Violencia de genero

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Violência de gênero monografia Resumo :O trabalho foi desenvolvido com o objetivo de analisar se o ato de denunciar corresponde a um meio de proteção contra violência física feminina. Tendo como questões norteadoras: o sentimento de proteção após a denuncia; a transm9issao de garantias jurídicas pra a mulheres que efetuam denuncia com a criação da lei 11. 4 ( Maria da Penha), apesar da falta de conhecimento que elas possuem acerca da legislação e a contribuição dos fatores sócio econômicos e culturais Ra o distanciamento da denuncia O estudo realizado corresponde uma pesquisa quali- quantitativa, sendo do tipo exploratória descritiva combinada, utilizando -se de questionários que foram aplicados a 11 mulhe parceiros e notou- se OF6 físicas por seus eres se sentiram seguras e protegidas ás _ Swipe view next page Palavra chave: violên Introdução: A iniciativa do estudo do presente tema deve-se ao fato da violência física contra a mulher contituir-se como um problema político e social, sendo necessário que essa temática torne-se mais vis[vel e seja amplamente divulgada O estudo foi realizado no Instituto medico legal IML,onde é feito exame de corpo de delito nas mulheres agredidas fisicamente por seus parceiros, tendo em vista ser este um único local onde é efetivado esse tipo de procedimento.

A importância da temática para o serviço social esta Intimamente ligada a filosofia e ao papel dessa d Swige to víew next page -lal Studia disciplina diante da sociedade, alem de sua natureza pedagógica, campo de atuação perspectivas e demandas contemporâneas pra o trabalho do assistente social. dentidade feminina, gênero e violência/ A construção social da identidade feminina: A idéia de construção remete ao estado de coisas historicamente onstituídas por praticas sociais. ” o Social” nesse sentido, não seria apenas relação individuo e sociedade o os modos de sociabilidade, mas sim, o conjunto de praticas institucionais e discursivas que produzem formas de relação consigo mesmo, com os outros e ate lugares de reconhecimento social.

A partir da abordagem histórico cultural, o conhecimento produzido acerca da mulher tem implicações políticas e sociais e as categorias de analise desse conhecimento obedecem a uma lógica de produção de sujeitos e de relações sociais, portanto, sem nenhuma neutralidade ou separação entre ujeito do conhecimento e objeto. Essa analise desnaturaliza o objeto “mulher”, entendendo ele como uma problemática que pode ser situada historicamente, na medida em que deve a sua emergência a um conjunto de fatores culturais e políticos. Segundo Fagundes ( 2003), o modo de conceber o feminino sempre esteve ligado ao corpo, o que é revelado pelas pesquisas Margareth Mead ( apud Butler, 2003) citada pela mesma. O corpo seria o referente a partir dos caracteres sexuais primários e da construção da identidade de género, sendo que nessa linha de pensamento, há uma naturalização as diferenças

No modelo de sexo único, a mulher era concebida como um homem inferior, e sua genitália diferenças homem inferior, e sua genitália nada mais era que a genitália masculina mal formada, sendo assim tal modo que pensar justificava a posição da mulher enquanto ser submisso em relação aos homens. Conceito de gênero Gênero e sexo termos diferentes mais facilmente confundíveis. O termo sexo refere-se basicamente as diferenças biológicas que caracterizam mulheres e homens, já o termo gênero refere-se a construção social sobre a diferença sexual e as formas de relação ocialmente impostas entre os sexos, que constituem sujeitos masculinos e femininos. ? produto de processo de socialização que reprime as características culturalmente consideradas femininas nos homens e as consideradas masculinas nas mulheres, transformando em duas categorias mutuamente exclusivas, suprimindo suas similaridades naturais e exacerbando as diferenças entre eles ( Rubin 1975) A violência trata-se da ruptura de qualquer de qualquer forma de integridade da vitima, seja ela física, ps[quica, sexual ou moral. Violência fisica é toda ação que produz integridade física da essoa como tapas, murros,empurrões, pontapés, puxões de cabelo,chicotadas, arranhões, mordeduras e etc.. VIOLENCIA DE GENERO UMA QUESTAO CULTURAL A violência de gênero pode ser praticada tanto por mulher contra outra ou por um homem contra o outro.

