Tratamento de efluentes liquidos em usinas nucleares

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TRATAMENTO DE EFLUENTES LÍQUIDOS DA USINA NUCLEAR ANGRA2 1 -INTRODUÇÃO Numa usina nuclear é essencial o uso de água para seu processo de produção de energia elétrica. Seja para a refrigeração do seu reator nuclear em qualquer situação, seja para a refrigeração de sistemas secundários ou auxiliares, assim como para uso de higiene etc. Como qualquer indústria, uma usina nuclear infelizmente produz efluentes. Porém tem a diferença de produzir efluentes radioativos de descontaminação, m descontaminação de lidos, de contaminação des órgãos fiscalizadores para o meio ambiente. r7 uem sistemas s, de , ajustando os níveis s aceitáveis por toques ou descarga Nesse trabalho vamos nos ater nos processos de separação de óleo e de tratamento de efluentes líquidos propriamente ditos utilizados na usina Nuclear Angra2. 2-SISTEMA COLETOR SEPARADOR DE ÁGUA ÓLEO O Sistema tem como função coletar e separar o óleo da água proveniente dos prédios e sistemas através do processo de decantação. A água tratada é direcionada para o Sistema de Tratamento de Efluentes Líquidos e o óleo é vertido para o tanque de armazenamento de óleo.

O tratamento é realizado de acordo com a norma FEEMA: m não se espera chegar misturas de água e óleo contaminado com outros tipos de produtos químicos e outro de menor porte Nesse trabalho vamos descrever somente o sistema de maior porte. 2. 1. DESCRIÇÃO DO SISTEMA O sistema é composto por: * dois Tanques Decantadores com um vertedouro tipo flauta em cada um; * uma Bomba de Retorno e Descarga de óleo; * Um Tanque de Armazenamento de Óleo; d01S Tanques dos Separadores Lamelares também com vertedouros tipo flauta; ‘k Um tanque de óleo dos transformadores composto com uma bomba. Um Tanque de Armazenagem de Sólidos 2. 2- Operação do Sistema . 2. 1- Chegada do efluente bruto O efluente bruto proveniente dos prédios e transformadores é aduzido aos Tanques decantadores, onde o efeito de redução de velocidade fará com que sólidos se precipitem e se depositem no fundo dos mesmos e o óleo flote e permaneça acumulado na superfície. O óleo então é recolhido através de vertedores que o direcionam para o Tanque de Armazenamento de Óleo. 2. 2. – Efluentes dos Transformadores Eventualmente ocorrendo um acidente nos transformadores, poderá ocorrer um derramento de óleo, que terá possibilidade de atingir de concentração em água. Em vista dessa ocorrência, foi projetado um Tanque de Óleo dos Transformadores que coleta primariamente este efluente evitando dessa forma uma possível sobrecarga do sistema. Por intermédio da Bomba desse tan ue, a água é aduzida aos Tanques decantadores de , até que se perceba o perceba o bombeio de óleo. 2. 2. – Separação Primária para a remoção primária do óleo livre que está flotando, são empregados os tanques de decantação, tipo retangular, onde ocorrem a separação em três fases: sólido que sedimenta, óleo que flota e água oleosa (Camada Intermediária). 2. 2. 4- Sólidos Sedimentados Os sólidos sedimentáveis, se depositarão no fundo dos tanques, sendo que a maior quantidade deverá ficar na região onde existe o rebaixamento do fundo dos Tanques Decantadores. Do rebaixo os sólidos são escoados por meio de tubulação e descarregados no Tanque de Armazenagem de Sólidos. . 2. 5- óleo Flotante O óleo coletado na superfície por meio dos coletores de óleo, tipo flauta, é conduzido para o Tanque de Armazenagem de Óleo. Este óleo será bombeado através da Bomba de Retorno e Descarga de óleo para um caminhão-tanque somente quando o tanque acima estiver com grande concentração de óleo (a erificação da concentração do óleo se dá através de inspeção visual do bombeamento da água que se situa abaixo da camada de óleo em direção ao inicio do sistema). . 2. 5- Remoção Final de óleo Nos Decantadores Lamelares, o óleo é coletado através de vertedores tipo flauta, com baixíssima concentração em água. 2. 2. 6- Óleo Sobrenadante O Óleo Sobrenadante é coletado pelo vertedor tipo flauta, que por sua vez descarrega nos Tanques de Armazenamento de Óleo. – SISTEMA DE TRATAMENTO DE EFLUENTES LÍQUIDOS O Sistema tem por objetiv uentes líquidos da usina de Angra2, tanto durante a sua operação normal como as paradas para recarga, com a finalidade de reduzir os niveis de poluentes nesses efluentes a valores inferiores aos limites máximos definidos pelos Órgãos Ambientais para que possam ser liberados no meio ambiente. Os contaminantes principais e seus limites para a liberação no meio ambiente a ser considerados são: Hidrazina (N2H4): 1 ppm Amônia ( NH3): 5 ppm N2 como NH3 (6 mg/ kg) PH: 5-9 Duas bacias de tratamento se encontram disponíveis para o processamento de efluentes.

