Trabalho meio ambiente – gr

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A INDÚSTRIA O MEIO AMBIENTE Confrontadas com uma lista de seis opções, os problemas mais assinalados foram à demora na análise nos pedidos de licença e os custos dos investimentos necessários para atender às exigências requeridas pelo órgão ambiental responsável.

As indústrias brasileiras estão conscientes da necessidade de adotarem práticas de gestão ambiental e pretendem ampliar seus investimentos destinados à proteção do meio ambiente. Não obstante, a grande maioria das empresas vem enfrentando dificuld na relação com os ór os PACE 1 ors2 cumprir exigencias to view nut*ge ambientais por vezes plicabilidade técnica aspectos de sustentabilidade economca. cessidade de se to de vista da Das questões abordadas nesta Sondagem Especial, voltadas para aferir o processo de licenciamento ambiental e a relação empresa e órgãos público da gestão ambiental, destacam-se: os problemas relativos aos prazos para análise e deliberação das licenças, os custos elevados de todo o processo e o grande número de pedidos de licença e os custos dos investimentos Esses problemas foram selecionados, respectivamente, por 45% e 43,5% das empresas.

As dificuldades apontadas já haviam sido detectadas em pesquisa nterior realizada pela CNI, em 1998, na qual esses problemas também foram os mais assinalados pelas empresas. Nesta Sondagem, a Região Sudeste apresentou o maior percentual de indústrias que declararam ter tido problemas no processo de licenciamento (78,3%), o que pode se justificar pela existência de órgãos públicos de gestão ambiental mais bem estruturado e atuante.

Já as indústrias da Região Centro-oeste foram as que menos relataram dificuldades, embora percentual continue elevado A Sondagem mostra que os setores industriais que mais registraram dificuldades em obter o licenciamento am rracha papel e PAGF ambiental. O maior percentual de empresas que já requisitaram licenças ambientais (91 ,4%) encontra-se na Reglão Norte, enquanto a Região Sudeste apresenta o menor (78,2%).

Entre os elementos que podem explicar esta diferença, vale ressaltar o fato de que no Sudeste já foram implementados ou estão em implementação marcos regulatórios específicos que simplificam e modernizam os procedimentos de obtenção da licença RELAÇÃO DAS EMPRESAS COM OS ÓRGÃOS AMBIENTAIS Entre as empresas de grande porte, 62,4% responderam ter enfrentado problemas com os órgãos ambientais. No caso das pequenas e médias mpresas, esse percentual foi um pouco menor: 58,9%.

Os requisitos exagerados de regulamentação ambiental e o alto custo para o seu cumprimento foram apontados como os principais causadores dos problemas. O terceiro item de desgaste identificado foi ? complexidade da regulamentação ambiental. A região geográfica do país que registrou a maior proporção de industrias com dificuldade na relação junto aos órgãos ambientais fol a Norte, com um percentual de No outro extremo, tem-se a Região Nordeste cujo percentual foi de 52,8%. Tais resultados devem-se, provavelmente, às características das rincipais atividades ambientais.

O setor Farmacêutico, novamente, aparece identificado como aquele que apresentou o menor número de empresas com esta dificuldade (33,3%). GESTÃO AMBIENTAL A Sondagem sinaliza que a questão ambiental está cada vez mais integrada ao planejamento das empresas. Cerca de 80% das empresas pesquisadas realizaram procedimentos gerenciais associados à gestão ambiental, sendo que as Indústrias de grande porte adotaram tais medidas em proporção maior do que as de pequeno e médio porte 72,2%, respectivamente).

Observando-se a atuação das empresas por região geográfica, ercebe-se que as localizadas na Região Norte são aquelas que mais adotaram procedimentos gerenciais de gestão ambiental As empresas da Região Centro- Oeste apresentaram o menor percentual de empreendimentos que adotam tais procedimentos (71 Isso confirma o quadro identificado na Sondagem de 1998, que já apontava para o fato de PAGF OF necessidade de atender aos regulamentos ambientais, a busca de conformidade perante a polltica social da empresa e as exigências requeridas para o licenciamento ambiental como fatores mais importantes do que as motivações associadas à redução de custos. Destaca-se que a segunda razão mais assinalada – conformidade à política social da empresa – confere maior possibilidade continuidade da açao Pode-se sugerir, a partir da Sondagem, que as indústrias estão procurando minimizar, por meio da gestão ambiental estratégica, os eventuais conflitos advindos do processo de licenciamento ambiental e as dificuldades encontradas nas relações administrativas com os órgãos ambientais.

