta o hormônio liberador de tireotropina, que faz com que a hipófise produza o hormônio estimulante da tireóide. Como o nome sugere, o hormônio estimulante da tireóide estimula a tireóide a produzir hormônios tireoidianos. Quando a quantidade de hormônios tireoidi tireoidianos circulantes no sangue atinge uma determinada concentração, a hipófise reduz a produção do hormônio estimulante da tireóide e vice-versa.

Trata-se de um mecanismo de controle por retroalimentação (feedback) negativa. Os ormônios tireoidianos são encontrados sob duas formas. A tiroxina (T4), a qual é a forma produzida na glândula tireóide, tem apenas um efeito discreto (quando o tem) sobre o aumento da taxa metabólica do organismo. No fígado e em outros órgãos, ela é convertida na forma metabolicamente ativa, a triiodotironina (T3). Esta conversão produz aproximadamente da forma ativa do hormônio.

Os 20% restantes são produzidos e secretados pela própria tireóide. Muitos fatores controlam a conversão de T4 em T3 no fígado e em outros órgãos, inclusive as necessidades do organismo a cada momento. A maior parte de T4 e T3 encontra- e firmemente ligada a determinadas prote[nas do sangue e os hormônios somente são ativos quando não se encontram ligados a essas proteínas. Desse modo notável, o corpo mantém a quantidade correta de hormônios tireoidianos necessária para a manutenção de uma taxa metabólica estável.

Para que a tireóide funcione normalmente, muitos fatores devem atuar em conjunto e adequadamente: o hipotálamo, a hipófise, as proteínas ligadoras dos hormônios tireoidianos do sangue e a conversão de T4 para T3 (no fígado e em outros tecidos). Hipotireoidismo Hipotireoidismo é um distúrbio que cursa com a falta de ormônio da tireóide (“tireóide preguiçosa”). O hipotireoidismo é a doença mais comum da tireóide. Ocorre mais frequentemente em mulheres que em homens, é mais comum em pessoas de mais idade, e pode ter uma característica familial (atingir vários membros de uma mesma famaia).

Sinto uma caracteristica familial (atingir vários membros de uma mesma família). Sintomas: O hipotireoidismo pode ter vários sintomas, Visto que os hormônios da tireóide são importantes para regular o funcionamento de praticamente todos os órgãos e sistemas do corpo. Quando os níveis de hormônios tireoidianos (T3 e T4) e tornam anormalmente baixos por algum motivo, todos os processos do corpo se tornam mais lentos. por isso, os sintomas do hipotireoidismo incluem. 1. cansaço excessivo; 2. desânimo, ou até mesmo depressão; 3. raciocínio lento; 4. fala arrastada; 5. ensação de frio excessivo; 6. ganho de peso (geralmente, em torno de 3 a 5 Kg); 7. pele seca e cabelos finos e quebradiços; 8. inchaço nas pernas ou ao redor dos olhos; 9. pouca sudorese; IO. intestino preso e digestão lenta; 11. irregularidade das menstruações (às vezes, sangramento excessivo); 12. infertilidade; 13. batimento lento do coração (menos que 60 batimentos por inuto); 14. aumento do colesterol. Esses sintomas não são exclusivos do hipotireoidismo. Ou seja, vários outros problemas de saúde podem causar sintomas bastante semelhantes aos do hipotireoidismo. or isso, algumas vezes os sintomas são atribuídos a outras doenças que podem apresentar algumas manifestações semelhantes, tais como: anemia, depressão e deficiência de vitaminas, e o diagnóstico de hipotireoidismo pode ser feito anos após o início das queixas do paciente. Causas: 3 defesa do organismo (sistema imunológico) ataca a glândula tireóide e causa dano a essa glândula, comprometendo a ua capacidade de produzir hormônios tireoidianos. Por isso, a doença de Hashimoto faz parte de um grupo de doenças chamadas auto-imunes.

O hipotireoidismo pode ser causado também por tratamentos médicos que reduzem a capacidade da tireóide produzir hormônio, como, por exemplo: o uso de iodo radioativo (para tratamento de hipertireoidismo, que é o oposto do hipotireoidismo) ou a cirurgia, com retirada parcial ou total da tireóide (para tratamento de outros problemas nessa glândula). Leia mais sobre hipertireoidismo clicando aqui. Outra causa de hipotireoidismo, bastante rara, é a presença e alguma doença dahipófise, levando à redução da produção do TSH, o hormônio que estimula o funcionamento da tireóide.

Algumas medicações também podem levar à redução da produção ou da ação dos hormônios tireoidianos e, portanto, provocar hipotireoidismo (por exemplo: amiodarona, xaropes para tosse contendo iodo, carbonato de lítio). Há casos, ainda, em que a tireóide nao se desenvolve adequadamente e a criança apresenta deficiência de hormônios tireoidianos desde o nascimento; é o chamado hipotireoidismo congênito, que geralmente é diagnosticado já no berçário através o teste do pezinho.

Tratamento: O hipotireoidismo é a falta de hormônio tireoidiano. Portanto, o tratamento é feito com a reposição desse hormônio, na forma de comprimidos tomados por via oral. A medicação de escolha é a levotiroxina, que é uma forma farmacológica do hormônio T4. A levotiroxina deve ser tomada todos os dias, pela manhã, para reproduzir o funcionamento normal da tireóide. Um cuidado importante é tomá-la em jejum (no mínimo 30 minutos 4 funcionamento normal da tireóide.

