Trabalho filosofia do direito
Para alguns pensadores, a morte seria a musa inspiradora da filosofia, ou seja, teria sido o estopim para o ser humano pensar sua situação existencial e seu lugar no mundo. Indiscutivelmente, a morte é a marca do desamparo humano, trazendo ao homem o fato inevitável de que é seu futuro imprevisível, dando-lhe a sensação do esquecimento derradeiro, do fim — contrariando o pensamento humano de imortalidade. “Quando morremos? Na verdade, morremos todos os dias.
Morte são também nossas decepções, nossos projetos falidos, ossas ideias abortadas. Morte é tudo o que nega a vida. A morte definitiva, a que encerra todos os atos, a que nos apresenta a vida concluída, dessa Restam-nos os insuc rque ela nos excede. PACE 1 ora to next*ge anunciam, neles acenam os signos do que não nos é dado alcançar. Esperamos e conjeturamos. Como poderíamos, de outro modo, elevar-nos acima da solidez dos corpos que nos cercam, assnalando-lhes a precariedade? ‘ (SCHCJLER. 2001 : 196). Então, o mais terrível de todos os males, a morte, não significa ada para nós, justamente porque, quando estamos vivos, é a morte que não está presente; ao contrário, quando a morte está presente, nós é que não estamos. A morte, portanto, não é nada, nem para os vivos, nem para os mortos, já que para aqueles ela não existe, ao passo que estes não estão mais aqui. E, no entanto, a maioria das pessoas ora foge da morte como se fosse o maior dos males, ora a deseja como descanso dos males da Vida. ” (EPICURO, 2002: 29).