Transporte de gás via gasoduto
Transporte de gás via gasodutos Um dos aspectos que mais caracteriza o gás natural é a possibilidade de seu estado físico ser adaptado às condições de transporte desde a zona onde é produzido até a região onde será consumido. [pic] Figura 1 – gasoduto O transporte por utilizada. Gasoduto é gás. Nele é introduzi Nos Estados Unidos. ors Sv. ipe to view nut*ge ais amplamente o) para conduzir o de compressores. je cerca de 500 mil km de dutos, atendendo a quase 50 milhões de clientes.
Por força do fluxo, há uma perda de energia por atrito, e a pressão vai caindo ao longo da tubulação, sendo necessária uma stação de compressão (de distância em distância) para elevar a pressão e permitir a continuidade do fluxo do produto. Nos dutos de transporte de longa distância, as pressões usuais podem atingir de 100 a 1 50 kg/cm2 logo após a estação de compressão, caindo, ao longo do duto, até cerca de 30 a 40 kg/ cm2, quando haverá uma outra estação de compressão.
Este ciclo pode se repetir várias vezes, permitindo atingir distâncias praticamente ilimitadas. Como exemplo, um gasoduto de 4 mil km leva mais de 200 milhões de metros cúbicos/dia de gás atural desde a Russia (na região dos Urais) até o centro da Alemanha Ocidental, a custos econômicos. Nas re redes de distribuição para consumo urbano, visando à segurança das comunidades, a pressão é reduzida para 5 a 6 kgf/cm2 nos ramais principais e, nas unidades de consumo, para IS a 30 cm de coluna d’água.
A operação do gasoduto é modernamente feita a distância, sendo monitorada por instrumentos ao longo da tubulação, seja com a utilização de comunicação por satélites, seja com fibras óticas na faixa de domínio do gasoduto (as quais são ambém utilizadas para comunicação de interesse geral). Esta instrumentação acompanha a evolução da pressão na tubulação (para identificar a eventual perda de gás para a atmosfera) e também mede o fluxo que passa ao longo dela, inclusive as saídas nos pontos de entrega aos distribuidores (city-gates) , para fins de faturamento.
Nestas estações de medição e controle de pressão normalmente não há operadores. Através do sistema de comunicação a distância, tudo é controlado da estação central de acompanhamento. No caso de um acidente válvulas automáticas loqueiam o trecho afetado. São feitas inspeções terrestres e aéreas ao longo dos dutos, por pessoal especializado para constatação de qualquer eventual ação de terceiros que possa colocar em nsco a integ idade fisica das instalações.
Também são realizadas periódicas inspeções internas por equipamentos instrumentados (pigs) que percorrem toda a tubulação, registrando eletronicamente qualquer anomalia. As operações de recuperação de algum d tubulação, registrando eletronicamente qualquer anomalia. As operações de recuperação de algum dano nos dutos são elativamente fáceis desde que a empresa responsável disponha de razoável flexibilidade. O espaçamento entre as estações de compressão resulta de avaliações econômicas, mas varia na faixa de 150 a 600 km.
Frequentemente, adota-se um diâmetro grande para o fluxo inicial previsto, com um espaçamento maior das estações de compressão. A medida que o volume a transportar cresce com o aumento da demanda, introduzem-se estações intermediárias de compressão. O custo de implantação do duto depende fundamentalmente da ocupação humana das áreas atravessadas, das dificuldades mpostas pelo relevo, de eventuais obras especiais exigidas (travessias de grandes rios. de auto-estradas etc. ). É usual se referir ao custo do duto como um produto do comprimento da tubulação (expresso em metros lineares) pelo seu diâmetro (expresso em polegadas).
Uma boa referência atualmente está no custo por metro do duto de US$ 15 a US$ 25 multiplicados pelo número de polegadas de seu diâmetro nominal. O transporte de gás natural liquefeito (GNL), à temperatura de 1620C negativos, em navios criogênicos, só costuma ser econômico para grandes volumes e distâncias. É usado onde ão há possibilidade de alternativa como, por exemplo, nas transferências do Sudeste da Ásia e da Austrália para o Japão, ou onde não havia alternativa n PAGF3rl(FS onde não havia alternativa na época em que os sistemas foram implantados (da Argélia para a França e Espanha).
Os navios utilizados neste transporte são da ordem de 100 mll m3 de capacidade. Tem ocorrido, nos últimos anos, grande melhoria na economicidade desta forma de transporte de gás natural. Havendo possibilidade de aproveitamento do frio disponível no porto de destino, há uma redução do custo do transporte ue pode ser importante, mas raramente é poss[vel encontrar um aproveitamento para este frio de uma forma vinculada ao processo de vaporização do GNL.
O transporte do gás natural sob a forma de compostos derivados é muitas vezes a forma mais económica, uma vez que ele é transformado em produtos líquidos ou sólidos que têm custo de transporte menos oneroso. Uma das soluções mais utilizadas é a produção de metanol (ou álcool metílico), combustível líquido de alto poder calorífico muito usado em vários países. No Brasil. há restrições ao seu so como combustível, por apresentar agressividade no contato com as pessoas; sua ingestão mesmo em pequenas proporções é perigoso pois causa envenenamento mortal. ? muito mais agressivo que o álcool etillco – álcool da cana-de-açúcar (que também causa envenenamento em doses maiores). No extremo sul do Chile, próximo à Terra do Fogo onde há grandes reservas de gás natural, existe uma das maiores pl PAGF do Chile, próximo à Terra do Fogo onde há grandes reservas de gás natural, existe uma das maiores plantas produtoras de metanol do mundo que exporta principalmente para os Estados Unidos. Unidades similares foram implantadas na Venezuela e em Trinidad e Tobago.
Também é bastante comum a produção de fertilizantes nitrogenados junto à região de produção do gás natural, utilizando-o para fixar o nitrogênio do ar. Outros compostos químicos podem ser assim produzidos visando a reduzir os custos do transporte. Nos últimos cinco anos apareceu a possibilidade de produzir combustíveis líquidos – gasolina, querosene, óleo diesel – a partir do gás natural. Esta tecnologia conhecida em lingua inglesa pela sigla GTL (gas to liquids), é a aplicação de um processo conhecido á decênios (Síntese de Fischer- Tropsch) modernizado pela empresa americana Syntroleum.
Há uma grande expectativa com o sucesso desta alternativa que está recebendo grandes investimentos, pois ela permitiria viabilizar o aproveitamento de reservas de gás natural afastadas dos centros de consumo para uso como combust(veis convencionais. A qualidade dos derivados produzidos é excelente face a baxa ocorrência de contaminantes no gás natural. No entanto. a sua competitividade só ocorrerá para valores do petróleo acima de US$ 25. 00/barril, conforme estudos recentes.