Porem o acontecimento mais amplamente difundido da violência de gênero caminha no significado o homem contra a mulher, essa violência acontece não só em ambientes domésticos, mas também nos espaços públ 3 mulher, essa violência acontece não só em ambientes domésticos, mas também nos espaços públicos, nas relações ociais afetivas e sexuais, como também no mundo do trabalho ( SAFFIOTVI, 2004 A violência de gênero é uma pratica ligada a partir das construções de valores e representações sobre o que é ser homem e o que é ser mulher na sociedade. O gênero, embora construído socialmente não pode se separar da natureza de cultura como fala SOUZA ( 2004,p. 1 ” o cotidiano se insere na explicação dessa construção social e cultural, e nele o gênero se forma” A violência de gênero, na sua forma mais freqüente, isto é violência do homem contra mulher, tem sido uma das grandes reocupações nos últimos anos Segundo as estatísticas e pesquisa nacional sobre vitimizaçao realizada em 2002 pelo gabinete da secretaria institucional da presidência da republica citam Araújo, Martins e Santos, algumas variáveis são consideradas propiciadoras da violência côo o alcoolismo, o uso abusivo de drogas, os distúrbios mentais, o desemprego e etc. Mas o fator preponderante é a ordem patriarcal que legimita o poder da dominação dos homens sobre as mulheres. O que se observa segundo as estatísticas é que os homens se acham no ireito de baterem, explorarem e dominarem suas mulheres com ou sem motivos. Segundo Kaufman ( 1993), A violência de gênero inclui as perspectivas de que os homens sejam dominantes e que usem sempre a força para isso.

Os homens que acreditam terem direito de dominar suas esposas podem partir para a violência quando lhes são negados esses beneficios do patriarcado. suas esposas podem partir para a violência quando lhes são negados esses benefícios do patriarcado. A categoria violência de gênero passou a ser usada para designar a violência contra mulher praticada pelo homem, resultado de uma formação cultural e ordem de patriarcado. As desigualdades entre homens e mulheres longe de ser natural, é posta pela tradição da construção cultural, pelas estruturas de poder e pelos agentes envolvidos na rede de relações sociais, porem, a diferença de gênero não é dada, mais sm construída como é o que acontece com a frequência ( SAFFIOTI, 2004).

A família é o primeiro grupo social a que fazemos parte dela transitamos para outros grupos sociais, é onde se aprendem as primeiras noções de gêneros. Em algumas famílias, homens agressivos compõe o cenário deste ambiente, que mantém rígidas crenças acerca da classificação de papeis na família, correspondentes ao principio sexista patriarcal, onde o homem é o patriarca da família e usa Ideologia de gênero como uma forma de poder que justifica a dominação masculina sobre o feminino, neste sentido, meninos que são educados a acreditarem que a violência contra mulher é normal, podem provavelmente repetir esta violência em seus próprios relacionamentos A violência de gênero tem sido uma das grandes preocupações o movimento de mulheres nos últimos trinta anos .

A luta feministas contra o modelo patriarcal de dominação masculina que legimlta e naturaliza esse tipo de violência onde a mulher é na maioria das vezes, a vitima e o homem algoz, deu visibilidade ao fenômeno e exigiram do estad S ao fenômeno e exigiram do estado e da sociedade civil políticas, leis e ações mais efetivas para lidar com o problema. A denuncia nem sempre é feita, uma vez que as mulheres te receio em retornar ao lar e ao conviVio com o agressor. ” Outras mulheres apenas denunciam o marido por que esperam que a olicia de uma advertência para que ele pare com a agressão, pois apenas quere cessar a violência para voltar a viver tranquilamente . Em alguns casos, a mulheres se arrependem e retiram a queixa contra o companheiro, perante o juiz não encarando a agressão enquanto crime, nem percebendo que estão indo em movimento contrario aquele que lutou para que a violência doméstica e familiar fosse considerada crime passível de punição.

Brandão apud Borin refere-se que ao ato de retirar a queixa é decorrente da falta de conhecimento e consciência das ulheres em relação aos seus direitos e de sua cidadania Para Borin é comum as mulheres vitimas de agressão não realizarem a denuncia ou passar muito tempo silenciadas. Quando decidem denunciar, já possuem um vasto histórico de agressões. Sendo assim, normalmente nao é a primeira agressão que provoca a queixa. Outras mulheres se cala por entender que, apesar das agressões, não podem deixar de exercer seus papeis de esposa, de mãe abnegada, cumprindo o ideal de mulher definido e imposto pela sociedade No outro livro tem os tipos de violencia ! MG oaw 2009/2

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