Os efluentes líquidos são comblnados, homogeneizados e tratados nas duas bacias. As concentrações dos contaminantes principais são então reduzidas valores abaixo dos limites máximos especificados por meio de reagentes químicos adequados. Os efluentes processados são subseqüentemente dirigidos para o mar. Os rejeitos sólidos que se acumulam no fundo das bacias são coletados em filtros formando uma polpa contendo substâncias que podem ser descartadas como rejeito sólido. 3. – DESCRIÇÃO DO SISTEMA * Duas Bacias de Tratamente; * Dois Containers para Peróxido de Hidrogênio 50%; * Um Tanque de Preparo e Armazenagem de Floculante 10%; * Um Tanque de Coleta de Drenos de Processo; * Dois Filtros de Coleta de Lama; * Três Bombas de Recirculação e Descarga; Uma Bomba de Lama; * Dois Compressores de Ar; ‘k Uma Bomba de Drenos de Processo; * Uma Bomba de Dosagem de Ácido Sulfúrico 96%; * Uma gomba de Dosagem de Peróxido de Hidrogênio 50%; * Uma Bomba de Dosag nte 10%; Bomba de Dosagem de Peróxido de Hidrogênio 50%; * Uma Bomba de Dosagem de Floculante 10%; * Um Agitador do Tanque de Preparo de Floculante.

Duas Bacias de Tratamento de 608 m3 cada localizadas na estrutura do sistema operam alternadamente, enquanto uma está coletando os efluentes líquidos produzidos, a outra se encontra na etapa de homogeneização e tratamento. Os efluentes líquidos provenientes do Sistema Coletor e eparador de Água e Óleo e eventualmente de outros sistemas são encaminhados para a bacia escolhida para a etapa de coleta. Após enchimento da bacia até nível de operação normal, os efluentes são homogeneizados por meio das Bombas de Recirculação e Descarga.

Após homogeneização do inventário de efluentes líquidos em cada bacia são retiradas amostras para a determinação da concentração de hidrazina, amônia e PH. As linhas de tratamento básico de efluentes envolvem os seguintes recursos de processo: * Eliminação de hidrazina por destruição com peróxido de hidrogênio (50%) sob agitação. Eliminação do amoníaco por insuflação de ar e dispersão na atmosfera, sob agitação. ‘k Ajuste de pH pela adição alternativa de ácido sulfúrico (96%) ou de hidróxido de sódio (50%) sob agitação. Remoção de sólidos acumulados por filtração. * Aglutinação/floculaçáo de sólidos em suspensão eventualmente presentes nos efluentes líquidos sob tratamento nas Bacias de Tratamento. * Recuperação/ retratamentc de drenos derivados dos processos de tratamento elou de vazamentos que possam ocorrer em componentes dos próprios sistemas localizados na estrutura do sistem azamentos que possam ocorrer em componentes dos próprios sistemas localizados na estrutura do sistema. Homogeneização de efluentes de várias origens com o objetivo de promoção de ajustes de concentrações de poluentes, temperaturas. 3. 2- Operação do Sistema 3. 2. 1- Eliminação de hidrazina por destruição com peróxido de hidrogênio (50%) sob agitação A eliminação de hidrazina é feita por adição de peróxido de hidrogênio (50%) sob agitação na bacia de tratamento proveniente do sistema composto de 2 containers de 1 m3 cada e da bomba dosadora; 3. . 2- Eliminação do amoníaco A eliminação da amônia é feita através da elevação do pH para 12 e insuflação de ar no efluente líquido da bacia. Neste processo vai havendo a dispersão do amoníaco na atmosfera. O hidróxido de sódio necessário para a elevação de pH provém de outro sistema, composto de uma bomba dosadora , fluxómetro, , temporizador e linhas de interligação entre o tanque de hidróxido e as bacias de tratamento. 3. 2. – Ajuste de PH O ajuste de pH é feito através da adição de ácido sulfúrico 96% ou hidróxido de sódio 50%, dependendo da faixa a ser corrigida o pH O ácido sulfúrico necessário para a redução de pH provém o sistema composto de uma bomba dosadora, fluxômetro, temporizador e linhas de interlgação entre o tanque de ácido sulfúrico, e as bacias de tratamento. A adição dos reagentes é realizada sob circulação contínua da bacia por meio da bomba de circulação e descarga e insuflando ar comprimido para a oxidação da hidrazina e promover a dispersão dos reagentes na bacia. idrazina e promover a dispersão dos reagentes na bacia. 3. 2. 4- Aglutinação/ floculação de sólidos em suspensão Em caso da presença de grande quantidade de sólidos em suspensão no efluente líquido na bacia de tratamento, deve-se glutiná-los através da adição de agente floculante proveniente do sistema composto de um Tanque de Floculante de 1,5 m3, provido de agitador, bomba dosadora, fluxômetro, temporizador e linhas de interligação entre o tanque e as bacias.

As quantidades necessárias de reagentes ( ácido sulfúrico, hidróxido de sódio, peróxido de hidrogênio e floculante) calculadas pela Química devem ser adicionadas na bacia para trazer os contaminantes dentro do limites permitldos para lançamento ao meio ambiente. 3. 2. 5- Recuperação/ retratamento de drenos Os drenos derivados dos processos de tratamento elou de istemas localizados na estrutura do Sistema de Tratamento de Efluentes Líquidos, pertencem ao sistema composto de um tanque de coleta de drenos, uma bomba de poço e de linhas de interligação entre o tanque e as baclas de tratamento.

A liberação dos efluentes tratados é feita por descarga no mar após o preenchimento da licença de liberação de efluentes líquidos com as devidas assinaturas. 4- Bibliografia Apostila SISTEMAS DE TRATAMENTO DE EFLEUNTES LÍQUIDOS GNB 2453. 8 de Treinamento- DITR. 0 2005 Apostila SISTEMA COLETOR E SEPARDOR DE ÁGUA E ÓLEO – GNA 2453. 7 Divisão de Trenamento- DITRO 2000 PAGFarl(F7

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IZQUIERDO, I. Questões sobre memória. sao Leopoldo: Editora Unisnos, 2004. Daniele Cristina Carminatti Estudante de Psicologia da IMED lván Izquierdo,

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Noite de Almirante, de Machado de Assis Fonte: ASSIS, Machado de. Volume de contos. Rio de Janeiro • Garnier, 1884.

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