Uso de ar na retrolavagem de filtros
UTILIZAÇAO DE AR NA LAVAGEM DOS FILTROS DE UMA ESTAÇAO DE TRATAMENTO DE AGUA CONVENCIONAL Enviar currículo fora do texto Titulo Objetivo Metodologia empreg Resultados previstos 500 palavras Et. aneac@gmail. com Resumo OF5 Swipetoviewn ‘t p Muitas ETAS, no Brasil estão trabalhando acima da vazão de projeto, causando diversos problemas durante o processo de tratamento da água. Antes de se pensar em reformas nas instalações da estação, deve-se procurar alternativas que permitam aumentar a capacidade de tratamento sem ampliar fisicamente a estação.
Uma das alternativas é melhorar a etapa e filtração, aumentando suas taxas, principalmente se o filtro for a etapa crítica (“gargalo”) do processo. Isto pode ser obtido visou avaliar a utilização de ar comprimido como auxiliar na retrolavagem de filtros rápidos de areia em estações de tratamento de água. As análises foram feitas no resíduo gerado na lavagem dos filtros utilizando ar e água e utilizando apenas água (sistema tradicional). A estação de tratamento de água onde foi feita a pesquisa localiza-se na região metropolitana de Porto Alegre no Sul do Brasil.
Esta estação trata em torno de 700 L/ (1 5% acima da vazão para a qual foi projetada) e o manancial de captação de água bruta é um no bastante poluído, com alta turbidez e concentração de sólidos suspensos. Foi feito o acompanhamento da qualidade do resíduo da lavagem dos filtros desde o início do uso do ar, avaliando a eficiência do sistema, através dos resultados de cor e turbidez ao longo de três meses. Além desse, foram analisados outros parâmetros físico-químicos do resíduo da lavagem. As amostras foram coletadas logo que se iniciou o uso do ar na lavagem.
Eram feitas coletas diárias em todos os filtros, sendo duas no segundo minuto da lavagem situação de início) e duas no quinto minuto (situação de final da lavagem). Cada lavagem, na ETA estudada, dura, em média, 7 minutos. Foram escolhidos os dados do segundo minuto em virtude do resíduo estar mais contaminado neste momento do que no quinto minuto. Devido à necessidade resíduo estar mais contaminado neste momento do que no quinto minuto. Devido à necessidade de se realizar mais de uma lavagem diária para cada filtro, foi possível efetuar coletas no mesmo dia, em lavagens utilizando-se água ar e utilizando-se apenas agua.
Através das análises foi possível verificar o efeito do uso o ar sobre o leito filtrante, melhorando suas características com relação à capacidade operacional (relacionada à perda de carga), duração da carreira de filtração (intervalo entre lavagens consecutivas), necessidade de manutenção e substituição do colchão de areia. Além disso, foram analisados outros parâmetros físico-químicos para verificar a qualidade do efluente e o impacto ambiental gerado pelo mesmo.
Os resultados obtidos para cor e turbidez indicaram que, ao longo do período em que se utilizou o ar no auxílio à retrolavagem, houve uma limpeza gradual do leito iltrante, reduzindo a perda de carga no mesmo e aumentando a carreira de filtração. Os demais parâmetros indicaram que o efluente da lavagem torna-se mais contaminado com o auxílio do ar, mas o leito filtrante fica mais limpo. Além disso, o uso do ar permite reduzir a quantidade de água utilizada na retrolavagem, reduzindo as perdas no tratamento.
Os gráficos de cor e turbidez demonstraram que, ao longo dos primeiros três meses do auxilio 3 primeiros três meses do auxílio do ar na retrolavagem dos filtros, houve uma redução, até valores estáveis, na concentração de artículas suspensas e dissolvidas no efluente da lavagem. O principal motivo para isto ocorrer é que, com o uso do ar, o mate ial aderido aos grãos do leito filtrante foi se soltando, limpando gradualmente o colchão de areia que forma este leito. Após dois meses e meio aproximadamente (amostra no 140 nos gráficos) do inicio do uso do ar, ocorreu uma estabilização nos valores de cor e turbidez.
Isto indica que com o auxílio do ar conseguiu-se remover o material acumulado no leito filtrante. A partir de então, toda a contaminação verificada nas amostras do efluente da lavagem deve-se ao material retido no filtro durante carreira de filtração anterior a lavagem na qual foi feita a coleta. Com isto foi possível aumentar o intervalo entre lavagens, passando a se realizar uma única lavagem diária dos filtros (anteriormente eram necessárias duas a três lavagens diárias para cada filtro) na ETA. Houve, também, redução na necessidade de manutenção dos filtros, em especial troca da areia.
A análise do efluente coletada no segundo e no quinto minuto da lavagem permitiu que fosse verificada uma grande variação no grau de contaminação do eflue 4DF5 minuto da lavagem permitiu que fosse verificada uma grande ariação no grau de contaminação do efluente durante a mesma lavagem de um determinado filtro. Devido a isto torna-se difícil caracterizar com precisão o resíduo da lavagem O ideal seria armazenar todo o efluente oriundo da lavagem de todos os filtros da ETA durante um dia, homogeneizando o material armazenado no final do período para, então, realizar-se a coleta.
Para tanto seria necessário dispor de um reservatório de tamanho adequado. Comparando-se os volumes e concentrações de sólidos na água residual da lavagem dos filtros obtidos neste trabalho e fornecidos pela literatura com os valores citados na literatura ara os Iodos dos decantadores, é possível verificar que: o volume mensal do efluente gerado na atividade de lavagem dos filtros é muito maior (entre 50 e 200 vezes) do que o volume do lodo gerado na limpeza dos decantadores.
Entretanto, a concentração de sólidos totais no Iodo dos decantadores é muito maior do que no efluente da lavagem dos filtros. Pode- se afirmar que o impacto ambiental gerado por estes resíduos é semelhante, sendo a principal diferença, em ETAS convencionais, que o lodo dos decantadores é descartado de forma muito mais concentrada e pontual. S