Um cuidado importante é tomá-la em jejum (no mínimo 30 minutos antes do café da anhã), porque a ingestão de alimentos junto com a medicação diminui muito a sua absorção pelo intestino e, portanto, a sua eficácia. Na maioria das vezes, as pessoas que têm hipotireoidismo precisam fazer o tratamento com levotiroxina para o resto da vida, mas em alguns casos a tireóide volta a funcionar normalmente depois de alguns meses. Se, por algum motivo, a medicação precisar ser trocada, é importante checar os níveis de TSH com exames de sangue após a troca do remédio, para garantir que a dose está sendo adequada.

Hipertireoidismo O hipertireoidismo é mais comum em mulheres, geralmente na aixa entre os 20 e os 40 anos. Pessoas com hipertireoidismo têm excesso de hormônio tireoidiano porque sua tireóide produz mais hormônios que o normal. Isso faz com que todos os processos do corpo funcionem de forma acelerada. O diagnóstico de hipertireoidismo é feito através de exames de sangue, com a dosagem dos hormônios tireoidianos (T3 e T4, que se encontram aumentados) e do hormônio que regula a tireóide, o TSH (que se encontra diminuído). fraqueza muscular – dificuldade em subir escadas ou levantar coisas pesadas; – tremores nas mãos; – batimentos cardíacos acelerados (taquicardia); fadiga e cansaço fácil; – perda de peso importante, mesmo alimentando-se de forma normal; – fome excessiva; – diarréia ou aumento do número de evacuações; – irritabilidade, agitação, ansiedade; – Insonia; – problemas nos olhos (irritação, ardência ou dificuldades para enxergar); – irregularidade menstrual; S – suor excessivo e sensação de calor exagerado; – infertilidade. A causa mais comum de hipertireoidismo é a chamada Doença de Graves.

Essa doença ocorre quando o sistema imunológico (sistema de defesa do organismo) começa a produzir anticorpos que atacam a própria glândula tireóide. Esses anticorpos xercem um efeito semelhante ao do hormônio que regula o funcionamento da tireóide, o TSH, e levam ao crescimento e ao funcionamento exagerado da glândula. É freqüente o acometimento familiar na doença de Graves, atingindo mais de um membro da mesma família. Um dos sintomas mais dramáticos da doença de Graves pode ser a alteração dos olhos que acontece junto com o hipertireoidismo.

Quando isso acontece, a pessoa pode ter um inchaço atrás dos olhos que os empurra para a frente, fazendo com que estes fiquem parecendo maiores e mais saltados. Outras causas de hipertireoidismo são: – alguns nódulos de tireóide; bócio multinodular, uma doença que acontece em pessoas mais idosas, geralmente com tireóides aumentadas há muitos anos; – tireoidite subaguda, que é a inflamação dolorosa da tireóide, devido a uma infecção viral que destrói parte da tireóide e lança no sangue o hormônio que estava armazenado dentro da glândula.

A inflamação melhora espontaneamente dentro de alguns dias ou semanas, e o hipertireoidismo também melhora; – tireoidite linfocitica e tireoidite pós-parto: são tipos de inflamação indolor da tireóide que podem levar a uma descarga de hormônios tireoidianos no sangue e a um hipertireoidismo de urta duração; – ingestão de hormônio tireoidiano em excesso, para tratamento de hipotireoidismo ou como componente de outras medicações (por exemplo, “fórmulas” para emagrecer). O tratamento componente de outras medicações (por exemplo, “fórmulas” para emagrecer).

O tratamento pode ser feito com medicamentos. Os mais usados são osantitireoidianos, que agem diminuindo a produção de hormônio pela tireóide. Existem dois medicamentos desse tipo: o metimazol (Tapazol) e o propiltiouracil. No caso da doença de Graves, o tratamento pode ser feito com o uso de uma dessas medicações, geralmente por um tempo prolongado (um a dois nos, ou até mais), obtendo a normalização do funcionamento da tireóide, mesmo após a interrupção do medicamento, numa boa parcela dos pacientes. No entanto, o hipertireoidismo pode voltar, meses ou anos após a interrupção da medicação.

Em outros tipos de hipertireoidismo, os antitireoidianos são comumente usados por alguns meses, até a normalização dos niVeis de hormônios tireoidianos (T3 e T4) no sangue, e depois o paciente é encaminhado com segurança para outras formas de tratamento (tratamento definitivo). Outro tipo de medicamento que pode ser usado são os chamados beta-bloqueadores, que são drogas que não loqueiam a produção de hormônios tireoidianos mas controlam muitas das suas manifestações, como os batimentos cardíacos acelerados, os tremores, a ansiedade e o calor excessivo.

Quando os medicamentos não são suficientes para o controle do hipertireoidismo (como no bócio multinodular, nódulos tireoidianos ou na doença de Graves que não é adequadamente controlada apenas com medicação), o paciente é encaminhado para alguma forma de tratamento definitivo. Existem duas formas de tratamento definitivo: a cirurgia (removendo parte ou toda a tireóide) e o iodo radioativo (ouradioiodo).

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