INVESTIMENTOS EM PROTEÇÃO AMBIENTAL Em relação aos investimentos realizados pelas empresas com o objetivo de proteger o PAGF S 2004 é que a Região Norte permaneça omo a que localiza o maior número relativo de empresas que investem em proteção ambiental (82,5%) e a Região Centro-oeste passe a ser aquela que concentra o menor numero relativo As empresas de vestuário e calçados foram as que menos investlram em proteção ambiental no ano passado (apenas 40% das empresas), enquanto o setor de bebidas foi o que apresentou o maior número relativo de empresas que investiram nesta área (94,7%). Em 2004, a expectativa é de que aquele setor permaneça como o que possui menos empresas que investem em proteção ambiental (apenas 40,5%), e de que o setor de adeira passe a apresentar o maior número relativo de empresas investindo nesta área (80, 7%). Em 2003, das empresas que investiram em proteção ambiental, 58,5% destinaram até 2% dos seus investimentos totais para esta finalidade, enquanto 8,5% investiram mais de 10% dos seus investimentos totais em proteção do meio ambiente. ara 2004, porém, apesar da expectativa quanto ao número relativo de empresas que investirão em proteção ambiental ser praticamente igual ao observado em 2003, espera-se que o percentual relativo aos inv tais das empresas prática do desenvolvimento ustentável. As indústrias de produtos farmacêuticos, papel e papelão e a de couros e peles, no item investimento, destacam-se em 2003, confirmando tendência apontada na Sondagem de 1998. Estes setores tiveram 23,5%, 19% e 15,4%, respectivamente, das empresas que investiram em proteção ambiental, destinando mais de 10% dos seus investimentos totais para tal finalidade. Em 2004, o previsto é que os setores papel e Papelão, Química e Couros e Peles destaquem-se com, respectivamente, 27,3%, 20,4% e 20% das suas empresas que investirão em proteção ambiental, direcionando ais de 10% dos seus investimentos totais a este objetivo.

Os principais resultados obtidos mostram que o setor industrial vem enfrentando problemas nas relações com os órgãos ambientais e dificuldades para obter licenciamento Esses resultados confirmam PAGF 7 OF visando ao equacionamento das questões aqui observadas: melhor definição quanto às competências dos órgãos que compõem o Sistema Naclonal do Meio Ambiente – SISNAMA; simplificação do processo ambiental; implementação uma politica informação/informatização dos órgãos ambientais, com vistas ? maior transparência, utomação e sistematização, sobretudo quanto aos processos de licenciamento; e padronização das decisões. Concluindo, a análise desta Sondagem Especial permite inferir que ainda há muito a se fazer e avançar tanto na in a como privada.

As PAGF 8 OF basicamente nas três funções básicas presente em uma estrutura organizacional: a função técnica, a função financeira e a função administrativa. Nesta estrutura um gestor especializado na respectiva função cuidava de uma área da empresa, haja vista a necessidade uma boa gestão em cada uma dessas funções para se garantir m sucesso e continuidade do negócio, conforme se identifica no artigo citado na introdução. Com o aumento das preocupações relacionadas às questões ambientais surgem nas décadas de 70 e 80 as regulamentações e controles ambientais, fixando normas para a instalação de novas indústrias bem como para as existentes, ficando caracterizados os crimes ambientais.

No entanto a cultura empresarial ainda era reativa, pois, a preocupação era no sentido de não cometer crimes ambientais para se isentarem multas penalidades previstas. Os fatos ocorrida na década de 90, quando se percebe uma mudança de foco na gestão mbiental, voltada para a otimização dos processos produtivos na busca de redução dos impactos ambientais. Neste contexto, uma nova postura baseada na responsabilidade solidária é adotada pelas passam adotar uma tratados e acordos internacionais que garantem para as empresas vantagens competitivos pelos investmentos em gestão ambiental, o principal instrumento de incentivo é a série dos certificados ISO 14000, 14001, 14002 dentre outros.

Portanto, Torna-se necessário para a empresa neste contexto a implantação uma boa polltica de gestão ambiental, haja vista não somente a imagem da mpresa diante dos seus clientes, consumidores, mas também sua rentabilidade, pois vários mercados internacionais exigem para importar produtos os certificados ISO 14000. Desta forma fica evidenciado que a questão ambiental não é mais uma forma de responder a questões legais, e sim fator de competitividade, conquista de mercado e manutenção da produção. A questão ambiental e o desenvolvimento sustentável estão sendo cada vez mais valorizados pela sociedade, não só no mercado externo, com também no mercado interno. Isto reforça a imp a boa gestão ambiental

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